“Vamos passo a passo”
O Lusitânia vai medir forças com o Barcelos para tentar garantir um lugar na final do Troféu António Pratas e o balanço da participação dos açorianos na prova é positivo. O jogador, que nesta entrevista conta por que resolveu voltar ao clube, não espera facilidades por parte dos minhotos.

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7 OUT 2014
O que o levou a regressar à Ilha Terceira e ao Lusitânia?
Os motivos do meu regresso foram pessoais, bem como pelo facto de conhecer bem este clube e as pessoas que aqui trabalham. Já tenho uma história aqui no clube, desde o tempo em que subimos à Liga. Por isso regressar foi algo que encarei com naturalidade.
A equipa sofreu muitas alterações mas mantém a dinâmica de vitória. O Lusitânia tem condições para continuar a ter protagonismo no basquetebol nacional?
Creio que temos condições para fazer uma boa época. Há muitos jogadores novos mas a adaptação não tem sido difícil. A maioria já se conhecia, e já conhecem a realidade da Liga portuguesa. Com trabalho e dedicação, acredito sempre que é possível atingir os nossos objetivos.
Dois jogos uma vitória e uma derrota. Que balanço faz desta jornada dupla relativa à 1ª fase do Troféu António Pratas?
O balanço é positivo, até porque atingimos um momento alto da época que era nosso objetivo. Para nós o importante é jogar, porque estando na ilha Terceira não temos muitas oportunidades de competir com equipas da Liga. Assim podemos ver melhor o nível em que a equipa está, e prepararmo-nos melhor para a o início do campeonato.
Defrontar o Barcelos na meia-final da competição abre boas perspetivas para que o Lusitânia possa estar na final da primeira prova oficial da temporada?
O jogo contra o Barcelos será certamente difícil, até pela pré-época que tem feito. Será uma eliminatória onde ambas as equipas vão querer estar na final com toda a certeza. Vamos trabalhar esta semana com esse objetivo em mente.
No entanto, um adversário que já deu mostras de estar forte neste inicio de campeonato. Que pontos fortes apontaria à equipa do Barcelos?
Pontos fortes do Barcelos: uma equipa com jogadores que estão juntos há muitos anos, o treinador é o mesmo, por isso conhecem-se muito bem. Desde que subiram a Liga sempre foram a equipa de muita garra, acredito que esse seja o ponto mais forte do Barcelos, a equipa no seu todo.
Já trabalhou com o técnico Nuno Barroso e conhece bem o clube. Na sua opinião, que características fazem do Lusitânia um clube com pretensões a lutar pela Troféu António Pratas?
O Lusitânia no seu passado recente tem se pautado por épocas de bom nível. Sempre presente nos playoffs, e isso cria sempre algumas expetativas para cada época, e este ano não será diferente. Nós vamos para o António Pratas passo a passo, jogamos com o Barcelos no sábado e estamos apenas focados nisso.