Proliga quer vingar na Taça
No último jogo de acesso às meias-finais, Illiabum e Dragon Force defrontam-se, o que por si só já é um facto relevante, uma vez que estamos na presença de duas equipas que militam no campeonato da Proliga.

Competições | FPB
11 MAR 2014
As mesmas duas que têm dominado o escalão inferior e revelam qualidade para poderem eventualmente ombrear com as equipas da Liga. E aqui estará um dos principais atrativos desta Final a 8, perceber até aonde poderá chegar uma equipa da Proliga nesta competição.
No confronto direto leva vantagem a formação de Ílhavo, já que venceu o jogo disputado em casa. Os comandados de Pedro Monteiro exibiram nesse jogo os seu atributos coletivos que têm permitido a equipa dominar o campeonato. Superioridade na luta do ressalto, tanto defensivo como ofensivo, com o jogo interior a fazer a diferença.Os ilhavenses são a equipa da Proliga com mais pontos marcados (84.5), a que não será alheio o facto de conquistarem muitos segundos lançamentos, mas também por serem a equipa que mais assistências faz por jogo (17.7), sinal de coletivismo ofensivo na procura do melhor lançamento. Outro fator que contribui decisivamente para o sucesso ofensivo do Illiabum é a eficácia revelada pela equipa nos lançamentos mais próximos do cesto (56%).Nos aspetos defensivos destaque para o número de roubos de bola que a equipa de Ílhavo consegue durante os seus jogos. Os 15.3 roubos de bola que tem de média demonstram a agressividade defensiva colocada em campo pela equipa de Ílhavo, pelo que será mais um problema que a equipa terá de estar preparada para lidar nesta eliminatória.A experiência poderá ser outro argumento que pode marcar um jogo com estas características tão particulares. Jogadores como João Figueiredo, Jaime Silva e Mário Gonçalves, habituados a estas andanças, podem ajudar a gerir emoções, bem como alguma ansiedade e nervosismo próprio destes embates.Mas do outro lado estará um grupo jovem, ambicioso, com sede de provar que tem qualidade e desejoso de atingir o sucesso. A irreverência própria da idade poderá ser um precioso aliado, até porque os portistas têm dado sinais de grande consistência.A equipa do Dragon Force tem bons atiradores, pelo que o tiro de longa distância constitui-se como uma das suas principais armas ofensivas, até porque são líderes neste capítulo (35%).Os azuis e brancos são igualmente fortes na luta das tabelas, carregam no ressalto ofensivo, pelo que irá ser determinante a forma como as duas equipas se vão bater nesta área do jogo. O controlo da posse de bola será um aspeto muito importante para o sucesso dos dragões, já que os 15.7 turnovers de média que a equipa tem, num confronto deste tipo, poderão ser um problema com consequências acrescidas tendo em conta a valia e a experiência do adversário.