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Com a Sanjoanense/Súrya Caféa também só depender de si para ser campeã, podendo inclusive perder por três pontos, as jovens esgueirenses e sanjoaninas proporcionaram um jogo muito emotivo e intenso.

Após uma primeira parte de grande equilíbrio, o Esgueira, a meio do terceiro quarto, ganhou ascendente no encontro e no marcador, facto a que não foi alheia a inspiração de Inês Anastácio. A jovem esgueirense, ainda Sub/16 de primeiro ano, esteve verdadeiramente de “mão quente” (22 pontos – cinco triplos) e “empurrou” a sua equipa para o desejado título. A Sanjoanense, que a espaços colocou muitas dificuldades às anfitriãs, claudicou na segunda parte, não conseguindo “parar” a dinâmica das locais, lideradas pela “MVP” Catarina Ribeiro.

Jovens ilhavense ficaram no pódio O Illiabum/Luís Óptica, que defendia o ceptro distrital, e o Galitos/International, que entraram na última jornada já sem possibilidades de serem campeões, ficaram apura dos para a Taça Nacional, embora as ilhavenses, fruto do seu triunfo sobre as “galináceas”, pudessem ainda ser segundas classificadas (estavam dependentes de uma vitória mais expressiva das esgueirenses – nove pontos), posição que garantia o acesso ao Campeonato Nacional, prova em que Associação de Basquetebol de Aveiro estará representada por Esgueira e Sanjoanense.

Nessa partida, o Illiabum orientado por Inês Peres, acabou por superiorizar-se à equipa de Tatiana Iourtaeva. O jogo ficou, tal como todos os outros encontros disputados, marcado pelo equilíbrio, mas a maior serenidade das ilhavenses acabou por ser determinante. A equipa de Ílhavo, com Mariana Gouveia e Bárbara Calvinho a serem as maiores protagonistas, conseguiu ganhar uma vantagem na casa dos dez pontos (34-44), que depois soube gerir bem.

O Galitos acabou por não ganhar nenhuma partida, apesar das dificuldades que criou ao todos os seus adversários, nomeadamente ao Esgueira na ronda inaugural. Catarina Silva e Marta Miranda acabaram por se destacar na partida com as ilhavenses.

Jogo do título foi intenso e disputado A jogar a Fase Final Distrital em casa, o Esgueira, que na segunda jornada havia sido surpreendido pelo Illiabum, e depois de saber do resultado das ilhavenses frente às “galináceas”, estava obrigado a vencer por quatro pontos para ser campeão. Contudo, a tarefa, frente a uma Sanjoanense que surgiu muito bem na prova, vencendo os dois primeiros encontros, não se previa fácil, até porque o conjunto de São João da Madeira tinha a vantagem de poder perder até três pontos e ser campeão à mesma. Estes eram os dados para a final, que não defraudou as expectativas do muito público que esteve presente no Pavilhão de Esgueira.

A equipa treinada por João Oliveira não acusou a pressão e foi comandando o marcador ainda que por números “apertados” para os desejados. A Sanjoanense, treinada por Victor Carregosa, reagiu bem à primeira adversidade – esteve a perder por 23-15 no segundo período – e depressa e virou o marcador a seu favor (23-24), fruto de uma maior pressão defensiva e de um contra-ataque eficaz.

Com 32-30 ao intervalo, estava tudo em aberto para os segundos 20 minutos, mas uma entrada forte da Sanjoanense, com um parcial de 8-0, colocou a equipa de São João da Madeira na frente e deixou muito pressionadas as jovens locais. Foi então que surgiu no jogo Inês Anastácio, que, com dez pontos num parcial de 16- 0, recolocou a sua equipa na rota do título.

A vencer por dez (48-38), o Esgueira passou a ser uma equipa mais tranquila e colocou inúmeros problemas à Sanjoanense, que acusou em demasia a desvantagem. Nos últimos minutos, que foram vividos com muita ansiedade, o Esgueira geriu bem a vantagem conquistada, com Carolina Moutinho e Catarina Ribeiro a conduzirem a equipa à vitória (76-69) e, consequentemente, ao ambicionado título distrital.

Na Sanjoanense, que foi sempre um conjunto incómodo, Maria Leite e Bruna Cruz foram incansáveis na liderança da sua equipa, revelando-se as melhores nesta partida, em que, nos segundos finais, a preocupação do conjunto de São João da Madeira foi segurar o segundo lugar.

