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“Estamos muito bem e mais preparadas”

Frente a frente irão estar a Quinta dos Lombos, campeã em título, e o CAB, vencedor da última edição da Taça de Portugal. Duas equipas invictas até ao momento na fase regular da Liga, um registo que Joana Lopes quer prolongar nesta final. A atleta está de regresso à Madeira, onde se sente muito feliz, integrada num grupo que cresce a cada dia que passa, e em que cada atleta desempenha uma função. Para a jogadora madeirense, o CAB está mais bem preparado e com mais soluções para dar resposta aos problemas sentidos no último confronto entre estas duas equipas.

 

Joana Lopes está de regresso a Portugal e à Liga Feminina, um convite que lhe permite sobretudo competir novamente. “Estou super feliz, não podia ter escolhido melhor equipa para voltar a jogar.”

 

Já esta temporada, o CAB foi derrotado pela Quinta dos Lombos numa meia-final de uma competição para a Quinta dos Lombos, sendo certo que um resultado negativo pressupõe que a equipa falhou algumas áreas do jogo. “Entre outros aspectos, para mim o principal motivo foi não termos conseguido manter o ritmo de jogo, principalmente no ultimo período.”

 

Desde então as duas equipas reforçaram-se com mais uma atleta estrangeira. Para a atleta madeirense, o novo reforço do CAB vem sobretudo dar uma preciosa ajuda nas áreas mais próximas do cesto. “Acho que a chegada de mais uma estrangeira a cada equipa tem sempre algum impacto. No nosso caso, temos uma atleta muito lutadora e física, que será mais uma ajuda no jogo interior.”

 

Na meia-final do Troféu Vítor Hugo, o jogo interior da Quinta dos Lombos foi decisivo no triunfo. Um problema para o qual Joana Lopes acredita que o CAB está agora mais bem preparado para contornar. “Estamos muito bem, mais preparadas e com uma maior rotação interior.”

 

A Quinta dos Lombos parte com algum favoritismo, até porque ainda não sofreu qualquer derrota na presente temporada. E muito embora leve, até ao momento, vantagem no confronto direto, Joana Lopes só pensa em vencer. “Neste momento queremos ganhar independentemente se for um jogo normal ou perfeito.”

 

A equipa do CAB soma 4 vitórias em jogos a contar para o campeonato, um registo cem por cento vitorioso e indicador de um caminho que conduza ao sucesso. “Estamos a jogar como uma equipa, que a cada dia se sobressai mais. Todas nós temos um papel e estamos a cumpri-lo.”

 

O adversário das madeirenses possui várias armas ofensivas, das quais Joana Lopes destaca algumas como sendo os principais problemas a terem que ter em conta na final da Supertaça. “A Quinta dos Lombos é uma equipa constituída por várias jogadoras de referência do panorama nacional, das quais se destacam a Márcia Costa e a Djassi, além de um conjunto de jogadoras mais jovens que desde cedo são presença assídua na seleção nacional. A chegada de duas estrangeiras só vem colmatar o valor indiscutível deste forte candidato ao título.”


Eclipse após o descanso ditou desaire da CAR Jamor Feminino

Aconteceu em Torres Novas, frente à equipa de José Monteiro, que não utilizou as suas duas norte-americanas nos dez minutos iniciais (11-25), por opção. Mas a desconcentração e algum deslumbramento por parte das comandadas de Kostourkova na etapa complementar permitiram ao conjunto torrejano virar o resultado a partir do minuto 33. Mas é a cometer erros que as equipas crescem. 

 

Diga-se desde já que naturalmente também houve mérito das anfitriãs, alicerçadas obviamente na capacidade de Story e Barber, mas não só. Porque a internacional lusa Nádia Fernandes, a quem José Monteiro atribuiu a responsabilidade de capitanear a equipa, cumpriu a preceito o seu papel, bem acompanhada pela atiradora Mariana Pinheiro, que acertou o tiro exterior na 2ª parte.               

