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Neemias Queta: “O jogo contra os Lakers mostrou ao mundo que posso jogar naquele nível”

A Federação Portuguesa de Basquetebol esteve em Sacramento e passou uns dias com Neemias Queta, internacional luso que atua nos Sacramento Kings. Falámos dos dois anos entre a NBA e a G League, da evolução dentro de campo, momentos felizes e frustrações, Ticha Penicheiro e Rúben Prey, a ambição de levar a Seleção Nacional sénior a um Europeu e muito mais.

Neemias passou a maioria dos últimos dois anos na G League, ao serviço dos Stockton Kings, a equipa afiliada aos Sacramento Kings, e foi elogiado pelas exibições dominantes na liga de desenvolvimento da NBA. No entanto, para o internacional português, o momento mais feliz foi numa das poucas oportunidades que teve na liga principal. “Foi o jogo contra os Lakers. Fez-me sentir que pertencia ali e deu para mostrar ao mundo que posso jogar naquele nível”, disse o poste à FPB, acrescentando que defender LeBron James em algumas posses de bola, nesse jogo, foi importante: “LeBron é um jogador incrível, um dos melhores de sempre, e foi muito bom para mim ter esse tipo de oportunidade e acho que fiz um bom trabalho”.

Entrevista completa AQUI

Foto: Getty Images


Braga, Olivais, Farense e Imortal Sub23 continuam na luta pela subida

Este fim de semana terminaram as meias-finais zonais do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Masculina. Sporting Clube de Braga, Olivais Futebol Clube, SC Farense e Imortal Sub23 apuraram-se para as respetivas finais, que vão definir quem sobe à Proliga.

 

Zona Norte

O Braga voltou a superar o SC Beira-Mar, desta feita em Aveiro, por 88-73. Broderick Robinson (29pts, 4/4 2P, 10res, 6ast) sobressaiu nos minhotos e Jacquelino Mendonça (26pts, 10/16 2P, 17res, 1ast) revelou-se inspirado nos aurinegros.

Por seu turno, o Casino Ginásio igualou a eliminatória face ao Olivais, no segundo encontro, graças a um resultado de 94-91. Lekitus Garvin (25pts, 12/14 2P, 12res, 1ast, 1rb) deu nas vistas na turma da Figueira da Foz e Dário Manhanga (26pts, 9/14 2P, 8res) sobressaiu no emblema conimbricense. Na “negra”, o Olivais acabou por sorrir (93-85), com Nathan Riley (22pts, 4/8 3P, 3/6 3P, 12res, 10ast, 1rb) a dar espetáculo ao alcançar um triplo-duplo, enquanto no Casino Ginásio voltou a ser Lekitus Garvin (19pts, 6/9 2P, 4/5 LL, 13res, 2ast, 1rb) o maior destaque.

 

Zona Sul

Na Chamusca, no reduto do CBC – Coração do Ribatejo, o Farense confirmou a qualificação ao ganhar por 81-66. Miguel Toreia (14pts, 9res, 10ast, 1rb) quase obteve um triplo-duplo e Carlos Lopes (14pts, 5/10 2P, 12res, 3rb, 2dl) mostrou-se importante nos ribatejanos.

O outro embate também necessitou de um decisivo tira-teimas. No jogo 2, o Imortal Sub23 recebeu e bateu (82-64) o Clube Basket de Queluz, o que significou o empatar da eliminatória, numa partida em que Miguel Baker (16pts, 7/10 2P, 11res, 1ast, 2rb, 1dl) despontou nos algarvios, ao passo que Timothy Fisher (24pts, 10/19 2P, 4/6 LL, 12res, 4ast, 4rb, 1dl) esteve em evidência no emblema da Linha de Sintra. No dia seguinte, na “negra”, o Imortal voltou a levar a melhor, mas em Queluz, com uma vitória por 73-61. Jonathan Silva (13pts, 9/9 LL, 14res, 2ast, 2rb, 3dl) foi decisivo no apuramento da equipa de Albufeira e Afonso Candeias (12pts, 4/7 2P, 7res, 1ast, 2rb) rubricou uma boa exibição nos anfitriões.

 

Nota: Foto retirada do site oficial do Sporting Clube de Braga


FC Porto e Sporting voltam a cruzar-se nas “meias” da Liga Betclic Masculina

O FC Porto e o Sporting CP estão nas meias-finais da Liga Betclic Masculina, depois de voltarem a ganhar ao Vitória SC e Lusitânia Expert, respetivamente, fora de portas. Tal como na época passada, “dragões” e “leões” vão defrontar-se no caminho para a final, numa eliminatória disputada à melhor de cinco jogos.

Em Guimarães, o FC Porto voltou a superar o Vitória, agora com um triunfo por 112-101. Numa partida com elevada pontuação, o mote foi logo dado no primeiro quarto, com um parcial de 33-32 para os “azuis e brancos”.

