Artigos da Federaçãooo

Lusitânia ganha em Guimarães

O triunfo dos açorianos não merece contestação, já que foram a equipa mais disciplinada taticamente, que mentalmente se mostrou mais forte, e que contou com a inspiração ofensiva de Miguel Freitas e defensiva de Marcel Monplaisir nos momentos decisivos do encontro.

O segundo jogo entre Vitória e Lusitânia começou com os ataques a superiorizarem-se às defesas, pelo que não é de estranhar que o resultado fosse elevado. Depois da derrota sofrida no dia anterior, os açorianos jogavam uma importante cartada para manterem a série em aberto. Um triunfo colocava-os numa posição bem mais confortável, e foi atrás desse resultado que o conjunto da ilha Terceira principiou o jogo.Bem liderados pelo seu base James Smith, e beneficiando da eficácia do lançamento de Miguel Freitas (10 pontos) e Zane Campbell, o Lusitânia, execeção feita a 0-1, liderou sempre a marcha do marcador (31-23). No Vitória, o espanhol Ismael Torres (11 pontos) oferecia luta nas zonas próximas do cesto, e com a ajuda de dois triplos de Anthony Meier, mantinham os vimaranenses na discussão do jogo.Até ao intervalo os açorianos mostraram consistência e disciplina tática para se manterem na frente do jogo, tirando inclusive partido de algum desnorte do Vitória para fazer subir a diferença que separava as duas equipas até aos vinte pontos (49-29). Nos últimos 3 minutos, percebendo o caminho que o jogo estava a levar, a equipa da casa aumentou a sua agressividade defensiva, condicionou mais as ações ofensivas de James Smith, tendo sido capaz de reduzir a desvantagem até ao intervalo (54-42). Miguel Freitas mantinha-se perfeito a lançar ao cesto (4 triplos) e no final do 1º tempo somava 17 pontos.O descanso não serviu para acalmar a equipa vitoriana já que no recomeço da etapa complementar voltou a revelar demasiada ansiedade, prejudicando a forma como decidia e jogava no ataque. Mais tranquilos e disciplinados, os açorianos mantinham a sua postura solidária, procurando sempre explorar os seus pontos fortes. Nos minutos finais do período o técnico Fernando Sá apostou, sem grande sucesso, numa defesa zona 2×3 como forma de encurtar distâncias, e valeu um triplo de Meier, com o tempo a esgotar-se, para que o resultado fosse um pouco mais simpático para o Vitória, 70-56 favorável ao Lusitânia.O técnico vimaranense manteve a aposta na defesa zona, se bem que era no ataque que estavam os principais problemas do Vitória. Em parte como resultado da presença de Marcel Monplaisir nas áreas próximas do cesto pela forma como intimidava e contrariava os adversários. O tempo avançava e dois triplos de Miguel Freitas (77-58) obrigavam Fernando Sá a interromper o jogo. Os últimos minutos, isto apesar de alguma vulnerabilidade da defesa açoriana às penetrações, foram jogados pelos atletas da casa mais com o coração do que com a cabeça, sobretudo pela forma como se mostravam incapazes de impedir cestos fáceis no interior da sua defesa zona. O tempo corria a favor do Lusitânia, que, com relativa tranquilidade, geriu a almofada pontual construída, acabando por vencer por 85-67. Com a eliminatória agora empatada a 1, os dois jogos na ilha Terceira prometem espetáculo, até porque já ficou demonstrado que qualquer uma das equipas tem condições para sair vitoriosa.O jovem Miguel Freitas (23 pontos, 6 ressaltos, 4 roubos de bola e 2 assistências) foi determinante com os seus triplos para que o Lusitânia conseguisse fugir no marcador, tal como desempenhou bem a funçãoo de 1º base nos momentos finais do encontro com assistências importantes para ultrapassar a defesa zona do Vitória. Marcel Monplaisir (10 pontos, 6 ressaltos, 6 desarmes de lançamento e 3 roubos de bola) foi enorme nas áreas próximas do cesto, na forma como protegeu o seu cesto. Com a dupla Smith (20 pontos e 7 assistências) e Campbell (22 pontos, 7 ressaltos e 2 desarmes de lançamento) a bom nível, equipa do Lusitânia torna-se perigosa para qualquer adversário.Depois de uma 1ª parte a bom nível, o poste Ismael Torres (15 pontos e 8 ressaltos) eclipsou-se durante o segundo tempo, Meier (13 pontos e 6 ressaltos), tal como Paulo Cunha (11 pontos e 8 ressaltos) bem lutaram por um resultado diferente. Faltou o brilhantismo do trio exterior da equipa do Vitória, que no jogo anterior tinha sido decisivo.


Benfica vence segundo jogo

A equipa comandada por Carlos Lisboa está agora a um triunfo da final, se bem que a eliminatória se mude agora para S. Paio de Gramaços, e seja de esperar uma reação por parte da equipa da casa, de modo a poder provar que pode e tem condições para fazer mais do que conseguiu este fim-de-semana em Lisboa.

