Vitória vence duelo minhoto

Em Algés assistiu-se a um encontro impróprio para cardíacos. A Ovarense acabou o ganhar o jogo pela diferença mínima…

No Minho os comandados de Fernando Sá lideraram sempre a marcha do marcador, e ao intervalo venciam por quinze pontos de diferença (57-42). Uma diferença reduzida para nove (61-70) à entrada do último período, se bem que a pouco mais de 3 minutos do final os vimaranenses pareciam ter o jogo perfeitamente controlado, já que venciam por doze pontos de diferença (83-71). Puro engano, pois a boa reação do Barcelos permitiu-lhe chegar a três diferença (85-88) a 17 segundos do final.O atleta do Vitória, Ivan Almeida (29 pontos e 12 ressaltos), foi decisivo no triunfo dos vitorianos, não só pelo que fez, mas também pela eficácia revelada durante o jogo. Charles Jr com 17 pontos e José Silva com 15 pontos secundaram bem o extremo do Vitória.O base Nuno Oliveira (23 pontos e 6 ressaltos) teve mais um boa prestação, se bem que não foi o único base do Barcelos a exibir-se a bom nível. Carlos Fechas (16 pontos e 9 assistências) esteve igualmente em bom plano, o mesmo sucedeu com Rui Coelho, autor de 19 pontos, 6 roubos de bola e 5 ressaltos.Emoção em AlgésQuem teve a oportunidade de acompanhar o jogo entre o Algés e a Ovarense, viveu um intenso jogo, repleto de emoção e que terminou com a vitória dos vareiros pela diferença mínima (70-69). Os minutos finais foram loucos, com várias alternâncias no marcador, contrariando por mais do que uma vez aquilo que parecia já decidido.A pouco mais de três minutos do final, dois triplos consecutivos de Rui Quintino colocavam os algesinos na frente por um ponto de vantagem. A experiência de Miguel Miranda, com 4 pontos consecutivos, e a mão quente de Fernando Neves, triplo do canto, davam a sensação de colocar um ponto final do jogo. Mas uma série de erros consecutivos da equipa de Ovar, turnover, ressalto perdido após lance-livre, e principalmente o desaproveitamento da linha de lance-livre recolocava o Algés na discussão do jogo. Ao ponto, quem mais poderia ser senão Rui Quintino, a 5 segundos do final, chegar à liderança (69-68), isto depois de Sergio Brunet falhar dois lances-livres.Desconto de tempo, jogada desenhada pelo técnico Carlos Pinto, que certamente não acabaria com uma penetração de José Barbosa a terminar com um lançamento de costas para o cesto. Dois pontos que davam a vitória à Ovarense mesmo em cima da buzina.