No jogo de todas as decisões, destaque, no Esgueira, para as prestações de Inês Anastácio e Catarina Ribeiro, que foram as atletas que mais se evidenciaram num grupo que contou com várias jogadoras em bom nível.

No final, após a entrega das medalhas e antes da grande festa do Esgueira, Catarina Ribeiro (Esgueira), Maria Leite (Sanjoanense), Bárbara Calvinho (Illiabum), Mariana Limas (Galitos) e Bruna Ressurreição (Sanjoanense) foram eleitas para o “Cinco Ideal” da Fase Final, sendo que o prémio de “MVP” foi entregue a Catarina Ribeiro, jogadora das novas campeãs distritais.

Após 3 dias de competição, ambas as equipas da Academia de Basquetebol, venceram todos os jogos da prova, mantendo-se assim invictas e sagrando-se campeões distritais do escalão.

Nas finais a Academia defrontou o Ginásio Figueirense (masculino) e Sporting Figueirense (feminino), as quais venceram confortavelmente.

Um agradecimento geral a todos que colaboraram no sucesso de mais este ponto alto distrital.

A Direção da ABCoimbra, felicita todas os/as atletas, respectivas equipas técnicas e direção da Academia de Basquetebol, fazendo votos de um bom desempenho nos campeonatos nacionais respectivos, em representação do basquetebol distrital.

Resultados Finais:

SUB16M

3.º/4.º lugares – Olivais 47 vs BCC 46

Final – Ginásio 40 vs 78 Academia

SUB16F

3.º/4.º lugares – Olivais 50 vs Selecção Sub 14F 67

Final – Sporting 33 vs Academia 60

Classificação Final Feminina

1.º Classificado/Campeão Distrital – Academia de Basquetebol

2.º Classificado – Sporting Figueirense

3.º Classificado – Seleção Distrital Sub14F

4.º Classificado – Olivais FC

MVP – Joana Rochete – Academia de Basquetebol

5 IDEAL

Joana Rochete – Academia de Basquetebol

Carolina Marques (Olivais FC) – Seleção Distrital Sub14F

Inês Sebastião – Sporting Figueirense

Rafaela Carrito – Academia de Basquetebol

Marta Lucas – Academia de Basquetebol

Classificação Final Masculina

1.º Classificado/Campeão Distrital – Academia de Basquetebol

2.º Classificado – Ginásio Figueirense

3.º Classificado – Olivais FC

4.º Classificado – BCCantanhede

5.º Classificado -SRLSampaense

MVP – Miguel Carminé – Academia de Basquetebol

5 IDEAL

Miguel Carminé – Academia de Basquetebol

José Pires – Academia de Basquetebol

Ricardo Alberto – Academia de Basquetebol

Rafael Silvestre – BCCantanhede

Rui Craveiro – Ginásio Figueirense

As pupilas de Raquel Carvalho demonstraram nesta fase final realizada no Pavilhão Dra. Laura Ayres em Quarteira uma grande atitude defensiva e uma forte capacidade de contra-ataque suficientes para as conduzir ao título regional da categoria, perante o seu público, que as apoiou do início ao fim dos jogos.

No jogo de atribuição do 3.º e 4.º lugares o Imortal Basket Club levou a melhor sobre o SC Farense (50 – 44) num jogo onde o equilíbio foi uma constante.

Mariana Silva (Imortal BC), Joana António (Portimonense SC), Denise Tavares, Rita Leonardo e Ana Rodrigues (CBQ "Tubarões") foram distinguidas para o 5 IDEAL da fase final, tendo a atleta Denise Tavares (CB Quarteira "Tubarões") sido eleita a MVP.

O CBQ Tubarões, a Câmara Municipal de Loulé e a Junta de Freguesia de Quarteira apoiaram a Associação de Basquetebol do Algarve na organização deste evento que estava englobado no programa oficial de Loulé – Capital Europeia do Desporto' 2015.

De acordo com Paulo Madeira, que falava em conferência de imprensa, o técnico será coadjuvado por Emanuel Trovoada e Manuel Silva.

Madeira explicou que, tendo em conta as dificuldades financeiras que o país atravessa, o novo técnico, ex-selecionador sénior de Espanha, cumpre os requisitos financeiros ao alcance da federação. O presidente da FAB referiu que o espanhol não foi a primeira opção, frisando que alguns técnicos angolanos foram contactados, mas não chegaram a acordo. 