 

Até ao intervalo (26-42) o CAR Jamor jogou muito bem, de uma forma personalizada e eficaz (59% nos lançamentos de campo), com sentido colectivo (6 assistências) e cometendo poucos erros (5 turnovers). A bola chegava a preceito à área pintada e aí a capitã Beatriz Jordão (7/8 nos duplos até ao intervalo) fazia estragos, mesmo depois da entrada de Story e Barber (excelente ressaltadora), autoras da totalidade da pontuação das torrejanas no 2º quarto (15-17). A base Ana Carolina Rodrigues (4 passes decisivos) comandava bem a equipa, bem acompanhada por Mariana Silva (muito confiante e em evolução contínua) e Ana Ramos (muito forte no 1×1 e boa lançadora).

 

Mas após o descanso as coisas modificaram-se por completo. A atitude das pupilas de Kostourkova mudou como do dia para a noite, passando a defender mal e no ataque também as opções não eram as mais correctas. Ainda se poderia pensar que após a desqualificação de Jade Barber (5ª falta pessoal no minuto 28, aos 43-53), o CD Torres Novas quebrasse, mas foi precisamente o contrário. Por isso a par do demérito das jogadoras do CAR Jamor, ainda muito inexperientes (apenas 5 jogadoras Sub-18 e não 3 como por lapso escrevemos) também houve muito mérito das torrejanas que nunca deixaram de acreditar no triunfo. A equipa de Kostourkova somava erros atrás de erros (10 turnovers no 3º quarto, o dobro dos cometidos até ao intervalo) e não conseguia acertar. Isso foi mais visível no último período, quando esteve mais de 10 minutos sem marcar pontos, tendo consentido um parcial de 22-0 (de 43-55 no minuto 28 para 65-55 no minuto 38). As anfitriãs empataram (55-55 à entrada do minuto 33), com o 2º triplo de Mariana Pinheiro e apesar de Mariyana Kostourkova ter parado o cronómetro de imediato, não conseguiu travar a embalagem das torrejanas que, lideradas por Rachel Story passaram pela 1ª vez para o comando ainda no minuto 33 (57-55), início de mais 10 pontos sem resposta. O marcador subiu até aos 65-55 e depois de Ana Carolina Rodrigues ter quebrado o longo jejum da sua equipa, marcando 2 lances livres (65-57), foi Nádia Fernandes que sentenciou definitivamente a partida ao acertar a sua 2ª bomba (68-57) no minuto 39. Seria Ana Ramos a selar o resultado final na conclusão de um contra-ataque.    

                                                 

Resultado final: CD Torres Novas 68-59 CAR Jamor Feminino

 

Destaque nas vencedoras para as prestações de Jade Barber, MVP do encontro (19,5 de valorização) que em 17:31 minutos de utilização conseguiu um duplo-duplo (14 pontos, 10 ressaltos sendo 4 ofensivos e duas faltas provocadas com 2/3 nos lances livres), seguida de perto por Nádia Fernandes (8 pontos, 2/3 nos triplos, 8 ressaltos sendo metade ofensivos, 3 assistências, 4 roubos e duas faltas provocadas) e Rachel Story (23 pontos, 2 ressaltos defensivos, duas assistências, 2 roubos e 4 faltas provocadas com 5/6 nos lances livres). Bons contributos ainda de Mariana Pinheiro (12 pontos, 2/4 nos triplos, 2 ressaltos sendo 1 ofensivo e uma assistência) e da moçambicana Vânia Sengo, ainda Sub-19 (10 pontos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, duas assistências, 2 roubos e uma falta provocada com 2/2 nos lances livres), que ajudou à superioridade da sua equipa na luta dos ressaltos.

