«Queremos estar na final»
Depois de ultrapassar o Algés, e de garantir a presença nas meias-finais do playoff da Liga, o Sampaense passou a sonhar com uma presença na final, embora para tal tenha de ultrapassar o Benfica, nada mais, nada menos, que o campeão em título.

Atletas | Competições
30 ABR 2014
O jogador antevê uma eliminatória difícil, até porque os encarnados são “uma super-equipa”, mas o grupo não se sente pressionado e “o que tiver de acontecer, acontecerá”.
Apesar de a eliminatória ter sido decidia em quatro jogos, Hélder Carvalho reconhece que o playoff frente ao algesinos foi extremamente disputado, com todos os jogos a serem decididos no final. “Nada fácil mesmo, o Algés é uma excelente equipa, com bons jogadores e muito bem orientada.”Mas quando aquilo que se conquista foi fruto de muito trabalho e sofrimento, naturalmente que é mais valorizado e saboroso. Nada que faça o experiente jogador embandeirar em arco pelo que já foi alcançado. “Obviamente saímos mais reforçados mas com a mesma humildade e espírito de sacrifício.”Este playoff revelou que mais jogadores do grupo de trabalho estão em condição de dar contributos importantes para que a equipa possa ter sucesso. “Para mim não é novidade, qualquer jogador da nossa equipa está apto para jogar e contribuir com coisas boas para o grupo, toda a gente sabe o papel preponderante que tem neste plantel.”Chegar às meias-finais é apenas mais uma etapa até chegar ao grande objetivo, já que o grupo de trabalho, embora saiba que é difícil, sonha com a presença na final. “Depois de vencer o Algés o objetivo do Sampaense é estar na final. Não podemos pensar de outra forma neste momento. Sabemos que teremos que nos superar para isso acontecer pois o Benfica é uma super-equipa.”Vencer pelo menos um dos dois jogos do próximo fim-de-semana em Lisboa seria um importante passo para discutir a presença na final. “O que tiver de acontecer, acontecerá. Não temos qualquer tipo de pressão. Nós queremos e vamos desfrutar da emoção do jogo. Estar aqui já é uma vitória para nós. É evidente que pelo historial, pela dimensão e pelo fortíssimo plantel, julgo que será uma surpresa se o Benfica não vencer os 2 jogos deste fim-de-semana.” Foi muito difícil chegar até aqui, mas o Calabote sabe como tirar o máximo proveito de cada jogador. O trabalho dele é muito difícil porque o plantel é pequeno, mas vejam o que ele fez com esta equipa nos últimos dois anos. Atendendo à nossa dimensão e realidade, fizemos coisas fantásticas com ele e agora chegamos à meia-final.” Hélder prefere não destacar algum jogador do Benfica em particular, preferindo realçar a homogeneidade da qualidade do plantel encarnado. “O Benfica vale pelo seu todo. Uma equipa com várias soluções para a mesma posição, recheada de jogadores muito experientes e internacionais e com estrangeiros também experientes e de enorme qualidade.