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Cinco dias depois, está dada por encerrada a XIII Festa Nacional do Minibasquete, terminando com pompa e circunstância após a realização dos dois jogos All-Star que tiveram lugar na manhã de domingo (6 de julho) em Paços de Ferreira.

Este ano, a organização decidiu atribuir um prémio inovador nestas lides: o troféu de Melhor Claque, atribuído após votação dos Diretores de Campo, e que reconheceu a AB Alentejo pelo seu papel na promoção do desportivismo, do fairplay e do entusiasmo na bancada.

Além desse galardão, foram ainda distinguidos Jorge Dantas (AB Viana do Castelo), pela sua dedicação de mais de uma década em prol desta Festa; Leonor Almeida (AB Castelo Branco) com o Prémio Oficial de Mesa Atitude e Francisco Jorge (AB Porto) com o Prémio Árbitro Atitude. O Presidente do CAD da AB Porto, Nuno Monteiro, encarregado pela arbitragem na Festa do Minibasquete, em parceria com o Conselho de Arbitragem da FPB, também foi reconhecido, pelos seus anos de serviço à causa.

Partilhou a função com Joana Pessoa, árbitra que, mesmo não tendo voz ao final dos cinco dias de “Festa”, como se pode ver na reportagem vídeo, confessa que estes “tiveram a oportunidade de aprender” e, claro, “divirtiram-se à brava”.

Os juízes da XIII Festa Nacional do Minibasquete

“O balanço é muito positivo: o quadro competitivo muito equilibrado, tempo de descanso, infraestruturas adequadas. Foi muito importante de um ano para o outro esta mudança de quadro competitivo para consolidar os processos que temos em mente, nomeadamente a aproximação dos Mini12 ao escalão de Sub14”, confessa o Diretor Técnico para o Minibasquete, Bruno Cazeiro, terminando com um agradecimento ao Município de Paços de Ferreira, cujo vice-presidente, Joaquim Sousa, presente na cerimónia, mostrou-se orgulhoso por receber no seu concelho um evento “único no país”.

Afinal, “aquilo que marca não é o resultado, é a convivência, o desportivismo e os amigos e amigas que se fazem para a vida”, remata o presidente da Associação de Basquetebol do Porto, Manuel Albano.

Este ano, a Festa voltou também a reforçar o seu papel na promoção do fairplay, como explicou Nuno Manaia, Diretor-Técnico Nacional, e como poetisa o presidente Manuel Fernandes: é sempre uma “Festa da alegria, da cor, da juventude, do empenho, da vivacidade e fundamentalmente do companheirismo”.

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Soou a buzina final na XIII Festa Nacional do Minibasquete, no que à competição inter-Associações diz respeito, com AB Aveiro (Masculinos) a destronar a AB Setúbal, que fica em 2.º, e AB Lisboa (Femininos) a revalidar o título face à AB Santarém.

Confere a classificação final das duas competições, sempre salientando que, nesta Festa, o resultado é o que menos importa:

A Festa do Minibasquete ainda não terminou, contudo, já que para amanhã está agendado o apuramento do concurso de skills e elimina (9h) e os jogos All-Star (10h15 para os Femininos e 11h20 para os Masculinos), onde terão lugar as finais dos concursos acima referidos. A cerimónia de encerramento terá lugar pelas 12h20.

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Entrou na arbitragem “às três pancadas”. Era preciso um árbitro, ele foi. E nunca mais saiu. Jorge Dantas é o juíz que mais Festas Nacionais do Minibasquete tem no currículo – são 13 participações, o que só quer dizer uma coisa: o jovem da Associação de Basquetebol de Viana do Castelo nunca falhou uma edição do evento. É algo que diz com orgulho e um sorriso no rosto, recordando as aventuras, as memórias, as amizades nascidas em Paços de Ferreira e “que ficam para a história”.

