Artigos da Federaçãooo

Este sábado, dia 3 de julho, Almeirim será o palco da 2.ª Etapa do Circuito Distrital de 3×3 + Street Mini, com organização conjunta da Câmara Municipal de Almeirim e da Associação de Basquetebol de Santarém e o apoio da Federação Portuguesa de Basquetebol.

A partir das 9h30 haverá um Street Mini no Parque Norte, destinado a jovens praticantes de minibasquete, e o Challenge 3×3 arrancará às 14h30 no mesmo local, e será disputado em ambos os géneros em infantis, iniciados, juvenis, juniores, seniores, masters e veteranos.

As inscrições já se encontram encerradas. Serão premiados os vencedores de cada escalão.

O Atlético Clube de Moscavide completa 85 anos de vida esta quarta-feira, e a propósito desta data especial estivemos à conversa com Carlos Esteves, presidente do clube da Grande Lisboa.

O líder do AC Moscavide salienta que a equipa de seniores masculinos cumpriu com as metas traçadas: “Ficámos em quarto lugar na fase regular (Zona Sul) da 1.ª Divisão. Cumprimos com os objetivos”, afirma.

Carlos Esteves faz o ponto de situação do emblema: “Temos cerca de 80 atletas entre seniores, minibasquete, sub16, sub16 e sub14. Os jovens atletas foram aparecendo aos poucos, houve uma certa perda de atletas”, diz.

Para o presidente do AC Moscavide, a prioridade está bem identificada: “Não é fácil perspetivar o nosso futuro, não sabemos quando acabará a pandemia. Queremos captar mais jovens, queremos manter os escalões de formação em atividade. A formação é fundamental”, vinca.

O Basket Clube Limiense comemora, esta terça-feira, 1o anos de existência, e por ocasião desta data festiva falámos com Maria Barros, líder do emblema minhoto.

A presidente do conjunto de Ponte de Lima comenta o atual panorama da coletividade: “O BC Limiense, atualmente, encontra-se a funcionar com todos os escalões masculinos e femininos, desde o baby-basket aos seniores. Tem sido um crescimento sustentado, já que o clube iniciou o seu percurso com minis e sub14 e foi progredindo em todos os escalões, sendo este um dos objetivos aquando da criação do clube. Além disso, colocámos como meta inicial atingir os 200 praticantes, objetivo esse que foi também rapidamente alcançado e mantido”, salienta.

Apesar da pandemia, Maria Barros dá conta do momento positivo por que o clube passa: “Atualmente encontramo-nos a competir em provas associativas e federativas e, embora num momento inicial tenha existido uma perda de atletas em todos os escalões, os grupos têm vindo novamente a aumentar, principalmente após o segundo desconfinamento. Neste momento estão em atividade 180 atletas, o que em tempos de pandemia achamos um número muito promissor para a continuidade e sustentação do clube no futuro”, avalia.

Maria Barros traça os principais objetivos do Limiense: “Como foi referido, um dos principais objetivos do clube é o de conseguir ter em atividade todos os escalões e com uma aposta forte no desenvolvimento na formação de treinadores, de forma a aumentar o nível competitivo dos atletas, colocando-os ao nível dos melhores do país. Outro objetivo primordial do clube é o de conseguir criar um núcleo de minibasquete em todos os centros educativos do concelho de Ponte de Lima, criando assim uma base forte para o futuro. São muitos os exemplos de atletas nos escalões superiores do clube que, se não fosse este trabalho localizado, nunca teriam chegado ao basquetebol”, indica.

Na hora de apontar a maior vitória do BC Limiense ao longo destes 10 anos, Maria Barros fala de um facto recente: “No 10.º ano do clube, uma das grandes vitórias foi alcançada em maio deste ano. A obtenção do Estatuto de Entidade com “Utilidade Pública”, provando que estamos a fazer as coisas corretas, crescendo de forma sustentada, sem queimar etapas e estando sempre conscientes da responsabilidade na educação dos homens e mulheres de amanhã”, finaliza.

Bruno Casinha, comissário português que faz parte dos quadros da FIBA, esteve presente no EuroBasket feminino, que terminou com a vitória da Sérvia.

