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Curso de Grau III na reta final!
O Curso de Treinadores de Grau III está na reta final e esta quarta-feira foi o último dos dias de formação para os treinadores. Num processo contínuo que se iniciou em abril passado, o curso termina esta sexta-feira, na Universidade de Aveiro, palco da última etapa da formação. Os 24 formandos realizaram um percurso com duas fases. A primeira com aulas assíncronas e uma segunda fase com aulas síncronas, ambas realizadas na plataforma digital da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB). Nesta terceira e última fase, em regime presencial e de internato, os formandos e formadores estão expostos a um esforço enorme pela carga horária, intensidade do processo formativo e exigência formativa.
Este curso, destinado a treinadores que procuram uma certificação, a mais elevada de momento para os treinadores de basquetebol em Portugal, habilita para treinar e orientar equipas de alto rendimento (Ligas Masculina e Feminina e Proliga), Seleções Nacionais e também para exercerem cargos de coordenação (coordenadores técnicos de clubes, diretores técnicos regionais e formadores nacionais). Durante este curso são garantidas pela Escola Nacional de Basquetebol as linhas orientadoras daquilo que é esperado de um treinador de alto rendimento.
A FPB acompanhou de perto os trabalhos agendados para a última quarta-feira, momento em que os formandos tiveram a oportunidade de absorver novos conhecimentos e terem contacto com diferentes testemunhos. Luís Araújo, Coordenador Técnico do Galitos, iniciou o dia com uma palestra em torno de dois exemplos de coordenação técnica, seguindo-se o Selecionador Nacional, Mário Gomes, numa palestra sobre “Análise e tendências do Basquetebol atual”. Manuel Fernandes, Presidente da FPB, também marcou presença neste último dia antes das avaliações práticas dos formandos e teve a oportunidade de conversar de perto com a turma deste ano. O reputado Selecionador Nacional de Futsal, Jorge Braz, foi o convidado de honra deste último dia e num contacto próximo com os formandos, abordou aquilo que é ser um “Treinador de alto rendimento”. O dia terminou com um Clinic treinador, com o formador José Ricardo Rodrigues a explorar o tema “Integração de jovens em alto rendimento”. Antes de finalizar, Mário Gomes voltou a palestrar, desta vez sobre “Construção das tarefas de Treino”, momento que antecedeu o trabalho de grupo final.
Em jeito de balanço, Dimas Pinto, o Diretor do Curso, analisou a turma de formandos reforçando o objetivo final deste curso de Grau III: “É o 25.º curso de Grau III, composto por um grupo diferente daqueles que o antecederam, bastante jovem. Temos muita gente ainda sem vivências fortes dos níveis mais avançados da modalidade, mas que chegam com essa ambição. É um curso exigente, mas o comportamento tem sido exemplar. Querem aprender! Esperemos que saiam daqui com mais conhecimento da modalidade, porque só assim se chega ao alto rendimento. O Grau III implica que os formandos tenham impacto no seu clube, na sua associação, na federação. Têm de ser treinadores reflexivos, com a mente aberta, dispostos à inovação, de forma a contribuírem para a evolução da modalidade. Quando saem daqui adquirem competências também do ponto de vista de coordenação técnica. São líderes de líderes, responsáveis por desenvolverem nos seus clubes formação para os treinadores de Grau I e II. Neste curso a Federação, através da Escola Nacional de Basquetebol, tem feito todos os esforços para que este curso seja o curso de referência. Estamos com os melhores, os formadores dispensam apresentações, temos garantias de qualidade neste curso nas mais variadas áreas que o compõe. Esperemos que aqueles que aqui estão, saiam formados e preparados para partilhar o que aprenderam e continuarem, obviamente, a absorver conhecimento ao longo da sua atividade. Esperamos que este processo tenha um impacto positivo na modalidade”, apontou.