A equipa encarnada iniciou o encontro determinada a não dar veleidades para que a equipa do Sampaense aspirasse a discutir a vitória neste jogo 2. Com um parcial de 13-0, nos primeiros três minutos, os benfiquistas cedo disparam no marcador. O lançamento de longa distância, três triplos convertidos neste período, começava a causar mossa na defesa do Sampaense, que bem tentava controlar a eficácia ofensiva do adversário, procurando igualmente fazer pontos no ataque. O período avançava mas a tónica do encontro mantinha-se, com o marcador a registar a diferença que se observava dentro de campo entre as duas equipas. No final do 1º período a diferença pontual que separava as duas equipas já era significativa (33-12), e deixava antever que a tarefa do Sampaense em tentar a reviravolta no marcador se afigurava extremamente complicada.No arranque do 2º período os jogadores encarnados mantinham a mão quente nos tiros de longa distância, e com três triplos consecutivos rapidamente fizerem subir a vantagem para os 30 pontos (44-14). Os últimos cinco minutos da 1ª parte acentuaram a falta de pontaria da equipa do Sampaense, particularmente de longa distância (1/9 – 11%), que contrastava com o fantástico aproveitamento do Benfica nos tiros de 3 pontos (10 convertidos em 15 tentados). Mesmo de curta e média distância (5/20 – 25%), o conjunto forasteiro revelava tremendas dificuldades para colocar a bola no cesto, facto que proporcionava um maior número de ressaltos, mas sempre com a formação da casa a controlar a luta das tabelas (27-9), permitindo apenas que o adversário conquistasse 3 ressaltos na sua tabela.Doliboa e Thomas, ambos com 12 pontos, eram um bom exemplo da eficácia benfiquista, com o extremo a estar perfeito da linha de 3 pontos (4), e o poste a converter tudo que tinha lançado até então (2 cestos de dois e três pontos e 2 lances-livres).Naturalmente que o desânimo e a frustração foi crescendo na equipa de S. Paio de Gramaços, a desvantagem não parou de crescer até ao intervalo (60-20), de tal forma que no final do 1º tempo já ninguém acreditava que seria possível à equipa liderada por Carlos Lisboa desperdiçar a oportunidade de somar a segunda vitória na série (2-0). No segundo tempo as características do jogo mantiveram-se, com o Benfica a continuar a destacar-se pelas suas magníficas percentagens de lançamento (28/40 – 70% de 2 pontos e 17/26 – 65% de 3 pontos) e domínio absoluto no ressalto (43-20). Na verdade, seria extremamente complicado para qualquer adversário conseguir discutir o jogo, facto que explica igualmente o desnível e o número de pontos conseguido pelos benfiquistas (124-57).Jobey Thomas, melhor marcador do Benfica com 22 pontos, voltou a brilhar nos tiros de 3 pontos (6/7 – 86%), o base Mário Fernandes (8 pontos e 11 assistências) destacou-se a passar a bola, e o norte-americano Seth Doliboa (15 pontos, 6 ressaltos e 4 assistências) protagonizou mais uma exibição completa. Tal como Carlos Andrade (13 pontos, 9 ressaltos e 2 roubos de bola) e David Jr (14 pontos e 4 ressaltos).Chris Dowe (12 pontos, 8 ressaltos e 5 assistências) foi o mais regular na equipa do Sampaense, num encontro em que Eki Viana (8 pontos, 4 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola) mostrou a sua habitual capacidade de luta.


Vitória em vantagem

Apesar do resultado final (91-76) não o demonstrar, o conjunto vimaranense só nos últimos 10 minutos conseguiu confirmar o triunfo que o coloca na frente da eliminatória. A forma mais disciplinada e eficaz com que iniciou o 4º período, equilíbrio quase perfeito na procura da melhor solução ofensiva e lançamento de equipa, fez com que os vitorianos fugissem no marcador, numa fase em que sentia que o jogo se iria decidir.

O 1º período do encontro ficou marcado por muito equilíbrio e alternâncias no comando do marcador. Apesar de terem sido os açorianos, sempre por vantagens curtas, a comandarem o resultado durante largos minutos, o Vitória nos últimos dois minutos – um triplo de João Balseiro à entrada do último minuto foi decisivo (22-19) -, deu a volta ao marcador e terminou o quarto a vencer pela diferença mínima (22-21). O maior acerto nos lançamentos de longa distância (3/5) por parte dos vimaranenses colocava-nos na frente do resultado.Os insulares mantinham-se na discussão do jogo, e em pouco tempo davam a volta ao marcador. Com um parcial de 5-0 logo a abrir o 2º período, o Lusitânia colocava-se na frente do marcador (26-22). Novo triplo de Balseiro aproximava os vimaranenses, que depois de alguns minutos de equilíbrio, conseguiam fugir no marcador. Um parcial de 11-0, favorável à equipa da casa, que esteve bem neste período na tabela ofensiva, permitia aos comandados de Fernando Sá passar de uma desvantagem de 30-31, para uma liderança na casa das dezenas (41-31).Um desconto de tempo pedido por Nuno Barroso permitiu à equipa açoriana acalmar-se, bem como alterar a sua forma de jogar no ataque, dando primazia às finalizações perto do cesto ( os triplos não caiam) , com Zane Campbell a mostrar-se como sua principal referencia ofensiva e Sobrinho rapidíssimo nas situações de contra-ataque. Mas seria com um triplo da autoria de James Smith, já dentro do último minuto da 1ª parte, que o Lusitânia reduziria a diferença para apenas um ponto (44-45). Balseiro estava com a mão quente, e com novo triplo levava o jogo para intervalo com o resultado em 48-45 favorável ao Vitória.O 3º período foi muitíssimo disputado com ambas as equipas a recorrerem às trocas defensivas como forma de impedir o sucesso ofensivo adversário. A leitura dessas trocas nem sempre foi a melhor, com os dois conjuntos a abusarem do tiro de três pontos como solução. Correções feitas, e ambos os técnicos a perceberem que a eficácia de longa distância era reduzida e haveria que procurar outras soluções. O Lusitânia tentava explorar o jogo exterior, já o Vitória apostava nas penetrações em drible. Nesta luta muito igual, um lançamento de José Silva quase a terminar o período dava vantagem ao Vitória no final do período (62-61).O inicio do último quarto coincidiu com um dos melhores períodos do Vitória no encontro. Pedro Pinto mais sóbrio a marcar os ritmos do jogo, com a equipa a alternar bem as soluções interiores com o tiro de três pontos. Os cestos sucediam-se, e com três triplos já marcados a meio do período, os visitados fugiam para 75-66. O Lusitânia desuniu-se um pouco, James Smith nem sempre conseguiu tomar as melhores decisões, forçando mesmo algumas situações, fazendo com que os turnovers se sucedem-se na equipa da ilha Terceira. A eficácia dos açorianos nos triplos, alguns bem abertos e como resultado de boas ações ofensivas não era a melhor, o Vitória controlava bem a tabela defensiva, pelo que, sem surpresa a vantagem foi aumentando, e a 3.34 do final já era na casa das dezenas (81-68). Apesar de alguns triplos conseguidos pelos forasteiros na parte final do encontro, a liderança do Vitória não mais seria posta em causa. O resultado de 91-76 não revela a dificuldade que o Vitória sentiu para ultrapassar a equipa que viajou da ilha Terceira.O homem do jogo foi sem dúvida, João Balseiro (31 pontos, 5 ressaltos, 3 roubos de bola e 2 assistências), MVP do jogo com 32.5 de valorização, pelos pontos que marcou, bem como nas alturas em que os conseguiu. A subida de rendimento do base Pedro Pinto (14 pontos, 9 assistências, 2 ressaltos e 2 roubos de bola) durante o encontro permitiu que o Vitória conseguisse superiorizar-se neste encontro. Mais um bom jogo para José Silva (16 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências) e Paulo Cunha (10 pontos, 8 ressaltos, 4 roubos de bola, 3 desarmes de lançamento e 2 assistências), apesar dos problemas com faltas as faltas deste último.O base da equipa açoriana James Smith (24 pontos, 6 assistências, 4 ressaltos e 2 roubos de bola) mostrou que tem qualidade e que pode fazer a diferença, se bem que não tenha estado muito bem no período em que o encontro se decidiu. O seu compatriota Zane Campbell (20 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências) num estilo bem mais discreto, faz exemplarmente o seu trabalho, acabando por ser sempre um elemento muito útil á equipa.