O comissário detalha os pontos altos dos últimos dias: “A experiência de 14 dias foi bastante positiva, embora vivida num contexto de “bolha” em que estávamos confinados ao hotel 24 horas por dia, com exceção das deslocações de e para o recinto de jogo, para atuarmos nos jogos. Significa isto que desde a ativação matinal com os árbitros às 7h30 da manhã, às formações, scouting das equipas e à preparação dos jogos, às diversas refeições e aos períodos de descanso, tudo decorreu dentro do hotel, o que provoca sempre alguma ansiedade e saturação acrescidas, pedindo mais de todos a nível mental. Na primeira fase da competição fiz seis jogos, encontrando equipas como a Espanha, Eslováquia, Suécia, Montenegro, Grécia, Itália e a Sérvia, que acabaria por vencer a competição. Desta primeira fase destaco o Itália vs. Grécia (77-67), quer pelo equilíbrio no resultado, pelo facto do jogo decidir quem continuava em prova e/ou quem ia para casa, mas também pelo facto de ter coincidido com a Sónia Teixeira na equipa de arbitragem, da qual foi chefe, sinal que a FIBA reconhece e confia nas suas qualidades, sendo que tivemos uma arbitragem tranquila e segura, que é aquilo que se pretende sempre! Na segunda fase da prova estive no Espanha vs. Montenegro, onde a equipa da casa, com 3 mil pessoas nas bancadas, carimbou a passagem para a fase mais a doer da prova; estive também no jogo em que a “surpresa” Bielorrússia eliminou a Suécia e avançou para as meias-finais.
A minha participação culminou com uma das meias-finais, em que a França foi mais competente e sólida, eliminando a Bielorrússia e apurando-se para a tão desejada final. No global participei em nove partidas, com arbitragens muito positivas e sem casos, com bons jogos de basquetebol, sempre com público, o que deixou equipas, juízes e organização muito satisfeitos!”, relata.

Bruno Casinha assumiu também funções de formador: “Foi inesperado, pois o Conselho de Arbitragem da região de Valência, onde se realizou a competição, tinha previsto uma ação de formação para os oficiais de mesa FIBA que estavam a atuar nos jogos do EuroBasket, acabando por questionar a FIBA sob possibilidade dos comissários ou instrutores poderem participar na formação. Dominando cabalmente o idioma espanhol, a escolha recaiu sobre mim. Trabalhamos online durante duas horas, analisando vídeos de diversas situações que foram identificadas como não tendo tido a melhor decisão ou com interpretações diferentes para situações semelhantes, com o propósito de uniformizarmos procedimentos e critérios, sendo que o balanço final foi extremamente positivo e enriquecedor para todos”, afirma o comissário.

Casinha não esconde a dificuldade que foi viver este certame em tempo pandémico: “Foi duro do ponto de vista mental, pois estivemos duas semanas confinados ao hotel, onde nem a janela do quarto podíamos abrir, com uma rotina muito semelhante todos os dias, sempre a cruzarmo-nos com as mesmas equipas nos corredores e elevadores. Acresce a isso diversos testes ao Covid-19 antes de viajar, à chegada, durante a competição e antes do regresso a casa, além do facto de termos de usar máscara e viseira durante os jogos, o que ainda complicou mais o meu trabalho. Mas mesmo com estas limitações, fomos resilientes e superámos todas as dificuldades! De positivo, a possibilidade de poder conviver mais com os colegas, o que reforçou um forte espírito de grupo, já de si muito saudável e forte!”, vinca.

O comissário português não tem dúvidas sobre aquilo que representa esta sua chamada para o Europeu: “Se de um lote de 144 comissários foram escolhidos somente quatro para a maior competição do ano a nível europeu, creio que é sinal de que a FIBA reconhece em mim algumas qualidades e que confia no meu trabalho, mesmo num contexto de grande responsabilidade e visibilidade. Depois tive a sorte de encontrar colegas com muita qualidade e experiência, o que permite sempre a partilha de diferentes vivências e rotinas, o que é muito enriquecedor e abre novas perspetivas.
Foi, sem dúvida, o ponto alto da minha curta carreira como comissário FIBA. Fico orgulhoso com a minha prestação e por ter tentado representar da melhor maneira a FPB e o nosso país. Mais contente fico, pois esta época vários juízes estiveram nas “bolhas” e nos diversos pontos altos da FIBA: Paulo Marques, José Gouveia, Diogo Martins, Sónia Teixeira, João Crespo, Rui Vieira, prova de que o trabalho de vários dos nossos juízes merece reconhecimento a nível internacional!”, elogia.

