Triunfo difícil do Benfica

Os comandados de Carlos Lisboa ainda foram a tempo de conseguir a reviravolta no marcador, não tanto pela prestação defensiva (24 pontos sofridos), mas pela capacidade anotadora que a equipa revelou nos 10 minutos finais do encontro (37 pontos).

Depois de uma primeira parte em que os benfiquistas tiveram algum ascendente (40-33), a equipa liderada pelo técnico João Freitas regressou dos balneários disposta a mudar o rumo dos acontecimentos.Em apenas 10 minutos os insulares dobraram a pontuação dos lisboetas (30-15), assumiam a liderança do marcador (63-55) e colocavam-se numa situação privilegiada para abordar o derradeiro quarto.Mas se a nível ofensivo os madeirenses voltariam a estar bem, 24 pontos convertidos, a incapacidade defensiva para parar as armas ofensivas encarnadas, viria a revelar-se fatal para os objectivos dos madeirenses.O SL Benfica, ainda que por pouco tempo, já utilizou Ben Reed e Betinho, mais duas soluções ofensivas de grande qualidade, mas foram Seth Doliboa (23 pontos e 10 ressaltos), cada vez mais próximo do seu estado de forma ideal, e Heshimu Evans (19 pontos e 8 ressaltos) a causarem mais estragos na defensiva madeirense. O internacional Miguel Minhava (6 pontos, 9 assistências e 5 ressaltos), esteve muito bem a encontrar os seus companheiros para atirar, ainda que, e esse foi um dos principais problemas da equipa neste jogo (26 turnovers), alguns deles não tenham tido o sucesso desejado. Os extremos Sérgio Ramos (13 pontos, 4 ressaltos, 2 assistência se 2 roubos de bola) e Ted Scott (17 pontos, 4 ressaltos, 3 assistências e 2 roubos de bola) ajudaram a completar o leque de soluções ofensivas mais procuradas por parte dos encarnados ao longo do jogo.No CAB Madeira, os norte-americanos Austin Kenon (20 pontos, 8 assistências e 3 ressaltos) e Barry Shetzer (19 pontos, 4 ressaltos, 4 roubos de bola e 3 assistências) confirmaram a sua veia de atiradores, sempre bem acompanhados pelo eterno jovem Shawn Jackson (19 pontos, 2 assistências e 2 roubos de bola).