Viria a ser no segundo quarto que o FC Porto ditaria, praticamente, o desfecho do duelo, ao alcançar um parcial de 35-15, ancorado em seis triplos.

Ao intervalo, a turma da Invicta já tinha 68 pontos apontados, numa demonstração de grande inspiração, acabando o adversário minhoto por reduzir distâncias na segunda parte.

O FC Porto terminou o jogo com 73% de eficiência (31/42) a lançar de dois pontos, 11 triplos, 17 lances livres convertidos num total de 20, 32 ressaltos, 23 assistências e 10 roubos de bola. Em termos individuais, Max Landis (20pts, 2/2 2P, 4/4 3P, 4/4 LL, 5res, 7ast, 1rb) deu espetáculo ao não falhar um único lançamento de campo, sendo secundado por Marvin Clark Jr (24pts, 8/9 2P, 6res), Francisco Amarante (13pts, 3/4 3P, 3res, 2rb), Michael Finke (11pts, 3/5 2P, 4res, 4ast, 3rb), Miguel Queiroz (11pts, 5/6 2P, 6res, 1ast) e Teyvon Myers (11pts, 5/7 2P, 3res, 3ast, 1rb) e Miguel Queiroz (11pts, 5/6 2P, 6res, 1ast).

Por seu turno, nos “conquistadores”, também com acerto da linha de dois pontos (65% de eficácia – 25/38), além da obtenção de 12 triplos e 11 roubos de bola, Phlandrous Fleming Jr (28pts, 8/15 2P, 6/8 LL, 5res, 7ast, 5rb), Jacob Tubbergen (24pts, 6/8 2P, 3/4 3P, 4res, 1ast, 2rb, 1dl), Zachary Simmons (21pts, 8/10 2P, 10res, 2dl) e “Litos” Cardoso (14pts, 4/5 LL, 1res, 5ast, 3rb) assumiram destaque.

Nos Açores, o Sporting bateu o Lusitânia por 93-73.  Durante grande parte do encontro, a formação lisboeta esteve na dianteira, mas os donos da casa até chegaram ao intervalo em vantagem (45-42).

Mas no regresso dos balneários, os “verde e brancos” surgiram transfigurados e, graças a parciais de 28-21 e 23-7 viraram por completo a questão.

No capítulo estatístico, o Sporting esteve muito inspirado da linha de dois pontos (22/28 – 78% de eficácia), apontou 13 triplos, ganhou 33 ressaltos, efetuou 22 assistências e beneficiou das exibições de Marcus LoVett Jr (26pts, 7/11 3P, 3/4 LL, 2res, 5ast, 3rb), Isaiah Armwood (16pts, 7/8 2P, 3res, 2ast, 1rb), Eddy Polanco (12pts, 4/4 2P, 3res, 5ast, 3rb) e Travante Williams (11pts, 3/3 LL, 6res, 3ast, 2rb).

Numa partida em que cada equipa averbou 10 roubos de bola, no Lusitânia sobressaíram Ryan Weber (25pts, 7/10 3P, 2res, 1ast, 4rb), Derek Jackson Jr (15pts, 1res, 6ast, 4rb) e Daniel Relvão (12pts, 4/6 LL, 5res, 2ast, 1dl).

 


Basquete de Barcelos fica a um triunfo do título e da subida

No primeiro jogo da final do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, que vai ditar quem ganha a competição e a equipa que acompanha a ACD Ferragudo “Q. Quentinho” na subida à Liga Betclic, o Basquete de Barcelos venceu a AD Sanjoanense/48ePICO. Fora de portas, o emblema minho levou a melhor por 73-69.

Assistiu-se a uma partida muito equilibrada, com as formações a alternarem no comando do resultado.

No derradeiro quarto, a Sanjoanense esteve durante algum tempo na liderança, mas nessa fase o Barcelos acabou por alcançar um parcial de 21-9 e fechar a questão.

O Barcelos registou 18 assistências e contou com o habitual espetacular contributo de Rebecca Taylor (37pts, 12/17 2P, 13/17 LL, 13res, 6ast, 1rb), sem esquecer Viktoryia Pankova (13pts, 3/6 3P, 5res) e Raquel Dantas (10pts, 4/8 2P, 5res, 5ast, 2rb, 2dl).

Por seu turno, nas anfitriãs, que converteram 18 dos 21 lances livres a seu favor e conquistaram 52 ressaltos e sete roubos de bola, as melhores em campo foram Hannah Armour (45pts, 14/15 LL, 15res, 2rb, 1dl), autora de uma exibição soberba e com uma influência impressionante na pontuação da equipa, e Ana Cavadas (14res) e Carolina Anacleto (11ast).

