Seleção quer vencer na Islândia
Depois da derrota com a Hungria, que impossibilita Portugal de se apurar para o Europeu do próximo ano, a Seleção Nacional termina a fase de qualificação esta quarta-feira, diante da Islândia.

Seleções
22 NOV 2016
Equipa técnica e jogadoras alinham o discurso e querem voltar da Islândia com uma vitória na bagagem.
A equipa das quinas fez dois treinos no Pavilhão da Tapadinha, esta segunda-feira, e viajou hoje rumo a Reiquejavique. Antes do embarque, falámos com o selecionador adjunto, Agostinho Pinto, e com as atletas Maria João Correia e Rosinha Rosário.
Agostinho Pinto
“Se ganharmos este jogo ficamos em 3º lugar e isso é importante. Todas as vitórias internacionais são bastante importantes e queremos dignificar o nosso país. A média de idades da nossa Liga Feminina é baixa, pelo que a nossa base de recrutamento de jogadoras com experiência não é muito grande. Temos uma seleção jovem, mas é um bom grupo de trabalho. São atletas que estão aqui de alma e coração, têm uma entrega e uma entreajuda muito grandes. Contra a Islândia, temos que estar bem na eficácia ofensiva. A Islândia deve usar zonas fechadas, para provocar os nossos erros. Defensivamente, devemos estar muito concentrados, para não permitirmos segundos lançamentos.”
Maria João Correia
“Estas viagens custam sempre, porque cansam o corpo, mas isso não impede que possamos continuar a trabalhar. Por vezes, o corpo não querer responder, mas temos que estar focadas e a cabeça tem que responder. Todos os jogos são para ganhar e, apesar de sabermos que já não vamos ao Europeu, queremos acabar satisfeitas com o nosso trabalho. Não estamos habituadas a jogar a este nível físico, mas vale pela experiência e para que não cometamos os mesmos erros no futuro”
Rosinha Rosário
“O nosso foco é sempre ganhar. A viagem é difícil, mas é para ganhar. Estamos a habituar-nos a este tipo de contacto físico e, com o tempo, vamos ajustando com as coisas boas que temos. Temos que tirar vantagens parte técnica e tática do jogo, nos pormenores. E temos que correr. Se não somos maiores e mais fortes, temos que ser mais espertas e mais rápidas”