Já José Ricardo Rodrigues, formador responsável pela parte defensiva do curso, destacou a evolução que o grupo teve ao longo dos meses de formação: “Este grupo é extremamente comprometido e uma agradável surpresa. No compromisso estão todos alinhados, são formandos com muitas valências em outras áreas do basquetebol. Na maioria são treinadores de formação, ligados ao minibasquete e naturalmente ‘sofreram’ um bocadinho na parte final da primeira semana quando os conteúdos abordados foram misturados com questões de natureza tática e estratégica… Mas o balanço é muito positivo. É agradável ensinar a quem quer aprender. A evolução do grupo é surpreendente na opinião de todos os formadores. De forma simplificada, nos cursos de Grau I e Grau II ‘abrimos gavetas’ introduzimos questões de natureza tática no Grau II, e quando chegamos ao Grau III associamos a tática à estratégia”, declarou.
Ricardo Vasconcelos, Selecionador Nacional de seniores femininos e o formador encarregue dos aspetos ofensivos do jogo, resumiu aquilo que é transmitido aos formandos, bem como a exigência do curso:“Há dois momentos. O momento online e a fase presencial. Se no online há tempo para adquirir o conhecimento, estudá-lo, na parte presencial é diferente. São praticamente duas semanas a começar às 8h15 da manhã e a acabar às 23h00 da noite. É uma fase difícil, de muito desgaste. Nos últimos anos, dado que a maioria dos treinadores do alto rendimento já possuem o Grau III, temos recebido formandos que vêm de escalões de formação, de realidades diferentes. Claro que a bagagem que trazem pode ajudá-los a atingir os objetivos, mas estão sempre sujeitos a muitas horas de estudo, a conversarem entre si, partilharem pontos de vista, etc… a partilha é muito importante. Resumidamente obrigamos os formandos a pensarem o jogo como um treinador, têm de escolher jogadores da Liga Betclic, todos eles de equipas distintas e proporem um modelo ofensivo que aproveite melhor as características dos jogadores que escolheram. No fundo adaptarem as problemáticas que podem surgir nesse contexto. Falamos dos conteúdos, dos conceitos mais utilizados ao mais alto nível, como devemos atacar de acordo com as estratégias defensivas e aplicá-los nas equipas que escolheram. Claro que nesta fase as coisas alteram-se… no fundo tentamos com que otimizem as ferramentas que têm à sua disposição”, explicou.
Para o Selecionador Nacional de seniores masculinos, Mário Gomes, foi um prazer partilhar com os formandos a sua experiência e os seus conhecimentos: “Foi muito agradável ter esta oportunidade. Espero que todos tenham ganhado algo com isto. Como referi, creio que o importante de salientar é mesmo o diálogo. Os treinadores devem conversar sobre basquetebol, entre si, sobretudo fora do âmbito da competição. Falar de basquetebol é importante. Ao vir falar deste tema, mais do que sistematizar o que vou observando ao mais alto nível, quero alertá-los que a utilidade que este exercício tem não é implementar essas práticas nas suas equipas, mas sim inferir aquilo que pode ser feito na nossa formação para os nossos jovens atletas alcançarem futuramente um nível elevado no que diz respeito ao jogo jogado”, concluiu.
A fase de internato termina esta sexta-feira depois de concluídas as avaliações práticas e teóricas agendadas para a parte da manhã. Os resultados e notas finais serão posteriormente conhecidos.
Fase Final do curso de treinadores de grau III já arrancou
Em abril iniciou-se o curso de treinadores de grau III. Após um percurso de quase três meses, no passado sábado (1 de julho) iniciou-se a fase final do curso, que decorrerá até 14 de julho na Universidade de Aveiro.
Os 24 formandos, para chegarem a este momento, realizaram um percurso com duas fases. A primeira com aulas assíncronas e uma segunda fase com aulas síncronas, ambas realizadas na plataforma digital da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB).
Esta terceira fase, em regime presencial e de internato, obrigará os formandos e formadores a um esforço enorme pela carga horária, intensidade do processo formativo e exigência formativa.
Este curso, destinado a treinadores que procuram uma certificação, a mais elevada de momento para os treinadores de basquetebol em Portugal, habilita para treinar e orientar equipas de alto rendimento (Ligas Masculina e Feminina e Proliga), Seleções Nacionais e também para exercerem cargos de coordenação (coordenadores técnicos de clubes, diretores técnicos regionais e formadores nacionais).