“Eu sou-te sincero”, confessa à FPB, “eu vim para aqui na primeira Festa sem saber bem o que era isto”. 14 anos depois, já toda a gente sabe quem é o “Jorge de Viana”, o Jorge que todos os anos pede para ser oficial de mesa, e que todos os anos é convidado a assumir o seu papel enquanto árbitro, que cumpre sem hesitar – é, como diz, “mais um para ajudar”. Quando o autocarro pára à porta da Secundária de Paços de Ferreira, ou do Pavilhão Municipal, sente “uma alegria enorme, uma união desportiva muito grande e que há em muito poucos sítios”, acredita.

Aliás, numa Festa que prima pelos valores de fairplay, solidariedade, respeito e inclusão, Jorge Dantas frisa mesmo “que em todos os anos” que participou, nunca sentiu qualquer tipo de adversidade enquanto apitava. Antes pelo contrário, já que, com o passar do tempo, os rostos se foram tornando familiares, os treinadores “amigos” e os juízes que com ele trabalham.

O pólo que o juíz trouxe para a sua última Festa, em recordação das 12 edições passadas

“Foram vivências que vou guardar para a vida. Eu vou a Albufeira também [à Festa do Basquetebol Juvenil], como estatístico. Mas se me pedem para vir para Paços ou para Albufeira, eu venho para Paços”, confessa. E são essas vivências que o fizeram “continuar a vir” à Capital do Móvel – e do Minibasquete.

Este ano, contudo, Jorge Dantas dá por encerrada a sua participação enquanto árbitro nesta Festa. “Porquê? Porque acho que, embora continue a ter aquela mentalidade de brincalhão e a juntar-me ao grupo, sou mais velho e sinto que já está na hora de passar a tocha”.

Na mala levará as várias camisolas que, ao longo dos anos, foi trocando com os colegas da Festa; levará consigo “muita gente”, muitos jogos “bem disputados” e, mantendo-se enquanto juíz no CAD Viana e treinador na Casa do Povo de Lanheses, levará, claro, o Basquetebol, de onde “já não dá para sair”.

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Quando Guilherme Peixoto, Selecionador das Sub12 Femininas da Associação de Basquetebol (AB) de Viseu, regressou à Festa Nacional do Minibasquete (FNMB), na 13.ª edição, saiu do autocarro e deparou-se com uma nostálgica memória. “Afinal isto não é assim tão grande”, foi o primeiro pensamento. Há cerca de uma década, contudo, o Pavilhão Municipal de Paços de Ferreira era enorme – Guilherme Peixoto tinha cerca de 11 anos e, nestas idades, o próprio mundo tem toda outra magnitude.

Até porque o pavilhão não mudou – cresceu, claro, a par do evento que todos os anos reune os melhores atletas Mini12 de cada AB, todos os verões desde 2010. E sempre em Paços de Ferreira, Capital do Móvel – e do Minibasquete.

Iara Oliveira, Selecionadora-Adjunta na AB Leiria, e Nuno Abreu, Selecionador na AB Madeira, de 26 e 25 anos, respetivamente recordam-se perfeitamente de jogar nos campos de cimento, que hoje levam outra roupagem, ou do modelo competitivo, com mais quartos e com equipas mistas. Ambos carregam com carinho na memória a sua passagem pelo jogo All-Star – aliás, o primeiro jogo All-Star de sempre, já que ambos estiveram também presentes na 1.ª edição deste ponto alto da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB).

Nuno Abreu (na foto, o segundo da segunda fila, a contar da esquerda) esteve na primeira edição da Festa, pela AB Madeira

E Iara acrescenta ainda um importante ponto: “Tem-me fascinado essencialmente o facto de agora já conseguirmos jogar Masculino e Feminino. Enquanto mulher, acho que é um passo gigante vermos o mesmo número de atletas e escalões na Festa”.