Ambos os emblemas voltam a defrontar-se no próximo sábado (20 de maio), a partir das 16h30, no segundo embate da final, disputada à melhor de três jogos.

 

Nota: Foto retirada do Instagram oficial do Basquete Clube Barcelos


Neemias Queta: “Contrato? É uma questão de tempo”

A Federação Portuguesa de Basquetebol esteve em Sacramento e passou uns dias com Neemias Queta, internacional luso que atua nos Sacramento Kings. Falámos dos dois anos entre a NBA e a G League, da evolução dentro de campo, momentos felizes e frustrações, Ticha Penicheiro e Rúben Prey, a ambição de levar a Seleção Nacional sénior a um Europeu e muito mais.

Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB): Quais são as grandes diferenças entre o Neemias entusiasmado e feliz, segundos depois de ouvires o teu nome no draft de 2021, e o Neemias de hoje?
Neemias Queta (NQ): Estava muito emocionado na altura. Sou um Neemias diferente dentro de campo, mas fora de campo consigo manter a mesma essência e os mesmos fundamentos com que cresci.

FPB: No início desta época disseste que, este ano, querias ser dominante não apenas na defesa, mas também no ataque. Sentiste que dominaste nos dois lados do campo, na G League?
NQ: Acho que sou um jogador capaz de atrair tanta atenção, criar desequilíbrios para o meu lançamento ou para criar para os outros. Esse é um dos meus focos agora: ser capaz de atrair um 2×1 no meio campo ofensivo é algo que traz imensa pressão para a defesa da equipa contrária.

FPB: Atraindo tanta atenção, o que é que consegues ver melhor dentro de campo, após dois anos a este nível?
NQ: Percebo o que é que as outras equipas me estão a dar. Na maior parte das vezes, vão tentar tirar o meu ataque ao pintado e querem que fique no ‘midrange’, mas percebo melhor agora quando devo fazer o passe extra para o canto ou o passe picado dentro do pintado.

FPB: Outra das áreas em que te foi pedido mais, este ano, é a liderança. Apesar de seres uma pessoa reservada, és um líder vocal dentro de campo?
NQ: Sendo um jogador interior, vejo o que se passa dentro de campo e sou uma espécie de ‘quarterback’ defensivo, em que comando os meus colegas. Não é natural para mim, mas tenho feito grandes progressos nesse aspecto. Não era uma lacuna, mas tenho vindo a melhorar.

FPB: Estás a terminar a tua segunda temporada, que é também o segundo e último ano com contrato ‘two-way’. Estás confiante que em outubro vais ter um contrato standard com uma equipa da NBA?
NQ: É uma questão de tempo até isso chegar. Estou focado em fazer o meu trabalho aqui, mas estou certo que vai chegar essa altura.

FPB: Nota-se que tens estado cada vez mais agressivo. O Bobby Jackson diz que tu escolhes quando ser ou não ser dominante e agressivo, e que gostavas que fosse mais mauzinho. Como sentiste essa provocação do teu treinador?
NQ: Faz parte. É o papel dele puxar por mim. É injusto dizer que eu escolho quando quero ser agressivo, mas sinto que faço o meu papel e que domino quando é necessário. Às vezes tenho que ser agressivo, outras vezes tenho que fazer jogadas para os outros, e acho que eles querem que eu procure mais o meu lançamento. É algo que tenho que melhorar e saber forçar de vez em quando não faz mal a ninguém.

FPB: Aqui na G League, partilhas o campo com jogadores que ainda não se fixaram ou que perderam o lugar na NBA, e que querem lá entrar. É uma liga em que os ‘ballhandlers’ passam pouco a bola, porque naturalmente todos se querem mostrar. Ficas frustrado naqueles jogos em que andas a fazer piscinas e só consegues lançar meia dúzia de vezes?
NQ: Não. Para a equipa, é bom saber que existe um jogador importante, que consegue criar o seu lançamento e eu consigo fazer isso. No 4.º período, quando é para ganhar, temos que procurar o ‘mismatch’ e fazer a jogada certa, seja para mim ou para os outros.

FPB: Qual foi o momento desta última época que mais te deixou feliz: os 38 pontos e 18 ressaltos contra o James Wiseman, na G League, ou os dez minutos contra os Lakers, na NBA?
NQ: Foi o jogo contra os Lakers. Fez-me sentir que pertencia ali e deu para mostrar ao mundo que posso jogar naquele nível.

FPB: A certa altura, numa troca defensiva, ficaste a defender o LeBron James…
NQ: LeBron é um jogador incrível, um dos melhores de sempre, e foi muito bom para mim ter esse tipo de oportunidade e acho que fiz um bom trabalho.

