Artigos da Federaçãooo
Vitória adianta-se
Ainda assim, foi a equipa da casa a vencer o 1º quarto (15-13), mas no 2º os vimaranenses mostraram-se mais fortes. Ao dobrarem a pontuação dos barcelenses (20-10), a equipa de Guimarães foi para o descanso a liderar um jogo em que as duas equipas sentiam enormes dificuldades em converter de longa distância. No final venceram os vimaraneses (72-54), que agora lideram a série, por 2-1.
Se é verdade que o Barcelos esteve um pouco melhor, converteu três triplos, diante de um Vitória que falhou os sete que tentou, o facto de ter lançado 17 vezes para lá dos 6.75 metros (17%) condicionou a eficácia ofensiva da equipa comandada por José Ricardo Neves. Os comandados de Fernando Sá apostavam mais em lançamentos de 2 pontos (13/26), habitualmente de maior eficiência, sendo recompensados com a reviravolta no resultado.
No recomeço da etapa complementar, a equipa visitante deu continuidade ao bom momento vivido no final do 1º tempo, com a diferença a subir para a casa das dezenas. O técnico Fernando Sá apostou numa equipa mais móvel e versátil, com quatro portugueses em campo, e quatro pontos consecutivos fixavam o resultado em 49-37 favorável ao Vitória no final do 3º período.
O técnico vimaranense mantinha a aposta num cinco muito móvel, onde o bloqueio central e as penetrações em drible eram as soluções ofensivas escolhidas e com resultados bastante positivos. Com menos de três minutos jogados e a vantagem já era de treze pontos (56-43). Depois de um desconto de tempo pedido pelo treinador José Ricardo, tudo ainda se tornou mais complicado, ou pelo menos mais estranho para equipa de Barcelos, já que o seu técnico acabaria por ser excluído do encontro.
Seguiram-se alguns minutos em que ambas as equipas acumularam erros, embora a equipa da casa tentasse sempre recuperar o prejuízo. Momentos houve em que conseguiu manter-se fiel à forma de jogar, transições rápidas e tentar tirar partido do seu jogo interior, mas do outro lado, Doug Wiggins fazia toda a diferença. Tudo passava pelas mãos do norte-americano, fosse para criar os seus próprios lançamentos ou assistir os seus companheiros.
A formação de Barcelos sentiu enormes dificuldades em conseguir defender o 1×1 dos jogadores exteriores do Vitória, o mesmo sucedendo com o encaixe defensivo perante quatro jogadores abertos em que todos tinham a capacidade de atirar, penetrar e mover-se sem bola reagindo às penetrações de Wiggins.
Foi uma segunda parte “anormal”, pelo que o 4º jogo entre estas duas equipas tem tudo para ser mais um enorme desafio à capacidade de superação e caráter dos jogadores envolvidos neste playoff.
A influencia de Doug Wiggins (21 pontos e 3 assistências) foi por demais evidente na forma como jogo virou a favor do Vitória, isto sem esquecer os contributos extremamente importantes de João Guerreiro (9 pontos e 15 ressaltos), nos dois lados do campo, Pedro Pinto (14 pontos, 3 ressaltos e 3 assistências) e Paulo Cunha (11 pontos e 10 ressaltos).
O Barcelos perdeu neste jogo a luta das tabelas (40/50), permitiu muitos ressaltos ofensivos (16), não esteve feliz a lançar de longa distância (5/24 – 21%), bem como de dois pontos (12/37 – 32%). No entanto, Nuno Oliveira, MVP do jogo com 23 de valorização, registou 17 pontos, 7 ressaltos, 3 assistências e 2 roubos de bola, esteve a um nível aceitável. O mesmo sucedeu com Marko Loncovic (13 pontos e 9 ressaltos) embora ambos não tenham estado particularmente eficazes a lançar ao cesto.