Já Lara Andrade, a estrear-se enquanto Selecionadora-Adjunta na AB Viseu, agora com 19 anos, não se recorda de algumas dessas peculiaridades, mas afiança que a presença dela na FNMB, assim como na Festa do Basquetebol Juvenil, em Albufeira, na continuidade do seu percurso de formação, foram essenciais para que, hoje, estivesse de regresso.

“[É uma experiência] completamente diferente, os nervos também são diferentes, já não é por nós, é por eles”, frisa. No banco ao seu lado estão sentados os 12 atletas de Viseu que tem orientado ao longo desta FNMB, para quem olha com orgulho – e esperança: “Antes de Albufeira vem sempre Paços de Ferreira. É aqui que marcamos os primeiros pontos, os primeiros triplos, as primeiras assistências, é claro que fica marcado, é o primeiro convívio”, explica, e para muitos “miúdos que nunca tiveram essa oportunidade”, corrobora Nuno Abreu.

Agora, do outro lado, o papel é diferente, mas o esforço é o mesmo. “Eu quando era novinho só queria vir para aqui para jogar, até houve uma discoteca à noite, só queria vir para aqui para sair [de casa] e agora tenho que andar sempre de olho nos miúdos”, conta à FPB, entre gargalhadas.

Afinal, o papel dos Selecionadores é “fundamental para a alegria” dos atletas, acredita por seu lado Guilherme Peixoto, frisando que, na sua altura, os seus Selecionadores “também foram fundamentais” para a sua alegria.

Uma ideia partilhada por Iara Oliveira. “Eu quero ser, para os miúdos com quem eu estou, um pouco daquilo que os treinadores foram para mim”. “Ensinaram-me sobre Basquete, sobre como me comportar, respeitar o outro, como arrumar o meu espaço… muito mais para além do Basquetebol”.

Nada como liderar pelo exemplo, agora, anos mais tarde.

Guilherme Peixoto e Lara Andrade (AB Viseu)

E hoje, qual a experiência?

Diferente, claro, é o que dizem os quatro entrevistados. Mas o essencial é este: a Festa é uma festa. E “a evolução do Basquetebol também acontece devido a estes momentos”, acredita Iara Oliveira. “O facto de atualmente ser treinadora vem mesmo de eu ter sido atleta e de querer experienciar também o outro lado”, explica, frisando que ter passado também pela FNMB, ou por Albufeira, mais tarde, foram fatores “100%” essenciais na sua decisão de pegar na placa tática.

E agora quer levar consigo tudo o que aprendeu – e aprende – nestes cinco dias de competição e convívio. Se os miúdos se divertem, os adultos também, à sua maneira. Passar “horas a falar sobre Basquete” é uma das possibilidades que a Festa oferece: “as partilhas enquanto treinadores”.

E depois “cada um leva [essas partilhas] para o seu clube, para a a sua Associação”, e só assim irão crescer – enquanto jogadores, claro, mas também enquanto treinadores, líderes e formadores das gerações do futuro. Que, um dia, quem sabe, também regressarão à Festa – cada um à sua maneira.

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O segundo dia de competição da XIII Festa Nacional do Minibasquete ficou marcado também pela visita do Secretário de Estado do Desporto, Pedro Dias. Acompanhado pelo presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), Manuel Fernandes, e do presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, Paulo Ferreira, o dirigente esteve no pavilhão a assistir a alguns encontros da tarde e até teve a oportunidade de lançar uma “bola ao ar”.

E porquê a visita, perguntou a FPB? “Para ver os rasgados sorrisos destas crianças”, respondeu sem hesitar. “Estas experiências são extraordinárias, ter aqui o país todo representado, são com certeza momentos inesquecíveis para eles”, frisou, destacando também a “oportunidade [para os atletas] de disputar um torneio nacional”, de terem “uma semana de convívio, utilizando o Basquetebol como veículo de promoção”.