A fase final iniciou-se em Barcelos, com a presença dos formados no Clinic Internacional ANTB.
Serão 12 dias de um esforço continuado e de exigência formativa elevada.
Este domingo, na reabertura, estiveram presentes Nuno Manaia (diretor técnico nacional), Jorge Fernandes (diretor da Escola Nacional de Basquetebol), Dimas Pinto (diretor do curso) e os treinadores formadores residentes Ricardo Vasconcelos e José Ricardo Rodrigues.
Abertura de curso de treinadores de grau I da AB Braga
Estão abertas as inscrições para o curso de treinadores de grau I da Associação de Basquetebol de Braga (AB Braga), devendo os interessados proceder à entrega de documentação até ao dia 15 de julho. Este curso é composto por três partes:
1 – Componente de Formação Geral, sob a forma de ensino à distância (e-learning): 15 de julho a 30 de agosto;
2 – Componente de Formação Específica, que será realizada no Pavilhão Aldeia Nova – Ribeirão – Famalicão, nos dias 8, 9, 10, 16, 17, 22, 23 e 24 de setembro;
3 – Componente de Formação Prática, que vai incluir estágio num clube, acompanhado por um treinador aprovado pela Escola Nacional de Basquetebol (ENB): 1 de outubro de 2023 a 30 de junho de 2024.
Em anexo podem encontrar toda a informação.
Clinic de Cantanhede termina em clima de festa
Chegou ao fim mais uma edição do Clinic Internacional de Formação em Cantanhede, um momento de formação que marca o desenvolvimento e formação dos treinadores em Portugal há cerca de duas décadas.
Num último dia marcado pelo bom ambiente entre formandos, preletores e participantes, os presentes assistiram a três preleções e a uma homenagem aquando da entrega do “Prémio Carreira”. O primeiro momento de formação contou com Lluis Riera, coordenador de formação da Federação Catalã de Basquetebol, que deixou rasgados elogios à organização e ao Clinic, afirmando tratar-se de “um dos três clinics mais importantes da Europa”.
De seguida foi altura de Rafael Vaz, preparador físico da FPB e da UD Oliveirense, apresentar uma proposta de metodologia no que toca à preparação física dos atletas nos escalões de formação, uma proposta alinhada com as orientações técnicas nacionais apresentadas aos formandos presentes no dia anterior.
Concluídas as duas primeiras preleções, os cerca de 450 treinadores participantes assistiram a um momento emotivo com a entrega do “Prémio Carreira” a Jorge Adelino Soares, conceituado técnico luso. O último momento do Clinic Internacional de Cantanhede foi de David Jimeno, que voltou a falar aos participantes na sua terceira preleção do fim de semana.
Concluídos todos os momentos formativos, foi altura da tradicional entrega de recordações entre as organizações presentes e que permitem a realização deste evento: Federação Portuguesa de Basquetebol, Câmara Municipal de Cantanhede e Associação de Basquetebol de Coimbra.
Clinic de Cantanhede com dia recheado de informação
O Clinic Internacional de Cantanhede não abranda o ritmo e o primeiro dia de formação foi marcado pelas sete preleções distintas a que os 450 participantes presentes puderam assistir.
Com a presença de David Jimeno, técnico espanhol do Joventut Badalona, Lluis Riera, coordenador da formação da Federação Catalã de Basquetebol, Mário Gomes, selecionador nacional masculino e Sérgio Ramos, treinador-adjunto da Seleção Nacional masculina, os treinadores presentes acompanharam cinco momentos de formação distintos treinadores de referência do panorama português e espanhol.
O treinador espanhol, David Jimeno, nome grande nos catalães do Badalona, onde orienta o internacional jovem por Portugal, Ruben Prey, e com quem se sagrou bicampeão espanhol de sub18, esteve à conversa com a FPBtv onde abordou a dimensão do Clinic, bem como a importância destes momentos de aprendizagem para o desenvolvimento das novas gerações de treinadores.
Mais ainda, também assistiram a dois workshops distintos: um com Ana Vieira, coordenadora técnico-pedagógica da Gnosies, que apresentou a nova plataforma digital de formação da FPB.