Sejam bem-vindos à primeira edição do Lisbon Basketball Youth Cup, um novo evento de basquetebol juvenil dirigido a rapazes e raparigas nas categorias de sub14, sub16 e sub18.

A edição 2021 do Lisbon Basketball Youth Cup decorrerá este sábado, dia 27 de junho, no Pavilhão Henrique Miranda, casa do Clube Atlético de Queluz, uma das equipas participantes.

Este torneio é organizado pela Move Sports, a mesma equipa de profissionais que realiza, anualmente, o Portugal Rugby Youth Festival e o Lisbon Football Youth Cup. O Lisbon Basketball Youth Cup foi concebido segundo os mesmos princípios: uma competição divertida e emocionante entre diferentes países, cada um com o seu “estilo” único de basquetebol, e uma grande oportunidade para equipas de clubes, academias e escolas de todo o mundo competirem. Infelizmente, dadas as limitações causadas pela pandemia da COVID-19, viajar é ainda uma provação. Assim, esta primeira edição contará apenas com equipas portuguesas provenientes da Área Metropolitana de Lisboa.

Esta primeira edição do Lisbon Basketball Youth Cup conta com seis equipas masculinas e femininas que vão medir forças em três categorias etárias. Dado que cada jogo é uma final, a emoção de competir vai estar presente em cada atleta, e por isso estamos certos de que cada jogada trará uma enorme emoção a todos os envolvidos!

Confira a programação abaixo :

11h (Sub14 femininos) – Sport Algés e Dafundo vs. Quinta dos Lombos

15h (Sub18 masculinos) – Sporting Clube de Portugal vs. Clube Basket Queluz

17h30 (Sub16 masculinos) – Clube Atlético de Queluz vs. Sport Lisboa e Benfica

O Imortal Basket cumpre 10 anos esta sexta-feira, dia 24 de junho, e por ocasião desta data festiva falámos com Jorge Guerreiro, presidente do emblema algarvio.

Esta foi uma temporada marcada pelo grande sucesso da equipa sénior masculina, que atingiu as meias-finais da Liga Placard e a final da Taça de Portugal, algo realçado por Jorge Guerreiro: “Estamos todos de parabéns! Pelos 10 anos, pela excelente época que fizemos. Isto é um trabalho coletivo, que passa muito pela equipa técnica que dá suporte aos seniores, todos os patrocinadores, nomeadamente a autarquia de Albufeira, que nos apoia bastante. Sem este trabalho de equipa não seria possível fazer uma época a este nível”, vinca.

O líder do clube algarvio, porém, destaca que a grande prioridade passa pelos mais jovens: “A nossa grande aposta é a formação, desde o nascimento do clube. Pensamos que o futuro do clube passará sempre por uma formação forte. Temos cerca de 250 atletas, com formadores muito focados no crescimento dos jovens. Devido à pandemia, a atividade jovem esteve paralisada, mas nunca se perdeu o foco. O nosso sonho é ter uma equipa sénior com muitos jovens de Albufeira, é para isso que trabalhamos diariamente. Temos de dar os parabéns à equipa técnica da formação do Imortal, tanto em masculinos como em femininos, estamos muito contentes com o trabalho que tem vindo a ser feito”, enaltece.

Jorge Guerreiro aponta ainda o sucesso da retoma desportiva no Imortal: “Na fase da retoma desportiva estávamos com algum receio, mas a motivação dos jovens foi sempre muito alta. A retoma correu muito bem, a verdade é essa”, finaliza.

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Imortal Basket

A Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC) promove um seminário internacional da modalidade, que irá decorrer de forma virtual, nos dias 26 e 27 de junho. Subordinado ao tema “Conhecimento técnico científico como a base de formação de recursos humanos e desenvolvimento do Basquetebol em Cadeira de Rodas no Brasil”, o evento, transmitido na página de Facebook da CBBC, serve também de ensejo para o lançamento da universidade corporativa UniBCR (Universidade do Basquetebol em Cadeira de Rodas).