O presidente da Câmara de Paços de Ferreira acompanhou ainda o presidente Manuel Fernandes na reunião entre a FPB e as Associações, ontem à noite, e onde recebeu uma pequena grande lembrança: um quadro com as fotos das 18 comitivas presentes na edição deste ano, marcando os 15 anos de “Festa” na Capital do Móvel.

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FOTOGRAFIA | DR

Chegou ao fim o segundo dia de competição (4 de julho) na XIII Festa Nacional do Minibasquete – e por consequente estão fechadas as classificações da Fase de Grupos, que começou ontem.

No Masculino, Aveiro terminou no topo do Grupo A, só com vitórias (4-0). Setúbal (3-1), Braga (2-2), Leiria (1-3) e Madeira (0-4) fecham a classificação. No Grupo A, Lisboa fecha a Fase de Grupos igualmente com um registo 100% vitorioso. Porto (3-1), Algarve (2-2), Guarda (1-3), Santarém (0-4) nas seguintes posições posições. Já no Grupo C foi Coimbra a sair na frente (3-0), Viseu (2-1), Alentejo (1-2) e Bragança (0-3) de seguida; no Grupo D, Viana do Castelo venceu os três jogos, Castelo Branco, Vila Real e Açores ganharam um jogo cada um e terminam a classificação por esta ordem.

No Feminino, Lisboa voltou a ganhar todos os jogos do dia e termina no topo (4-0), seguida de Santarém, Aveiro, Coimbra (todas 2-2) e Madeira (0-4). Já o Algarve lidera o Grupo D (4-0), Braga (3-1), Porto (2-2), Setúbal (1-3), Viana do Castelo (0-4) encerram a classificação. No Grupo C, Leiria venceu os dois jogos e termina em 1.º; com Vila Real (1-1) e Castelo Branco (0-2) logo a seguir. Por fim, o Grupo D viu Açores sair por cima (3-0), e depois Alentejo (2-1), Viseu (1-2) e Bragança (0-3).

As parelhas para amanhã:

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Dos 13 jogadores que hoje compôem a Seleção Nacional de Sub20 Masculinos, que parte para o Europeu de Yereven na próxima semana, sete estiveram na Festa Nacional do Minibasquete. Daí que seja um regresso para a maioria do coletivo liderado por João Tiago Silva, e que ontem (3 de julho) fez questão de estar presente no Municipal de Paços de Ferreira para animar o serão dos cerca de 500 atletas Mini12 que ficaram “muito entusiasmados”, dizem os intervenientes.

Pedro Santos e João Panzo foram dois dos atletas que passaram pela Festa durante os seus anos de formação. O primeiro, atual capitão do coletivo Sub20, confessa que foi “muito feliz” em Paços de Ferreira: “Sempre muito bom ver os miúdos entusiasmados connosco, porque nós um dia também já fomos como eles, também olhavamos para eles como exemplo, e acho que é muito bonito”. O segundo fala de “nostalgia” e de como fez “amizades” para a vida.

 

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Afinal, “o Basquetebol não tem de ser secundário nestas alturas”, crê João Tiago Silva, mas “o importante é o convívio”. “Que façam muitos amigos, [porque] são alturas como estas que se aproveitam para fazer amigos que às vezes duram para o resto da vida”.

Já o Diretor-Técnico Nacional, Nuno Manaia, enquanto os atletas Sub20 davam autógrafos aos mais novos, explica que, “para a própria Seleção, ainda para mais a poucos dias da partida para o Campeonato da Europa, é um banho de calor” que receberam ontem à noite na Capital do Móvel.

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Quase a chegar ao fim o primeiro dia de competição (3 de julho) na XIII Festa Nacional do Minibasquete – ainda há contudo uma surpresa para os atletas Mini12 presentes em Paços de Ferreira, com a visita de uma das Seleções Nacionais Jovens.

