TORNEIO DA PÁSCOA

Dar competição aos nossos atletas mais jovens era o objectivo principal e este foi cumprido.

Associações | FPB
6 ABR 2005

Os resultados
não foram “famosos”, mas o convívio
compensou a falta de vitórias.

Cumprindo com o que éa sua função, a Associação deBasquetebol da Ilha Terceira(ABIT) voltou a dar oportunidadeaos nossos escalõesde formação de contactaremcom outras realidades epatamares do basquetebolnacional.Na passada semana juntoumais de cem atletas (terceirensese continentais), quedisputaram o Torneio daPáscoa… Mais um ponto altoem termos organizativos, quese saldou por mais um êxito,apesar dos resultados reflectiremainda alguma diferençaentre as equipas locais e asnacionais.No sector feminino, a “estrela”maior foi o conjunto daUniversidade António Aroso,que venceu sem dificuldadesas três equipas locais (BoaViagem, Vitorinos e TAC), econseguiu levar de vencida as“lisboetas” do Algés, no jogoque decidiu a vitória no Torneio,por 72-65. As jogadorasdo Porto foram mesmo arevelação da prova, revelandoum basquetebol “adulto”, bomtécnica e tacticamente, quepromete dar que falar nosNacionais que aí vêm.Quanto à competição interna,destaque esperado parao Boa Viagem, que deu algumaluta ás continentais e venceunaturalmente os jogos frenteao TAC e aos Vitorinos.Em relação ao sectormasculino, a diferença nãofoi tão notória. Aliás, nãofossem os dois angolanos daequipa do Basket Valença e osaçorianos podiam ter lutadopela vitória na prova. Mesmoassim a vitória dos minhotosé justa, bem como o segundolugar da Selecção Açores,que se prepara para os Jogosdas Ilhas, que se realizam emMaio… Vitorinos, Lusitânia eAngraBasket também tiveramparticipação satisfatória.“HÁ TRABALHO BEM FEITO”As palavras são de NunoBarroso e reflectem a evoluçãoque o basket terceirensetem registado. O director técnicoda ABIT (e responsávelpelo torneio) refere que “asnossas equipas (também comopreviamos) sentiram bastantesdificuldades no confrontocom as do continente, mas foimais uma oportunidade decompetirem com jogadorasde nível superior e perceberemo que têm de fazer paramelhorar e se aproximardo nível competitivo que sepretende”. Nuno Barroso vaimais longe, para referir que “tivemosa confirmação de quequando há trabalho bem feito,os resultados aparecem… Foio caso do Lusitânia, que fezum excelente jogo contra oBasket de Valença e só nãoganhou por mero azar. O quemostra que aquele grupo dejogadores está a trabalharbem, a evoluir e que tem boasperspectivas para o futuro”.Quanto ás opiniões dosrestantes técnicos que nosvisitaram… Marcelino Couto,da U. António Aroso, é lestoem dizer que “este tipo detorneios são óptimos paraas equipas de vários pontosdo país se defrontarem e trocaremexperiências… Destepontos de vista o torneio estáexcelente e cumpre os objectivos”.Quanto a Joana Silva, doAlgés, reforça a ideia deixadapor Nuno Barroso, referindoque “houve uma evoluçãogrande, pelo menos em relaçãoaquilo que eu conhecia.É óbvio que há um ritmodiferente, mas isto tambémtem a ver com a competiçãoque existe aqui nos Açores…Mas gostei daquilo que vi…Acho que já há muito trabalhoe isto é positivo”.Quanto a José CarlosFonseca, técnico do BasketValença e antigo director-técnicoda ABIT, insiste no problemada falta de competiçãodos nossos atletas e louva aABIT por mais esta organização.Para finalizar refere…“Penso que estão a crescere o basquetebol começa aser uma modalidade forte,principalmente na Terceira. Eunão tenho perdido o contactocom o basket dos Açores epenso que a Terceira se impôsno basket açoriano e caminhaa passos largos para estar maispróximo do que se faz a nívelnacional”.Palavras de encorajamentoe reconhecimento por umtrabalho que continua. Até aofinal da época desportiva (Julho)disputam-se os diversoscampeonatos regionais, coma presença de muitas equipasterceirenses, principaisfavoritas à vitória… Depois,está programado para Julhoo Campo de Férias da ABIT.Uma organização “pesada”e cara, para a qual a ABITprocura já financiamentojunto de entidades oficiais eprivadas.

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6 ABR 2005

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