 

No CAR Jamor Feminino a mais valiosa (14,0 de valorização) foi a poste Beatriz Jordão, apesar de ter baixado de rendimento (14 pontos e 5 ressaltos na 1ª metade) após o intervalo (16 pontos, 9 ressaltos defensivos, uma assistência, 1 desarme de lançamento e duas faltas provocadas), seguida de Ana Carolina Rodrigues (8 pontos, 3 ressaltos defensivos, 4 assistências, 4 roubos e 3 faltas provocadas com 2/2 nos lances livres) e Ana Ramos (9 pontos, 4/5 nos lançamentos de campo repartidos por 3/4 nos duplos e 1/1 nos triplos, 3 ressaltos sendo 2 ofensivos, 1 roubo e duas faltas provocadas).        

 

Justíssima a vitória do CD Torres Novas, alicerçada na supremacia verificada nas tabelas (34-26 ressaltos), tanto na tabela defensiva (20-19) como na ofensiva (14-7), no menor número de erros cometidos (15-23 turnovers), por ter sido mais colectivo (13-9 assistências), ter roubado mais bolas (12-8) e ter sido ainda mais eficaz da linha de lance livre (77%-40%) ao falhar apenas 3 das 13 tentativas de que dispôs contra 6 em 10 tentados por parte do adversário. O CAR Jamor apenas esteve melhor em termos de eficácia nos lançamentos de campo (40%-50%), tanto nos duplos (43%-51%) como nos triplos (31%-33%), ao acertar 1 triplo em 3 tentativas contra 4 em 13 tentados por banda das vencedoras.        

     

Ficha de jogo

 

Palácio dos Desportos de Torres Novas

 

CD Torres Novas (68) – Patrícia Martins, Ana Carla Marques (1), Mariana Pinheiro (12), Nádia Fernandes (8) e Vânia Sengo (10); Maria Sousa, Rachel Story (23), Jade Barber (14), Iolanda Cunha e Beatriz Martins   

 

CAR Jamor Feminino (59) – Ana Carolina Rodrigues (8), Luana Serranho (4), Mariana Silva (7), Sara Moreira (4) e Beatriz Jordão (16); Jessica Garcia (2), Ana Rua (2), Eliana Cabral (5), Susana Carvalheira (2), Tess Santos, Ana Ramos (9) e Madalena Rodrigues 

 

Por períodos: 11-25, 15-17, 22-13, 20-4

 

Árbitros: Tiago Agudo e António Mendes, da AB Santarém             

 

O próximo compromisso da CAR Jamor Feminino está marcado para dia 13 de Novembro


Figueiredo: «Enorme margem de progressão»

Segue-se o Galitos, que causou sensação na primeira jornada ao  surpreender o tricampeão Benfica.

 

Depois de uma participação um pouco intermitente no Troféu António Pratas, esta vitória em Oliveira de Azeméis vem demonstrar que a equipa só precisava tempo de trabalho?

 

Gostaríamos de nos ter apurado para a final four do Troféu António Pratas, mas ainda nos encontrávamos numa fase inicial da preparação da época. A adquirir conceitos e rotinas que nos obrigaram a encarar mais esses dois jogos como jogos de preparação. Cada semana de trabalho significa muito para nós e claro está que no encontro de sábado passado o nosso jogo apresentou mais qualidade que nos encontros iniciais.

 

Em que aspetos do jogo melhoraram frente à Oliveirense?

 

A equipa tem vindo a melhorar a dinâmica e a consistência ofensiva. Defensivamente, em algumas fases do jogo já conseguimos ser bastante intensos.

 

Sendo um jogador experiente, acha que esta equipa do Illiabum ainda tem muita margem para crescer?

 

Claramente esta equipa tem uma enorme margem de progressão. Quer pela idade e características técnicas dos jogadores, quer pela filosofia e exigência no detalhe do jogo que o treinador pretende transmitir.

 

Como tem corrido a integração dos norte-americanos e dos mais jovens? Acrescentam  qualidade?

 

Todos os jogadores, sem exceção, têm-se integrado muito bem. Para isso conta muito as ótimas condições que o clube proporciona a todos os atletas. Todos os reforços têm acrescentado muita qualidade, tornando este plantel bastante equilibrado, onde os jogadores podem ter a capacidade de serem preponderantes em momentos diferentes.