Em relação à competição, no Masculino, Aveiro dominou o Grupo A, com duas vitórias. Setúbal, Braga e Leiria dividem os lugares seguintes (registo de 1-1). O mesmo se sucede no Grupo B, mas com Lisboa no topo, seguida de Porto, Algarve e Guarda (1-1). No grupo C lidera Coimbra (Viseu e Alentejo 1-1). No D, Viana do Castelo ganhou os dois jogos, Açores e Vila Real estão 1-1.

No Feminino, Lisboa está à frente do Grupo A, com duas vitórias. Aveiro está 1-1, sendo que só amanhã se jogarão os jogos que faltam. O Grupo B é liderado por Braga e Algarve, ambas 2-0, Leiria e Vila Real (ambas com uma vitória no jogo de hoje) estão no topo do Grupo C e os Açores (2-0) lideram o Grupo D.

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Paços de Ferreira, 2 de julho de 2025:

A 13.ª “Festa” começou… em festa. Há 15 anos que Paços de Ferreira recebe o maior evento no que ao escalão Sub12 diz respeito. A cerimónia de abertura reuniu cerca de 600 participantes, entre atletas, treinadores, dirigentes, juízes e organização, que desfilaram desde a Escola Secundária de Paços de Ferreira, onde estão alojadas as comitivas, até à Câmara Municipal da cidade.

Caminharam todos os intervenientes da prova e caminham todos os atletas “para que este momento do culminar da atividade do Minibasquete seja também a continuição do caminho para passar ao Basquetebol, para aproximar dos Sub14”, explicou o vice-presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, Miguel Pereira. E um culminar, logicamente, sabe muito melhor “com um sorriso nos lábios”, acrescenta, por seu lado, o Diretor Técnico para o Minibasquete, Bruno Cazeiro.

Já Paulo Ferreira, presidente do Município, acredita que “este trabalho qem conjunto com a FPB é de muita alegria e muito orgulho”. “Estamos a construir bases para o desenvolvimento das práticas desportivas. [É uma] prova magnífica, uma alegria imensa ver tantos miúdos nas ruas do nosso concelho, saio daqui com o coração cheio”.

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A XIII Festa Nacional do Minibasquete, que se realiza em Paços de Ferreira, marcam um momento histórico para o Basquetebol de formação em Portugal, reunindo 596 participantes, e sem contar com a preciosa ajuda dos colaboradores da Câmara Municipal local. Esta edição conta com a presença de todas as Associações Distritais do país, representadas por atletas, treinadores, árbitros e dirigentes, num verdadeiro encontro nacional de celebração, formação e inclusão.

Mais do que uma competição, as Festas Nacionais do Minibasquete são um espaço privilegiado de desenvolvimento formativo e social, onde os mais jovens têm a oportunidade de viver o basquetebol de forma lúdica, educativa e integradora. A presença de todos os agentes da modalidade reforça o papel fundamental que o Minibasquete desempenha na fidelização dos praticantes e na construção de uma base sólida para o futuro do Basquetebol português.

Um dos grandes pilares deste sucesso é o trabalho anual das Associações Distritais/Regionais, cuja dedicação e compromisso com o desenvolvimento do Minibasquete têm sido absolutamente determinantes. Ao longo de todo o ano, estes profissionais planeiam, acompanham e dinamizam atividades formativas, garantindo que os jovens atletas têm acesso a experiências de qualidade, tanto a nível técnico como pedagógico. A sua ação estratégica tem permitido não só o aumento sustentado do número de praticantes, como também a melhoria contínua da formação de treinadores e árbitros, contribuindo decisivamente para o crescimento da modalidade em todo o território nacional.

Para além do impacto desportivo, as Festas têm uma importância social e económica significativa para a região de Paços de Ferreira, dinamizando o comércio local, a hotelaria e os serviços, e reforçando o papel do desporto como motor de desenvolvimento comunitário.

