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Artigos da Federaçãooo

Europeu A: Custódio Coelho repete nomeação para a elite do BCR europeu de seleções

O juiz da AB Setúbal Custódio Coelho está entre os eleitos para arbitrar o Campeonato da Europa masculino da Divisão A de BCR, de 10 a 18 de outubro, em Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegovina.

Já habituado a pisar os palcos mais ilustres do BCR Mundial – Champions Cup, EuroCup -, tanto que esta constitui a segunda aparição no primeiro patamar das provas de seleções europeias, o representante luso na competição nos Balcãs expressa a satisfação com a nomeação. “É um enorme orgulho voltar a estar presente no Europeu A, uma competição que exige o máximo de todos nós. Desde 2023 sinto que evoluí bastante, fruto das experiências acumuladas tanto em competições nacionais como internacionais, culminando recentemente na campanha da Champions Cup, onde tive a oportunidade de dirigir a final”, sublinhou, não obstante o timing peculiar e precoce do torneio que se aproxima.

“Para este Europeu, reconheço que não chego ainda com o ritmo de jogo ideal, já que a época em Portugal está apenas a começar. No entanto, preparei-me através da análise e acompanhamento das competições internacionais da IWBF realizadas este verão, assim como com o scouting das equipas que estarão presentes”, detalhou.

Em 2023, coube a Custódio Coelho ajuizar o encontro da medalha de bronze, meta “que será difícil de superar”, mas a ambição e a fasquia preservam-se no mais alto. “O meu objetivo é terminar com uma classificação individual melhor do que a anterior. Acima de tudo, encaro esta participação também com a responsabilidade de representar a arbitragem nacional e o país ao mais alto nível no basquetebol Internacional”.

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Foto de capa: DR – Miguel Fonseca @mfportefolio

Alexandre Conde: “É uma equipa super competitiva e com jogadores que me podem ensinar bastante”

Alexandre Conde, internacional nos Europeus C de 2023 e B de 2024, assinou pelo Reggio Calabria BIC, da Série A, máximo escalão do BCR italiano. A formação do sul do país atingiu as meias-finais dos playoffs na temporada transata, pelo que se vaticina um ambiente competitivo propício à evolução do poste luso.

“É uma equipa super competitiva e com jogadores bastante experientes, que me podem ensinar bastante!”, explicou, colocando a fasquia alta, no que respeita às metas da turma orientada pelo técnico Antonio Cugliandro. “Quero melhorar como jogador, ser mais efetivo e ajudar a equipa a competir por títulos, seja no campeonato italiano, seja na EuroCup”.

O contacto com o estilo de jogo do país transalpino não constitui novidade, já que o atleta leiriense representou, na época 24/25 os alemães do RBC Koln 99ers, cuja jornada europeia contemplou duelos com emblemas da Série A. Há dois nomes que se sobressaem, entre os mais admirados por Alexandre Conde. “Quero voltar a competir contra Sabri Bedzetti e Filippo Carossino, ambos em Cantù, que são, possivelmente, dois dos jogadores com mais cadeira no campeonato italiano”, afirmou.

A competição onde milita o também poste internacional A Ibrahim Mandjam, em Amicacci Giulianova, ganha mais um representante luso, juntando-se a outros nomes que por lá passaram: Ismael de Sousa (agora na Série B), Miguel Reis ou Pedro Bártolo. O atleta formado na APD Leiria encara a prova como o pano de fundo ideal para continuar a crescer. “O campeonato italiano é muito conhecido pelo jogo com muita intensidade e rápido. Acredito que isso são partes do jogo que ainda tenho que melhorar: jogar com mais intensidade e ser capaz de tomar decisões efecientes. mesmo em situações de jogo com um ritmo elevado”, analisou.

