Vitória soube quando decidir a eliminatória
Num dos jogos mais aguardados dos oitavos-de-final da Taça de Portugal, o Vitória recebeu e venceu, esta segunda-feira, o Dragon Force por 75-60.

Competições
3 MAR 2015
Depois de alguma retração inicial, que se pode achar natural, por parte dos portistas, a equipa do Dragon Force mostrou o porquê de ser líder invicto do campeonato da Proliga. Complicou a tarefa dos vimaranenses, mas no momento da verdade, os comandados de Fernando Sá souberam matar o jogo, revelando a sua maior experiência e porque não dizer melhor qualidade técnica.
Obviamente que jogar em Guimarães tornava a tarefa dos azuis e brancos mais difícil, se bem que o Vitória não facilitou em momento algum, já que teve sempre a consciência que não havia margem para falhar, uma vez que se tratava de um apuramento para uma final a 8.
No final do 1º período, os minhotos já venciam por dez pontos de diferença (22-12), e apesar de terem melhorado defensivamente até ao intervalo, os portistas não conseguiram aproximar-se no resultado, tendo recolhido aos balneários para o descanso a perder por 34-22.
No recomeço da etapa complementar, a formação azul e branca soltou-se mais no jogo, ganhando a partida outra eficácia, algo que beneficiou o espetáculo com os cestos a sucederem-se em ambas as tabelas. Ainda que o 3º período tenha sido mais favorável aos dragões (21-18), o Vitória entrava no derradeiro período a poder gerir uma vantagem de nove pontos (52-43).
O último quarto ganhou mais emoção, sobretudo a meio do mesmo, quando os azuis e brancos encostaram a sete pontos (47-54). Resposta categórica dos vimaranenses, que com um parcial de 15-0, souberam matar em definitivo as aspirações do Dragon Force em discutir a passagem na eliminatória (69-47). Doug Wiggins assumiu a responsabilidade ofensiva da equipa, e Marcel Monplaisir foi grande nas áreas próximas do cesto, a ressaltar bem como a intimidar.
O extremo José Silva, com 16 pontos, acabou por ser o melhor marcador do encontro, ainda que o MVP do jogo tenha sido Paulo Cunha (13 pontos, 9 ressaltos, 2 assistências, 2 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento).
Os dragões não estiveram muito felizes no tiro de longa distância (3/14 – 21%), bem como da linha de lance-livre, onde desperdiçaram nove pontos (15/24 – 63%). Miguel Queiroz (13 pontos e 8 ressaltos) foi o atleta que mais se destacou na equipa portista.