O outro workshop contou com uma sessão de esclarecimento das Orientações Técnicas Nacionais, documento lançado pela Federação Portuguesa de Basquetebol. O momento de debater contou com a participação de Rafael Vaz, preparador físico da FPB e da Oliveirense, André Cardoso, selecionador nacional de sub15 masculinos, Nuno Manaia, diretor técnico nacional, e Mário Gomes e Sérgio Ramos, da seleção nacional de seniores masculinos.
Orientacoes-Tecnicas-Nacionais
O Clinic Internacional de Cantanhede continua e termina este domingo, dia 25 de junho, e contará com mais três momentos de formação e a entrega do Prémio Carreira.
Clinic de Cantanhede arrancou a todo o gás
Começou esta tarde o Clinic Internacional de Cantanhede, momento formativo dos treinadores nacionais que decorre até domingo, dia 25 de junho.
Tal como é tradição, o primeiro dia foi marcado por uma visita à Adega Cooperativa de Cantanhede, umas das principais instituições do município.
Presentes neste primeiro dia, marcado pela descontração estiveram presentes o Diretor Técnico Nacional, Nuno Manaia, o vereador da CM Cantanhede com o pelouro do desporto, Adérito Machado, o diretor da Escola Nacional de Basquetebol, Jorge Fernandes, entre outros formadores e participantes dos diferentes pontos do país.
As formações e workshops começam este sábado, pelas 9 horas, no Pavilhão “Os Marialvas”.
“Cada treino, cada jogador, cada sucesso e cada inêxito são momentos que recordo com carinho e saudade”
Jorge Adelino Soares, figura de proa do basquetebol português, com um percurso que fala por si enquanto treinador de formação, vai receber o “Prémio Carreira” no Clinic Internacional de Cantanhede.
Em entrevista à Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), o antigo técnico não escondeu o contentamento por este tributo, falou sobre o seu percurso na modalidade, explicou aquilo que sempre o deixou mais feliz na profissão e abordou a importância dos Clinics.
Como se sente com o prémio que lhe será entregue?
Estou, naturalmente, contente por se terem lembrado de mim e considerarem que eu sou merecedor deste prémio, uma vez que já estou fora da atividade de treinador há largos anos. Agradeço ao Professor Jorge Fernandes e à Escola Nacional de Basquetebol por esse reconhecimento.
Esperava este galardão?
Sabia da existência do reconhecimento da FPB e Escola Nacional de Basquetebol (ENB) a antigos treinadores que dedicaram a sua carreira à formação de jogadores jovens, no quadro do Clinic de Formação de Cantanhede.
Sabia que já tinham sido recordados outros treinadores, mas, sinceramente, não estava à espera de que o meu nome fosse agora o escolhido para ser incluído nessa lista.
Fale-nos um pouco sobre o seu percurso na modalidade. Como foi o seu trajeto?
Comecei a treinar em 1968, portanto com 18 anos, no Sport Algés e Dafundo, sendo ainda, nessa altura, jogador sénior do clube. Esta passagem de jogador a treinador era uma sequência normal no clube e no basquetebol desses tempos. Depois, pouco a pouco, comecei a sentir que a categoria de juvenis (sub16) seria aquela de que gostava mais e onde me sentia melhor como treinador. Destaco ainda um período de dois anos inesquecíveis, em que estive a treinar uma equipa de iniciados (sub14), que serviu para que ficasse claro serem estas as idades onde poderia desempenhar melhor a função de treinador. No início da década de 90 passei a treinar os juvenis do Sport Lisboa e Benfica, onde fiquei quatro anos e onde vivi uma experiência igualmente muito rica. Por escolha da FPB, fui indicado para Selecionador Nacional de cadetes (sub16), tendo desempenhado estas funções entre 1983 e 1989, encarando esta função numa lógica de desenvolvimento da modalidade, tendo tentado lançar projetos nacionais com vista à iniciação no basquetebol, com ligação direta às Associações distritais, aos clubes e aos seus treinadores. Deixei de treinar em 1996.
Que momentos da carreira guarda com mais carinho?
