SL Benfica volta a sorrir com triunfo frente ao Sampaense Basket (99-65)

Ora, os “encarnados” voltaram a sorrir, depois do desaire de há uma semana em Oliveira de Azeméis, batendo o conjunto de São Paio de Gramaços por 99-65.

Por seu turno, na Madeira, o Eléctrico F.C. provou o seu bom momento de forma ao garantir o segundo triunfo consecutivo fora de portas, desta feita diante do CAB, por 86-87, numa partida emocionante.

Apesar do resultado final desnivelado, o Sampaense até entrou bem no desafio, chegando a estar na frente por 5-12 e 8-15 durante o primeiro período, mas com um parcial de 11-0, as “águias” passaram para a frente do marcador, nunca mais deixando fugir o comando das operações.

No início do segundo quarto, graças a dez pontos consecutivos, o Benfica como que “arrumou” a questão, cavando um fosso difícil de ultrapassar para o lanterna vermelha da Liga Placard, sendo que ao intervalo o resultado já se cifrava em 52-35.

A toada manteve-se no regresso dos balneários, com a vantagem dos vice-campeões nacionais a alargar-se, numa partida em que esteve ausente Carlos Morais.

Com o desenrolar dos acontecimentos, acabou por ser natural o resultado final (99-65), num encontro em que ficaram na retina os 14 triplos convertidos pelos donos da casa.

Quanto à estatística individual, relativamente ao Benfica, saliência para Tomás Barroso (26 pontos, 3 ressaltos e 5 assistências), Carlos Andrade (15 pontos, 6 ressaltos e 5 assistências) e Nuno Oliveira (7 pontos, 4 ressaltos e 8 assistências), enquanto do lado dos comandados de Cláudio Figueiredo sobressaíram Andrew Guillory (11 pontos, 5 ressaltos e 4 assistências), Nikola Pavlovic (19 pontos e 3 assistências) e Dusan Ognjenovic (10 pontos e 4 ressaltos).

Eléctrico F.C. em crescendo

Mais uma jornada, mais uma vitória na condição de visitante. Eis o recente pecúlio do Eléctrico F.C. na Liga Placard, depois do jogo desta tarde no reduto do CAB Madeira, no qual ganhou por 86-87.

Foi um desafio extremamente emotivo aquele que ambas as formações realizaram, sendo que o primeiro período se caracterizou por várias alternâncias no marcador, com a equipa da casa a termina na frente (30-25).

No segundo quarto, a turma alentejana recuperou terreno, indo para os balneários ainda em desvantagem (44-42), mas quem visse o período seguinte nunca diria que o Eléctrico acabaria por vencer.

O CAB, orientado por João Paulo Silva, chegou a dispor de vantagens de 11 pontos, entrando nos derradeiros dez minutos na frente por 68-60.

Mas a partir daí tudo se alterou, com o Eléctrico, comandado por Andrii Melnychuk, a recuperar, saltando para a dianteira do marcador a 5:41 do soar da buzina (73-75), nunca mais largando essa condição, num último período em que o conjunto insular teve dois atletas excluídos por faltas – Stefan Djukic e José Correia.

Em termos estatísticos, o CAB revelou-se mais certeiro da linha de três pontos, enquanto o Eléctrico foi mais eficaz nos lançamentos de dois pontos, sendo que do ponto de vista individual há a ressalvar, do lado madeirense, as atuações de Fábio Lima (27 pontos, 6 ressaltos e 6 assistências), Alex Marzette (17 pontos, 7 ressaltos e 10 assistências) e Arvydas Gydra (14 pontos e 4 ressaltos). Já na equipa alentejana, assumiram o papel principal Diogo Ventura (21 pontos, 3 ressaltos e 8 assistências), Mário Neves (13 pontos e 7 ressaltos) e João Torrié (14 pontos e 5 ressaltos).