«Trazer uma alegria a esta cidade»
O jogador dos vimaraneses reconhece que os encarnados partem como favoritos, mas assegura que a sua equipa vai a Lisboa determinada a vencer os dois encontros, de modo a resolver, depois, a eliminatória em casa, diante dos seus adeptos.

Competições
22 MAI 2015
A conquista do título é o objetivo. “Já foi provado que o Benfica não e invencível”, sublinha.
Desde o inicio desta temporada que o Benfica é apontado como o principal candidato à conquista do título de campeão nacional. Balseiro não sente qualquer desconforto com essa leitura sobre esta final, preferindo focar-se nos atributos que permitirão ao Vitória lutar pelo troféu. “Acho que vai ser uma final equilibrada, em que o Benfica parte como favorito. Mas com a nossa garra e humildade vamos a Lisboa para ganhar os dois jogos, para depois, se possível, podermos vencer em casa, junto dos nossos adeptos fantásticos.”
Percebe-se no discurso do extremo do Vitória, que o grande objetivo da equipa passa por eliminar a vantagem fator casa dos benfiquistas, o mesmo será dizer, tornar possível que o título seja resolvido em Guimarães. “Pois tenho a certeza que iremos ter, mais uma vez, o pavilhão cheio e com a ajuda dos nossos adeptos vamos conseguir trazer uma alegria a esta cidade e clube.”
Vitória SC e SL Benfica já por quatro vezes se defrontaram esta temporada, com registo a ser favorável aos atuais campeões nacionais (3-1). O único triunfo dos vimaranenses aconteceu em Guimarães, mas Balseiro acredita que chegou a hora de mudar essa tendência. “Já foi provado que o Benfica não e invencível e vamos dar tudo por tudo para conseguirmos vir de Lisboa com dois triunfos.
O Vitória já esta época foi eliminado pelo Benfica em duas competições, Taça Hugo dos Santos e Taça de Portugal, sendo que em ambas ocasiões Jobey Thomas foi importante, bem como o jogo interior do Benfica. Para ter sucesso nesta eliminatória final, o Vitória está obrigado a não dar tiros abertos e condicionar os lançamentos dos atiradores encarnados. Baixar a eficiência do adversário da linha de 3 pontos, e controlar a sua tabela defensiva, o mesmo será dizer, não permitir segundas posses de bola.
No ataque, o Vitória conta com a qualidade e imprevisibilidade dos seus jogadores exteriores, especialmente de Doug Wiggins que está a atravessar um excelente momento de forma. Mas não bastará aos vimaranenses sobreviverem do jogo exterior, e dos lançamentos de longa distância. Os jogadores que atuam mais nas posições interiores têm igualmente de dar contributos positivos, ainda que o possam conseguir utilizando várias armas ofensivas.
Numa final, o controlo da posse de bola é sempre determinante, pelo que a equipa que somar mais pontos resultantes de erros do adversário, aumentará significativamente as suas probabilidades de ter sucesso. Se a isto juntarmos a exploração do contra-ataque e transições ofensivas rápidas, ficam enunciadas duas excelentes formas, e de elevada eficácia, de contrariar o scouting e as estratégias defensivas delineadas pelo opositor.