«Somos uma equipa lutadora»
A formação insular, que deixou o GDESSA pelo caminho na eliminatória anterior, está pronta para disputar a final e fazer de tudo para levar o título nacional feminino para a Madeira.
Atletas | Competições
30 ABR 2014
Pela frente terá a Quinta dos Lombos, que se reforçou com duas novas norte-americanas, mas o CAB (que não perde em casa desde Janeiro) pretende manter-se fiel ao seu estilo de jogo. Leia a entrevista e veja o vídeo promocional do CAB nos detalhes desta notícia.
Surpreendeu-a de alguma forma a réplica oferecida pelo GDESSA durante a meia-final do playoff?Não fiquei surpreendida porque sabíamos que ia ser muito complicado. Para mim era a equipa do campeonato que nesta fase estava a jogar com o melhor ritmo e estavam muito motivadas. Foi difícil mas demos a volta.Continuam a mostrar-se intransponíveis nos jogos realizados em casa. Concorda que para chegarem ao título é quase obrigatório vencerem o próximo jogo na Madeira?Sim, sem dúvida, ainda não perdemos nenhum jogo desde Janeiro e isso motiva as jogadoras para ganhar o Campeonato. Temos de ganhar o primeiro jogo, será muito complicado mas devemos dar o nosso máximo como equipa.Já disputou muitas finais, pelo que saberá apontar, quais os aspetos mais importantes para que uma equipa tenha sucesso neste tipo de jogos.A defesa é sem dúvida um dos aspetos importantes. Saber onde e quando atuar nos momentos decisivos, e nunca desistir, mesmo quando a equipa está a perder. O basquetebol tem essa beleza, nunca se sabe o que pode acontecer.Acha que é possível mais jogadoras do CAB poderem dar contributos importantes durante estes jogos da final?Acho que podem, porque o último jogo tive 5 faltas e entrou a Catarina Freitas e ajudou imenso a equipa. Claro que ficam nervosas mas isso é normal. Já numa outra entrevista tinha dito que estas raparigas são a minha a alegria de jogar, e por isso confio em todas, e claro os treinadores João Pedro e o Ricardo Montes para chegarmos ao título.A chegada das duas novas norte-americanas naturalmente faz com que a equipa da Quinta dos Lombos esteja forte e com mais opções. Que aspetos do jogo considera que foram melhorados com estes dois reforços?Talvez o tiro exterior, mas devo dizer que a equipa dos Lombos, mesmo sem americanas, já era uma equipa muito completa e eficaz. O grupo de jogadoras portuguesas faz a equipa funcionar, sem obviamente querer tirar mérito às atletas norte-americanas.De que forma o CAB tem de se apresentar nesta final para que possa conquistar o título de campeão nacional? E quais os principais cuidados a ter com a equipa da Quinta dos Lombos? Temos de manter o nosso jogo, isto é, temos uma jogadora (TJ Franklin) que joga a poste mas tem uma capacidade de visão incrível. Faz a equipa mexer, organiza, orienta, ajuda-nos a entender o jogo, é uma honra jogar com Tj. E claro, quando temos uma jogadora dentro de campo com estes atributos, o resto torna-se mais fácil. Somos uma equipa lutadora e vamos dar o nosso melhor para ganhar este campeonato. Os cuidados a ter com a equipa dos Lombos passam por não as deixar ganhar muitos ressaltos, já que são muito fortes a esse nível.