Quem gosta de treinar jovens coloca, em todos os seus atos, muito carinho e dedicação, para além do saber específico que é absolutamente necessário. Como tal, cada treino, cada jogador, cada sucesso e cada inêxito são momentos que recordo com carinho e saudade.
Pensa que o Clinic de Cantanhede é um momento especial do nosso calendário basquetebolístico?
Acompanhei o aparecimento do Clinic de Formação de Cantanhede com interesse e entusiasmo, pois é uma forma seletiva de intervir junto dos treinadores que querem ensinar os jogadores mais jovens. O facto desta iniciativa se manter depois de tantos anos é sinal inequívoco de que a ideia que esteve na sua origem estava certa.
Que conselhos dá aos treinadores mais jovens que compareçam em Cantanhede e noutros Clinics?
Coloquem sempre o jovem jogador no centro da vossa atenção e assumam sempre, sem dúvida alguma, que a sua aprendizagem, os seus interesses e necessidades, devem tornar-se no objetivo prioritário da vossa função.
Pensem que a formação de um jogador é uma tarefa complexa e demorada, que exige tempo e paciência, havendo uma sequência de intervenções que são distintas, mas igualmente importantes. Em cada decisão que tenham de tomar, em cada exercício que realizem, nas instruções que transmitam quando estão a corrigir, em cada substituição que façam num jogo, coloquem sempre em primeiro lugar os interesses e as necessidades dos jovens jogadores da equipa. Cada sessão de treino pode ser um excelente momento de formação para os treinadores, se refletirem sobre o que sucedeu, numa lógica de tentarem descobrir o poderiam ter feito melhor, quais as decisões tomadas que se revelaram boas medidas e as que precisam de corrigir em situações futuras. Nunca deixem de aprender e assumam uma postura humilde, de que há sempre muitas coisas que ainda não sabemos e de que precisamos para serem melhores treinadores de jovens.
Jorge Fernandes, diretor da ENB, explicou-nos a atribuição desta distinção a Jorge Adelino Soares: “Este prémio distingue os técnicos pelas suas carreiras, quer enquanto treinadores, quer enquanto formadores, e pelos contributos que deram ao basquetebol ao longo da vida, e que são referência para um enorme leque de treinadores. No caso do Jorge Adelino, é o seu papel decisivo no âmbito da formação de jogadores e de treinadores. Foi fulcral naquilo que são hoje os cursos de treinador. Estamos a falar de alguém que tem outra característica: é um exemplo, a melhor ferramente para qualquer treinador”, vincou.
Notas:
- Na foto de capa desta notícia, podemos a ver a Seleção Nacional de cadetes masculinos em 1987, cujo selecionador nacional era Jorge Adelino Soares, segundo elemento em cima a contar da esquerda;
- Abaixo mostramos a capa de um livro da autoria de Jorge Adelino Soares – “As Coisas Simples do Basquetebol”.
“O Rúben Prey é um rapaz especial, com muita margem de crescimento”
David Jimeno, treinador espanhol de formação de grande sucesso, será um dos preletores do Clinic Internacional de Cantanhede, que vai decorrer este fim de semana (24 e 25 de junho).
O técnico, nome de peso no Joventut Badalona e técnico de Rúben Prey, internacional jovem português, em entrevista à Federação Portuguesa de Basquetebol, deixou elogios ao nosso atleta e perspetivou o Clinic.
De que temas falará neste Clinic? Está muito motivado?
Abordarei conceitos de jogo de livre transição, defesa do jogador sem bola e técnica do jogador interior. Estou muito contente por participar neste vosso prestigiado Clinic.
Como tem sido o seu percurso no basquetebol até ao momento?
Fui jogador da cantera do Joventut Badalona, passando depois por todos os escalões de formação do clube enquanto treinador. Atualmente sou o técnico dos sub18, sendo bicampeão nacional de Espanha. De há oito temporadas para cá que sou o diretor da formação do Badalona.
Qual é a sua opinião sobre o basquetebol português?
Que está a tentar melhorar, como mostra este Clinic. É um basquetebol em constante crescimento.