"Contactámos aqueles que tinham perfil para orientar a seleção, mas não houve acordo e optámos por Moncho", salientou Paulo Madeira.

Moncho Lopez, que já esteve em Angola para orientar cursos de técnicos, já treinou também a seleção principal de Portugal, o FC Porto, além do Gijon de Espanha.

O substituto de Paulo Macedo ainda não tem definida data de chegada a Angola.

Este é o quinto título consecutivo conquistado pelas edevistas neste escalão, o que confirma o excelente trabalho que tem vindo a ser realizado por todos os elementos do clube.

Numa final à melhor de três jogos e após terem derrotado o Barca B.C. em sua casa, a equipa Vianense confirmou a sua superioridade no escalão, efetuando uma exibição consistente que valeu um triunfo contundente (113 – 29).

Estão de parabéns as jovens da Escola Desportiva de Viana e todo o seu corpo técnico.

Já Betinho, em Espanha, voltou a não conseguir evitar mais um desaire do Andorra, na Liga ACB.

Em Espanha, o Andorra tarda em sair da espiral de resultados negativos. A equipa de Betinho voltou a perder na Liga ACB, desta feita em casa, diante do Gipuzkoa (77-88), ocupando a 16ª posição na tabela classificativa. O internacional português não foi titular e nos 18 minutos que esteve em campo somou 2 pontos, 2 ressaltos, 2 assistências e 3 roubos de bola.

Em França, o Quimper de Maria Cardoso teve sorte parecida. Perdeu em casa na receção ao Vichy (2.º classificado na NM1), por 68-70 e é penúltimo. O português jogou 11 minutos, marcou 6 pontos, capturou 3 ressaltos e distribuiu uma assistência.

Na mesma competição, Arnette Hallman assinou uma grande exibição e foi decisivo no triunfo do Avignon-Sorgues diante do La Rochelle (75-66), acabando eleito MVP do jogo. Em 34 minutos de utilização registou 22 pontos, 7 ressaltos, 3 assistências e 4 roubos de bola. O Avignon-Sorgues manteve o 13º lugar na classificação.

Nas senhoras, o Zamarat não conseguiu impor-se ao Girona na principal Liga de Espanha. Perdeu, fora de portas, por 50-70, com Sofia Carolina a registar 11 pontos, 2 ressaltos, 1 assistência e 1 desarme de lançamento, em 24 minutos. A equipa está na 8ª posição.

No escalão inferior, a Liga Feminina 2, o Badajoz também não conseguiu vencer. A formação onde alinha Larisse Lima visitou o Arxil na 13ª ronda da competição e perdeu, por 43-74. Larisse jogou durante os 40 minutos, somando 8 pontos, 9 ressaltos, 1 assistência e 1 roubo de bola.

O Selmak, na mesma competição, também perdeu. Foi em casa, frente ao Ensino, por 50-57. Os 3 pontos, 3 assistências e 1 roubo de bola obtidos por Inês Faustino ao longo de 27 minutos foram insuficientes para assegurar o triunfo.

Já  CREF Hola continua de vento em popa. Desde que Carla Nascimento lá chegou, a equipa tem conseguido resultados positivos e este fim-de-semana não foi exceção. Venceu o Adelantados, por 63-46, com a internacional portuguesa a contribuir com 11 pontos, 2 ressaltos e 1 assistência, em 24 minutos. Maria Correia não jogou.

Em Itália, o Napoli de Mery Andrade derrotou o Ragusa, por 58-51, no principal campeonato feminino do país, ocupando o 6º posto na tabela classificativa. Mery voltou a ser titular e em 40 minutos ajudou com 10 pontos, 6 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola.

Nos Estados Unidos, a Universidade de UCLA defrontou a de Utah e venceu, por 58-45, uma partida onde Luiana Livulo jogou durante apenas um minuto. Na sexta-feira encontrara a Universidade de Carolina, mas perdera, por 72-75, com a portuguesa a capturar 4 ressaltos, em 9 minutos. Nesta altura UCLA tem um registo de 10 vitórias e 13 derrotas.

A Universidade de South Florida, por sua vez, derrotou a de Cincinnati, por 75-36 (tem 19 vitórias e apenas 4 derrotas), e Laura Ferreira capturou 1 ressalto, em 18 minutos de utilização.