Sporting sobe à Liga
Ainda que dispondo de duas oportunidades para fechar a série, as leoas não facilitaram e repetiram o triunfo obtido no 1º jogo, e venceram a ESA por 77-55. O esforço do clube, e aposta feita para que estivesse na principal Liga na próxima temporada foi recompensado, ainda que tenha tido o mérito de provar dentro do campo o favoritismo que lhe era atribuído para este eliminatória. Uma palavra para a formação da ESA, que, uma vez mais, consegue estar na fase mais avançada da competição, prova que continua a ser um conjunto extremamente competitiva e com a capacidade de se renovar sem perder qualidade.
Depois da estreia na presente temporada da equipa do SL Benfica, agora é a vez do Sporting CP subir à Liga Feminina. Mais um excelente reforço para a principal competição de senhoras, até porque era notório o desejo do clube em colocar a sua equipa sénior no escalão máximo.
As leoas ficam agora a aguardar qual o adversário que sairá da série entre a Ovarense e o C.S.M./C.S.CAB, para depois lutar pelo título de campeão nacional da 1ª divisão feminina.
Benfica na liderança
Os atuais campeões nacionais estão agora a uma vitória do playoff final, isto depois de mais uma dura batalha em que os vareiros voltaram a mostrar-se extremamente competitivos, mantendo o jogo em aberto até aos segundos finais do encontro. As duas equipas voltam a encontrar-se este domingo, de novo na Arena Dolce Vita, num jogo agendado para as 16 horas.
Depois de ter conseguido anular a vantagem do fator casa, os vareiros entraram dispostos a colocar-se, de novo, na dianteira da série. A boa fluidez e eficácia revelada pelo ataque da Ovarense durante os primeiros 10 minutos permitiu-lhe somar 21 pontos, sendo que liderava por sete pontos de vantagem no final do 1º período (21-14). No segundo quarto os papéis inverteram-se, com as duas equipas a recolherem aos balneários igualadas a 34.
E quando tudo parecia resolver-se favoravelmente à equipa do Benfica, sobretudo graças ao seu excelente desempenho ofensivo durante os primeiros 10 minutos da etapa complementar (29 pontos), eis que surge a reação da combativa equipa de Ovar. Nem mesmo o facto de ter terminado o 3º período a perder por dez pontos (59-69), impediu que os vareiros reentrassem na discussão do resultado.
A incerteza quanto ao vencedor manteve-se até bem perto do final, até porque, a 1.27 minutos do final, Miguel Miranda reduzia para um ponto a diferença que separava a equipa de Ovar e os encarnados (73-74). Carlos Andrade não tremeu da linha de lance-livre (76-73), mas os vareiros continuavam à distância de uma posse de bola. Sergi Brunet não se mostrou eficaz da linha de lance-livre, falhou os dois, situação bem aproveitada por Seth Doliboa para fazer subir a diferença (78-73) para uma vantagem que permitia aos benfiquistas respirar um pouco mais de alívio.
Depois de um desconto de tempo, Nuno Morais ainda tentou um triplo, não convertido, Fernando Neves ainda conquistou o ressalto ofensivo e a falta, tendo apenas convertido um dos lances-livres (74-78). Mas o jogo estava decidido, com os atuais campeões nacionais a recuperarem a vantagem, caso seja necessário, de disputar, em casa, a negra desta eliminatória.
Carlos Andrade (21 pontos e 6 ressaltos) soube liderar a equipa nos momentos decisivos, transmitindo a confiança e a serenidade que faz desta equipa do Benfica um temível adversário. O norte-americano Seth Doliboa (12 pontos, 3 assistências e 2 ressaltos) deu indicações de estar a subir de rendimento, num jogo em que foram cinco os elementos dos encarnados a terminar o jogo com 10 ou mais pontos.
O extremo Jaime Silva (18 pontos, 4 assistências e 2 ressaltos), tal como tinha sucedido no jogo 1 esteve bastante bem (5/8 de 3 pts), já o base José Barbosa (11 pontos, 14 assistências e 6 roubos de bola), rubricou mais uma exibição de grande qualidade e muito completa. O espanhol Sergi Brunet (14 pontos e 4 ressaltos) esteve muito eficaz nos lançamentos de campo (7/9), mas falhou da linha de lance-livre.