FPB: E como reagiste quando o treinador Mike Brown disse que tinhas conquistado um lugar na rotação e só te utilizou mais uma vez na equipa principal? Sentiste alguma frustração?
NQ: Faz parte para nós, jovens jogadores, aprender a lidar com esse tipo de momentos. Estamos tão habituados a jogar tanto desde miúdos e temos sempre a bola nas nossas mãos, que quando chega um momento desses temos que aprender a lidar pela primeira vez. É algo novo para a maior parte dos jogadores. Sempre soube lidar com esse tipo de situações e só me vai ajudar para o futuro. Há sempre algo no dia seguinte que tens que estar pronto para lidar.

FPB: Essa força mental é um ‘skill’ que sempre tiveste?
NQ: Não é natural, porque isto é um mundo totalmente diferente do que aquilo a que estava habituado. Fui apresentado a algo completamente novo e é muito difícil estar focado no momento, a 100%, mas tenho sabido manter os pés bem assentes na terra e tenho que pensar no que está à minha frente.

FPB: O que é que foi mais difícil neste segundo ano de NBA?
NQ: Saber que tenho um voo, à última da hora, para ir à equipa principal ou para voltar para a equipa da G League, ter que ajustar ao plano de jogo em momentos diferentes, mas tudo isso faz parte do meu crescimento. Tenho sido colocado perante situações mais difíceis do que no ano passado e tenho que saber lidar com elas.

FPB: Com que frequência o Mike Brown e os restantes elementos da equipa técnica falam contigo?
NQ: Cada vez que temos treinos ou jogos, comunicam connosco o que querem fazer, o que vêem do nosso progresso, o que acham que podemos fazer melhor. Eles têm provas de tudo o que eu tenho feito e estamos sempre em contacto nesse aspecto. O Doug Christie [adjunto] acolheu-me de braços abertos, sempre acreditou em mim e dá-me motivação para continuar a trabalhar. Está sempre na minha orelha, a puxar por mim, porque sabe o potencial que tenho. E falo português com o Leandrinho [Barbosa], de vez em quando. Dá para desenferrujar, porque só falo português quando ligo para casa. É bom ter uma conexão e falar em português. Falta ir lá a casa dele comer uma boa feijoada à brasileira.

FPB: Foste All-Star este ano. Não com o voto do público, mas por escolha dos responsáveis da G League, o que é uma prova de reconhecimento. Como foi essa experiência?
NQ: Foi como voltar a uma segunda casa. Estive com colegas e treinadores com quem estive no ‘college’. Estar no fim de semana onde estão todos os olhos da NBA foi muito bom para mim e meteu-me no mapa. É mais um ponto extra para quem ainda tinha dúvidas. É mais para fora do que para mim. Eu tenho a certeza que mereci estar lá.

FPB: E é bom para o currículo, tal como ter sido o segundo mais votado para MVP da G League.
NQ: Claro que sim. É sempre bom esse tipo de conquistas. Dá-te outro tipo de visibilidade e estatuto.

FPB: Foi no All-Star que conheceste a Ticha Penicheiro. As pessoas falam-te da Ticha, aqui em Sacramento? Abordam-te muito na rua?
NQ: Já a queria conhecer há imenso tempo, não só pela forma como jogava, mas também pela forma como meteu Portugal no mapa nos EUA e em Sacramento. Ainda encontro muita gente com camisola das Monarchs, da Ticha. E quando reparam que sou português, falam da Ticha.

FPB: E tens recebido a visita de muitos portugueses nos pavilhões?
NQ: Há sempre um ou outro português escondido nas bancadas, sobretudo nos jogos fora, e eu, sempre que posso, vou tirar uma foto ou assinar qualquer coisa. Mostram carinho e é bom ter esse tipo de apoio, que me dá mais vontade de trabalhar.

FPB: Também conheceste o Rúben Prey, que se diz que pode ser o próximo português na NBA. Já viste jogos do Rúben? O que vês nele? Ele fez-te perguntas sobre o dia-a-dia na NBA?
NQ: Já o acompanho desde Sub16 e sempre foi um jogador impactante nos dois lados do campo. Faz os intangíveis todos, é rápido, mexe-se bem para a sua altura, a envergadura é enorme e tem ’touch’ no pintado. Consegue trocar no perímetro e a capacidade de lançamento está a crescer com o tempo, e tem potencial para jogar aqui a este nível. Ele já tem uma ideia boa do que é a NBA, percebe muito do que se passa neste mundo.

FPB: E os teus colegas da Seleção Nacional perguntam-te muitas coisas sobre a NBA? Como foi jogar por Portugal, sobretudo naquele pavilhão de Odivelas completamente cheio?
NQ: Costumo falar com o Rafa [Lisboa], o Diogo [Brito], o [Gonçalo] Delgado. Sempre tivemos aquela conexão desde meninos. Joguei com eles e temos uma ligação muito boa. Jogar pela seleção nacional foi muito bom para mim. Era algo que eu sempre quis fazer desde pequenino, especialmente em Portugal. Foi um ano depois de ter sido draftado e não podia ter sido melhor para mim. Poder voltar a casa e ter esse tipo de apoio foi muito gratificante.

