Rui Alves: «Total empenho e compromisso»
A Selcção Nacional de Sub 16 masculinos vai aproveitar o período de férias do Natal para trabalhar, tendo em vista a sua participação no próximo Campeonato da Europa, em Brasov, na Roménia.

Seleções | Treinadores
26 DEZ 2011
O técnico Rui Alves, novo responsável pela equipa portuguesa, aponta as naturais dificuldades de classificar gerações que nunca competiram internacionalmente, baseando-se apenas nas classificações dos últimos europeus para fazer uma antevisão, com a certeza porém, que Portugal tem o handicap de pela primeira vez desde 1997 não ter o seu CNT a funcionar durante o ano. A Seleção Portuguesa segue esta segunda-feira para Espanha a fim de participar num torneio, que servirá naturalmente de preparação, bem como proporcionar ao grupo de trabalho experiência internacional.
Apesar de não possuir dados para poder fazer uma análise dos adversários portugueses no próximo Europeu da categoria, Rui Alves baseia-se nos resultados que as respectivas seleções que integram o grupo de Portugal alcançaram nas últimas edições da competição. “É muito complicado fazer uma antevisão neste escalão dado que é a primeira vez que jogadores desta geração competem internacionalmente. Ainda assim, cingindo-nos apenas à análise da classificação dos europeus sub-16 dos últimos 8 anos (desde que alteraram os quadros competitivos internacionais), com tudo o que isso tem de relativo, podemos arriscar dizendo que no nosso grupo teremos duas seleções que habitualmente são melhores que nós – Hungria e Holanda; duas que são tendencialmente mais fracas – Áustria e Noruega; e a outra – Suiça – que depende muito da construção da equipa que, ultimamente, sob orientação de um treinador Sérvio, tem nas suas fileiras vários jogadores de ascendência ex-jugoslava.” O Selecionador Nacional, em conjunto com a Federação Portuguesa de Basquetebol, Associações e os próprios Clubes, tem tentado realizar ações pontuais com os potenciais convocados, no sentido de ganhar etapas e melhor ficar a conhecer o universo de escolha. Isto tudo porque a suspensão do CNT de São João da Madeira foi um rude golpe na preparação da jovem Seleção Portuguesa. “Agora o outro facto que é inquestionável tem a ver apenas connosco… Esta é a primeira geração de jogadores que não beneficiou da preparação em CNT’s, o que já não acontecia desde 1997. Em claro contra-ciclo com as nossas congéneres europeias, apesar dos esforços que FPB, Associações e Clubes têm feito para amenizar esta enorme contingência, são um pouco imprevisíveis os efeitos na competição internacional no próximo verão. Da nossa parte, há total empenho e compromisso para conseguirmos um desempenho digno e que prepare a prazo estes jovens para as seleções seguintes.”