«Vamos dar resposta em campo»
O treinador do Barcelos garante que a sua equipa está a postos para medir forças com o favorito Benfica na meia-final da Taça Hugo dos Santos (sábado, às 15 horas), mas prefere não revelar a “tática” que vai utilizar.

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30 JAN 2014
A ambição passa por vencer e marcar presença na final.
Julga que existiram um conjunto de fatores que fizeram com que a equipa demorasse mais algum tempo a demonstrar a qualidade que tem?A nossa equipa é formada por um conjunto de jogadores que começa a ter experiência nesta competição e, por via disso, começa também a obter resultados mais consistentes.Considera que o triunfo em Algés marcou o inicio de um novo ciclo?Foi uma vitória importante, como todas as outras, que aconteceu depois de um conjunto de resultados menos positivos que nos criaram alguma instabilidade emocional.No entanto, surpreende-o que já tenham garantido a presença num ponto alto da temporada como a Final Four da Taça Hugo dos Santos?Se no início da época me perguntassem por uma eventual presença nesta competição, provavelmente a resposta seria um irónico “tudo é possível”. Na segunda metade da primeira volta ficámos com a sensação que podíamos lá estar e, felizmente para nós, houve uma conjugação de resultados que o permitiu.Estas duas derrotas consecutivas poderão de alguma forma comprometer uma boa prestação da equipa nesta competição?Não. Foram dois resultados menos bons e que não estávamos à espera. Contudo, o nosso campeonato é muito equilibrado e qualquer equipa situada nos lugares mais baixos pode bater adversários mais bem classificados. Temos consciência do que falhou, do que teríamos que ter feito e não fizemos sempre com o sentido de justiça de atribuir méritos a quem nos ganhou. A equipa tem maturidade suficiente para jogar uma meia-final a eliminar frente ao SL Benfica? O facto de não serem favoritos retira pressão, e pode resultar num melhor desempenho do grupo?Pressão temos que a sentir se queremos ser uma melhor equipa e um grupo a ter em conta no futuro desta e de outras competições em que estamos envolvidos. Sobre o nosso adversário, temos a ambição de os vencer e de marcar presença na final desta competição.O potencial do adversário é enorme. Ainda assim consegue enumerar aspetos do jogo que terão de ser muito bem controlados da vossa parte?O discurso de preparação para este e outros jogos começa sempre por um “não vai ser difícil só para nós”. Sobre os aspetos que terão de ser controlados, a resposta será dada no campo, como gostamos de fazer.