 

Na próxima jornada defrontam, em casa, a equipa que protagonizou a grande surpresa da 1ª jornada. Provavelmente já observou o Galitos a jogar esta temporada. Alguma coisa que tenha captado a sua atenção?

 

Infelizmente ainda não tive a oportunidade de observar o Galitos a jogar, mas o facto de terem vencido o Benfica na 1ª jornada, por si só é sinónimo que é uma equipa com qualidade e motivada.

 

O que devem repetir no próximo jogo de forma a que possam continuar a vencer?

 

Acima de tudo tentar pôr em prática o plano de jogo elaborado para esta segunda jornada. Se o conseguirmos fazer aumentaremos as nossas probabilidades de vencer o Galitos.


Portugueses lá fora

E as duas portuguesas que alinham nesta competição entraram com o pé direito.

 

Uma semana depois de ter alcançado a primeira vitória na Liga ACB, o recém promovido Andorra, onde alinha Betinho Gomes, não conseguiu voltar a ser feliz. A equipa perdeu na visita ao Manresa, por 80-88, na 4.ª jornada do principal campeonato de Espanha, com o português a somar 5 pontos, 1 ressalto, 1 assistência e 2 roubos de bola, em 19 minutos. Ocupa a 13ª posição.

 

Na divisão inferior, a LEB Ouro, o Cocinas continua sem conhecer o sabor do triunfo e está no último posto da tabela classificativa. De facto, nesta quarta jornada do campeonato a equipa de Fábio Lima voltou a perder, desta feita em casa, frente ao Oviedo, por 78-83. O português saltou do banco e em 13 minutos marcou 6 pontos, capturando ainda 4 ressaltos.

 

Na Liga Feminina, o Al-Qazares de Carla Nascimento perdeu na receção ao Bembibre, por 49-52, e caiu para a 11ª posição. A portuguesa foi titular e nos 29 minutos que esteve na partida somou 5 pontos, 7 ressaltos, 5 assistências e 1 roubo de bola. Está no 11º posto.

 

Já o Zamora, no mesmo campeonato, teve melhor sorte. A equipa de Sofia Carolina venceu, após prolongamento, o Campus Promete, por 85-83, com a portuguesa a contribuir com 9 pontos e 7 ressaltos. Subiu ao 7º lugar na tabela classificativa.

 

Este fim-de-semana marcou o arranque da Liga Feminina 2 em Espanha, competição onde alinham duas portuguesas.

 

O Celta Selmak ganhou em casa ao Badajoz, por expressivos 81-57, com Inês Faustino a ajudar com 12 pontos, 3 ressaltos e 1 assistência.

 

O CREF Hola de Maria João Correia também venceu e a portuguesa foi mesmo uma das melhores jogadoras da equipa nesta partida frente ao Grupo em Leganes (69-54). Totalizou 17 pontos, 4 ressaltos e 4 assistências. 


Maia surpreende Lusitânia

Frente a um adversário que atingiu as meias-finais do Troféu António Pratas, os maiatos, ainda que estejão numa fase de construção da equipa, souberam tirar partido do fator casa para a fase regular da Liga com uma vitória.

 

Jogo equilibrado no 1º período, embora tenha sido a equipa do Lusitânia a começar melhor. Os açorianos estiveram sempre no comando do marcador, ainda que por poucos pontos, mas as equipas terminaram o 1º período empatadas a 19 pontos, com um buzzer de André Dara antes da linha de meio campo. O 2º período foi equilibrado até aos 5 minutos, altura que Maia Basket começou a ganhar ascendente no jogo, conseguindo ir para o intervalo a ganhar por 12 pontos.

 

Na segunda parte do jogo foi muito equilíbrio, mas com o Maia sempre à frente do marcador. O Lusitânia ainda conseguiu empatar o resultado, mas nunca foi capaz de passar para a frente. Nos últimos minutos, os maiatos conseguiram sempre manter uma vantagem de 3 e 4 pontos, e quando faltava sensivelmente um minuto para o final do encontro, um triplo de Nuno Marçal praticamente acabou com o jogo.