O Benfica venceu fundamentalmente porque registou melhores percentagens de lançamento, tanto de dois (57%) como de três (48%) pontos, embora se deva destacar as 23 assistências e os 7 turnovers registados pela Ovarense durante o encontro.
Dragon Force em vantagem
Os portistas estão cada vez mais próximos de alcançar uma temporada cem por cento vitoriosa, bastando, para que isso aconteça, vencer os próximos dois jogos deste playoff final. O triunfo dos dragões começou a desenhar-se durante o 2º período, sendo que a resistência do conjunto de Ponte de Sor foi perdendo força com o decorrer da etapa complementar.
Sem nada a perder, e já com a subida garantida, a formação do Eléctrico começou bem o encontro, surpreendendo de certa forma a favorita equipa do Dragon Force. O parcial de 16-13, favorável ao conjunto de Ponte de Sor, rapidamente sofreu uma reviravolta, já que ao intervalo os azuis e brancos já lideravam por dez pontos (40-30).
A superioridade dos dragões acentuou-se durante o segundo tempo, pelo que, naturalmente, diferença pontual foi se avolumando, e no final do 3º período a vantagem já era de vinte e seis pontos (68-42).
O Dragon Force dominava por completo a luta das tabelas (51-23), conquistando quase tantos ressaltos ofensivos (22) que o adversário na sua própria tabela (14). A defesa portista forçava o Eléctrico a baixas percentagens de lançamento de campo (31.5%), e no ataque, a equipa da casa mostrava-se muito mais coletiva (20 vs 5 assistências).
O base espanhol, Ferran Pedreno, foi melhor marcador dos portistas com 20 pontos, 6 em 12 da linha de 3 pontos, a que somou 3 assistências, números que o tornaram no MVP do jogo com 20 de valorização. O duo composto por João Torrié (10 pontos e 8 ressaltos) e António Monteiro (12 pontos e 10 ressaltos), foi importante nos dois lados do campo.
A exibição protagonizada por Tiago Pinto (20 pontos e 2 assistências) não bastou para que o Eléctrico conseguisse ser competitivo durante todo o encontro.
CPN Taverna`s segue invicta
No outro jogo do dia, o CD Póvoa reagiu bem à derrota averbada no dia anterior, e num jogo muito disputado, bateu a equipa do Carnide por 62-54. Tudo em aberto para o último dia de competição, com o jogo entre o Carnide e o CPN a merecer todas as atenções, embora as poveiras continuem a “correr por fora”.
Dois jogos, dois triunfos, é para já o registo do CPN Taverna`s na fase final do campeonato nacional da 2ª divisão feminina. No segundo dia de competição, a equipa do CPN bateu, de uma forma folgada, o GDEMAM/Novacigas (87-40) que assim continua sem vencer.
A equipa da cidade do Porto entrou determinada no jogo a somar mais uma vitória, colocando muito cedo um ponto final nas aspirações da equipa do GDEMAM. Depois do parcial de 24-6 no 1º período, as nortenhas não abrandaram o ritmo, e ao intervalo já se adivinhava qual seria o desfecho do encontro.
Dos muitos ressaltos disputados, como consequência das baixas percentagens de lançamento registadas pelas duas equipas, o CPN conquistou maior número (60-49), dos quais 28 foram na tabela ofensiva.
Para além das segundas posses de bola e mais lançamentos de que dispôs, o CPN também esteve mais agressivo na defesa, roubou 19 bolas e forçou 32 turnovers ao adversário, factores que ajudam a explicar o desnível registado no resultado final.
Joana Cruz (11 pontos e 13 ressaltos) voltou a contabilizar um duplo-duplo, mas seria Francisca Meinedo (16 pontos e 2 assistências) a melhor marcadora da equipa do CPN.
O GDEMAM não se mostrou muito eficiente a lançar ao cesto, 23.8% de 2 pontos e 1/14 (7.1%) de 3 pontos, pelo que tornou muito complicado manter o jogo fechado. Emanuela Santo (12 pontos e 11 ressaltos) esteve muito bem, tal como Rute Araújo que terminou o encontro com 13 pontos e 8 ressaltos.
