“Uma equipa ainda em formação”
Os resultados do CDTorres Novas/Seven na Liga Feminina até ao momento não são animadores, em sete jogos, quase todos realizados fora, apenas uma vitória.

Atletas | Competições
28 NOV 2013
Patricia Martins não tem dúvidas que a equipa está no rumo certo, e apesar da muita inexperiência e falta de rotatividade que existe no grupo de trabalho, acredita que a equipa só pode evoluir até final da temporada.
Ainda assim, e apesar do balanço não ser positivo, a vitória alcançada pela equipa torrejana frente ao GDEMAM, as duas equipas que se encontram na cauda da classificação, demonstra que a equipa está unida e quer ser competitiva.“Penso que, embora os resultados não mostrem, estamos a ir na direção certa. Esta vitória mostra que estamos unidas e temos vontade de ganhar.”Já pelo quarto ano consecutivo de Liga, no CDTorres Novas/Seven o plantel do clube é constituído na sua maioria por jogadoras oriundas da sua formação e da região. “Temos sentido bastante dificuldade neste sentido, porque muitas de nós nunca jogámos na Liga, por isso para nós é um começo. Já defrontámos as equipas mais fortes, todos jogos fora, o que também não joga a nosso favor, e já vimos que o nível é muito superior ao nosso. Mas é um desafio enorme e está a fazer-nos crescer enquanto jogadoras e equipa.”Os resultados negativos do CDTorres Novas/Seven fazem sentir-se especialmente na segunda parte. “Penso que isto se deve a duas coisas, a primeira é o facto do nosso plantel ser curto, porque se apostou nas jogadoras da casa, o que faz com algumas de nós tenham de jogar 40 minutos, chegando ao fim de 30 já bastante esgotadas e a segunda a nossa inexperiência neste tipo de competição. Estes jogos são muito físicos e intensos e a maioria de nós é sub-19, muitas de primeiro ano, a diferença é enorme.”O CDTorres Novas/Seven conseguiu a época passada estar nos oito primeiros, sendo que na presente época está a lutar jogo a jogo para se manter nesta competição. “Já mostrámos que estamos a evoluir, somos uma equipa ainda em formação, como já referi somos muito jovens, sem experiência de liga e sentimos uma enorme responsabilidade em cima. Eu sou a 1ª base da equipa, tenho 15 anos e 1, 50m de altura, o que não tem sido fácil, é muita responsabilidade ter de “conduzir” a equipa. Jogar praticamente 40 minutos em todos os jogos, manter o mesmo ritmo e pensar rapidamente nas várias hipóteses frente às melhores bases do país, que nas suas equipas têm ainda a vantagem de poder ir trocando com 2ª e às vezes 3ª bases, é cansativo. Mas sabemos que os treinadores esperam o melhor de nós e por isso vamos lutar até ao fim para alcançar o objetivo de manter a equipa na Liga.”