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A Seleção Nacional de seniores masculinos despediu-se do Torneio Internacional de Viana do Castelo com um triunfo diante da Ucrânia (77-76), depois de ter estado praticamente todo o encontro atrás do marcador. A equipa das quinas nunca baixou os braços e mesmo com a desvantagem constante no encontro foi resiliente o suficiente para arrecadar a vitória já perto dos minutos finais do jogo.

A partida começou favorável aos ucranianos, apesar da boa percentagem de lançamento da seleção nacional no primeiro quarto, nomeadamente da linha dos 6.75m (cinco triplos convertidos com 41% de eficácia). Apesar da assertividade na hora de lançar ao cesto, a Ucrânia controlou as operações do encontro, embora nunca tenha conseguido alcançar uma vantagem larga na partida em virtude da resiliência portuguesa.

O encontro foi para o intervalo com 11 pontos de diferença (38-49) e no reatar do jogo, a Ucrânia manteve a liderança, contudo, nos derradeiros dez minutos, a defesa asfixiante dos comandados de Mário Gomes, Nuno Manarte e Sérgio Ramos limitou a congénere de Leste a apenas oito pontos. O parcial de 21-8 consumou a reviravolta no marcador, que chegou pelas mãos do capitão Miguel Queiroz já às portas do último minuto da contenda e com o Pavilhão José Natário em Viana do Castelo em ebulição.

Na formação ucraniana estiveram em destaque Issuf Sanon (14pts, 4res, 2ast, 3rb), Artem Pustovyi (14pts, 1res, 1ast, 1dl) e Vlacheslav Petrov (10pts, 7res, 3ast), enquanto na equipa das quinas brilharam Miguel Queiroz (8pts, 8res, 3ast, 1rb), Diogo Brito (15pts, 7res, 4ast, 2rb), João Guerreiro (12pts, 2res) e Francisco Amarante (10pts, 2res, 2ast).

Portugal regressa à ação no próximo dia 1 de julho, em partida a contar para a 3.ª janela de qualificação para o Mundial 2023, diante da Hungria (17h00 | RTP2).

Arranque do Torneio Internacional de Viana do Castelo, com Portugal a ceder o primeiro jogo diante da Eslováquia (73-80).

Numa partida que se pautou pelo equilíbrio, a Eslováquia levou a melhor sobre Portugal depois de uma partida que se iniciou com um parcial de 17-18. No segundo quarto as duas equipas lutaram pela liderança isolada no encontro, mas ao intervalo o encontro ditava um empate (41-41). O regresso dos balneários ditou uma versão diferente da Eslováquia que se demonstrou mais assertiva da linha dos três pontos e conseguiu a liderança destacada no jogo.

O parcial de 14-22 no 3.º quarto colocava Portugal com oito pontos de desvantagem (55-63) à entrada para os derradeiros minutos da partida. A equipa das quinas reagiu no arranque do último quarto e conseguiu colocar o encontro a uma posse de bola de diferença, mas acabaria por deixar escapar novamente a Eslováquia que fixou o resultado final em 73-80.

Na equipa das quinas os maiores destaques foi Diogo Brito (15pts, 6res, 5ast, 1rb), Francisco Amarante (12pts, 6res, 3ast), Ricardo Monteiro (11pts, 5res, 1rb) e Diogo Ventura (11pts, 2res, 1ast). Na Eslováquia estiveram em bom plano Marek Dolezaj (20pts, 10res, 1ast, 3rb), Martin Bachan (14pts, 8res, 1ast) e Dalibor Hlivak (11pts, 2res, 3ast).

Portugal volta a jogar no Torneio Internacional de Viana do Castelo este sábado, diante da Ucrânia, pelas 18 horas (Pavilhão José Natário), com a partida a ter transmissão na FPBtv.

A Seleção Nacional de seniores masculinos entra em campo esta quinta-feira pelas 20h, no primeiro de dois jogos no Torneio Internacional de Viana do Castelo. O primeiro adversário é a Eslováquia, seguindo-se o duelo com a Ucrânia no sábado (18h).