A convite de Mário Belo, Presidente da CBBC, Augusto Pinto, Presidente do Comité Nacional de BCR, será um dos elementos do painel, com presença online garantida na cerimónia de abertura, no dia 26, no lançamento da UniBCR e assinatura do termo de cooperação com a Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), e na segunda mesa de debate, dedicada à discussão “A Cooperação com os países de língua Portuguesa” e “Compartilhar conhecimentos e modelos de gestão na Comunidade CPLP”, estas duas sessões programadas para o dia 27.

Também Jorge Fernandes, presidente da Escola Nacional de Basquetebol (ENB), somará uma exposição à representação portuguesa no seminário, às 20 horas nacionais, 16h no Brasil, no dia 26 de junho.

As inscrições são gratuitas e estão abertas aqui até ao dia 23 de junho.

A Associação de Basquetebol de Coimbra em conjunto, com as suas homólogas de Leiria, Viseu, Castelo Branco e Guarda, irá dinamizar, durante o mês de julho, mais um Campo de Treino.

Com a retoma da atividade desportiva por equipas, e com vista à melhoria contínua da qualidade dos treinadores e atletas das cinco Associações, vai realizar-se em Coimbra o “I Campo de Treino AB’s Centro“, com a participação de três conceituados treinadores espanhóis. Durante o evento haverá, em simultâneo, formação para treinadores.

A primeira semana do Campo de Treino para atletas sub16 terá a orientação técnica de Miguel Ángel Ortega, campeão espanhol por três vezes e atual treinador do Ensino Lugo, da Liga Endesa (Liga Feminina espanhola), decorrerá entre os dias 5 e 9 de julho. Com o objetivo de introduzir hábitos de treino aos jogadores, como aos treinadores, de modo a aumentar a sua capacidade desportiva através de detalhes técnicos e físicos; melhorar a forma como executam e como treinam com o objetivo de jogar a um nível mais elevado.

Inscrições aqui. Através do mesmo link, os treinadores interessados poderão também inscrever-se para a semana de formação.

A segunda semana do Campo de Treino para atletas sub12 terá a orientação técnica de Isabel “Moses” Fernández Pérez, treinadora na DBBL (Liga Alemã) e a atual selecionadora sub18 alemã. Com vasta experiência em escalões de formação de Espanha, esta semana terá uma forte componente lúdica para atletas mais jovens. A par com a formação de atletas haverá também formação de treinadores em que o objetivo será explorar os conceitos de “o que fazer”, “como fazer” e “quando fazer”, quer no ensino da prática do basquetebol, para treinadores, quer no decorrer do jogo, para atletas.

Inscrições aqui. Através do mesmo link, os treinadores interessados poderão também inscrever-se para a semana de formação.

A terceira e última semana do Campo de Treino para atletas sub14 terá a orientação técnica de Lucas Fernandez Peces, treinador adjunto do Lointek Gernika Bizkaia, da Liga Endesa, está ligado às equipas de formação espanholas há mais de 15 anos e fez parte da equipa técnica das seleções femininas de sub13 e sub14 nas últimas três temporadas. Será uma semana dedicada aos conceitos fundamentais do basquetebol desde o 1×1 até ao jogo 5×5, com técnicas de defesa e ataque. A par com o campo de treino haverá também formação de treinadores com especial atenção ao trabalho que se terá de desenvolver junto dos atletas de modo a dotá-los de ferramentas para combater o stress, a ansiedade face ao erro e a sua motivação.

Inscrições aqui. Através do mesmo link, os treinadores interessados poderão também inscrever-se para a semana de formação.

Durante o decorrer das três semanas estarão presentes treinadores portugueses, entre eles Fernando Brás, treinador da equipa sénior feminina e coordenador técnico do Olivais FC.