Até onde pode chegar o Rúben Prey?
O Rúben Prey é um rapaz especial, com muita margem de crescimento. Pode chegar até onde a ambição lhe permitir.
Qual é a importância destes Clinics no trajeto de um treinador?
São a chave para o progresso dos treinadores e o futuro da modalidade.
Os preletores serão o já citado David Jimeno; Lluis Riera, coordenador da formação da Federação Catalã de Basquetebol; Mário Gomes, selecionador nacional masculino; Sérgio Ramos, treinador-adjunto da Seleção Nacional masculina; Rafael Vaz, preparador físico da Seleção Nacional masculina e da UD Oliveirense; e Ana Vieira, coordenadora técnico-pedagógica da Gnosies.
No cartaz abaixo podem encontrar toda a informação.
“Contamos com uma presença em massa de treinadores portugueses”
O Clinic Internacional de Cantanhede encontra-se agendado para o fim de semana que se avizinha (24 e 25 de junho).
Em jeito de antevisão deste importante momento da formação para treinadores, falámos com Nuno Manaia, diretor técnico nacional da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB).
Quais são as suas expectativas para o Clinic Internacional de Cantanhede?
Contamos que, como habitualmente, os treinadores portugueses compareçam em massa, pois é um momento nobre da nossa formação. Já está muito “metido” na rotina dos treinadores o “ir a Cantanhede”.
Pensa que se trata de um momento especial no calendário basquebolístico nacional?
Existe uma grande preocupação da FPB na escolha dos preletores deste Clinic. Não só dos treinadores internacionais, mas também dos portugueses, estejam ou não diretamente ligados à Federação. Queremos que partilhem as suas experiências, para fazer refletir todos aqueles que estão a assistir.
As inscrições encontram-se abertas. A inscrição procede-se no próprio cartaz, através do QR Code, ou aqui.
Os preletores serão David Jimeno, treinador de Rúben Prey nos sub18 dos espanhóis do Joventut Badalona, e atual bicampeão nacional no escalão por este emblema; Lluis Riera, coordenador da formação da Federação Catalã de Basquetebol; Mário Gomes, selecionador nacional masculino; Sérgio Ramos, treinador-adjunto da Seleção Nacional masculina; Rafael Vaz, preparador físico da Seleção Nacional masculina e da UD Oliveirense; e Ana Vieira, coordenadora técnico-pedagógica da Gnosies.
No cartaz abaixo podem encontrar toda a informação, incluindo os preços de inscrição.
Nota: Os(as) interessados(as) na visita guiada à Adega Cooperativa de Cantanhede, que inclui uma prova de vinhos, deverão estar às 17 horas junto ao Pavilhão “Os Marialvas”, esta sexta-feira. Os participantes nesta atividade têm, obrigatoriamente, se encontrar inscritos no Clinic.
Clinic Internacional de Cantanhede conta com sessão de esclarecimento
A Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), no seu plano estratégico, estabeleceu como um dos seus objetivos prioritários a “melhoria da qualidade do jogo e do jogador português”.
Para que este objetivo se concretize, assentará entre outros, na melhoria da qualidade de experiências desportivas oferecidas aos jovens praticantes desde as etapas iniciais de formação até ao alto rendimento.
Em conformidade, a FPB publicou em 2022 um documento que está disponível no seu portal – Área Técnica, denominado “Formação de Jogadores da Base ao Topo” ou em anexo.
Sendo o processo de formação um percurso longo com várias etapas que são fortemente influenciadas pelo desenvolvimento biológico dos praticantes, importa apresentar e estruturar uma proposta com as orientações técnicas nacionais da FPB para cada etapa, de modo a dar coerência ao processo formativo desportivo.
Este documento tem como objetivo oferecer aos treinadores dos clubes e selecionadores regionais, um conjunto de orientações, recomendações sobre as “prioridades”, objetivos e conteúdos a desenvolver em cada etapa de formação.
Este modelo de desenvolvimento poderá ser um meio auxiliar para os treinadores perceberem a importância de, em determinadas etapas, ser importante desenvolver alguns conteúdos específicos do jogo de acordo com a etapa formativa de cada atleta.
