“Sabíamos que havia chances de podermos avançar e agarrámo-nos a isso”
Com a final do Campeonato Nacional da I Divisão Feminina aí à porta (16h30 de sábado), é tempo de antever um duelo muito importante entre Vitória SC e Guifões SC, que além do título decidirá também quem acompanha o Algés na subida de escalão.

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18 MAI 2017
Em entrevista à FPB, Ricardo Fechas, treinador do emblema minhoto, recordou o percurso das suas jogadoras ao longo da temporada, avaliando igualmente o adversário.
O Vitória SC terminou a fase regular no oitavo lugar, tendo depois eliminado o Algés nos quartos-de-final. Esperava chegar à final através desta forma?
Sabia que ia ser difícil, mas também sabia que tínhamos demonstrado qualidade de jogo na fase regular, que foi extremamente equilibrada. Ficámos na oitava posição a apenas duas vitórias do terceiro classificado, ficámos a uma vitória do quarto e do quinto classificados, portanto é um campeonato muito equilibrado. Já tínhamos vencido o Algés em Guimarães, sendo que no primeiro jogo havíamos tido as nossas hipóteses, entrando no primeiro período a ganhar, mas acabando a perder por mais de 20 pontos. Portanto, sabíamos que havia chances de podermos avançar e agarrámo-nos a isso, trabalhámos nesse sentido e as coisas, felizmente, saíram bem na altura certa.
Na sua ótica houve algum momento-chave que ditou este volte-face na temporada?
Houve um conjunto de momentos que nos fez crescer. Tivemos três jogos em que perdemos após prolongamento e isso testou-nos ao limite. Quebrámos na altura, mas acabámos por crescer e estar melhor preparados para esta fase. Também tivemos algumas alterações no plantel ao longo da época, sendo que conseguimos estabilizar a um mês do início do playoff e alcançar um equilíbrio defensivo e ofensivo, o que nos permitiu atingir este ponto.
Avaliando o adversário, em que aspetos o Vitória SC terá que ser superior para de sagrar campeão?
O Guifões é uma equipa bastante aguerrida, coloca muita intensidade no jogo. Teremos de saber gerir os ritmos da partida, penso que esse será o fator fundamental.
A subida de divisão foi um objetivo colocado desde início no seio do clube?
Não, nunca me foi colocado esse objetivo. Internamente fomos falando que queríamos estar o mais próximo possível dos primeiros, na fase regular isso não foi possível, mas como disse anteriormente, sabíamos que tínhamos qualidade para fazer mais e melhor.