Benfica entra a ganhar

Apesar de a equipa de São Paio de Gramaços nunca ter atirado a toalha ao chão, os encarnados dominaram o rumo dos acontecimentos e conseguiram o triunfo com relativo à vontade.

Foi o Benfica a iniciar melhor a partida (5-0), uma supremacia prontamente contestada pela equipa de S. Paio de Gramaços que a 4.24 minutos do final do período já liderava pela diferença mínima (8-7). Não mais o conjunto visitante comandou o encontro, já que os encarnados com um parcial de 11-0 fugiram no marcador (18-8), com o Sampaense a só voltar a marcar já durante o último minuto do período (20-10).No 2º quarto, os comandados de José Calabote voltaram a principiar bem, e chegaram mesmo a reduzir a diferença para cinco pontos a meio do período (23-28). Nova reação dos benfiquistas que voltaram a terminar forte o período, já que com novo parcial de 13-2, nos últimos cinco minutos da 1ª parte, recolhia aos balneários com uma confortável vantagem de dezasseis pontos (41-25). A eficácia da dupla formada por Doliboa e Gentry fazia a diferença, bem como os habituais pontos do atirador Jobey Thomas, que ao intervalo já somava 10 pontos.No recomeço da etapa complementar a diferença pontual que separava as duas equipas não sofreu grandes alterações, mas seria a equipa da casa a distanciar-se ainda mais na parte final do período. Com pouco mais de 3 minutos para jogar, o Benfica chegava aos vinte pontos de diferença (58-38), tendo terminado o quarto a vencer a por 65-44. A equipa do Sampaense bem lutava para fazer baixar a diferença, mas os triplos por parte dos jogadores benfiquistas mantinham o adversário longe no marcador.O jogo começava a cair para o lado do Benfica, uma tendência que o começo do derradeiro quarto veio confirmar em definitivo. Os visitantes levaram quase cinco minutos para voltarem a somar pontos, numa altura em que já perdia por quase trinta pontos (73-44). O tempo jogava a favor dos encarnados que dispunham de uma vantagem considerável para poderem gerir nos cinco minutos finais do encontro. Até final o Sampaense nunca desistiu de lutar pelo melhor resultado possível, aproveitando o técnico Carlos Lisboa para continuar a promover a rotação do seu banco já a pensar no jogo 2 deste domingo.O norte-americano do Benfica, Seth Doliboa (17 pontos e 6 ressaltos), fruto da sua tremenda eficácia (3/4 de 2 e 3 pontos), foi o MVP do jogo com 22.5 de valorização, seguido de perto por Jobey Thomas (15 pontos, 6 assistências e 3 roubos de bola), Carlos Andrade (10 pontos, 8 ressaltos e 2 assistências) e Fred Gentry (10 pontos, 3 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola).O melhor marcador do jogo, com 23 pontos, foi o atleta do Sampaense Chris Dowe, com o seu compatriota Jovonni Shuler (18 pontos e 7 ressaltos ) a ser o 2º melhor. Num jogo em que o Sampaense perdeu a luta das tabelas (29/41), cometeu o dobro dos turnovers (14/7), e foi superada, largo, pelo seu adversário no número de assistências (11/25). Só da linha de lance-livre o Sampaense foi mais eficaz, já que as percentagens de lançamento de campo são favoráveis ao conjunto encarnado.


Lombos vence na Madeira

O conjunto de Carcavelos foi mais forte durante a 1ª parte e, apesar da aproximação das madeirenses no recomeço da etapa complementar, as comandadas de José Leite voltaram a ser superiores nos derradeiros 10 minutos.

Mesmo sem ter convertido qualquer triplo durante o encontro (0/10), ter desperdiçado metade dos lances-livres que conquistou (7/14) e ter perdido a luta das tabelas (24-29), a Quinta dos Lombos venceu este importante jogo.Isto porque defendeu melhor, já que obrigou a equipa adversária a fazer 28 turnovers e roubou 17 bolas. Num jogo em que era unânime a importância dada à posse de bola e à eficácia ofensiva. A equipa visitante venceu os dois primeiros períodos (18-15 e 16-12), pelo que ao intervalo dispunha de uma vantagem de sete pontos (34-27). A norte-americana Tierra Anderson e Mery Andrade, ambas com 10 pontos, mostravam-se complicadas de serem paradas nas áreas mais próximas do cesto, e no ataque o CAB revelava ansiedade, decidia mal e isso fazia com que a sua eficácia não fosse a habitual.O descanso fez bem à equipa da casa, que surgiu mais agressiva e com isso melhorou o seu desempenho defensivo, que fez com que a Quinta dos Lombos passasse a cometer mais erros, bem aproveitados pelas madeirenses através de transições rápidas. Nada que tivesse posto em causa a liderança das forasteiras no jogo.No período de todas as decisões, a experiência da Quinta dos Lombos veio ao de cima, com a equipa a executar muito bem no ataque, tentando sempre tirar partido da sua vantagem física. Apesar da boa réplica das madeirenses, as forasteiras souberem sempre manter-se fieis ao seu plano de jogo, exploraram as fragilidades do conjunto adversário, e geriram na perfeição a vantagem pontual de que dispunham.Seguem-se dois jogos em Carcavelos em que bastará à Quinta dos Lombos vencer um para se sagrar campeã nacional. Sem margem para erro, o CAB viaja até ao continente com a difícil, mas não impossível, tarefa de bater o seu adversário desta final em dias consecutivos. A norte-americana Tierra Henderson (21 pontos, 5 ressaltos, 4 assistências e 3 roubos de bola) foi decisiva no papel desempenhado na estratégia delineada pela Quinta dos Lombos para este jogo, bem como a sua companheira Mery Andrade (14 pontos, 7 ressaltos, 4 assistências e 4 roubos de bola). Felicité Mendes (10 pontos, 4 roubos de bola e 2 assistências) foi a outra atleta a terminar o jogo na casa das dezenas em pontos marcados.Nem o facto de terem contado com a MVP do encontro, Taj McWilliams (11 pontos, 13 ressaltos, 4 assistências, 3 roubos de bola e 2 assistências), 30.5 de valorização, evitou que o CAB se atrasasse na luta pelo titulo. A dupla formada por Maria João (14 pontos, 3 ressaltos e 3 assistências) e Schera Sampson (16 pontos e 7 ressaltos) lutou igualmente por um desfecho diferente neste primeiro jogo da final.