FPB: Na Seleção Nacional és “o” líder? Sentes que olham para ti como o porta-estandarte da esperança de chegar a uma fase final de uma grande prova de seleções?
NQ: Consigo trazer outra dinâmica ao jogo da seleção, versatilidade, e ser uma peça que traz energia para a equipa. Portugal num Europeu era algo muito bom, já que não vamos desde 2011. Foi no meu primeiro ano no basquetebol. Sinto que temos capacidades para voltar a esse nível e colocar Portugal no mapa.

FPB: Como é ver jogos da SN à distância, quando estás aqui em Sacramento?
NQ: Não é fácil ver os jogos. Eu quero estar lá e ajudar a seleção, mas tenho que aprender a lidar com isto.

FPB: Vês jogos da Liga Betclic? O que é que procuras quando vês esses jogos, agora que tens outra perspectiva?
NQ: Vejo a liga portuguesa e gosto. Sou um amante do jogo e gosto de ver basquetebol. É difícil, nesta altura, não olhar para o jogo de maneira analítica. Gosto do basket europeu, é mais táctico, cada posse de bola importa mais e é bonito.

FPB: Tens feito muitas videochamadas para o Vale da Amoreira?
NQ: Ainda faço chamadas para o Vale da Amoreira, mas é cada vez mais difícil. A minha mãe está a trabalhar quando eu acordo e depois dos treinos é complicado. É difícil encontrar a hora certa. Beijinhos, mãe. Como se eu não te mandasse suficientes…

FPB: Tem-se notado um maior cuidado com a tua roupa. A moda é uma área de interesse? De 0 a 10, que notas dás ao teu ‘drip’?
NQ: Eu não vou dizer que sou um super ‘dripista’, mas 9 em 10. [risos] A fasquia está lá em cima. Onde quero.

FPB: Continuas a beber café antes dos jogos?
NQ: Claro! Costumo ir ao Starbucks em Sacramento. É mesmo ao lado do pavilhão. Gosto de variar… Americano, expresso, white chocolate moka quando me sinto com o dente doce, mas misturo.

FPB: Amizades na NBA ficam, mas a liga é conhecida pela constante mudança dos jogadores. Viste, nestes dois anos, vários colegas serem trocados ou dispensados. Tens algum receio que isso possa acontecer contigo: uma troca?
NQ: É um bocado ingénuo achar que nunca vai acontecer. Ninguém tem lugar garantido e um dia isso pode acontecer, e estou preparado para isso.

FPB: O Keon Ellis [colega de equipa] disse que o Rico Hines [antigo adjunto dos Kings] te chamava “The Process Jr.”, numa referência ao Joel Embiid. Não tens dúvidas que o teu tempo também vai chegar?
NQ: Faz parte saber esperar pela altura em que podes brilhar dentro de campo. Estou só à espera que chegue a minha altura. Estou preparado, tenho feito tudo o que me pedem e estou no caminho certo. Vai correr tudo bem quando tiver a minha oportunidade.

FPB: Queres deixar uma mensagem aos portugueses que estão a torcer por ti, do lado de lá do oceano?
NQ: Obrigado a todos! Sei que estão sempre a apoiar-me, a ver os meus jogos e espero que continuem porque temos muitas mais conquistas pela frente.

Foto: Getty Images


“Queria estar a um bom nível e penso que correspondi”

Terminada a sua primeira temporada na Islândia, Simone Costa falou à FPB sobre a sua experiência em território islandês, ela que na sua carreira já conta com passagens pelos Estados Unidos (Georgia Bulldog e Independence Pirates) e Inglaterra (Nottingham Wildcats).

Simone jogou na última temporada no Valur, na Islândia, depois de uma época no Sportiva com quem chegou à final da Liga Betclic Feminina (2021/2022). A internacional lusa fez um balanço do seu ano, ela que celebrou a conquista do campeonato nacional, algo que já procurava há bastante: “Foi uma época bastante positiva para mim. Conseguimos ganhar o campeonato nacional, o que para mim era uma meta desde 2019.  Em termos individuais, tive um novo papel nesta equipa, diferente do ano passado. Foi uma boa experiência”, atenta.

“Este campeonato foi uma surpresa. É uma liga muito física e evolui nesse aspeto. Queria estar a um bom nível e penso que correspondi”, afirma a atleta lusa, que confessa que a adaptação não foi muito simples: “Confesso que viver na Islândia não é mesma coisa que viver em qualquer outra parte do mundo, em grande parte devido ao seu clima e geografia. Nos meses de frio foi difícil. Mas consegui fazer essa adaptação”, acrescenta.