A FPB agradece profundamente a colaboração dos seus parceiros, sem os quais este evento nunca seria possível: a Câmara Municipal de Paços de Ferreira, a Associação de Basquetebol do Porto, o Clube Juventude Pacense, e as empresas Grupo Martins, É-Cópia, Gespaços e a Clínica Dr. Pinto Leite. O seu apoio é determinante para o sucesso desta grande festa do Basquetebol.

As XIII Festas Nacionais do Minibasquete são, mais uma vez, a prova viva de que o futuro do Basquetebol português se constrói com paixão, dedicação e espírito de equipa — dentro e fora do campo.

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É hoje que regressa a Paços de Ferreira a Festa Nacional do Minibasquete, que chega à sua 13.ª edição. Por isso, só faz sentido destacar no podcast SerMinibasquete a conversa com a treinadora Liliana Dias (à direita na foto de capa), diretora e treinadora na Associação Juvenil do Clube Operário Desportivo, e também coordenadora do Minibasquete na Associação de Basquetebol de São Miguel, Açores.

Num episódio que foca nas diferenças de realidade existentes entre Portugal continental e ilhas, falou-se ainda da Festa Nacional do Minibasquete em Paços de Ferreira, o culminar da competição Sub12.

 

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Confere aqui a entrevista completa com Luís Abreu:

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FOTO DE CAPA | DR

Uma festa é uma festa. E em Paços de Ferreira esta faz-se há 13 anos. Os mais novos da nossa modalidade vão voltar a estar reunidos, com muita competição (e diversão) à mistura. Há muitos jogos, arraial, piscina e visitas surpresas, com cerca de 500 atletas “de todo o país” a “terminar ali o seu percurso no Minibasquete”.

É a Festa Nacional do Minibasquete (FNMB), a 13.ª, e o vice-presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), Miguel Pereira, não podia estar mais orgulhoso. Já esteve “em muitas” edições da Festa e tem acompanhado de perto a sua evolução, e acredita portanto que “o balanço é positivo. No mínimo, é absolutamente indispensável que se faça”, frisa, aliás.

Até porque é na FNMB que despontam os pequenos talentos. O dirigente recorda-se de vários nomes que passaram pela Festa, incluindo alguns dos atuais Linces, como Francisco Amarante ou Vladyslav Voytso. É também a partir desta tenra idade (Sub12) que se pode “avaliar se estamos a trabalhar no caminho certo ou não” e a detetar talentos futuros para as Seleções Nacionais.

(O progresso, aliás, tem sido constante, com o ideal de aproximar o jogo Sub12 ao Sub14 [com equipas de 12 jogadores, campos maiores e o convencional 5×5 no lugar do 4×4, fruto igualmente “do trabalho dos clubes e associações]).

Claro que nem todos os atletas a participar na FNMB serão jogadores de alto nível. Isso não preocupa Miguel Pereira: “Se alguns não ficarem fidelizados como praticantes, que possam ficar fidelizados como treinadores, como árbitros”, como participantes ativos e entusiastas numa Festa onde se quer “cultivar, incentivar um ambiente saudável à volta do Basquetebol, de bons comportamentos, de boas atitudes, de respeito, de fair-play”.

Fair-play esse que Nuno Manaia, Diretor-Técnico Nacional, tem o prazer de explicar que será n novidades, como a introdução do prémio fair-play, cartazes e também alguns áudios preparados para serem ouvidos durante o dia, nomeadamente dirigidos às bancadas, pois por vezes no desporto é preciso chamarmos as pessoas à razão. Isto é algo que nos preocupa e que vamos lançar nesta Festa do Minibasquete, mas vai ser aplicado noutros eventos.

Portanto, o Minibasquete regressa à Capital do Móvel, de onde nunca saiu esta Festa, para mais um ponto alto de cooperação entre a FPB e a Câmara Municipal de Paços de Ferreira. “Um apoio excecional, porque os colaboradores da Câmara também têm uma capacidade de trabalho muito boa e uma disponibilidade e um grande empenho para que a Festa corra muito bem”, conclui Miguel Pereira.

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