CAB e CRCQ Lombos lutam pelo ceptro

rincipia esta tarde no Funchal o play off final da Liga Feminina. Frente a frente os dois primeiros classificados da fase regular, respectivamente CRCQ Lombos e CAB Madeira, com o jogo 1 a ter lugar no recinto do pior classificado, neste caso a equipa madeirense.

Para os mais curiosos ficam os resultados verificados nos confrontos disputados esta temporada entre os 2 emblemas. Na Taca Vitor Hugo (Outubro 2013), o triunfo pendeu para a equipa de Carcavelos (77/49). Na fase regular da Liga Feminina o CRCQ Lombos foi vencer ao Funchal (71/68), em Outubro mas o CAB Madeira tirou a desforra em Carcavelos (47/61), em Janeiro deste ano. Finalmente na Taca Federacao foi novamente o CRCQ Lombos quem levou a melhor (57/56), ainda em Janeiro. Em resumo, 3 exitos para o CRCQ Lombos e apenas um para o emblema insular. Mas o despique entre as duas equipas tem outros aliciantes. O CAB Madeira nao perde em casa desde Janeiro, ou seja desde que chegaram as norte americanas Taj Williams e Schera Sampson. Por sua vez o CRCQ Lombos ostenta um registo impressionante de 9 triunfos consecutivos. A equipa ficou com mais solucoes com a entrada das norte americanas Tierra Henderson (extremo) e Tyrone Mosby (poste). Em perspectiva um excelente duelo. O CAB Madeira quer conquistar o seu setimo campeonato (o sexto foi em 2005/2006) enquanto o CRCQ Lombos tem um passado menos brilhante (apenas um titulo nacional em 2010/2011).Mas as interpretes lusas também tem uma palavra a dizer. No plantel de Joao Pedro Vieira, Maria Joao Correia, Carla Freitas e Marta Bravo e Carolina Escorcio tem vindo a fazer uma excelente temporada, enquanto no plantel sob as ordens de Jose Leite as portuguesas são sobejamente conhecidas, desde Mery Andrade a Sonia Reis, as mais mediáticas, passando por outras jovens de grande valor, casos de Felicite Mendes, Filipa Bernardeco, Marcia Costa, Maria Kostourkova e Inês Viana, todas elas com provas dadas nas seleccoes dos escalões de formacao.O resultado do jogo desta tarde (17H00) ainda que nao seja decisivo pode fornecer pistas mais seguras quanto aos confrontos do fim de semana seguinte (10 e 11 de Maio, este se necessário), visto que o vencedor da prova tem que vencer 2 encontros (a melhor de 3).


Dragões triunfam em Ílhavo

Embora tenham começado o derradeiro período a perder por seis pontos de diferença, os dragões deram a volta ao resultado nos últimos 10 minutos e acabaram por bater a equipa do Illiabum por 69-66. A equipa azul e branca, mais do que nunca, é favorita à conquista do título, já que dispõe agora de dois jogos em casa para fechar a série.

Um triunfo suado conseguido num jogo em que os ilhavenses comandaram durante três períodos. A superioridade ilhavense foi mais vincada durante a primeira parte, venceu os dois períodos, já que ao intervalo vencia por dez pontos (42-32).Na etapa complementar a equipa azul e branca soube correr atrás do prejuízo, beneficiou do domínio da luta das tabelas (39/32) e das melhores percentagens de lançamento, bem como conseguiu reduzir a eficácia ofensiva do seu adversário.No final do 3º período a diferença pontual que separava as duas equipas já tinha sido cortada para seis pontos (51-57), e o bom desempenho dos dragões no último quarto, apenas 9 pontos sofridos, bem como um parcial de 17-3 logo a abrir o período, valeu-lhes a vitória neste encontro.O atirador Pedro Bastos (16 pontos, 5 ressaltos e 2 assistências) foi o mais concretizador na equipa do Dragon Force, com Miguel Queiroz (11 pontos, 9 ressaltos e 2 assistências) a ficar muito perto de um duplo-duplo.Linha de lance-livre à parte (74%), a equipa do Illiabum esteve pouco eficiente a atirar ao cesto. Há que dar mérito à equipa contrária, se bem que as percentagens revela que os ilhavenses não estiveram com a mão quente, especialmente de dois pontos (17/45 – 38%). Ainda assim, Tiago Raimundo conseguiu 16 pontos, com os dois jogadores interiores João Fernandes (12 pontos, 7 ressaltos e 4 assistências), MVP do jogo com 21.5 de valorização, e Mário Gonçalves (10 pontos, 9 ressaltos e 3 roubos de bola), a serem os outros dois jogadores a terminarem o jogo com dois dígitos em pontos marcados.


Montijo e Galitos na discussão do título da 2ª Divisão Feminina

As dúvidas (quem conquista o título e quem será o vice-campeão) serão dissipadas amanhã, a partir das 17 horas, no Pavilhão da Escola Secundária do Lumiar, em Lisboa. Antes do jogo do título, a partir das 15 horas, Sporting CP e SC Braga discutirão o 3º e 4º lugares.