O segundo jogo do dia colocava frente a frente o Carnide, que vinha de uma vitória do dia anterior, o CD Póvoa que estava obrigado a vencer para se manter na discussão do titulo. A derrota no 1º dia deixou a equipa poveira sem margem para erro, ainda que dependente de terceiros, mas desde o inicio que tentou cumprir com o seu papel neste jogo.
O Carnide durante os primeiros 20 minutos correu sempre atrás do prejuízo, empatou a 12 pontos, voltou a estar a perder por cinco (14-19), mas fechou o primeiro tempo com novo empate, desta vez a 21 pontos.
Voltou a começar melhor a equipa poveira, parcial de 7-0, mas apesar de se conseguir afastar ligeiramente no marcador, a equipa que disputa esta fase final em casa conseguiu sempre ir buscar o resultado. Depois de vários empates, o último dos quais a 43 pontos, a formação do CD Póvoa volta a disparar no comando do marcador (53-43). O conjunto lisboeta ainda teve forças e capacidade para cortar para três a diferença (50-53), mas nos dois minutos finais a equipa da Póvoa geriu muito bem a curta mas importante diferença pontual.
A dupla composta por Catarina Mendonça (17 pontos e 8 ressaltos) e Isabel Costa (17 pontos e 17 ressaltos), fundamental para que o CD Póvoa tivesse dominado a luta das tabelas (50-35) e tivesse conquistado 20 ressaltos ofensivos, conduziu a equipa do CD Póvoa à primeira vitória nesta fase final.
O Carnide está agora obrigado a vencer no último dia de prova o ainda invicto CPN, sendo que ainda será necessário fazer as habituais contas. E para que isso se torne realidade, seria muito importante que as atletas Ana Rua (21 pontos, 6 ressaltos e 4 assistências) e Joana Brites (7 pontos, 8 ressaltos e 3 assistências) repetissem as boas exibições deste encontro
Ovarense adianta-se
Nem o facto de estar a jogar no Funchal impediu a formação vareira de se adiantar na série disputada à melhor de 3 jogos. O triunfo por 74-69 coloca a Ovarense a uma vitória da final, bem como do regresso ao principal escalão da modalidade. Os próximos dois jogos serão em Ovar, pelo que o C.S.M./C.S.CAB está agora obrigado a ter que vencer até final da eliminatória, um cenário que não é novo tendo em conta o que aconteceu na ronda anterior.
O jogo foi muito equilibrado, com várias alternâncias no comando do marcador, sendo até a equipa da casa aquela que mais tempo liderou o jogo até bem perto do final do 3º período.
Com apenas dois minutos para jogar, as duas equipas estavam apenas separadas por um ponto (50-51), favorável à Ovarense. Seguiu-se um parcial de 7-0 favorável às vareiras, um triplo de Ana Raimundo (20 pontos, 6 roubos de bola e 5 assistências) deu o mote para que a equipa visitante se distanciasse um pouco no comando do jogo (60-53).
As forasteiras, impulsionadas pelo final positivo do quarto anterior, chegam à vantagem máxima (69-59) a meio do derradeiro quarto, colocando-se numa situação muito favorável para abordar o final do encontro. As insulares ainda reduzem para 64-69, não desistem de voltar a reentrar na discussão do jogo, e um triplo de Carolina Escórcio (19 pontos, 14 ressaltos e 7 assistências) reduz para três a diferença que separava as duas equipas (69-72), isto quando faltavam 26 segundos para o fim do encontro.
Nada que destabilizasse a equipa de Ovar, que de imediato responde com um cesto da autoria de Carolina Semedo (18 pontos e 3 ressaltos), colocando um ponto final nas aspirações da equipa da casa quanto ao vencer este jogo inaugural da série.
Mesmo tendo dominado a luta das tabelas (42-25), entre os quais 17 foram na tabela ofensiva, a equipa do Marítimo perdeu demasiadas bolas sem lançamento (26), e esteve menos eficaz no capitulo do lançamento. Destaque ainda para o bom desempenho defensivo da Ovarense no capítulo dos roubos de bola, já conseguiu a marcar de 19 durante todo o encontro.
