«Temos um espírito vencedor»
Na meia-final da prova que reúne as quatro melhores equipas da primeira volta da Liga, o V.

Atletas | Competições | FPB
30 JAN 2014
Guimarães defronta o CAB Madeira, formação frente à qual perdeu no campeonato. O jogador não considera esse facto decisivo, até porque, como faz questão de explicar, são competições distintas. A possibilidade de estar numa final é uma motivação extra.
Os últimos dois resultados negativos do Vitória não retiram o brilhantismo da prestação da equipa durante a 1ª volta. Embora abale sempre a confiança da equipa, Paulo acredita no caráter do grupo de trabalho para dar a volta por cima. “É óbvio que estes últimos 2 resultados não são do nosso agrado, mas continuamos a acreditar no nosso trabalho, na nossa capacidade e no valor da equipa como um todo.”O facto de o Vitória ter folgado no último fim-de-semana permitiu que se preparasse para esta meia-final da Taça Hugo dos Santos durante duas semanas. Mas nem tudo é positivo no entender do capitão do Vitória. “Na minha opinião nunca é muito bom ficar muito tempo sem jogar. Não acho que traga algum tipo de vantagem. Preparamos a meia-final com todo o cuidado, pois queremos muito passar esta eliminatória e chegar à final.”O facto de regressarem à competição frente ao CAB Madeira, equipa com quem perderam no último jogo que disputaram, torna este jogo da meia-final ainda mais especial. “Jogar contra uma equipa que nos venceu há tão pouco tempo faz com que haja aquele sentimento de orgulho ferido. Mas o jogo que perdemos foi para o campeonato, e este é para uma eliminatória que nos pode colocar na final de uma Taça. A possibilidade de estar numa final é o sentimento mais importante, seja qual for a adversário.”O Vitória tem uma queda especial por troféus disputados no sistema de eliminatórias. Algo a que não será alheio, como o próprio atleta afirma, o “trabalho de casa” realizado pelo treinador da equipa. “O Vitória prepara-se sempre muito bem para estas competições e o nosso treinador Fernando Sá faz sempre um trabalho excelente de preparação dos jogos que naturalmente nos dá uma certa vantagem.” Os jogos com o CAB tem sido muito disputados, decididos apenas por detalhes que o próprio atleta tem dificuldade em apontar. “O campeonato da Liga está muito equilibrado este ano, e os jogos, são, na sua maioria, muito iguais. É muito difícil definir qual a diferença neste confrontos com o CAB, o certo é que é uma equipa forte, comprovado pela sua classificação atual. O Vitória parte para esta competição com a ambição de a vencer, um desejo partilhado por todo o grupo de trabalho, e à imagem de quem dirige e treina o clube. “Acho que qualquer equipa sonha e tem como objetivo vencer qualquer competição, mais ainda quando podem ser dois jogos a dar-nos um troféu. Nenhuma das 4 equipas presentes vai participar na competição sem o objetivo de a vencer, e o Vitória não foge a regra. Os nosso líderes, treinador e presidente, têm um espírito vencedor por natureza e para jogar no Vitória temos de partilhar esse espírito com eles.”