Para os atletas, o campo realizar-se-á em regime de externato, com:
– Seguro desportivo
– Fisioterapeuta
– Equipamento de treino
– Reforço alimentar/águas
– Almoço
– Teste Covid-19

ACTIVE é um projeto cofinanciado pela Comissão Europeia através do Programa “Direitos, Igualdade e Cidadania” da União Europeia (2014-2020) que, para além de em Portugal, tem vindo a ser implementado na Grécia, Itália, Chipre e Escócia. O projeto centra-se na prevenção da violência contra as crianças e jovens. Nesta perspetiva, elaborou um estudo a nível europeu e criou uma ferramenta de autodiagnóstico que agora se pretende colocar ao dispor das organizações desportivas.

Convidamo-lo a participar num dos workshops formativos gratuitos online que o CESIS – Centro de Estudos para a Intervenção Social, responsável pelo projeto ACTVE em Portugal, vai realizar:

– Para dirigentes desportivos nos dias 23 (primeiro grupo) e 29 de junho (segundo grupo) – horário e inscrição em anexo

– Para profissionais desportivos nos dias 22 e 25 de junho (o primeiro grupo); e nos dias 24 e 28 de junho (o segundo grupo) – horário e inscrição em anexo

Caso o seu perfil se adeque, apelamos à sua inscrição numa das datas anteriormente indicadas.

Solicitamos que, por favor, divulgue esta nossa iniciativa junto de outros profissionais do desporto que trabalhem com crianças.

A cidade de Tomar irá ser, esta quinta-feira, o palco da comemoração do Dia Nacional do Minibasquete no distrito de Santarém, que a Associação de Basquetebol de Santarém e o Basket Clube de Tomar vão em conjunto organizar, com o apoio da Federação Portuguesa de Basquetebol e da Câmara Municipal de Tomar.

Este evento terá, este ano, a particularidade de lançar junto dos clubes de basquetebol do distrito de Santarém, uma campanha de recolha alimentar com o lema “Um Lançamento… Um Alimento”, sob dois vetores:

– Cada clube promoverá a iniciativa junto dos seus praticantes e familiares, ao longo da semana (entre 6 e 9 de junho) e fazer a sua entrega no Dia Nacional do Minibasquete;

– Cada jovem participante no Dia Nacional do Minibasquete levará consigo um produto alimentar.

A recolha de produtos reverterá para o Banco Alimentar.

O Dia Nacional do Minibasquete decorrerá ao ar livre, numa área central da cidade de Tomar, e ao longo do dia haverá jogos e concursos para Minis 8, Minis 10 e Minis 12, com a participação de Escolas do 1.º e 2.º ciclo do concelho de Tomar, e de todo o minibasquete dos clubes do distrito de Santarém.

Haverá t-shirts para todos participantes, prevendo-se um programa abrilhantado por várias surpresas que muito dignificarão a comemoração, num evento que contará com a presença de Joana Canastra, internacional portuguesa ao serviço da AD Vagos e com toda a formação feita no distrito de Santarém, e do Blitz, mascote da FPB.

Em dia de aniversário, o 55.º, da União Desportiva de Leiria, falámos com Pedro André, responsável do basquetebol.

O dirigente deu conta do atual panorama da secção no clube da cidade do Lis: “Tendo iniciado este projeto em 2019/20, fomos muito afetados pela pandemia, pois ainda não conseguimos trabalhar com normalidade durante uma época inteira. Apesar disso, conseguimos não só manter como, até, crescer no número de atletas de uma época para a outra. Neste momento, relativamente à formação, temos todos os escalões (Sub14, Sub16 e Sub18) masculinos e Sub14 femininos, os quais pretendemos manter para a próxima época. Tivemos mais dificuldade no minibasquete, onde não conseguimos aumentar o número de atletas. Será a nossa grande prioridade no imediato. Temos também seniores masculinos a competir na 2.ª Divisão. A falta de treinadores é um dos nossos principais problemas, que pode condicionar (ou até impedir) o crescimento sustentado que pretendemos. Neste momento, somos apenas três treinadores”, indica.

