“Queremos consolidar o setor masculino e crescer no feminino”

Rúben Castanha, presidente do Grupo Basket Atlântico, manifesta desejo no 10.º aniversário do clube

Atletas
12 ABR 2021

O ainda jovem Grupo Basket Atlântico (GBA), clube madeirense, completa 10 anos esta segunda-feira.

Rúben Castanha, um dos fundadores e atual presidente do emblema, destacou todo o trabalho e evolução verificados em entrevista à FPB.

O comandante do GBA recordou como tudo começou, em 2011, e o rápido crescimento que se deu: “Eu e mais alguns amigos trabalhávamos noutro clube e as coisas não estavam a correr da melhor forma, até que decidimos fundar o Grupo Basket Atlântico. Logo a partir daí, o crescimento foi logo muito bom. Captámos atletas e retivemo-los. Conseguimos manter todos os escalões de minibasquete, em ambos os géneros, e assim ficámos durante três anos, no concelho do Funchal”, afirma.

Até que se deu a mudança para Santa Cruz, concelho onde ainda se mantém o GBA: “Vislumbrámos que no concelho de Santa Cruz, onde trabalhamos atualmente, havia poucos clubes e que não se apostava muito no minibasquete. Começámos a ganhar, o que sempre é importante. A maioria dos atletas manteve-se connosco e fomos campeões de sub14 masculinos com grande parte dos jovens que se iniciaram connosco aos 6-7 anos, e isso é muito gratificante. Voltámos a ser campeões regionais no escalão de sub16, isto já numa altura em que participávamos em eventos de cariz nacional, mas estávamos longe do patamar das grandes Associações, porque aqui há menos competição, o que prejudica o nosso desenvolvimento”, alerta Rúben Castanha.

O reduzido espaço para treinar, aliado ao elevado número de praticantes, levou a uma tomada de decisão, segundo Rúben Castanha: “Há cerca de 3 anos éramos o único clube da região com todos os escalões, dos mini 8 aos seniores, nos dois géneros. Tínhamos muitos atletas, mas sem espaço para treinar, visto que partilhávamos pavilhão com outras modalidades. Começámos a treinar fora do concelho, mas era mais longe e não tínhamos veículos próprios. A taxa de assiduidade dos atletas baixou, os inconvenientes aumentaram, os treinos eram tarde. Ao tal grupo que começou connosco, em sub18, foi então lançado o desafio de jogar a nível sénior também. Foi uma época espetacular, com os nossos atletas a conseguirem um brilhante segundo lugar no campeonato de seniores”, enaltece.

O presidente do GBA tem bem presentes os objetivos prioritários: “Temos escalões entre mini 8 e sub16, já que optámos por encaminhar alguns atletas para o CAB e CD Escola Francisco Franco, porque têm mais condições. Gostamos de treinar 3-4 vezes por semana, e por isso não conseguimos ter escalões para além dos sub16. Os treinadores começam no escalão de mini 8 e acompanham, pelo menos, até ao escalão de sub14. Sabemos tudo sobre os atletas, quando estes chegam aos 14 anos. O nosso principal objetivo é trabalhar a formação. Queremos manter e consolidar o setor masculino e crescer no feminino. Não temos a mesma dimensão em ambos os géneros, há poucas meninas a jogar basquetebol na nossa região”, indica.

 

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Grupo Basket Atlântico

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12 ABR 2021

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