O documento equaciona outras funções do treinador, mais abrangentes, e não se esgota apenas no ensino do jogo. Deve ter outras preocupações, como ensinar comportamentos e ter atitudes corretas, dentro e fora do campo, desenvolver hábitos de persistência, pontualidade, assiduidade e transmitir valores desportivos como o fair play, espírito desportivo e respeito por todos os agentes intervenientes (adversários, árbitros, dirigentes e treinadores).
Sendo assim, no Clinic Internacional de Formação pretendemos que os treinadores possam, juntos, iniciar um debate construtivo e prolongá-lo no seu clube, na sua cidade, na sua região, nas redes sociais e em outros meios.
Em conformidade, no dia 24 de junho (sábado), temos previsto um espaço de debate e esclarecimento no Auditório do Centro Social e Paroquial de São Pedro, com a presença de Nuno Manaia, diretor técnico nacional, e dos selecionadores nacionais Mário Gomes e Sérgio Ramos, assim como de André Cardoso e do preparador físico Rafael Vaz.
Para agilizarmos o processo e podermos responder ao maior número de treinadores, convidamos os treinadores aceder a este link e a colocarem a sua a sua pergunta ou dúvida sobre as orientações técnicas nacionais.
Com este procedimento conseguiremos agrupar as questões e responder a todos os interessados. Vamos considerar todas as questões até ao dia 22 de junho.
Clinic Internacional de Cantanhede pela voz dos protagonistas
Caminhamos a passos largos para mais uma edição do Clinic Internacional de Cantanhede, que vai decorrer a 24 e 25 de junho – inscrições aqui.
Estivemos à conversa com Mário Gomes, Sérgio Ramos e Rafael Vaz, três dos preletores que estarão presentes neste importante da formação para os treinadores.
Mário Gomes, selecionador nacional masculino, explicou qual o tema que vai abordar: “A minha intervenção no Clinic vai ser em equipa, com o Sérgio Ramos e o André Cardoso, e abordará as Orientações Nacionais para a Formação de Jogadores, mais concretamente a sua aplicação prática. A nossa intervenção terá dois momentos: o primeiro, em que após uma breve introdução, que estará a meu cargo, o Sérgio e o André (com a ajuda da Seleção Nacional masculina de sub15) conduzirão uma sessão prática, exemplificando a aplicação das orientações nacionais, centrada num tema/conteúdo e num determinado escalão (sub16, no caso); o segundo momento será em forma de workshop, organizado a partir de questões colocadas (sobre a aplicação das orientações técnicas) pelos participantes no Clinic”, afirmou.
Experiente neste tipo de formações, Mário Gomes não esconde que os Clinics são sempre especiais: “Para quem gosta de basquetebol, de aprender e de trocar experiências, para além de viver os momentos de encontro e convívio que os Clinics sempre proporcionam, todos eles são especiais… Este também o será, por estas razões e também pela qualidade dos preletores e por um momento sempre marcante em Cantanhede, que é a homenagem a uma referência da modalidade, sendo que este ano será homenageado alguém que me é muito querido”, revela.
Para o técnico, há sempre algo a aprender num Clinic: “Ao contrário do que muitos pensam, embora poucos digam, aprendemos sempre alguma coisa em qualquer Clinic, assim tenhamos a mente aberta para tal. Direi apenas, citando o Professor Teotónio Lima, que “quem deixa de aprender, deve deixar de ensinar”. Espero que os participantes venham com a mente aberta para aprender, que estejam particularmente atentos às “coisas simples” e que tenham sempre presente que, enquanto treinadores de formação, a sua missão é formar jogadores, é cuidar da sua evolução individual, para que possam desenvolver todo o seu potencial. E que só vale a pena ser treinador de formação se a motivação de cada um for essa, se se gostar mesmo de o ser, independentemente do “resultado ao fim de semana”, termina.
Tal como referido por Mário Gomes, Sérgio Ramos, seu adjunto na Seleção Nacional masculina, vai estar a acompanhá-lo. O treinador e antigo jogador internacional português vinca a importância destas formações: “Estas ações de formação são sempre importantes para os treinadores. Há sempre algum detalhe que nos obriga a refletir sobre o nosso processo de treino. Todos os Clinics são importantes, apesar do de Cantanhede, habitualmente, contar com preletores internacionais de renome”, afirma.