Chamada novamente para os trabalhos da seleção nacional de seniores femininos, Simone explica estar “feliz” com a sua época e admite: “Em termos coletivos não podia pedir mais”.


Braga, Olivais, CBQ e Farense registam triunfos

No Campeonato Nacional da 1ª Divisão Masculina, tomaram lugar os jogos inaugurais das meias-finais zonais. Sporting Clube de Braga, Olivais Futebol Clube, Clube Basket de Queluz e SC Farense colocam-se em vantagem.

 

Zona Norte

O Sporting Clube de Braga prevaleceu na receção ao SC Beira-Mar90-84 -, após prolongamento, com Joel Luz (16pts, 16res, 3ast, 3rb; 34 val.) e Broderick Robinson (22pts, 10res, 9ast, 5rb, 1dl; 27.5 val.) a assumirem as rédeas nos minhotos, superiores na luta das tabelas (58 ressaltos). Nos aveirenses, certeiros dos 6,75m (54% 13/24), ressaltam os dígitos de Jacquelino Mendonça (17pts, 13res, 1ast, 2rb, 1dl; 26 val.), Miguel Praça (13pts, 3res, 4ast, 2rb; 18 val.) e Jaylin Reed (25pts, 4res, 3ast, 1rb; 18 val.).

Também o Olivais Futebol Clube capitalizou o fator casa, ante o Casino Ginásio94-84 -, vincando a sua supremacia muito à custa do acerto nos lançamentos de três pontos (44% 12/27). Nathan Riley (24pts, 12res, 7ast; 34 val.) e Kingslee DSilva (20pts, 10res, 3ast, 2rb; 28 val.), nos anfitriões, Jervae Robinson (27pts, 4res, 8ast, 3rb; 23.5 val.) e Lekitus Garvin (17pts, 11res, 1ast; 21.5 val.), nos visitantes, reclamaram o protagonismo.

 

Zona Sul

O SC Farense superou categoricamente o CBC – Coração do Ribatejo87-71 -, tirando partido da maior eficácia no lançamento de dois pontos (64% 29/45). Markus Terry (28pts, 3res, 4ast, 1dl; 36 val.) e Rafael Wildner (20pts, 7res, 1ast, 1rb; 28 val.) lideraram as pretensões algarvias. No conjunto da Chamusca, sobressaíram Samuel Garrido (31pts, 7res, 3ast; 22.5 val.) e Pedro Afonso (5pts, 14res, 1ast; 15.5 val.).

Por último, o Clube Basket de Queluz ultrapassou o Imortal Sub2368-62 -, ancorado nas prestações de Timothy Fisher (18pts, 7res, 3ast, 4rb, 1dl; 26 val.) e Tomás Martins (13pts, 3res, 1ast, 3rb; 17.5 val.). Nos forasteiros, destacaram-se Afonso Parrinha (10pts, 12res, 1rb, 1dl; 20 val.) e Flip Gewert (12pts, 11res, 1ast, 1dl; 19.5 val.).

 

Nota: fotografia retirada da página de Facebook oficial do Clube Basket de Queluz.


CPN Sub22, Algés e PNB Loures consumam subida de escalão

No Campeonato Nacional da 2.ª Divisão Feminina, chegou ao fim a 2.ª Fase e estão apuradas as equipas que vão militar na 1.ª Divisão. À ASSSCC, que já alcançara a promoção, juntam-se PNB Loures, CPN Sub22/Imopartner e Algés, estes últimos com um registo imaculado. Seguem-se as finais zonais.

 

Norte A

O CPN Sub22/Imopartner terminou a 2.ª Fase com um trajeto imaculado, ao bater de forma perentória o SC Vasco da Gama por 77-52, formação que concluiu esta etapa no segundo posto. A Académica recebeu e venceu o CD Póvoa por 44-40. Já o CB Viana Nortaluga alcançou a primeira vitória na 2.ª Fase, no reduto da Ovarense64-69 -, à boleia da exibição acima da média de Carolina Barreto (18pts, 3res, 2ast). Nas anfitriãs, notabilizou-se Alba Santos (14pts, 10res, 2ast).

 

Norte B

Com a promoção assegurada, a ASSSCC saiu derrotada no compromisso caseiro com a AAUTAD – 55-59 -, que averbou assim a sua segunda vitória. O Académico Futebol Clube impôs-se ao GiCA/ATZ – 61-50. Fora de portas, o Club 5Basket/Intention levou a melhor sobre o BC Limiense – 57-62.

