«Vitórias trazem confiança»
Trocou o Sampaense por Oliveira de Azeméis no início desta época e não poupa nos elogios ao seu novo clube.

Atletas | Competições
27 NOV 2014
Este fim de semana a equipa será submetida a um duro teste – no sábado defronta o Maia Basket, na Liga, e no domingo o Galitos, na Taça de Portugal – dois embates que o jogador considera difíceis, frente a adversários perigosos.
Quais são as suas primeiras impressões desta mudança para Oliveira de Azeméis?
São muito positivas, como é evidente! É uma confirmação do que já sabia há muito tempo: clube sério, organizado e que quer vencer. A Oliveirense é um histórico do basquetebol nacional e chegará o momento de ligar o passado do clube com o presente. A minha vinda para a Oliveirense é algo que já era para ter acontecido há muitos anos, mas a minha carreira seguiu noutro sentido. Se aconteceu agora é porque este é o momento certo.
A equipa tem demonstrado alguma inconsistência nos resultados. Apenas faltam vitórias para dar seguimento ao trabalho que têm vindo a realizar desde o inicio da época?
As vitórias trazem sempre a confiança necessária para rumar ao sucesso. É uma equipa com muitas caras novas e estamos numa fase de entrosamento e de aplicação das ideias do treinador. Ainda é muito cedo para falar em “inconsistência de resultados”, estão decorridos apenas 5 jogos…. acredito que as coisas podem melhorar com o trabalho de cada dia. É preciso dar tudo porque a Liga está muito competitiva e todos os jogos são difíceis. Convém ter presente que nos falta um jogador muito importante, o João Abreu, que está lesionado.
Estão confiantes que vão somar na Maia pela primeira vez esta temporada duas vitórias consecutivas? Acredita, depois de um arranque muito positivo, o Maia Basket está a começar a ter um rendimento menos positivo?
O Maia está a ter um arranque surpreendente. Não será fruto do acaso. Eles estão no 3º lugar! Será um jogo difícil para nós, mas acredito que podemos vencer, temos argumentos para isso. Apesar do bom arranque do Maia, nós vamos dar tudo para trazer a vitória. Sabemos da importância do Marçal na liderança da equipa. É evidente que o seu desempenho influencia muito toda a equipa. Se ele está em baixo, o Maia não joga tão bem, mas se está para meter tudo, toda a equipa joga bem! As duas recentes derrotas que tiveram podem não dizer nada. Nós esperamos um Maia forte e perigoso.
Concorda que condicionar a influência ofensiva do Nuno Marçal é meio caminho andado para saírem da Maia com um resultado positivo?
O Maia tem várias soluções ofensivas! O Nuno Marçal é uma delas. Parar o Marçal não é fácil, se o conseguirmos fazer, apenas uma pequena parte do nosso problema ficará resolvido. Se conseguirmos condicioná-lo, pode ajudar, mas não será suficiente para vencermos o Maia.
Domingo voltam a jogar, desta vez no Barreiro, em jogo a contar para os 16 avos de final da Taça de Portugal. O cansaço poderá ser um fator determinante para a decisão desta eliminatória?
A gestão do esforço/cansaço e as lesões dos jogadores são uma dor de cabeça para qualquer treinador. Não há tempo de recuperação, mas não há alternativa! Temos de jogar. Claro que quem estiver mais fresco poderá vencer.
A equipa do Galitos está a atravessar uma crise de resultados. Isso não fará com que encarem esta competição de uma forma ainda mais decisiva?
Na primeira jornada o Galitos venceu o Benfica! A vitória não terá caído do céu de certeza! Simplesmente as coisas não têm saído tão bem nos últimos jogos, mas acredito que a essência está lá. É um jogo a eliminar, é decisivo para nós e para eles, é assim a Taça de Portugal.