Resultados:Montijo BB 68-54 SC BragaGalitos 57-55 Sporting CPO 1º jogo da tarde opôs montijenses e bracarenses. Nos 10 minutos iniciais (23-15) o Montijo começou melhor chegando com alguma facilidade a 10-2 e 12-2 (minuto 5) mas o 1º triplo de Elsa Lima a reduzir para 12-5 foi o ponto de partida para a reacção das nortenhas que com a mão quente da triplista Elsa Lima chegaram a 13-11 rapidamente. Mas as comandadas de Ricardo Barata alternando o jogo interior (a experiência de Nádia Palongo foi determinante) com o exterior (Márcia Carvalho e Maria Soeiro), com a pensadora Cláudia Almeida a ler muito bem o jogo (4 assistências), não se intimidaram e devolveram a tranquilidade ao seu treinador, com uma bomba de Márcia a fixar o resultado deste 1º parcial. No 2º quarto (20-14) em menos de 3 minutos as montijenses dispararam para 30-17, impondo um parcial de 7-2, o que obrigou o técnico bracarense Alexandre Oliveira a parar o cronómetro no minuto 13. A paragem deu resultados práticos pois a sua equipa conseguiu um parcial de 5-0 reduzindo para 30-22 no minuto 15, com a base Gabriela Noivo que carregava com a equipa a protagonizar uma jogada de 2+1. Mas foi sol de pouca dura porque o Montijo BB era mais forte, mais eficaz e no minuto 19 já vencia por 40-26, margem que era ampliada para 43-26 com uma bomba de Carolina Paracana a 15 segundos do intervalo. Mas Letícia Fonseca (internacional Sub-16) e que fez a sua formação no Lousada AC, tendo jogado na Liga Feminina (2012/13), não esteve pelos ajustes e ainda teve tempo para fixar o resultado em 43-29 quando soou a buzina para o descanso. O 3º período (10-11) foi jogado a um ritmo mais lento com o técnico montijense a fazer a gestão do seu banco, pois na véspera havia utilizado apenas 6 jogadoras. A diferença oscilou entre os 16 e os 18 pontos, mas um triplo de Elsa Lima no minuto 29 baixou a fasquia para 13 (53-40), resultado que se verificava ao cabo de 30 minutos jogados.No derradeiro quarto (15-14), o SC Braga acreditou que ainda podia dar a volta ao texto e chegou a 58-47 no minuto 35, através de Patrícia Simões. Acto contínuo o treinador do SC Braga pediu desconto de tempo e embora ainda tenha visto a sua equipa marcar mais um cesto (58-49), o jogo interior do Montijo BB (Raquel Jamanca e Nádia Palongo) voltou a descobrir os caminhos para o cesto (64-49). A 44,3 segundos do termo Patrícia Simões reduzia da linha de lance livre (64-54) mas, no ataque seguinte, Raquel Jamanca acalmou os adeptos montijenses ao fazer os 66-54. Márcia Carvalho selou o resultado ao converter 2 lances livres a escassos segundos da buzina.Destaques: nas vencedoras a MVP Nádia Palongo, bem acompanhada pela poste Raquel Jamanca (10 pontos, 8 ressaltos sendo 3 ofensivos, uma assistência, 4 roubos e 3 faltas provocadas com 2/2 nos lances livres), Márcia Carvalho (18 pontos, 2/5 nos triplos, 2 ressaltos sendo 1 ofensivo, 5 assistências, 1 roubo e 3 faltas provocadas com 4/4 nos lances livres) e ainda Maria Soeiro (10 pontos, 1 ressalto defensivo, duas assistências, 3 roubos e duas faltas provocadas com 2/2 nos lances livres).Na equipa do SC Braga a mais valiosa acabou por ser Elsa Lima (14,5 de valorização) que somou 15 pontos, 4/8 nos triplos, 3 ressaltos defensivos, duas assistências, 3 roubos, e uma falta provocada com 1/2 nos lances livres, seguida de perto por Gabriela Noivo (11 pontos, 5/8 nos duplos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência, 2 roubos, 1 desarme de lançamento e 4 faltas provocadas com 1/1 nos lances livres) e Patrícia Simões (11 pontos, 4/7 nos duplos, 1 ressalto defensivo, duas assistências, 1 roubo e 6 faltas provocadas com 3/4 nos lances livres). No despique entre Galitos e Sporting as aveirenses começaram melhor (3-0) mas rapidamente assistiu-se à resposta leonina que fez um parcial de 0-6, com Ana Cunha a revelar a sua meia distancia. A superioridade das verde-brancas prosseguiu até ao minuto 8 (7-14) com o técnico do Galitos a parar o cronómetro, descontente com o rendimento das suas pupilas. A coisa surtiu efeito porque num ápice a sua equipa encostou com um duplo e um triplo da poste Rafaela Teixeira (12-14) e já no minuto 10 Maria Cristo fixou da linha de lance livre os números do quarto inicial (16-14). No 2º período (15-8) o Galitos não abrandou e chegou a 22-16 com 2 triplos consecutivos (Catarina Martins e Sara Morais para dilatar a vantagem logo a seguir (26-17), obrigando o treinador leonino Luís Abreu a parar o cronómetro. À entrada do minuto 19 Catarina Martins acerta a sua 2ª bomba (29-17) e só depois se inicia