 

Sul A

O Algés fechou o seu trajeto na 2.ª Fase só com vitórias, ao superar o Belenenses, segundo classificado, por 55-45. Encerra o pódio o MBA, soberano na receção ao GDESSA Sub2285-53. Irene Cafumo (37pts, 19res, 3ast, 4rb) protagonizou uma atuação de excelência, traduzida em 49.5 de valorização, empurrando as suas cores para um triunfo categórico. Madalena Rufino (2pts, 9res, 11ast, 1rb, 1dl) encabeçou a resistência visitante. O Unidos Farmácia Moderna não sentiu dificuldades para amealhar os dois pontos no duelo com o Rio Maior Basket/MVP Academy – 58-39.

 

Sul B

O PNB Loures selou a subida à 1.ª Divisão Feminina, no reduto do GDEMAM – 59-63 -, formação que perseguia o mesmo objetivo e conquistou o segundo posto. O Paço de Arcos Clube sorriu na visita ao SC Farense52-54 -, alavancado por Érica Sanches (5pts, 7res, 3ast, 3rb), não obstante o inconformismo de Soraia Nazaré (21pts, 23res, 1ast, 4rb; 45 val.), em plano estratosférico. O Clube Nacional de Natação obteve o primeiro triunfo na 2.ª Fase, no recinto do Odivelas Basket – 59-67.


CAQ Sub23 e NCR Valongo garantem subida à 1.ª Divisão Masculina

No Campeonato Nacional da 2ª Divisão Masculina, Queluz “O Nosso Prego” Sub23 e NCR Valongo alcançaram a promoção. Famalicense AC e ABA/IPCB já tinham selado a subida à 1ª Divisão.

 

Norte A

O NCR Valongo recebeu e venceu, de modo contundente, a Juventude Pacense – 79-49 -, assegurando assim a subida de divisão.

 

Norte B

O Famalicense AC fechou em grande a 2.ª Fase, com um triunfo categórico ante a AAUTAD – 50-100 -, pelo que mantém a invencibilidade na temporada. O GD Gafanha/A Cave encerrou a sua participação na 2.ª Fase, no segundo posto, depois de derrubar a oposição do SC Braga Sub2369-77. Caio Cristo (11pts, 11res, 5ast, 1rb) liderou as aspirações visitantes. Nos arsenalistas, merece ênfase a atuação de Pedro Lopes (22pts, 5res). O Anadia FC/TRVPRO ultrapassou o Basket Clube de Gaia por 73-57.

 

Sul A

O Queluz “O Nosso Prego” Sub23 conseguiu a promoção à 1ª Divisão, mercê do triunfo caseiro perante o Seixal Superveda83-62. Ricardo Oliveira (21pts, 7res, 2ast) contribuiu decisivamente para o feito. Do lado seixalense, de salientar a colheita de Pedro Marques (18pts, 6res, 5ast, 1rb). Por sua vez, a União de Leiria Basquetebol, segunda classificada, ditou leis no terreno do Odivelas Basket – 56-78. O Unidos/Universalis obteve o segundo triunfo na 2ª fase, frente ao Ginásio Sub23 Ibéricafrio – 66-59.

 

Sul B

A ABA/IPCB, já com passaporte para a 1.ª Divisão, reforçou a distância para o segundo classificado, Sporting CP Sub23, que suplantou por 79-74. O Portimonense Sub23, no último lugar do pódio, prevaleceu no desafio com o REMAX Évora André Resende – 73-70. O Carnide Clube/AWD sobrepôs-se ao FC Barreirense Sub23 – 65-55.

 


Sanjoanense e Barcelos na final da 1.ª Divisão Feminina

No Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, a AD Sanjoanense/48ePICO e o Basquete de Barcelos venceram as suas eliminatórias diante da ACD Ferragudo “Q. Quentinho” e CLIP Teams, respetivamente, e carimbaram passagem para a final da competição. Quem levar a melhor no “round” decisivo, disputado à melhor de três jogos, conquista o título e acompanha o Ferragudo na subida à Liga Betclic.

 

Grupo de Promoção

A Sanjoanense bateu o pé à Ferragudo, primeira equipa a garantir a subida. No segundo embate, a turma de São João da Madeira aplicou um resultado de 84-57 no Algarve e resolveu a questão. No segundo e último quartos, a Sanjoanense encetou parciais de 25-7 e 22-12, respetivamente, e embalou para o sucesso. Hannah Armour (31pts, 9/12 2P, 10/11 LL, 8res, 2ast, 1rb) e Carolina Anacleto (14pts, 5/9 2P, 8res, 10ast, 3rb, 1dl), Ana Cavadas (11pts, 3/4 LL, 17res, 2ast) e Maria Leite (10pts, 3res) deram nas vistas na Sanjoanense, enquanto Jéssica Garcia (18pts, 8/15 2P, 6res), Vitória Pacheco (16pts, 6/6 LL, 5res, 1ast, 1rb, 1dl) e Catarina Caldeira (11pts, 3/4 LL, 4res, 8ast, 1rb) sobressaíram do lado algarvio.