Pedro André recordou como correu a retoma desportiva na UD Leiria: “A retoma correu com normalidade e cumprindo todas as exigências da Direção-Geral da Saúde da FPB. Nem todos os atletas da formação retomaram, devido à obrigatoriedade do teste Covid, mas aos poucos têm regressado. Com a retoma, voltámos a ser procurados por quem pretende aprender a jogar basquetebol connosco, tendo já aumentado o número de atletas. Relativamente aos seniores, temos as dificuldades que são normais a uma equipa que está três meses parada (mais tempo do que a habitual paragem entre épocas) e sem tempo para se preparar de forma conveniente para a competição. É notória a diferença entre aqueles que foram obrigados a parar e aqueles que, de uma forma ou de outra, conseguiram manter a atividade ao nível do treino”, afirma.

O diretor elenca as principais metas do emblema leiriense: “Os objetivos do basquetebol do clube são a dois níveis: na formação, dar oportunidade e proporcionar a todas as crianças e jovens que queiram jogar esta modalidade, as melhores condições para o fazerem e, com isso, tornar-se uma referência, a todos os níveis, com foco especial no minibasquete; na competição, apresentar equipa(s) competitiva(s) e ambiciosa(s), procurando sempre atingir patamares superiores, fazendo-o de uma forma sustentada e cuja base da(s) mesma(s) sejam atletas oriundos da formação”, enumera.

Nota: Foto retirada do Facebook oficial da União Desportiva de Leiria – Basquetebol

O Clube Desportivo de Torres Novas – Organismo Autónomo de Basquetebol (CDTN-OAB), no passado dia 24 de maio, recebeu a Bandeira da Ética das mãos de José Branco, técnico da direção regional de Lisboa e Vale do Tejo do Instituto Português do Desporto e Juventude.

Falámos com Zélia Sousa, presidente do emblema ribatejano, este é o corolário do trabalho desenvolvido: “Para o nosso clube, esta distinção é o reconhecimento do trabalho que temos vindo a desenvolver ao longo dos anos, nas suas diversas vertentes: social, formação de jovens com valores de caráter e desportivos que serão usados na sua vida futura e os tornará os homens válidos no mundo do amanhã”, projeta.

A líder do CDTN explica o porquê desta agraciação: “Somos um clube com uma estrutura organizada, cuja direção é constituída, na sua íntegra, por pais de atletas, em que o lema é “ OAB, somos um clube de pais para filhos”, e que tem a missão de desenvolver a prática federada de basquetebol assente em princípios da ética, de defesa do espírito desportivo, social e da formação integral dos nossos atletas, mantendo elevados padrões de qualidade e exigência. Implementamos, a cada dois anos, um plano de desenvolvimento desportivo que a cada fecho de ciclo é avaliado e reformulado, e em que procuramos potenciar os recursos humanos, técnicos, financeiros e logísticos entre várias entidades do concelho e, em especial, numa implementação consistente da modalidade no concelho. Promovemos a participação do maior número de crianças e jovens em idade escolar, independentemente da sua experiência ou habilidade na prática do basquetebol, através da implementação de um modelo inovador que motive a função social do desporto como fator impulsionador da inclusão social como contrapeso aos fatores de comportamento de risco, de sedentarismo e de isolamento social. O clube aposta num corpo técnico qualificado, desenvolve palestras anuais internas e externas, abertas para toda a comunidade, com temas pertinentes como “Saúde física e mental do atleta”, “ Nutrição para atletas”, “ Fairplay ,dentro e fora de campo”, etc; recebemos cartões brancos; não sofremos quaisquer processos ou castigos disciplinares até ao momento; somos financeiramente sustentáveis, com orçamento anual para os mais carenciados, sempre com cariz inclusivo, em que todos podem praticar basquetebol, independentemente das suas diferenças; protocolamos parcerias com instituições; promovemos reuniões sociais entre pais e atletas e treinadores para uma ligação que vai para além do basquetebol; acompanhamos os progressos escolares dos nossos atletas e dinamizamos torneios com grande nível competitivo. Acima de tudo, promovemos a ética desportiva, fazendo divulgação e prevenção através das nossas redes sociais”, detalha.

Zélia Sousa tem bem claro o objetivo para o futuro: “O CDTN-OAB está orgulhoso do trabalho desenvolvido e pretende continuar, levando o nome do clube a um patamar de excelência no panorama da formação do basquetebol português”, aponta.