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Miguel Reis: “Quero chegar à Final Four e estar no Top 10 dos jogadores da liga”

Depois de passagens por Espanha, Itália e Alemanha, Miguel Reis está de regresso ao país vizinho, para defender as cores do Basketmi Ferrol. O internacional A já fez a estreia, com indicadores positivos, pelo emblema galego, diante do FC Porto, e deu nas vistas, no XXIV Torneio Internacional de Lisboa, ao sagrar-se o melhor marcador do emblemático torneio de pré-temporada dinamizado pela APD Lisboa.

O produto da formação do BC Gaia revela os fatores na génese desta mudança, após um ano de aprendizagem na Bundesliga alemã. “Prende-se com circunstâncias familiares e, a nível geográfico, Ferrol possibilitou-me estar mais perto de casa. Contudo, também me foi muito bem recomendado por jogadores que lá passaram e decidi aceitar o desafio”, confidenciou o atirador, que se junta a um vasto leque de atletas nacionais que jogaram no emblema galego. Além do seu atual colega de equipa, Hélder Moreira, ex-APD Braga, o Basketmi Ferrol foi “casa” para Pedro Bártolo, Luís Domingos, José Miguel Gonçalves e João Castro.

Para a temporada que se avizinha na Primera División, o segundo escalão do BCR espanhol, Miguel Reis aponta a metas ambiciosas. “Quero chegar à Final Four e estar no Top 10 dos jogadores da liga”. Integrado há sensivelmente um mês nos trabalhos da equipa do extremo norte da Galiza, manifesta a sua satisfação com as condições proporcionadas e a hospitalidade do grupo.

“A nível de trabalho, as condições apelam a tudo o que necessito para continuar a crescer como jogador, como pessoa e desempenhar um papel ao qual não estava acostumado nestes últimos dois anos. Consequentemente, quero ajudar a equipa a desenvolver-se e, quem sabe, um dia chegar à División de Honor. A receção foi extremamente calorosa, fui muito bem acolhido e rápido me fizeram sentir parte da família que é Ferrol”, afirmou.

Em época de Europeu B (5×5), Miguel Reis tem na retina a presença enriquecedora, no Mundial 3×3, na África do Sul, que Portugal fechou num notável sexto posto, entre catorze nações. O contacto, sem precedentes, com a elite do BCR internacional serviu de “rastilho” para potenciar a sua evolução.

“A experiência no Mundial 3×3, além de prazerosa, foi também reveladora. No sentido individual, deu-me a entender o quanto realmente me falta para chegar ao nível de um jogador reconhecido mundialmente. Poder competir contra seleções de topo e partilhar o campo contra jogadores que considero exemplos a seguir não tem preço. Espero mesmo voltar a estar presente num futuro Mundial e ver o quanto evoluí de um mundial para o outro”, assumiu.

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Foto de capa: DR – Raquel Santos

GDD Alcoitão conquista XXIV Torneio Internacional de Lisboa

A XXIV edição do Torneio Internacional de Lisboa, disputado a 27 e 28 de setembro, no Complexo Desportivo Municipal do Casal Vistoso, coroou o GDD Alcoitão como vencedor.

No duelo luso, os cascalenses deram uma demonstração afirmativa da sua capacidade, ultrapassando a APD Lisboa por 75-12. Afonso Tavares – 4.0 – foi o melhor marcador da turma vencedora, ao passo que, pelo conjunto da capital, evidenciou-se Emanuel Soares – 3.0 – (6pts).

Seguiu-se o embate cem por cento espanhol, entre BSR Amiab Puertollano e Basketmi Ferrol, mas com um toque português, já que nos galegos militam Miguel Reis – 4.0 –, que amealhou 18 pontos (registo máximo da partida) e Hélder Moreira – 4.5. Porém, a formação de Castela-Mancha levou a melhor por 49-42, guiada por Salvador Zavala – 4.0 -, com 16 pontos.

O primeiro confronto vespertino trouxe equilíbrio e espetacularidade, entre GDD Alcoitão e Basketmi Ferrol. Com o equilíbrio a pautar durante trinta minutos, os comandados de Fernando Lemos conseguiram descolar, no derradeiro quarto – 6-16. Ângelo Pereira – 2.5 – revelou a maior sintonia com o cesto, ao registar 17 pontos. Nos ferrolanos, com 16 pontos, despontou Miguel Reis – 4.0.

