Selecção dos Açores trabalha na Terceira

A ano e meio do objectivo final ainda é cedo para grandes conclusões, mesmo assim Roberto Simões mostra-se satisfeito com o grupo, com o trabalho desenvolvido e assegura que “cerca de 50% da selecção deverá ser formada por jogadoras da Terceira”.

Associações
5 JAN 2007

em Nnovembro de 2005 surgia no Jjornal do Basquetebol a convocatória para o 1º Eestágio de preparação da Selecção Aaçores para os das 2008. Depois de uma volta pelas ilhas, Rroberto Simões (técnico terceirense a trabalhar na associação de São Miguel) seleccionava dezasseis atletas, sete destas de equipas da Tterceira… Uum ano depois, o seleccionador volta à Tterceira para o 4º de preparação, com mais de meia equipa renovada, mas de novo com um grande contigente local. De entre as dezasseis, oito são terceirenses, com boas hipóteses de chegarem à ‘meta’, segundo Simões.“Sou muito sincero com elas e todas sabem aquilo que quero e penso sobre o seu rendimento, por isso posso dizer que a grande maioria deve continuar. Aa tem boas atletas e é normal que 50% desta Selecção seja formada por jogadoras de cá”, referiu o técnico, depois de sete dias de trabalho, nove sessões de treino e três jogos realizados, entre 16 e 22 de Dezembro. Para além das atletas habituais, “quisemos testar outros elementos; atletas que pelas suas capacidades físicas podem trazer uma mais valia à selecção. Ttambém por isso convocamos novas jogadoras, algumas que estão ainda no primeiro ano de Iiniciadas, mas que nos podem trazer esta mais valia no futuro”, conclui Simões, até porque o trabalho já vai a meio e nos dois estágios de 2007 “apenas serão convocadas doze jogadoras”.ResSultadosLTADOS positivosPOSITIVOSCom o apoio de Aandreia Santos, a adjunta, Simões trouxe para este quarto estágio novos elementos de treino, que segundo o próprio “as jogadoras conseguiram perceber e assimilar”. Os aspectos defensivos e ofensivos, como o lançamento, o um para um ou a defesa individual foram obrigatoriamente trabalhados, mas “tendo sempre em conta o movimento táctico ofensivo e defensivo da equipa, ou seja, as atletas tiveram de fazer a leitura do movimento ao mesmo tempo que individualmente tentavam conseguir os seus objectivos… Jjá incorporamos o movimento táctico da selecção”, referiu o seleccionador, contente com o desempenho do grupo… “O balanço que faço deste trabalho é muito bom. Aas atletas portaram-se bem, cumpriram com aquilo que pedimos e fiquei satisfeito”, conclui.Aapesar disso, ainda há muito trabalho pela frente. “É preciso que elas trabalhem mais a defesa, sejam mais aguerridas, mais agressivas. Eeste aspecto sempre foi uma dificuldade para as jogadoras dos e continua a ser um aspecto menos bom. É preciso incutir esta ideia nas jogadoras e é preciso que elas trabalhem mais isso”, referiu o técnico, que deixa por isso um conselho… “Aacho que no espaço da Selecção o trabalho deve ser diferente do trabalho dos clubes. Há coisas que devem ser treinadas nos clubes e não na Selecção. É claro que não me vou meter no trabalho dos técnicos, nem me cabe a mim criticar, mas é óbvio que desejo que estas jogadoras continuem a evoluir, porque ainda há muito trabalho a fazer”.

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5 JAN 2007

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