a recuperação sportinguista que chega a 29-24 a 13,7 segundos da buzina para o intervalo com uma suspensão de Helga Gonçalves, que correspondeu da melhor maneira a um passe decisivo de Ana Cunha. Do segundo desconto pedido de imediato por José Guerreiro não resultou qualquer alteração no resultado ao intervalo (29-24). Entrando de rompante no regresso dos balneários, o Sporting recolocou o jogo em aberto logo no início do 3º quarto (11-18) com nova suspensão de Helga (a melhor pedra leonina na 1ª parte) no minuto 21 (29-26), logo seguida por um lançamento idêntico de Júlia Ribeiro (26-28) um minuto decorrido. Durante alguns minutos (poucos) as diferenças foram mínimas mas o Galitos voltou a distanciar-se (40-32) aproveitando da linha de lance livre. Mas o melhor estava para acontecer. Primeiro a possante Catarina Vasconcelos ganha dois ressaltos ofensivos seguidos, concretiza o segundo (40-34) e duas bombas consecutivas da base Cátia Mota (40-37 no minuto 29 e 40-40 no minuto 30) empatam o jogo. Uma falta sofrida por Catarina Vasconcelos já com o cronómetro parado permitiu à poste sportinguista colocar a sua equipa na frente (40-42) ao cabo de 30 minutos jogados. No último período (17-13) o jogo foi discutido taco a taco com duas jogadoras em evidência, por coincidência duas Catarinas, cada uma assumindo as respectivas despesas: por banda das aveirenses a base C. Martins (11 pontos neste parcial) enquanto do lado sportinguista era a poste C. Vasconcelos que fazia a diferença na área pintada. No minuto 39 nova igualdade (55-55), resultado que se mantinha a 29,7 segundos do termo, quando o técnico leonino pediu novo desconto de tempo. A experiência de Catarina Martins numa entrada decidida com a mão esquerda, proporcionou o cesto da vitória aveirense (57-55) a escassos 5,1 segundos da buzina. Destaques: nas vencedoras a base Catarina Martins (17,0 de valorização), melhor marcadora da partida ao contabilizar 19 pontos, 3/5 nos triplos, 4 ressaltos sendo 1 ofensivo, 5 roubos e uma falta provocada, decisiva no êxito da sua equipa. Foi bem secundada pela poste Rafaela Teixeira (14 pontos, 4/6 nos lançamentos de campo, 1/1 nos triplos, 2 ressaltos defensivos e 5 faltas provocadas com 5/6 na linha de lance livre). Bons contributos de Mariana Oliveira (11 pontos, 4 ressaltos sendo metade ofensivos, uma assistência, 4 roubos e 5 faltas provocadas com 7/10 nos lances livres), tendo sido penalizada na sua valorização pela fraca eficácia (18%) nos duplos (2/11), Na turma leonina a MVP do encontro, Catarina Vasconcelos, seguida por Helga Gonçalves (7 pontos, 3/5 nos duplos, 7 ressaltos sendo 2 ofensivos, duas assistências, 1 roubo e uma falta provocada com 1/2 nos lances livres). Alguns bons pormenores de Ana Cunha (11 pontos, 4 assistências, 2 roubos e uma falta provocada com 1/1 nos lances livres), Alba Diez (7 pontos, 3 ressaltos sendo 2 ofensivos, duas assistências, 1 roubo e 4 faltas provocadas com 1/3 nos lances livres) e Cátia Mota (8 pontos, 2/5 nos triplos, 2 ressaltos defensivos, uma assistência, 3 roubos, 1 desarme de lançamento e uma falta provocada). Fichas de jogoPavilhão da Escola Secundária do Lumiar, em LisboaMontijo BB (68) – Cláudia Almeida (2), Márcia Carvalho (18), Maria Soeiro (10), Nádia Palongo (19) e Raquel Jamanca (10); Jéssica Costa (4), Carolina Paracana (5) e Inês RoqueSC Braga (54) – Gabriela Noivo (11), Elsa Lima (15), Patrícia Simões (11), Sílvia Xavier (2) e Mariana Azevedo (4); Letícia Fonseca (7), Filipa Noivo, Cristina Cruzinha, Sofia Noivo (2), Adriana Rodrigues, Andreia Cordeiro (2) e Ana OliveiraPor períodos: 23-15, 20-14, 10-11, 15-14Árbitros: Paulo Alves e José Gouveia MVP – Nádia Palongo (21,5 de valorização): 19 pts, 8/13 L2 (63%), 6 ress (4 of.), 1 ass, 1 rb, 1 d.l. e 3 f.p. com 3/3 LL Galitos (57) – Catarina Martins (19), Raquel Gonçalves (2), Mariana Oliveira (11), Maria Cristo (6) e Rafaela Teixeira (14); Sara Morais (5), Andreia Migueis e Valentina Zagaria Sporting CP (55) – Cátia Mota (8), Ana Cunha (11), Alba Diez (7), Júlia Ribeiro (9) e Helga Gonçalves (7); Marisa David, Catarina Vasconcelos (13), Marta Azevedo, Rita Almeida e Maria AzevedoPor períodos: 16-14, 15-8, 11-18, 17-13Árbitros: Rui Ribeiro e Joana Pessoa MVP – Catarina Vasconcelos (18,0 de valorização): 13 pts, 6 ress (5 of.), uma ass, 1 d.l. e dua f.p. com 3/4 LL Classificação actual:1º Montijo BB 2 V-0 D-4 p.2º Galitos 2 V-0 D-4 p. 3º Sporting CP 0 V-0 D-2 p.4º SC Braga 0 V-2 D-2 p.Calendário da 3ª e última jornada (amanhã, domingo)15H00 Sporting CP-SC Braga 17H00 Montijo BB- Galitos