O dia inaugural do torneio fechou com triunfo categórico do BSR Amiab Puertollano sobre a APD Lisboa – 16-72. O mexicano Salvador Zavala, referência maior no BCR espanhol nas últimas décadas, elevou a fasquia e apontou 39 pontos. De assinalar a réplica local de Bruno Lopes – 3.0 -, com 10 pontos.

Com tudo ainda por decidir em relação ao vencedor da prova, para a manhã de domingo estava reservada a partida a opor as duas equipas invictas, GDD Alcoitão e BSR Amiab Puertollano. Os campeões nacionais bateram o conjunto do país vizinho por margem considerável – 63-48. Afonso Tavares – 4.0 – contribuiu de forma decisiva ao somar 19 pontos.

Na última partida, o Basketmi Ferrol superou a oposição da APD Lisboa – 20-77 -, com Miguel Reis – 4.0 – a assumir a batuta no coletivo galego, cifrando a sua colheita pessoal em 38 pontos. Esta brilhante atuação valeu ao internacional A o prémio de melhor marcador. Nos lisboetas, nota mais para Emanuel Soares – 3.0 – (8pts).

Ângelo Pereira – 2.5 -, do GDD Alcoitão, reclamou o estatuto de MVP, ao passo que o prémio FairPlay ficou em casa, sendo atribuído à APD Lisboa.

CLASSIFICAÇÃO

1º GDD Alcoitão

2º BSR Amiab Puertollano

3º Basketmi Ferrol

4º APD Lisboa

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Cartaz fechado para o XXIV Torneio Internacional de Lisboa

A XXIV edição do Torneio Internacional de Lisboa já tem protagonistas definidos. A Associação Portuguesa de Deficientes organiza a emblemática prova, que tomará lugar no Pavilhão do Casal Vistoso, a 27 e 28 de setembro. Ao lado da anfitriã APD Lisboa, somam-se ao cartaz o campeão nacional GDD Alcoitão, e duas equipas da Primera División – segundo escalão do BCR espanhol -, o Basketmi Ferrol e o BSR Amiab Puertollano. Na última edição, em 2024, não houve exceção à regra e foi o CP Mideba Extremadura, do país vizinho, a erguer o troféu. A entrada é gratuita.

PROGRAMA DE JOGOS

Sábado, 27 de setembro

➤ GDD Alcoitão x APD Lisboa | 9h15

➤ BSR Amiab Puertollano x Basketmi Ferrol | 12h

➤ Basketmi Ferrol x GDD Alcoitão | 15h30

➤ APD Lisboa x BSR Amiab Puertollano | 17h

Domingo, 28 de setembro

➤ BSR Amiab Puertollano x GDD Alcoitão | 9h

➤ APD Lisboa x Basketmi Ferrol | 11h

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Foto de capa: DR – XXIII TIL

Manual de BCR disponível para consulta dos treinadores e outros agentes

Com o projeto Erasmus+ Sport “Building Bridges” a encaminhar-se para a sua etapa derradeira, em Braga, no mês de outubro, já está disponível o principal fruto da colaboração entre as várias entidades participantes: um manual de iniciação para treinadores de BCR, professores de Educação Física e demais agentes interessados. O documento pode ser consultado na “Documentação” do portal da FPB.

A iniciativa “Building Bridges” reúne entidades de vários países. Além da FPB, representante lusa, integram o programa a Barcel´hona Sport Events, epicentro desta colaboração, que acolheu um momento presencial em junho, o Club for Youth Empowerment 018 (KOM 018) e Association of Wheelchair Basketball Clubes, ambas da Sérvia, Irish Wheelchair Association (Irlanda), e Wheelchair Basketball Hope Sport (WBC HOPE SPORT) – da Macedónia do Norte. Todos os parceiros também se concentraram em Nis, Sérvia, em fevereiro.