 

A experiência e os pontos de Nuno Marçal (24 pontos) foram determinantes para o bom resultado do Maia Basket, se bem que as exibições de Paulo Diamantino (12), Pedro Catarino (12), André Dara (8) e Pedro Tavares (12) foram igualmente importantes.

 

O norte-americano Blake Poole (17) foi o melhor marcador dos açorianos, seguido depois de Mohamed Camara (13) e Willis Hall (10).


Águias estreiam-se com vitória

O regresso do Vasco da Gama ao campeonato da Proliga foi igualmente positivo, com os vascaínos a superarem, em casa, a Academia do Lumiar por 87-85.

 

A equipa do Sangalhos abriu o jogo com um parcial de 6-0, uma superioridade que manteve até final dos primeiros 10 minutos, altura em que vencia por 15-12. No segundo quarto, os lançamentos de longa distância por parte dos jogadores benfiquistas precipitaram a reviravolta no marcador.

 

Seria exatamente um triplo de Benvindo Mendes, à passagem do 3º minuto do segundo período, que colocaria pela primeira vez os benfiquistas no comando do jogo (17-15), uma posição que só por uma vez largariam até final do encontro. Ao intervalo o Benfica vencia por oito pontos de diferença (29-21), uma vantagem que chegou à casa das dezenas no recomeço da etapa complementar, mas na parte final do quarto a equipa da casa conseguiu reduzir para a diferença mínima (46-47).

 

Já no derradeiro período, e depois de o Sangalhos ter estado a vencer por 48-47, um parcial de 13-0, favorável ao Benfica, voltou a desequilibrar o jogo a favor do conjunto benfiquista (60-48). Até final, o Benfica controlou sempre a marcha do marcador, já que dispôs sempre de uma vantagem pontual confortável.

 

Estreia muito positiva de Aljaz Slutej (16 pontos, 4 ressaltos, 3 assistências e 2 desarmes de lançamento), MVP do jogo com 27.5 de valorização, ele que converteu tudo que lançou. Diogo Gameiro (18 pontos, 6 assistências e 7 roubos de bola)”desceu” à equipa B e foi decisivo no triunfo do Benfica, tal como Sérgio Silva (13 pontos, 4 assistências, 2 ressaltos e 2 roubos de bola) e Veljko Stankovic (11 pontos e 7 ressaltos).

 

As boas exibições de André Duarte (18 pontos, 8 roubos de bola, 4 assistências e 3 ressaltos), Luís Fonte (14 pontos, 7 ressaltos e 3 assistências), Nuno Bizarro (11 pontos, 4 ressaltos e 4 assistências) e Emanuel Silva (13 pontos, 8 ressaltos e 2 assistências) não foram suficientes para que o Sangalhos começasse da melhor forma o campeonato. 


Começar bem

 

A equipa da Ovarense já tinha vencido esta época os madeirenses em jogo a contar para a fase de grupos do Troféu António Pratas, com o fator casa a mostrar-se novamente decisivo no desfecho do jogo. Os comandados de Carlos Pinto, depois de uma primeira parte em que foram ligeiramente superiores (37-33), conseguiram fugir no resultado no recomeço da etapa complementar. Um parcial de 23-15 fez subir a diferença pontual entre as duas equipas para a casa das dezenas no final do 3º período (60-48), um resultado confirmado nos 10 minutos finais do encontro.

 

A boa eficácia nos lançamentos de curta e média distância (19/27 – 70%), o domínio das tabelas (33/24) e a conquista de mais idas para a linha de lance livre, o dobro do adversário (20/10), explicam o triunfo dos vareiros neste confronto.

 

O base José Barbosa (11 pontos, 8 assistências, 4 ressaltos e 2 roubos de bola) esteve muito bem a comandar a equipa da Ovarense, Fernando Neves (16 pontos, 4/9 de 3 pontos) cumpriu com o seu papel de atirador, tendo sido bem secundado por Jaime Silva (13 pontos e 4 assistências) e Cristóvão Cordeiro (11 pontos e 10 ressaltos).