Sérgio Ramos deixa elogios a duas entidades: “A Escola Nacional de Basquetebol tem feito um bom trabalho, juntamente com a Associação Nacional de Treinadores de Basquetebol, porque têm oferecido ações de formação durante o ano para os treinadores se atualizarem, melhorarem e refletirem”, salienta.
O técnico aconselha todos os inscritos: “Apareçam com a mente aberta, qualquer que seja a idade. Estejam atentos, disponíveis para ouvir. Esperamos que os temas apresentados “obriguem” os treinadores a aprender”, deixa o desejo.
Na área da preparação física, Rafael Vaz é outros dos preletores: “Vou falar de preparação física no basquetebol. Mais concretamente, irei apresentar uma proposta metodológica de trabalho físico para os escalões de formação. é sempre muito importante poder contar com alguém da área da preparação física num Clinic de basquetebol. É uma área em claro desenvolvimento em Portugal e este Clinic, pelo seu elevado número de participantes, é uma excelente oportunidade de sensibilizar pessoas para o desenvolvimento deste trabalho nos seus clubes”, diz.
O preparador físico espera uma elevada interação: “É mais um excelente momento de partilha de conhecimento e experiências. Cantanhede tem a particularidade de poder contar com um elevado número de participantes e por isso espero que a interação e partilha seja elevada”, acentua.
Rafael Vaz dá conta do seu trajeto até ao momento: “Comecei a trabalhar no Basket Clube Vila Real, onde fui responsável pelo treino físico de todo o clube, de seguida tive uma época na cantera do Unicaja Málaga. A partir daí trabalhei sempre com equipas profissionais, no México, Espanha e Portugal. Atualmente, sou preparador físico na UD Oliveirense e na Federação Portuguesa de Basquetebol”, conclui.
Protagonistas anteveem final inédita
Está quase a chegar a inédita final da Liga Betclic Masculina, entre SL Benfica e Sporting CP, que vai ser disputada à melhor de cinco jogos.
A primeira partida está agendada para este domingo (19 horas, transmissão na FPBtv, cujo acesso é gratuito, e na RTP2).
Na antevisão destes aguardados dérbis, do lado dos “encarnados”, o nosso canal ouviu Luís Catarino, treinador-adjunto, e o atleta José Barbosa.
No vídeo que podem ver abaixo, Luís Catarino não esconde o caráter especial desta final, alerta para a qualidade dos “leões”, foi o porta-voz da ambição das “águias” e prognosticou equilíbrio. Por seu turno, José Barbosa realçou que ambos os rivais se encontram confiantes, não fugiu à importância do fator casa e realçou a envolvência em torno de jogos deste tipo.
Já do lado “leonino”, o técnico, Pedro Nuno Monteiro afirmou, em declarações aos canais oficiais do Sporting, que a equipa está segura: “Estamos confiantes e estivemos sempre. Normalmente, estivemos bem nos momentos decisivos e as meias-finais destes play-offs foram a imagem disso. A equipa está bem, confiante e tem agora um novo desafio”.
O treinador do conjunto de Alvalade afirmou que a sua equipa nunca foi considerada favorita à entrada para os momentos de decisão, mas que fez “sempre o que tinha de fazer”. “Não éramos favoritos a ganhar a Supertaça e a Taça Hugo dos Santos e ganhámos. O favoritismo que atribuem ao SL Benfica é um problema que será deles. Temos de contestar isso, trabalhar e dar o nosso máximo para ganhar o troféu”, elabora.
Esta semana recordámos os caminhos de Benfica e Sporting até esta final, olhámos para os percursos de Norberto Alves e Pedro Nuno Monteiro, treinadores de “águias” e “leões”, respetivamente, e olhámos para os destaques individuais e coletivos de cada uma das formações lisboetas.
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Legenda
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Miguel Maria
“Donec Aliquam sem eget tempus elementum.”

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