Nascido com o intuito de promover a cooperação internacional, no Basquetebol em cadeira de rodas, o Building Bridges detém um forte pendor prático, daí a sua materialização num manual da modalidade, que proporciona assim um instrumento valioso para a dinamização do BCR. Abaixo, disponibilizamos as versões portuguesa e inglesa para descarregar.

De 6 a 9 de outubro, em Braga, cumpre-se o último momento prático do Building Bridges.

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Foto de capa: DR – Bulding Bridges

Formação em Luanda: Portugal e Angola juntos pelo BCR

Após a notável participação no I Campeonato do Mundo de 3×3 de BCR, na África do Sul, que culminou na obtenção do 6º lugar, Portugal prolongou a estadia no continente africano e rumou a Angola, a convite do Comité Paralímpico Angolano.

Em Luanda, com as instalações do Clube Ferroviário de Angola como pano de fundo, o selecionador nacional 3×3 Ricardo Vieira e o capitão de equipa Pedro Bártolo constituíram dupla para ministrar uma formação de dois dias aos agentes locais, entre os quais se contaram atletas masculinos e femininos, classificadores, árbitros e treinadores. Além das sessões práticas, o Comité Paralímpico Angolano e o seu Secretário-Geral António da Luz abriram as portas da sede para uma preleção sobre classificação funcional, que ficou a cabo de João Crucho, classificador e vice-presidente do Comité Nacional de BCR.

No dia do regresso, esta quinta-feira, 7 de agosto, a delegação lusa teve o privilégio de visitar a obra em curso, prestes a finalizar, do Complexo Desportivo Paralímpico do Bengo, edificado que vai servir várias modalidades Paralímpicas, nomeadamente o Basquetebol em cadeira de rodas, contemplando capacidade para 250 atletas.

Augusto Pinto, Presidente do CNBCR, António da Luz, Secretário-Geral do Comité Paralímpico Angolano, e João Crucho, Vice-presidente do CNBCR e classificador

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Basquetebol em cadeira de rodas une diferentes gerações em Alcoitão

Uma experiência inédita no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA) envolveu, pela primeira vez, crianças numa atividade de Basquetebol em Cadeira de Rodas (BCR), promovida pela Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB).

No passado dia 31 de julho, a FPB esteve presente no Centro de Reabilitação, cujo lema é “Desporto para todos”, para proporcionar uma nova experiência aos seus utentes. Pela primeira vez, a atividade contou com a participação de crianças, numa sessão de treino BCR pensada para todas as idades.

Após uma apresentação breve sobre a origem da modalidade, as suas regras e possibilidades de prática foi tempo de entrar em campo. A curiosidade inicial rapidamente se transformou em entusiasmo com crianças e adultos lado a lado a tentar marcar pontos, partilhando o mesmo espaço e o mesmo desafio.

O Coordenador do Centro de Atividades de Alcoitão, João Gomes, acredita que: “estas iniciativas são muito importantes para nós, tentamos sempre promover as atividades desportivas porque é uma forma de inclusão para todos. É uma forma dos nossos utentes se sentirem incluídos e cabe-nos a nós arranjar sempre estratégias para que tudo corra bem e que que todos se sintam bem e que vivam às vezes mais através do desporto ainda”.

João, um jovem utente do Centro, mostrou-se muito entusiasmado com a atividade e já manifestou interesse em participar em mais iniciativas como esta. Embora nunca tivesse praticado basquetebol, ficou particularmente impressionado com a experiência e por ter tido a oportunidade de estar com o capitão da Seleção Nacional de BCR, Hugo Maia. “Nunca tinha jogado basquetebol, muito menos assim – com o capitão da Seleção presente e todos juntos em campo. Foi incrível!”.

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Portugal conquista histórico 6.º lugar no Campeonato do Mundo de BCR 3×3

A Seleção Nacional de BCR 3×3 encerrou a sua participação no Campeonato do Mundo com um feito memorável, alcançando um histórico 6.º lugar, sendo esta a melhor classificação de sempre de Portugal nesta competição internacional.