 

Na formação do CAB, o norte-americano Jovonni Shuler (13 pontos, 5 ressaltos, 4 assistências e 2 roubos de bola) voltou a confirmar a sua qualidade, com Stefan Djukic (10 pontos e 5 ressaltos) a mostrar que pode ser útil à equipa.


Campeãs não deram tréguas

As açorianas conseguiram manter-se na discussão do jogo até meio do 2º período, mas depois a boa defesa do conjunto de Carcavelos fez com que o resultado se fosse desnivelando até ao final do jogo.

 

As comandadas de José Leite comandaram o jogo desde a bola ao ar, embora a diferença pontual entre as duas equipas só tenha começado a acentuar-se a partir dos primeiros 15 minutos do encontro. Na altura a Quinta dos Lombos vencia por 25-19, uma vantagem que dispararia até ao intervalo (38-21).

 

A boa defesa da Quinta dos Lombos marcava a diferença nos primeiros 20 minutos, bem como contribuía decisivamente para que as percentagens de lançamento das açorianas não fossem as melhores (15/38 – 39.5% de 2 pontos e 2/13 – 15.4& de 3 pontos). No segundo tempo o domínio das forasteiras acentuou-se, nunca mais permitindo que as insulares aspirassem a voltar a entrar na discussão do resultado.

 

A norte-americana Diesha Lloyd (18 pontos e 4 ressaltos) foi a melhor marcadora da equipa da Quinta dos Lombos, num encontro em que Sara Djassi (14 pontos e 4 ressaltos) voltou a estar bem.

 

Entre as açorianas, o reforço para esta temporada, Vitória Pacheco (15 pontos, 9 ressaltos e 4 roubos de bola), ficou muito perto de um duplo-duplo, e foi a atleta em maior destaque no Boa Viagem.

 

 

1ª vitória do Académico na Liga

 

O Académico FC estreou-se a vencer na Liga Feminina, ao bater, em casa, o Olivais por 46-41. Uma derrota que pode encontrar parte da explicação no mau inicio das olivanenses no encontro, que começaram a perder por 13-0 e só marcaram o primeiro cesto a 1.24 minutos do final do primeiro período. Não surpreende, por isso, que ao intervalo estivesse na condição de derrotada (13-25). À entrada do último quarto as duas equipas encontravam-se separadas por cinco pontos (32-27), mas a liderança do Académico foi reforçada nos 10 minutos finais do encontro.

 

Num jogo marcado pela baixa pontuação, a maior capacidade revelada no capitulo dos ressaltos (capturou 44 contra 37 da equipa anfitriã) ajudou o Olivais a reentrar na discussão do resultado, de tal modo que chegou a ameaçar o comando do marcador, mas o melhor que conseguiu foi estar a perder por dois pontos já perto do final do 3º período. 

 

A fraca pontuação final é reflexo das baixas percentagens de lançamento das duas equipas. A jogadora do Académico, Susana Lopes, autora de 17 pontos, foi a melhor marcadora do encontro. Josephine Filipe, com menos dois (15 pontos), foi a mais concretizadora na equipa do Olivais. 

 

 

Resultados da 3ª jornada:

União Sportiva 62 – 48 Algés/UAL

GDESSA 71 – 59 SL Benfica

Lousada AC 64 – 84 AD Vagos

CDT Novas PRINTCENTER 53 – 72 CAB Madeira

Académico FC 46 -41 Olivais/UrgiCentro-SAN

Boa Viagem 44 – 66 Quinta dos Lombos


Isabel Ribeiro dos Santos “fecha” elenco de luxo

Conta no seu currículo com diversos títulos distritais da Associação de Basquetebol de Lisboa e várias participações em Fases Finais de Campeonatos Nacionais de escalões de formação. 