Na antevisão deste momento de preparação para os jogos de qualificação para o Mundial 2023, o treinador-adjunto Nuno Manarte foi o porta-voz da equipa técnica da seleção nacional. Para o técnico de 46 anos este é mais um momento de treino que, apesar de curto, permite avaliar as condições do conjunto português: “Temos pouco dias de trabalho e isto permite-nos avaliar o estado da equipa e dos atletas. Independentemente do resultado, queremos perceber em que momento está a equipa. Apesar do tempo ser curto, temos de o utilizar para preparamos da melhor forma possível os jogos de qualificação. Queremos estar ao melhor nível diante da Hungria e Montenegro”, declara.

Na análise à equipa das quinas, Manarte reforça que apresentar um coletivo forte, diversificado e preparado é uma mais-valia para os jogos de qualificação: “Se analisarmos os jogos da seleção, não dependemos propriamente de um jogador. Felizmente temos a possibilidade de contar com muitos jogadores e temos diversidade no plantel. Às vezes temos bases, os extremos ou os postes em destaque, todos conseguem contribuir sempre com alguma coisa. Temos utilizado muitos jogadores dado o equilíbrio que existe, algo que nos permite apostar num ritmo mais elevado, numa maior intensidade dado que temos todos os jogadores preparados. Mantemos a qualidade ao longo de todo o jogo. Essa imprevisibilidade que a equipa apresenta pode também ser importante quando formos competir na próxima semana”, termina.

Na última convocatória há um nome que sobressai por surgir pela primeira vez na seleção nacional sénior. Nuno Sá, extremo madeirense de 25 anos, foi pela primeira vez convocado pelo selecionador nacional, Mário Gomes e, depois dos primeiros dias de estágio, confirma a experiência positiva que tem vivenciado nestes dias de trabalho com a seleção nacional: “Tem sido uma experiência positiva. Um dos meus objetivos pessoais era chegar à seleção sénior e está a ser muito bom. Há muitos jogadores da geração de 96’, 97’ e 98’, em termos de adaptação à equipa tem sido muito fácil”, explica.

Satisfeito pela chamada à seleção sénior, Nuno Sá acredita que este é o culminar de uma temporada muito bem-sucedida ao serviço do CAB Madeira SAD: “Acaba por ser o culminar de uma temporada muito positiva, onde conseguimos o 5.º lugar na fase regular, com pena de não termos passado às meias-finais dos playoffs. Mesmo estando bem em termos individuais, coletivamente a nossa equipa colocou-me numa posição onde tinha possibilidade de me destacar, algo que me ajudou a evoluir”, refere.

Relativamente àquilo que pode trazer ao grupo de trabalho, o jovem atleta não esconde que a sua entrega ao jogo é talvez a sua maior qualidade: “Penso que quem me conhece sabe como costumo jogar. Até posso começar os jogos de forma ‘calma’, mas acabo sempre por me entregar muito ao jogo. Posso contribuir com essa entrega, intensidade, sobretudo na defesa. Penso que também posso ajudar o coletivo a remar todo para o mesmo lado. Trago comigo muito compromisso e intensidade”, esclarece.

O Torneio Internacional de Viana é mais um momento de preparação para os decisivos jogos de qualificação de 1 e 4 de julho, momento que o extremo madeirense encara com seriedade apontando já aos jogos “a doer” que se realizarão na próxima semana: “Temos noção que é uma fase de preparação para os dois jogos decisivos que vamos ter, portanto o objetivo é mesmo reunirmos o grupo de trabalho, ganharmos e depois irmos à luta nos dois jogos ‘a doer’ contra a Hungria e Montenegro”, concluiu.

O Torneio Internacional de Viana do Castelo realiza-se no Pavilhão José Natário (entrada livre) e conta com transmissão em direto e exclusivo na FPBtv.