Quem saiu e quem ficou? (parte I)

Começando pelo topo destacamos, desde já, a continuidade do Prof. Norberto Alves na liderança da União Desportiva Oliveirense. Depois de uma época extraordinária onde conseguiram um recorde imaculado de nove vitórias e zero derrotas nos playoffs, a aposta na continuidade parece ser o tónico ideal para a Oliveirense dar seguimento às conquistas alcançadas na temporada anterior.

 

Quanto ao finalista derrotado da Liga Placard, o Futebol Clube do Porto, manteve a sua aposta em Moncho López. O técnico espanhol chegou a Portugal em 2009 para orientar a Seleção Nacional e, depois de acumular o cargo de Selecionador com o de treinador dos azuis e brancos, nunca mais se afastou do comando técnico dos dragões. O próximo mês de maio será certamente especial para o Futebol Clube do Porto, bem como para Moncho López, que celebram uma ligação de dez anos.

 

No que diz respeito ao Vitória Sport Clube, a equipa minhota assegurou a continuidade de Fernando Sá. O técnico de 48 anos vai fazer a sua 12.ª época ao serviço do Vitória, depois de ter chegado ao clube na época 2006/2007. Para além de ter alcançado, nos últimos anos, as meias finais da Liga Placard, Fernando Sá guiou o conjunto vimaranense à conquista da Taça de Portugal em 2008 e do Troféu António Pratas em 2012.

 

Nos madeirenses do CAB Madeira, João Paulo Silva continua a ser aposta da direção dos “Amigos” depois de ter alcançado o comando técnico do conjunto madeirense na época 2014/2015. Num percurso que começou em 1979, ano de fundação do Clube Amigos do Basquete Madeira, João Paulo Silva entrará este ano para a quinta época consecutiva a liderar os madeirenses.

 

Os açorianos do Sport Clube Lusitânia renovaram com o espanhol Iñaki Martin, que também acumula as funções de Selecionador de Moçambique, depois de uma época bastante positiva. Martin foi o homem que liderou o Lusitânia à fantástica recuperação que os açorianos conseguiram durante a 2ª fase da temporada passada e que permitiu ao conjunto de Angra do Heroísmo alcançar os playoffs.

 

A Associação Desportiva Ovarense é outra das equipas que manteve a confiança no mesmo treinador. Nuno Manarte, uma das figuras de proa do clube de Ovar, fez uma excelente transição para o cargo de treinador principal dos vareiros e é, novamente, a escolha da direção do clube. Apesar da Ovarense ter falhado pela primeira vez, em vinte anos, os playoffs da Liga Placard, as indicações deixadas pela equipa foram bastante positivas.

 

Quanto às equipas recém-promovidas, Imortal Basket Club e Clube do Povo de Esgueira, ambas apostaram na continuidade dos respetivos treinadores. Luís Modesto, treinador dos algarvios, fez um percurso praticamente impoluto na edição 2017/2018 do campeonato da Proliga liderando, de forma ímpar, o Imortal à principal competição do Basquetebol Nacional.

 

Já Pedro Costa, treinador do CP Esgueira, colocou novamente a equipa de Aveiro na Liga Placard depois de uma ausência prolongada de cerca de vinte anos. Um dos históricos do Basquetebol Nacional está de volta à Liga depois de alcançar a final da Proliga (que perdeu para o Imortal). Para além do excelente percurso na Proliga, O CP Esgueira foi a única equipa extra-Liga Placard a marcar presença na Final 8 da Taça de Portugal.