Ao longo do torneio, a equipa portuguesa demonstrou grande determinação, espírito competitivo e uma enorme evolução no seu jogo. No último dia da competição, o primeiro jogo do dia resultou numa vitória frente à seleção da Malásia, por 14-10.

Com este triunfo, a equipa garantiu o acesso ao jogo de atribuição do 5.º e 6.º lugares, onde defrontou a Austrália, um dos países com maior tradição no basquetebol em cadeira de rodas, com dois títulos paralímpicos e duas medalhas de prata no formato 5×5. Apesar de uma exibição combativa, a equipa australiana saiu vencedora, com o resultado final a fixar-se em 17-10.

O balanço final da participação portuguesa é extremamente positivo. Este 6.º lugar representa não só um marco histórico para a modalidade em Portugal, como também reforça o crescente prestígio da nossa Seleção Nacional no panorama internacional do basquetebol em cadeira de rodas.

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Mundial 3×3 BCR: embate com potências mundiais não esmorece a ambição lusa

Portugal arranca amanhã a participação, no 2025 IWBF Open 3×3 World Championship, primeiro mundial de sempre desta vertente, na imponente Super Bowl Arena, em Sun City, África do Sul.

Pela frente, estão várias potências: Espanha, recém-consagrada campeã dos Jogos Universitários, em Rhine-Ruhr, Áustria, campeã europeia, e o Canadá, nome com pergaminhos no BCR mundial. Nada que faça temer a equipa nacional. Pedro Bártolo espera dificuldades, mas prefere salientar a oportunidade de Portugal demonstrar a sua competência. “Temos muito mais capacidade, se calhar, de competir num 3×3 do que no 5×5, em que Portugal tem uma grande escassez de atletas. É um momento em que Portugal pode brilhar como nunca e quero agarrar-me a isso ao máximo”, vincou.

Já Ricardo Vieira, Selecionador Nacional, salienta o potencial inerente ao 3×3, no que concerne à visibilidade do jogo, nomeando-a “uma vertente que vai completamente explodir”, e augura uma presença positiva para a seleção nacional. “É uma oportunidade de Portugal poder estar no maior palco do 3×3. Temos conhecimento das nações que lá estão. Algumas delas, sobretudo as europeias, são extremamente fortes. Acredito que possamos ter um bom resultado”.

A 1 de agosto, há missão a triplicar: Espanha, às 9h50, Áustria, às 13h, e Canadá, às 18h50. Os encontros têm transmissão no canal de Youtube da IWBF, ao passo que as informações da prova podem ser consultadas aqui.

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Histórico: Portugal conquista medalha de prata nos Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude

Portugal faz história! A Seleção Nacional Sub23 de BCR alcançou a medalha de prata, nos Jogos Paralímpicos da Juventude, em Istambul, Turquia. Depois da estreia em 2019, na segunda participação, em 2022, os jovens lusos obtiveram o bronze. Desta feita, e com um leque de participantes mais alargado, Portugal apresentou-se com categoria, num dos palcos mais ilustres do BCR europeu jovem.

No melhor jogo de toda a competição, frente aos Países Baixos, o equilíbrio foi sempre a nota dominante. Na primeira parte, as inúmeras alternâncias no marcador nunca deixaram Portugal intranquilo, que finalizou os primeiros 10 minutos 1 abaixo no marcador – 13-14. A reação lusa demonstrou maturidade e, sem nunca ter a tentação de executar depressa demais, não só passou para a dianteira, como saiu para o descanso a vencer por 3 – 26-29.

Na segunda parte, a seleção nacional surgiu ainda mais determinada e assertiva, ampliando a sua vantagem para 11 pontos, ao cabo do terceiro quarto – 6-14. Na ponta final do desafio, Portugal soube sofrer e, mesmo perante a reviravolta operada pelos holandeses, não cedeu à pressão, recuperou a dianteira e carimbou uma vitória inédita sobre uma das melhores seleções europeias, dona de um projeto de formação de referência no BCR – 48-53.