Carnide e CPN entram a ganhar
O triunfo das duas equipas começou a ganhar forma durante a 1ª parte, já que ao intervalo ambas beneficiavam de vantagens pontuais confortáveis que depois geriram até final sem grandes problemas.
Apesar de não ter começado bem (4-10), a equipa do Carnide rapidamente deu a volta ao jogo, e com um parcial favorável de 31-15, chegou ao intervalo a vencer por dez pontos de diferença (35-25). Os turnovers cometidos, 42 ao longo de todo o encontro, complicavam ainda mais a tarefa da formação do GDEMAM, que no final do 3º período já perdia por 36-52.
No conjunto vencedor, Joana Brites (31 pontos, 13 ressaltos e 6 roubosd e bola) destacou-se em várias áreas do jogo, já Ana Alves contribui com 16 pontos, 2 assistências e 2 roubos de bola.
A dupla composta Raquel Laneiro (14 pontos e 5 ressaltos) e Rute Araújo (10 pontos e 6 ressaltos) bem tentou que o resultado tivesse sio diferente.
No segundo jogo da noite, e depois do empate a 9 pontos, o CPN revelou-se superior, e paulatinamente foi marcando distâncias. No final do 1º período, eram apenas três os pontos que separavam as duas equipas (14-11), mas em tempo de descanso a diferença pontual era bem mais favorável à equipa do CPN (39-23). Na etapa complementar, empate nos dois períodos (11-11 e 12-12), algo que naturalmente beneficiou quem seguia na frente do marcador.
O grande domínio exercido pelo CPN na luta das tabelas (47-32), nomeadamente no ressalto ofensivo, conquistou 19, foi determinante para o sucesso da equipa. Bem como, os 11 roubos de bola conseguidos durante a partida.
O duo composto por Joana Cruz (12 pontos e 21 ressaltos) e S. Almeida (10 pontos e 9 ressaltos) foi preponderante no êxito do CPN no 1º jogo desta fase final.
Foram três as atletas do CD Póvoa a terminar o encontro com 8 pontos, sendo que Joana Carneiro foi a que mais ressaltos conquistou (8), seguida depois por Catarina Mendonça com 5.
I Torneio Capitão Godinho
Este ano o Juventude reativou a sua secção de Basquetebol e decidiu a Direção homenagear uma figura histórica do clube, Joao Brites Godinho, mais conhecido como "Capitão Godinho", atribuindo o seu nome ao Torneio de Minibásquete.
Neste dia esperam-se cerca de 150 atletas no pavilhão do Juventude para a festa do Minibásquete.
Suspensão do CAR Jamor Masculino
«Não sair das nossas rotinas»
Os minhotos venceram um encontro dos dois disputados na Cidade Berço e agora, no fim de semana, vão tentar ganhar outros dois casa. Uma eliminatória a não perder…
O que marcou a diferença e ditou a derrota do Barcelos no prolongamento do segundo jogo do playoff com o Vitória?
O Vitória entrou melhor no prolongamento, estiveram bem a atacar e a defender. Nós estivemos pouco discernidos no ataque e acabámos por sair das nossas rotinas, o que numa altura de maior cansaço foi-nos fatal.
Olhando para o comportamento da equipa durante os dois jogos, acha que o Barcelos não esteve tão bem no 2º jogo? E em caso afirmativo, onde falharam?
Os dois jogos foram em tudo semelhantes. Nenhuma equipa teve um grande ascendente durante o jogo e ambos foram decididos nos segundos finais. No primeiro jogo, estivemos melhor nas últimas posses de bola e conseguimos uma pequena vantagem, tendo ainda o Vitória oportunidade de empatar com um lançamento no último segundo. No segundo, o Vitória esteve melhor nos últimos minutos, ainda conseguimos empatar e levar o jogo a prolongamento. Foram jogos decididos por pormenores.
O jogo exterior do Vitória, em particular Doug Wiggins, tem causado muitos problemas. Alguma novidade tática, ou tem mais a ver com o talento individual dos jogadores de Guimarães?
