Presidente da Federação Moçambicana: «SUMOL+COMPAL está de parabéns»

Francisco Mabjaia congratula-se com o facto de um clube do seu país ter sido convidado para integrar a terceira edição da Supertaça Compal, prova que o líder da federação considera que vai muito “além do basquetebol”.

Competições | FPB
5 FEV 2012

Aliás, Mabjaia gostaria de ver Moçambique receber uma edição da competição nos tempos mais próximos…

De que forma receberam o convite para participar neste grande evento de basquetebol?A Federação Moçambicana de Basquetebol, e toda a família da modalidade no país, recebeu o convite com muito agrado, pois por diversas vezes já havíamos manifestado interesse em fazer parte deste prestigiado Torneio.Qual a sua opinião acerca desta prova? É uma prova que vai para além do basquetebol. Trata-se de um torneio extremamente competitivo e prestigiante, que reúne algumas das melhores equipas de Portugal e Angola, países onde o nível do basquetebol praticado é muito bom.Julga que o basquetebol, e nomeadamente este torneio, podem ser fundamentais para a aproximação de povos irmãos? A aproximação entre os povos faz-se de diferentes formas. O desporto é, com certeza, uma das formas previlegiadas para tal. Está de parabéns a Compal por complementar o esforço que tem sido feito por outros sectores tendo em vista fortalececer os laços de amizade e irmandade entre os povos. Oxalá gradualmente o Torneio abarque outros países da nossa comunidade, a CPLP.Acha que será uma boa oportunidade para o basquetebol de clubes moçambicano poder avaliar qual o seu nível de competição?Sim, é mais uma oportunidade para competirmos a um nível elevado e avaliarmos o nosso nível competitivo.Agradava-lhe a hipótese de que esta prova fosse organizada em Moçambique? A realização desta prova em Moçambique constituiria um verdadeiro estímulo ao basquetebol nacional. É um sonho que esperamos ver realizado a breve trecho.A disputa desta competição poderá ajudar a determinar as necessidades mais prementes do basquetebol moçambicano?Estão identificados os principais problemas do basquetebol moçambicano. A falta de competitividade e a fraca exposição das equipas e atletas nacionais a nível internacional, competindo com equipas de grande craveira, são alguns deles. A elevada qualidade de jogadores que evoluem nesta competição certamente estimularão os atletas moçambicanos a crescer ainda mais.Julga que devia haver um envolvimento governamental maior na organização desta prova? O envolvimento dos governos é sempre necessário e estimulante. Não me parece, todavia, que se deva solicitar um maior envolvimento governamental. Acredito que os governos dos países participantes, de alguma forma, já apoiam esta iniciativa. O apoio mais visível das entidades governamentais podia ser na facilitação da obtenção dos vistos, nos casos em que tal se aplica. Qual a relação entre o povo moçambicano com o basquetebol? Como são as vossas audiências? Há transmissões televisivas?O basquetebol em Moçambique é, provavelmente, a segunda modalidade, depois do futebol, em termos de popularidade e adesão da população aos jogos. Pode-se afirmar que o povo moçambicano gosta de basquetebol e nos locais onde, por limitações de condições, não se pratica, os jovens vão solicitando. Muito recentemente a televisão pública começou a fazer transmissões televisivas regulares dos principais jogos. As outras estações televisivas, por diversas razões, limitam-se a fazer reportagens, apenas.Julga que Moçambique reúne as condições para realizar uma prova deste calibre? E em que cidades terá essas condições?Moçambique reúne condições para acolher uma prova desta envergadura, desde que tudo seja planificado com tempo. Certamente que, a acontecer, a organização teria apoio governamental e do sector privado. Seria um excelente presente ao povo moçambicano que adora um bom jogo de basquetebol. Neste momento apenas a Cidade de Maputo possui condições internacionalmente aceites para um prova desta envergadura o que foi testemunhado recentemente pela realização dos torneios de basquetebol durante os Jogos Africanos, em Maputo. Os pavilhões existentes noutras cidades do país precisariam de ser reabilitados.

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5 FEV 2012

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