“Temos catapultado a visibilidade que o basquetebol português recolhe junto da sociedade portuguesa”

Entrevista à Country Manager do Betclic Group, Pureza Vasconcelos e Sousa

Competições | FPB
1 OUT 2022

A Liga Betclic Feminina 2022/23 arranca este sábado e a FPB conversou com a Country Manager do Betclic Group, Pureza Vasconcelos e Sousa, acerca do investimento feito no feminino.

A Betclic é o principal parceiro da FPB, mas a aposta estava muito centrada na competição masculina. O que pesou para que passassem a apoiar mais a Liga Feminina?

A parceria que temos com a Federação Portuguesa de Basquetebol, com o patrocínio das Ligas Betclic Masculina e Feminina, tem vindo a catapultar a visibilidade que o basquetebol português recolhe junto da sociedade portuguesa e amantes de desporto, fixando a modalidade no top 3 das modalidades nacionais. Mas esta foi também uma oportunidade para demonstrarmos os nossos valores e aquilo em que acreditamos como marca: a dedicação e a paixão – nenhuma destas coisas se cinge ao género. O objetivo desta colaboração no fundo é: potenciar ambas as ligas, disponibilizando as mesmas condições, e ajudando desta forma as competições a crescer e apresentarem-se como ligas de topo europeu e mundial, posicionando-as para a captação de talento e a entrada de jogadores e jogadoras conceituados, e implementando um novo paradigma de visibilidade para o basquetebol, independentemente de ser praticado por homens ou mulheres. Esperamos também com este passo contribuir para a discussão da equidade no desporto e que este exemplo sirva de referência para outras modalidades desportivas.

Que estratégia se deve seguir no sentido de contribuir ainda mais para o desenvolvimento do basquetebol feminino em Portugal? E do basquetebol em geral?

Penso que deve ser uma estratégia de amplitude e visibilidade, dando palco as incríveis histórias de sucesso de ‘gigantes’ como Ticha Penicheiro, all-star da WNBA, que recebeu o premio carreira nos Liga Betclic Awards em Junho, ou Neemias Queta, primeiro português na NBA e como quem a Betclic produziu o documentário premiado “Dream Big: Neemias Queta’. Estas histórias inspiram gerações dentro e fora do desporto e por isso e muito importante contá-las. Pensar em termos de ‘amplitude’ significa também olhar para o basquetebol ‘em grande’, ou seja, em todas as suas vertentes: nos jogos, nas ativações e nos pavilhões, mas também no street-basket por exemplo, e em tudo aquilo que lhe esta associado: o street-culture, a ‘street wear’, a música etc. – só assim conseguiremos a relevância, e por isso a atenção e o interesse, necessários para subir o perfil deste desporto a nível nacional ou internacional. Faz também parte desta abordagem mais ampla pensar o basquetebol sempre no âmbito de ambos os géneros – trabalhando com o com a FPB conseguimos

Como caracterizas as relações com a FPB? O que se pode e deve fazer mais para que a parceria se torne ainda mais forte?

Mantemos uma ótima relação de trabalho com a FPB, que se tem vindo a solidificar ao longo do último ano. Agora penso que estamos todos prontos para fazermos mais e melhor, com a ajuda dos clubes, e dos todos os jogadores e jogadoras, para construir em cima daquilo que já são grandes sucessos.

Como avalia o trabalho conjunto desenvolvido para cada jogo da Liga Betclic (nos pavilhões, na promoção, no retorno mediático…)?

Temos feito um trabalho conjunto que tem realmente marcado a diferença na modalidade e isso nota-se: nos pavilhões, mas também online e em social media onde o interesse na modalidade e cada vez maior.

Competições | FPB
1 OUT 2022

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