O Doug é um excelente jogador, que nos criou inúmeros problemas neste jogo. Tem um 1X1 muito forte e uma leitura do bloqueio direto muito boa. Sabe aproveitar bem os desequilíbrios que cria tanto para lançamentos dele como para assistir os companheiros de equipa. A qualidade dos lançadores do Vitória e do seu jogo interior faz com que os desequilíbrios provocados pelo Doug sejam sempre aproveitados com pontos ou lançamentos abertos.
No jogo 2, o maior problema foi o controlo da posse de bola ou a menor eficácia no lançamento de longa distância?
Penso que controlamos bem a posse de bola durante os dois jogos, apesar do elevado número de turnovers no 2º jogo. Caso contrário, com uma equipa tão talentosa, os jogos teriam sido desequilibrados, o que não aconteceu. No 2º Jogo, a nossa percentagem de 3 pontos diminuiu mas a de 2 pontos aumentou por isso penso que não tenha sido por ai. Chegamos ao prolongamento com o jogo em aberto, não decidimos bem e ai esteve a chave do jogo.
Na sua opinião, os jogos vão continuar a ser equilibrados? A questão física poderá ser importante nos momentos da decisão?
A questão física é preponderante, estamos a jogar contra uma equipa mais alta, mais forte e com mais argumentos do ponto de vista físico. Logo em todos os duelos temos que nos aplicar a 100% e isso provoca uma maior fadiga. Com a lesão do Eduardo, os nossos postes ficaram sem rotação, e tanto eles, como os extremos que têm passado pela posição de poste, tiveram um desempenho espetacular neste fim de semana.
Consistência vai ser o fator mais importante para decidir o vencedor desta eliminatória?
A jogar contra um equipa com uma grande capacidade em fazer pontos é fulcral ser consistente. Em todos os duelos temos de estar concentrados a 100% e dar tudo para os conseguirmos equilibrar. Além do ataque, o Vitória é muito forte e pressionante a defender, por isso é importante não sairmos das nossas rotinas e aproveitarmos todas as vantagens que o jogo nos dá. Estamos conscientes que temos valor para discutir a eliminatória.
«O realizar de um sonho»
Agora, segue-se o duelo com o Dragon Force (também já promovido) e, não obstante reconhecer qualidade aos portistas, o jogador afiança que o Eléctrico tudo fará para sair vitorioso.
Esta vitória significa o alcançar de um objetivo que perseguiam há muito tempo?
Sim, obviamente. Há muito que chegávamos a esta fase do playoff, mas não conseguíamos concretizar o objetivo que é chegar à Liga Portuguesa de Basquetebol. Portanto, esta vitória foi para nós o realizar de um sonho que já perdurava: fazer parte do escalão máximo da modalidade, em Portugal.
Na sua opinião, o que correu de forma diferente esta temporada que permitisse subirem de divisão?
Nos últimos anos a equipa não sofreu grandes alterações no que diz respeito aos jogadores e isso contribuiu para nos conhecêssemos mais uns aos outros, não só a nível de jogo, mas também a nível pessoal. Assim, o apoio e a cumplicidade contribuíram para nos tornarmos uma equipa mais coesa e consequentemente mais forte.
Onde foram mais fortes que o Terceira Basket no jogo da negra?
O jogo foi muito equilibrado e ambas as equipas foram fortes. Foi um jogo intenso decidido nos detalhes, tomando a liderança a equipa que cometeu menos turnovers e a que foi mais eficaz nos lançamentos.
O apoio absoluto dos adeptos e enorme confiança em nós, também contribuíram para o nosso melhor desempenho. O pavilhão esteve quase cheio, nos dois dias, e os rostos pintados de verde e preto não param de torcer por nós durante todo o jogo. Esta vitória também foi deles.
Satisfeitos com o que já alcançaram, ou ainda existe sede de mais vitórias?
Neste momento estamos muito satisfeitos com o acesso à Liga no entanto ainda há a final do playoff para ser jogada. Apesar do favoritismo da Dragon Force, tudo faremos para que no final possamos sair vitoriosos.
Conhecem bem a equipa do Dragon Force. Pontos fundamentais para que não tenham sucesso na sua habitual forma de jogar?