Desempenhou ainda funções de coordenadora técnica no Sport Clube Maria Pia e mais recentemente no Grupo Desportivo Esc. Mª. Alberta Menéres – GDEMAM (ex-ADESINTRA) clube que fundou e desenvolveu desde a iniciação até á competição. Ainda como treinadora (GDEMAM) sagrou-se, por duas vezes Vice-campeã nacional da I Divisão, garantindo assim o apuramento para a Liga Feminina.

 

Foi ainda seleccionadora distrital da Associação de Basquetebol de Lisboa (Sub 14 e Sub 16 femininos) e seleccionadora nacional de Sub 16 femininos (1998-2005). Actualmente faz parte da direcção da Associação Nacional de Treinadores de Basquetebol.


José Costa lesionado

C. e que já motivou a sua ausência na meia-final do Torneio António Pratas.

 

 

Num início do Campeonato da Proliga que se afigura bastante difícil, com jogos com o Atlético (fora) já no próximo fim-de-semana, seguido do Dragon Force, em casa, é sem dúvida uma grande contrariedade, sabendo-se como a presença em campo deste experiente jogador, mesmo por poucos minutos, se torna fundamental para estabilizar o jogo da equipa nos momentos de maior dificuldade.

Mas o clube confia no valor dos jovens que nos representam, pois certamente vão dar o seu melhor para contornarem este handicap.


Barcelos e Illiabum triunfam

Os barcelenses, a jogar em casa, voltaram a ser mais fortes que o Vitória, mas só no prolongamento, empate a 74 pontos no final do tempo regulamentar, foram capazes de confirmar o triunfo (89-85). Já os ilhavenses conseguiram um saboroso triunfo em Oliveira de Azeméis por números bastante esclarecedores (86-71), se bem que só no derradeiro período a diferença entre as duas equipas se tenha acentuado.

 

A equipa liderada por José Ricardo Neves continua a dar boas indicações neste inicio de campeonato, já que depois da presença na final do Troféu António Pratas a equipa barcelense mostrou competência e qualidade para voltar a levar de vencida a formação do Vitória.

 

Depois de algum ascendente nos primeiros 20 minutos (41-34), os comandados de Fernando Sá conseguiram encostar o resultado no reatamento do jogo (52-51). A equipa da casa vencia pela diferença mínima, e o equilíbrio foi a nota dominante dos últimos 10 minutos. Ainda assim, a menos de um minuto do final, os vimaranenses lideravam por 4 pontos de vantagem (73-69), com Nuno Oliveira a mostrar-se decisivo na parte final do tempo regulamentar, ao não tremer da linha de lance-livre, num período em que o Vitória não foi capaz de matar o jogo.

 

No prolongamento a linha de lance-livre viria a tornar-se decisiva para ambas as equipas, se bem que os dois pontos convertidos por Nuno Oliveira (81-76) a 47 segundos do final do prolongamento, praticamente ditaram o desfecho do encontro.

 

Nuno Oliveira (28 pontos, 7 ressaltos e 2 assistências) acabaria por ser o MVP do jogo com 27 de valorização, num encontro em que Igor Dukovic (9 pontos, 14 ressaltos, 3 assistências e 2 roubos de bola) ficou muito perto de um duplo-duplo, mas decisivo no triunfo do Barcelos.

 

O extremo João Balseiro (18 pontos, 3 ressaltos e 3 assistências) foi o mais concretizador na equipa do Vitória, com Marcel Monplaisir (10 pontos, 8 ressaltos, 3 desarmes de lançamento e 2 assistências) a mostrar, como é seu hábito, que pode ser útil em vários capítulos do jogo.

 

Illiabum confirmou superioridade no 4º período

 

Apesar de ter sido a Oliveirense a começar melhor o encontro (27-23), ao intervalo a formação de Ílhavo já tinha conseguido a reviravolta no marcador, tendo recolhido aos balneários com uma vantagem de sete pontos (44-37). Neste período a boa defesa dos ilhavenses, apenas 10 pontos sofridos, fez toda a diferença, se bem que recomeço da etapa complementar a eficácia da equipa de Oliveira de Azeméis tivesse voltado a aumentar.