Na outra eliminatória, o Barcelos deu a volta, depois de perder no jogo inaugural face ao CLIP. Na segunda partida, as minhotas ganharam por 87-60, tendo em Rebecca Taylor (44pts, 8/10 LL, 13res, 7ast, 1rb) uma jogadora fundamental, secundada por Viktoryia Pankova (10pts, 6res, 3ast, 2rb) e Raquel Dantas (10pts, 3/4 LL, 4res, 1rb). Relativamente ao CLIP, destaque para as prestações de Sofia Coelho (16pts, 3/5 3P, 5/7 LL, 4res, 4ast) e Amber Kulkens. Por seu turno, na “negra”, o Barcelos voltou a fazer valer o fator casa e levou a melhor por 79-57. Rebecca Taylor (39pts, 11/18 2P, 11/11 LL, 22res, 6ast, 2rb) ainda se superou e voltou a estar a nível tremendo nas minhotas, sem esquecer, mais uma vez, Viktoryia Pankova (12pts, 3res) e Raquel Dantas (10pts, 5/8 2P, 4res, 1ast, 2rb). Do lado portuense, Maria Marinho (24pts, 7/9 2P, 4res) e Letícia Fonseca (10pts, 10res, 3ast, 1rb) despontaram.

 

Grupo da Manutenção

O Clube Basket de Queluz superou a Juvemaia-ACDC por 57-42. Constança Almeida (12pts, 19res, 5ast, 5rb, 3dl) esteve em grande nível na formação da Linha de Sintra, ao passo que Jahleah Ellis (16pts, 8/16 2P, 20res, 1ast, 1rb, 1dl) deu espetáculo na turma visitante.

Nos Açores, o Maia Basket Clube sorriu (99-41) contra o Fayal Sport Club. Sofia Sousa (20pts, 4/6 2P, 4/4 3P, 3res, 1rb, 1dl) foi influente nas maiatas e Madalena Rodrigues (27pts, 12/16 LL, 10res, 1rb) cotou-se como a melhor atletas nas anfitriãs.

Já o Carnide Clube suplantou (59-53) o Boa Viagem Angra Açores, num jogo em que contou com a prestação de Cynthia Dias (11pts, 6res, 3ast, 9rb), enquanto Blair Ripley (19pts, 16res, 3ast, 1rb, 1dl) assumiu preponderância nas insulares.

Por último, na Madeira, o Guifões SC venceu o Club Sport Marítimo/CAB por 71-63.


Galomar a um triunfo da conquista da Proliga

Na Proliga, num duelo entre equipas que já subiram à Liga Betclic Masculina, a AD Galomar PREDICLUB levou a melhor (75-66) no reduto do Portimonense Portipesca e ficou a uma vitória do título.

O conjunto madeirense liderou quase sempre as contas, com destaque para o parcial a seu favor de 27-12 no terceiro quarto.

Apesar do atenuar de distâncias por parte dos algarvios, nos derradeiros 10 minutos, a Galomar acabou por garantir um importante triunfo.

Numa partida em que a Galomar ganhou 47 ressaltos, DeAndre Jones (28pts, 7/12 2P, 4/8 3P, 3res, 5ast, 3rb), Jeremias Manjate (14pts, 5/9 2P, 8res, 1ast), William Loyd (13pts, 5/10 2P, 12res, 1ast, 2rb) e Kent Hanson (12pts, 3/5 2P, 5res, 3ast, 2rb) sobressaíram pelas suas cores.

Quanto ao Portimonense, sinal mais para as exibições de Matias Bernardini (17pts, 5/6 2P, 5res, 2rb), Eugénio Silva (15pts, 3/3 2P, 6/6 LL, 5res, 4ast, 3rb, 1dl) e Robert McCoy (13pts, 4/6 2P, 8res, 1rb).

As duas equipas voltam a defrontar-se no próximo sábado, 13 de maio, a partir das 17 horas.

 

Nota: Foto retirada do Facebook oficial da AD Galomar


Rúben Prey é bicampeão de Espanha

Rúben Prey é bicampeão de Espanha no escalão júnior (Sub18). O Joventut Badalona derrotou o Real Madrid por 84-75 na final deste sábado e o poste português de 2,12 metros manteve o nível apresentado ao longo do torneio e assinou nova boa exibição ao apontar 12 pontos, oito ressaltos, duas assistências, um roubo de bola e um desarme de lançamento. Frente a um adversário que não perdera um jogo durante toda a temporada, o emblema catalão mostrou-se superior e celebrou a conquista de mais um título nacional nos escalões de formação.

Na meia-final da prova, Prey voltara a estar em destaque ao somar 22 pontos e 19 ressaltos no triunfo sobre o Barcelona por 86-61.

No torneio feminino, a poste lusa Clara Silva foi uma das principais figuras do Unicaja, que encerrou a participação no campeonato júnior em 4.º lugar.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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