A equipa da Dragon Force é uma equipa que tem um coletivo muito forte, com bons lançadores e que joga bem em contra ataque. Se conseguirmos retardar as suas transições ofensivas e limitar ao máximo o lançamento exterior podemos alcançar um bom resultado.
Participar na Liga será um justo prémio para um grupo que há muitos anos trabalha junto?
Sem dúvida. Há que referir que para além de jogadores, todos nós somos estudantes e/ou trabalhadores e acabamos por nos esforçar e dar o nosso melhor nas duas vertentes, apesar de muitas vezes ser muito extenuante. O trabalho tem sido muito e ter atingido o acesso à Liga foi uma recompensa merecida.
O que falta à equipa do Eléctrico FC para poder ser mais competitivo ao nível da Liga?
Terá de haver uma fase inicial de adaptação, principalmente a nível físico. A linha condutora deverá ser a mesma, continuando o bom trabalho.
Acredita que a subida se confirmará e existirão condições para uma participação meritória do Eléctrico FC?
Todos os esforços vão ser feitos para que o percurso do Eléctrico FC seja digno. Será uma boa hipótese de investimento não só para o concelho, mas também para a região. Não são muitas as equipas de basquetebol do interior chegam a este nível. Seja como for, o empenho e esforço por parte da equipa estará sempre garantido.
“Projeto de extrema importância”
Qual a importância de eventos como este (3×3 nas escolas) na promoção dos produtos e da marca Sports Partner?
O projeto 3×3 nas escolas é de extrema importância para a Sports Partner, pois na grande maioria dos casos o inicio da pratica desportiva começa nas escolas. É assim um orgulho para nós contactar de perto com todos os desportistas desde tenra idade. Este contacto com os atletas, com os professores e com todos os intervenientes no processo permite-nos otimizar os nossos equipamentos com o feedback que todos nos vão transmitindo. Além do mais, ensina desde logo aos jovens desportistas que a Sports Partner é a marca de referencia no que diz respeito a Pavimentos e Equipamentos Desportivos e que estamos, e sempre estaremos, ao lado deles para os ajudar a crescer desportivamente.
A Sports Partner tem já uma longa relação com as diversas federações e está na vanguarda do desenvolvimento técnico dos equipamentos desportivos. Que novidades há no basquetebol?
Relativamente a equipamentos de Basquetebol lançámos recentemente um novo carro de Basquetebol destinado à alta competição, que tem sido um sucesso. Trata-se de uma unidade móvel elétrica, controlado por um comando à distancia sem fio, que pode ser operado por uma única pessoa. Com um simples pressionar de um botão podemos colocar o carro em posição de jogo ou em modo de arrumação. Para além desta unidade, estamos a desenvolver outras novidades no que diz respeito a equipamentos para Basquetebol que muito em breve iremos anunciar.
Que opinião tem a Sports Partner sobre o projeto 3×3 nas escolas no desenvolvimento da modalidade?
Consideramos que este projeto é de extrema importância para o desenvolvimento da modalidade, pois na grande maioria dos casos o inicio da pratica desportiva começa nas escolas. Significa isto que toda a estrutura do Desporto Escolar é responsável pelo arranque de carreira de alguns dos nossos atletas de referencia do quadro competitivo nacional. Muitas vezes o primeiro contacto que um jovem tem com o basquetebol é na escola, e sendo este um projeto que mostra um lado social, divertido e interativo da modalidade, atrairá certamente muitos novos desportistas, ajudando assim a garantir um futuro de excelência para o Basquetebol português.
Alguma mensagem que queira deixar ao universo do Basquetebol e a todos os participantes no evento?
A Sports Partner deseja as maiores felicidades a todos os atletas, esperando que este seja, mais uma vez, um salutar encontro de jovens desportistas, onde a cooperação esteja sempre de braço dado com a competição. E gostaríamos de reforçar que estamos sempre ao dispor para receber todos os inputs de modo a podermos contribuir de forma positiva através dos equipamentos desportivos que produzimos. É nosso objetivo garantir a todos a prática desportiva com mais conforto e segurança.
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Miguel Maria
“Donec Aliquam sem eget tempus elementum.”

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