Montijo BB e Galitos foram os vencedores da 1ª jornada

Bastante público, nomeadamente na partida de abertura, com as claques sportinguista e montijense a puxar pelas suas cores.

No 1º jogo da noite o quarto inicial terminou empatado (16-16), com o Sporting a tomar a liderança mercê da eficácia da meia distância (Ana Cunha com a mão quente) para depois as montijenses, comandadas por Cláudia Almeida, reagirem muito bem, com os tiros do perímetro a constituírem a arma letal.No 2º período (11-15) a equipa do Montijo revelou menos ansiedade e começou a acertar o tiro exterior (2 triplos consecutivos de Maria Soeiro e Márcia Carvalho) que o levou primeiro à vantagem de 6 pontos (20-26) no minuto 15 e logo a seguir (22-29) com nova bomba de Márcia que esteve terrivelmente eficaz na 1ª metade do encontro (com 4/5, excelentes 80% nos lançamentos do perímetro). As sportinguistas não baixaram os braços e apostando no jogo interior, reduziram o prejuízo de 7 (22-29 e 24-31) para 4 pontos (27-31), resultado que se verificava ao intervalo. No 3º quarto (21-8) o Sporting manteve-se inicialmente atrás do prejuízo e conseguiu encostar o resultado (33-35) com um 2º lançamento da poste Catarina Vasconcelos, após ressalto ofensivo, que repetiu a jogada no minuto 24, empatando a partida (35-35). Entrou-se numa toada de parada e resposta com sucessivas igualdades (37-37 e 39-39) até que Helga Gonçalves devolveu o comando às suas cores (41-39 no minuto 27), dando o mote para ganhar uma margem de 6 pontos (45-39), situação que não conseguia desde o 1º quarto. Foi altura de Ricardo Barata parar o cronómetro (minuto 28), todavia sem resultados práticos. Um triplo de Marisa David, em cima da buzina, ampliava o pecúlio das verde-brancas ao cabo de 30 minutos de jogo (48-39). No 4º período (5-17) o Montijo soube ir buscar o jogo depois de estar a perder por 9 (50-41), reduzindo primeiro a desvantagem para um cesto (50-48), graças a duas iniciativas de Maria Soeiro (uma entrada e a seguir um triplo) no minuto 35 e depois igualando (50-50) com nova meia distância de Márcia Carvalho. O maior traquejo das montijenses acentuou-se na ponta final da partida quando disparou para 52-56. No minuto 39 a espanhola Alba Diez ainda reduziu da linha de lance livre para 53-56, com o nervosismo a imperar de parte a parte. Um desconto de tempo pedido pelo treinador leonino Luís Abreu, com 24,5 segundos para jogar, não foi suficiente para inverter a situação. Destaques: nas vencedoras Márcia Carvalho (MVP do encontro), com realce para a elevada eficácia nos tiros do perímetro (80%) com 4 triplos em 5 tentativas, Maria Soeiro (15 pontos, 3 /4 nos triplos, 2 roubos e 3 faltas provocadas com 4/4 nos lances livres) e a base Cláudia Almeida (8 pontos, 4 ressaltos sendo 1 ofensivo, uma assistência, 2 roubos, 1 desarme de lançamento e 5 faltas provocadas). Na equipa leonina a mais valiosa acabou por ser a poste Catarina Vasconcelos (11 pontos, 6 ressaltos sendo 4 ofensivos, uma assistência, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e uma falta provocada com 1/2 nos lances livres), logo seguida da extremo/poste Helga Gonçalves (9 pontos, 3/5 nos duplos, 2 ressaltos sendo 1 ofensivo, uma assistência, 1 desarme de lançamento e 4 faltas provocadas com 3/3 nos lances livres). No confronto entre os dois finalistas nortenhos o sinal mais no 1º período (14-12) pertenceu à formação bracarense com a base Letícia Fonseca a dar o mote, bem acompanhada por Sílvia Xavier, enquanto do lado aveirense era a base Catarina Martins que mexia os cordelinhos (terminou com 3 assistências), com a experiente Maria Cristo ainda a fazer jus à sua condição de temível triplista (acabou com 3/6). Gradualmente as aveirenses equilibraram as operações (12-12), mas em cima da buzina a experiente Patrícia Simões desfez a igualdade a favor das bracarenses. No 2º quarto (7-9) lutou-se muito mas começou a faltar o discernimento enquanto a eficácia baixava a olhos vistos. O resultado ao intervalo (21-21) continuava a reflectir acentuado equilíbrio de valores. No 3º período (17-18) o Galitos ganhou uma ligeira vantagem (23-28, 25-30 e 25-32), com duas boas iniciativas de Rafaela Teixeira (internacional Sub-16 em 2005) e Maria Cristo (mais uma bomba), mas num ápice a reacção bracarense não se fez esperar, reduzindo o prejuízo para 30-32, por intermédio de Patrícia Simões e Ana Noivo, no minuto 26. No minuto 29 um triplo de Mariana Azevedo encostava o resultado (33-34), jogada repetida por Elsa Lima que igualou (36-36). A aveirense Mariana Oliveira, numa jogada de 2+1 ampliava para 39-36, mas a 7 segundos da buzina, Elsa Lima, da linha de lance livre fixava o resultado ao cabo de 30 minutos de jogo (38-39). No derradeiro quarto (12-13) dois triplos consecutivos (Maria Cristo e Sara Morais) devolveram a liderança ao Galitos (42-47) no minuto 35, depois de o SC Braga ter momentaneamente ter passado para a frente (42-41). Com 3 minutos e 33 segundos para jogar o técnico bracarense (Alexandre Oliveira) queimou os últimos cartuchos, parando o cronómetro, com o objectivo de dar a volta ao texto, mas o Galitos, mais confiante, conseguiu soube gerir a vantagem da melhor maneira, ainda que tenha passado por alguns sobressaltos face ao arreganho bracarense. Mariana Oliveira não tremeu da linha de lance livre, elevando para 42-49, mas de repente um triplo de Sílvia Xavier e uma entrada de Gabriela Noivo colocaram o jogo de novo em aberto (47-49), obrigando o treinador aveirense (José Guerreiro) a pedir um desconto de tempo no minuto 39. Gabriela Noivo ainda empatou (49-49) e foi já no minuto 40 que Rafaela Teixeira deu nova vantagem ao Galitos (49-51), não falhando os 2 lances livres a que teve direito. A 3,5 segundos do termo Gabriela Noivo sofreu falta e teve nova hipótese de empatar. Converteu o primeiro lance livre (50-51) mas falhou o segundo, com Rafaela Teixeira a ganhar o ressalto. Novo desconto de tempo para o Galitos e com 0,4 segundos para jogar, Catarina Martins, travada em falta, selou o resultado da linha de lance livre, marcando a segunda tentativa.Destaques: nas vencedoras Maria Cristo (MVP do jogo), a fazer valer a sua enorme experiência, Rafaela Teixeira (12 pontos, 3 ressaltos sendo 1 ofensivo, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas com 6/6 nos lances livres) e Mariana Oliveira (15 pontos, 4/7 nos duplos, 2 ressaltos defensivos, 1 roubo e 3 faltas provocadas com 4/4 nos lances livres). No SC Braga a mais valiosa foi Sílvia Xavier (15,0 de valorização) que fez um duplo-duplo ao contabilizar 12 pontos, 5/10 nos lançamentos de campo, 10 ressaltos sendo 3 ofensivos e uma falta provocada com 1/2 nos lances livres, bem acompanhada por Ana Noivo (11 pontos, 5/8 nos duplos, 4 ressaltos sendo 1 ofensivo, 1 roubo e duas faltas provocadas com 1/2 nos lances livres) e Elsa Lima (7 pontos, 4 ressaltos sendo 1 ofensivo, uma assistência, 1 roubo e uma falta provocada com 2/2 nos lances livres). Resultados:Montijo BB 56-53 Sporting CPSC Braga 50-52 Galitos Fichas de jogoPavilhão da Escola Secundária do LumiarMontijo BB (56) – Cláudia Almeida (8), Márcia Carvalho (22), Maria Soeiro (15), Nádia Palongo (6) e Raquel Jamanca (5); Jéssica Costa Sporting CP (53) – Marisa David (3), Ana Cunha (13), Júlia Ribeiro (2), Alba Diez (11) e Catarina Vasconcelos (11); Cátia Mota, Helga Gonçalves (9) e Marta Azevedo (4) Por períodos: 16-16, 15-11, 8-21, 17-5Árbitros: Sérgio Silva e Rui Fonseca MVP – Márcia Carvalho (19,0 de valorização): 22 pts, 4/5 L3, 5 ress (3 of.), 2 rb e 2 fp SC Braga (50) – Letícia Fonseca (6), Ana Noivo (11), Elsa Lima (7), Sílvia Xavier (12) e Mariana Azevedo; Patrícia Simões (6), Gabriela Noivo (3), Cristina Cruzinha (3), Ana Oliveira (2) e Filipa Noivo Galitos (52) – Catarina Martins (4), Mariana Oliveira (15), Raquel Gonçalves, Maria Cristo (14) e Rafaela Teixeira (12); Mónica Ré, Sara Morais (3), Valentina Zagaria (2), Inês Afonso e Andreia Migueis (2) Por períodos: 14-12, 7-9, 17-18, 12-13Árbitros: Pedro Coelho e José PedrosoMVP – Maria Cristo (19,5 de valorização): 14 pts, 2/3L2, 3/6 L3, 5 ress (2 of.), 1 ass, 4 rb, 1 fp com 1/2 LL Calendário da 2ª jornada (Hoje, sábado)15H00 Montijo BB-SC Braga 17H00 Galitos-Sporting CP


