«Só pensamos ganhar à Hungria»
Consumada que estava a primeira derrota de Portugal nesta nova era Mário Palma, a equipa técnica nacional admitiu que o maior problema da equipa esteve na eficácia ofensiva, ainda que reconhecesse que nem tudo foi negativo na derrota diante à Finlândia.
Competições | Seleções | Treinadores
16 AGO 2011
A atitude defensiva voltou a estar presente, bem como o empenho na luta das tabelas. O desaire já faz parte do passado e o treinador Mário Gomes é a voz do estado de espírito do grupo quando afirma que o próximo objectivo é vencer na Hungria.
Mesmo voltando a defender bem, a equipa portuguesa não conseguiu disfarçar as dificuldades ofensivas sentidas no encontro frente à Finlândia. Mais do que ter dificuldade em encontrar soluções de tiro, os jogadores nacionais estiveram numa tarde de pouca inspiração no acto de lançamento, bem visível, como reconheceu Mário Gomes, nas fracas percentagens registadas no final do jogo. “Perdemos basicamente pela baixa eficácia ofensiva, nomeadamente nas percentagens de ‘tiros’ de 2 pontos e de lances livres.”Já se sabe que quando as coisas não correm bem no ataque a tendência é para que em termos defensivos a equipa se ressinta. Não só pela frustração que se vai acumulando, bem como pela perda dos papéis na recuperação defensiva, fruto da desorganização atacante, habitualmente reflectindo-se nas tentativas individuais de procurar resolver os problemas. Mesmo quando em algumas fases do jogo isso se verificou, a equipa nacional foi capaz de manter o equilíbrio defensivo, finalizando o encontro dentro dos números pretendidos pela equipa técnica nacional. “De resto, voltámos a sofrer menos de 70 pontos e a ganhar a luta dos ressaltos.”Obviamente que ninguém gosta de perder, tanto mais quando uma equipa está habituada a vencer. Logicamente que uma vitória na Finlândia teria um passo de gigante rumo ao Europeu, muito embora o mesmo possa ser dito acerca do próximo desafio na Hungria. Com uma equipa técnica tão experimentada como aquela que está à frente dos destinos da Selecção, o mesmo se poderá dizer do núcleo forte do grupo de trabalho, a derrota na Finlândia irá espicaçar ainda mais o desejo de vencer o próximo embate. “Agora, só pensamos em ganhar na Hungria.”