 

À entrada do derradeiro período apenas quatro pontos separavam as duas equipas (58-54), ainda com os forasteiros no comando do marcador. Nos últimos 10 minutos a eficiência ofensiva dos comandados de Ricardo Vasconcelos, 27 pontos anotados, fizeram toda a diferença, uma supremacia reforçada pelo domínio exibido pelos ilhavenses na luta dos ressaltos (39-21), sendo que 11 foram conquistados na tabela ofensiva. O bom aproveitamento da linha de lance-livre, dispôs de 26 e converteu 21 (81%), foi outro dos fatores que contribuiu para o sucesso do Illiabum.

 

Na equipa visitante, Stephen Nwaukoni (12 pontos e 15 resaltos) foi o MVP do jogo com 22.5 de valorização, bem secundado por Derek Elston (19 pontos, 4 ressaltos, 4 roubos de bola e 3 assistências), João Figueiredo (17 pontos e 4 assistências) e Sérgio Correia (17 pontos, 3 ressaltos e 2 roubos de bola).

 

Nem mesmo o facto de ter contado com o melhor marcador do jogo, Augusto Sobrinho com 25 pontos, evitou o desaire da Oliveirense. 


Benfica perde no Barreiro

A vitória por 86-78, na jornada inaugural da LPB, vem confirmar o discurso dos atletas benfiquistas que no lançamento deste jogo alertavam para o facto de todos quererem vencer o atual campeão nacional, pelo que este campeonato não seria um passeio para os encarnados.

 

Há umas semanas a equipa da margem sul do Tejo tinha ameaçado a vitória, e nem mesmo o resultado negativo da Supertaça retirou ambição e confiança à equipa liderada por Carlos Caetano. Um resultado perfeito para um conjunto que ainda está numa fase de construção, mas que será certamente uma injeção de motivação para a disputa desta fase regular da Liga. 

 

Desde o quarto inicial que a equipa do Barreiro comandou o encontro (25-20), sendo que ao intervalo a diferença entre os dois conjuntos era de apenas quatro pontos (32-28). Nem mesmo o descanso fez com que a formação da casa continuasse a ser superior, que chegou mesmo a dilatar a vantagem pontual durante o 3º período do encontro (67-60). Sete pontos, com 10 minutos para serem jogados, não garantiam nem de perto nem de longe o triunfo do Galitos, mas a resposta da equipa da casa foi categórica no último quarto. Não só confirmaram a vitória como venceram o útlimo quarto (19-18), prova de que não abanaram nos momentos decisivos, tendo revelado uma enorme consistência frente aos tri-campeões nacionais.

 

Para Carlos Caetano o sucesso do Galitos assentou "na defesa e atitude solidária dos jogadores que não olharam para as estatisticas. Foram altruistas e jogaram como equipa. O treinador relembra que este foi o "primeiro sucesso do historial do Galitos frente ao Benfica". Miguel Minhava (21 pontos e 5 ressaltos) liderou a equipa à vitória, mas não foi o único elemento da equipa do Barreiro a estar em bom plano. Eki Viana (15 pontos e 5 ressaltos), Benjamin Gresmer (17 pontos e 4 ressaltos) e Brian Clark (17 pontos e 2 ressaltos) foram igualmente importantes no sucesso do Galitos.

 

O treinador Carlos Lisboa reconhece que  a equipa não esteve bem nos aspetos defensivos, foi obrigada a "ter que correr sempre atrás do prejuizo", e mesmo quando foi capaz de se aproximar no marcador voltou a cometer erros, "alguns deles disparatados." Apesar de ter tido cinco jogadores com 1o ou mais pontos, o extremo João Soares foi melhor marcador dos encarnados com 20 pontos. Logo seguido por Diogo Carreira e Mário Fernandes ambos com 12 pontos. 

 


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Legenda

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Miguel Maria

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