9º Edição Ticha Penicheiro

Este circuito é um momento de minibasquete destinado a equipas femininas, que homenageia a melhor basquetebolista portuguesa de todos os tempos. O Circuito caracteriza-se pelo facto de se dividir em cinco diferentes Etapas, nas cinco diferentes associações distritais que participam: Viana do Castelo, Porto, Coimbra, Braga e Aveiro.A Etapa de Coimbra recebeu, assim, 12 equipas Minis 12 Femininas, de 11 clubes dos diferentes pontos da zona norte e centro do país, a ACDE Diogo Cão (A.B. Vila Real), a E.D.Viana (A.B.Viana), o S.C. Braga e o ATC ( A.B. Braga), a J.F. Campo, o S.C. Coimbrões e o Juvemaia (A.B. Porto), o C.P. Esgueira e o Illiabum Clube (A.B. Aveiro), o Sporting Figueirense e o Olivais Coimbra, que participou com duas equipas (A.B. Coimbra).Todas as equipas realizaram, ao longo de todo o dia, 5 jogos de minibasquete sendo que, de manhã, foram agrupadas em 3 grupos de 4 equipas e na parte da tarde reagruparam-se em 4 grupos de 3 equipas, consoantes os resultados obtidos no turno matinal. Procurou-se, assim, que as atletas pudessem defrontar equipas que habitualmente não cruzam nas actividades distritais,promovendo novas experiências do jogo de minibasquete.Para que todas as participantes tirassem melhor partido deste dia de Circuito Ticha Penicheiro, havia também outro tipo de atividades preparadas, que puseram à prova as suas diferentes capacidades. Assim, durante a manhã, num dos momentos de descanso do calendário de jogos, as atletas participaram num circuito técnico, desafiando-as ao nível do drible, passe e coordenação.Num outro momento de pausa, foi tempo de testar os dotes de dança das equipas, sob orientação da Gi Barbosa, estudante de Desporto da Universidade de Coimbra. Estas foram separadas em grupos de 2 e 3 equipas e preparam uma pequena coreografia, em que o resultado final apenas seria revelado depois da hora do almoço. Nessa altura, então com as 12 equipas em campo, juntaram-se as coreografias preparadas, terminando cada equipa a escrever uma letra, que resultou no nome do evento “C. T. PENICHEIRO”. Este foi, sem dúvida um grande momento do dia. O empenho das atletas foi fantástico e a entrega da Gi Barbosa também, a quem não podemos deixar de reforçar o nosso agradecimento.Já na parte da tarde as equipas tiveram, ainda, espaço para desenhar numa cartolina o que era para elas o Circuito Ticha Penicheiro, que depois puderam levar para os seus clubes.Findos os jogos e todas as atividades desta Etapa do Circuito Ticha Penicheiro, foi altura de encerrar mais um grande evento de minibásquete feminino. Para este momento, pudemos contar com a presença do Vereador do Desporto da Câmara Municipal de Coimbra, o Dr. Carlos Cidade e do Presidente do Comité Nacional de Minibasquete da FPB.Foram entregues pequenas lembranças a todas as equipas participantes, foi dado o grito de “Viva o Minibasquete” e assim findou mais uma etapa do circuito feminino.Em suma, este foi um dia FANTÁSTICO. O contentamento de todas as atletas, a forma como tão bem aceitaram todos os desafios e a garra com que disputaram cada posse de bola, bem como a satisfação do público que foi assistindo a cada altura do dia, espelharam o sucesso desta Etapa. Muito obrigada às equipas e pais pela presença.Este sucesso também se deveu ao apoio que o Olivais Coimbra conseguiu aos mais diferentes níveis e, por isso, não pode deixar passar em branco. Começando por agradecer à Câmara Municipal de Coimbra que nos cedeu o pavilhão Multidesportos, para que pudéssemos dar melhores condições a todas as participantes e uma qualidade melhor ao nosso evento. À Escola Secundária Avelar Brotero agradecemos ter disponibilizado o espaço da cantina e aos SASUC pela confeção da refeição. À Nutriva e às Águas de Penacova também deixamos o nosso obrigado. Por fim, e não menos importante, temos que agradecer a todos os directores, seccionistas, pais, treinadores (Elisa Silva, Tiago Neves e Ana Fonseca) e atletas Sub-14 Femininos (Amélia Murta, Matilde Matos, Beatriz Antunes, Camila Soares, Inês Garcia, Maria Carolina Marques, Filipa Horta, Sofia Henriques e Sofia Moreira), Sub-16 Femininos (Constança Fragoso e Margarida Tralhão), Sub-16 Masculinos (Hugo Matos e Syonn Barros), Sub-18 Masculinos (Luís Ferreira) e Sénior (Luís Silva) do Olivais Coimbra pelo apoio incansável e tão essencial, durante todo o dia. Só com todos é que pudemos proporcionar às mais de 100 crianças um momento de minibasquete, que por certo as marcou.O Circuito Ticha Penicheiro vai continuar em 2014 com a próxima Etapa em Braga, no próximo dia 24 de Maio. A equipa de Minis 12 Femininos do Olivais Coimbra marcará presença.


Homenagem a Cremildo Pereira

O mesmo que, para além de festejar o dia em questão, serve também, à alguns anos a esta parte, de homenagem a Cremildo Pereira.

Organizado pelo SC Maria da Fonte, em colaboração com a ABBraga e a CM da Póvoa de Lanhoso este torneio realizasse anualmente no exterior, na avenida 25 de abril, que junta cerca de 120 basquetebolistas de todo o distrito. Este ano, o mau tempo só permitiu os jogos no exterior durante a parte da manhã, destinados ao escalão de sub10. No entanto, a parte da tarde, apesar de ter sido marcada pela chuva, não fez dispersar os atletas, treinadores, árbitros e pais que fizeram a festa neste torneio pautado pela diversão.


10 Horas de Minibasquete/Escondidinho

O evento conta com a participação das seguintes equipas: Maia Basket Clube, Núcleo Sportinguista de Leiria, Anadia Futebol Clube e Olivais Futebol Clube (Coimbra).Durante a manhã realizam-se os jogos de sub-8 e sub-10, em jogos simultâneos, que decorrerão até às 16 horas. A partir dessa hora realiza-se um jogo entre os atletas do escalão de 12 e os pais dos atletas.A partir das 17 horas e 45 minutos, as atletas do escalão sub-14 feminino vão defrontar a equipa congénere dos Olivais Futebol Clube, no âmbito da I Jornada do Torneio da Primavera.No final serão distribuídos certificados de presença a todas as equipas participantes na iniciativa.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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