Afonso Tavares – 4.0 – (19pts, 11res, 4ast), com 22 de valorização, foi o MVP da seleção nacional, que também viu em bom plano André Gomes – 2.5 – (12pts, 8res, 3ast) e Nuno Nogueira – 2.5 – (14pts, 7res, 2ast, 1rb).

No jogo da tarde, já com medalha garantida, mas sem saber qual o lugar no pódio, a Seleção Sub23 arrancou titubeante, frente a uma Irlanda esclarecida, com grande capacidade tiro exterior e mobilidade da bola. Assim se justificava a vantagem irlandesa, no primeiro capítulo da partida – 10-9. Seguiu-se uma reação enérgica da turma de Ricardo Vieira, que “apertou a malha” a nível defensivo e beneficiou disso para transitar rapidamente para o ataque – 11-20.

No reatar do desafio, os irlandeses voltaram a fazer mossa a 4 metros e castigaram algum desacerto na finalização, encurtando a distância para 6 pontos – 12-10. No último quarto, a equipa nacional reergueu-se e mostrou a sua versão mais capaz, encaminhando-se para reclamar o melhor resultado de sempre de Portugal, nos Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude – 13-24 / Resultado final: 46-63.

Nuno Nogueira – 2.5 – (18pts, 13res, 1ast, 3rb, 1dl) foi o MVP do desafio, com 24 de valorização, seguido de perto por André Gomes – 2.5 – (19pts, 3res, 9ast, 1rb) e Afonso Tavares – 4.0 – (12pts, 9res, 3ast, 2rb).

O impacto luso também se estendeu às distinções individuais. Afonso Tavares – 4.0 – foi eleito MVP e membro do 5 ideal. De salientar ainda que o jovem poste, de apenas 18 anos, liderou a estatística em pontos – 19.8 -, ressaltos – 10.4 – e assistências – 6. A análise dos números destaca ainda outros dois portugueses: André Gomes – 2.5 – como terceiro assistente da prova – 5.4 – e Nuno Nogueira – 2.5 -, segundo nos pontos – 15.6 – e ressaltos – 9.4.

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EPYG 2025: Portugal cai contra a Itália, mas mantém-se na corrida às medalhas

No segundo desafio deste sábado para a Seleção Sub23 de BCR, a favorita Itália revelou-se mais forte, apesar da determinação lusa. Portugal regista duas vitórias e uma derrota, nestes Jogos Europeus da Juventude. A prova prolonga-se até amanhã, domingo, 27 de julho, em Istambul, Turquia.

No primeiro quarto, assistiu-se desde logo ao poderio transalpino, assente numa defesa agressiva e para lá dos 6,75m, o que limitou as armas ofensivas portuguesas – 17-8. Seguiram-se dez minutos de maior afirmação italiana – 25-13 -, com elevada eficácia no capítulo do lançamento e a tirar partido do cansaço da equipa nacional, que, recorde-se, venceu também esta manhã a França por 70-35.

Na segunda metade, assistiu-se à mesma toada, ampliando-se o fosso no marcador – 24-8 –, ao cabo do terceiro quarto, para dígitos irrecuperáveis. Para a ponta final da partida, estava reservado o quarto mais equilibrado – 19-12 -, com ambos os técnicos a promoverem rotações – 85-41.

Afonso Tavares – 4.0 – (15pts, 8res, 4ast), com 17 de valorização, foi o elemento em maior evidência, na seleção nacional, bem secundado por Nuno Nogueira – 2.5 – (12pts, 8res, 2ast) e André Gomes – 2.5 – (8pts, 3res, 4ast).

Portugal joga tudo pela chegada à medalha, amanhã, pelas 7h e 13h45, frente a Países Baixos e Irlanda, respetivamente. A estatística dos Jogos Europeus da Juventude pode ser seguida aqui.

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Foto de capa: Miguel Fonseca – @mfportefolio/DR

Noticias da Federação (Custom)

“Águia” mantém voo perfeito na liga placard

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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