Ainda nos Estados Unidos, mas no liceu, Mountain Mission superou Varcity, por 51-49, mas Daniel Relvão não jogou.

Em Albufeira e perante uma moldura humana entusiasta que encheu as bancadas do pavilhão de Vale Pedras a equipa comandada por José Viegas venceu no jogo decisivo a equipa do CB Albufeira por 43 – 34. Apesar de ter estado na dianteira do marcador durante praticamente todo o tempo de jogo, a equipa que também havia vencido a 1.ª fase da prova sem qualquer derrota, teve de se empenhar ao máximo para levar de vencida a equipa do CB Albufeira que vez os seus adeptos acreditarem até ao final e contribuiu para que o derradeiro jogo desta fase final proporcionasse uma enriquecedora imagem da modalildade a todos os que estiveram presentes nas bancadas.

No jogo de atribuição do 3.º e 4.º lugares, equilibrado desde o seu início, a equipa do Sporting Clube Farense venceu o Imortal BC (54 – 51) e confirmou-se como a agradável surpresa desta fase final.

Pedro Torres (SC Farense), Duarte Cataludo (Ginásio C. Olhanense), Gonçalo Oliveira (CB Albufeira), João Pires (Imortal BC)  e Márcio Glória (Ginásio C. Olhanense) foram eleitos para o 5 IDEAL da prova, tendo o último sido eleito MVP da fase final.

A Câmara Municipal de Albufeira e o Clube de Basquete de Albufeira apoiaram a Associação de Basquetebol do Algarve na organização deste evento.

Sendo um jogo a eliminar, os encarnados não facilitaram desde o minuto inicial, e no final dos primeiros vinte minutos a equipa liderada por Carlos Lisboa tinha já praticamente resolvida a eliminatória a seu favor.

Com uma entrada muito forte, a formação benfiquista cedo pôs fim às aspirações do Maia Basket em poder discutir a passagem à fase seguinte, já que no final do 1º período vencia por vinte um pontos (31-10). A clivagem pontual acentuar-se-ia até ao intervalo, e quando as duas equipas recolheram aos balneários para o descanso (55-24), poucos já acreditariam que o Benfica não fosse a formação a marcar presença na fase seguinte da prova.

Domínio repartido na etapa complementar, melhor o Benfica no recomeço (22-19), com os maiatos a dobrarem a pontuação do seu adversário (24-12) no último quarto. Mas o jogo há muito estava decidido, muito por culpa do excelente aproveitamento do Benfica nos tiros em áreas mais próximas do cesto (30/41 – 73%), e à forma coletiva (26 assistências) como os jogadores encarnados partilharam a bola no ataque.

Merece destaque a forma como o Maia Basket se bateu na luta das tabelas, levou mesmo a melhor (40-36), tendo mesmo conquistado 18 ressaltos ofensivos. Se da linha de três pontos esteve muito bem (10/22 – 45%), mais complicado foi conseguir pontos em zonas mais próximas (13/53 – 25%).

Foram seis os atletas do Benfica a terminar o jogo na casa das dezenas em pontos marcados, ainda que tenha sido João Soares, com 22 pontos, o mais concretizador nos visitantes. O extremo Carlos Andrade (11 pontos  7 ressaltos) voltou a fazer um jogo muito positivo, mas foi mesmo o coletivo a fazer a diferença neste encontro.

O poste Paulo Diamantino (23 pontos e 9 ressaltos), ficou a um ressalto do duplo-duplo, algo que não o impediu de ser o MVP do jogo com 24.5 de valorização, bateu-se muito bem com as torres benfiquistas. O base Pedro Catarino (18 pontos, 3 ressaltos e 3 assistências) foi o que mais se evidenciou no jogo exterior do Maia Basket.

Ao vencer, em casa, o CDT Novas PRINTCENTER (76-63) as comandadas de André Cardoso consolidaram o 7º lugar na tabela, com os mesmos pontos do GDESSA, e caso vença o jogo em atraso iguala o 3º classificado.

Os minutos iniciais do encontro foram marcados por alternâncias no marcador, mas a partir do 9-8, o Benfica passou a liderar o jogo, ainda que sempre por curtas vantagens pontuais. Foi assim no final do 1º período (17-14), ao intervalo (35-28), e a doze minutos do final as equipas estavam separadas pela diferença mínima (47-46).

Mas após esta aproximação perigosa por parte das forasteiras, seguiu-se o melhor período do Benfica, que passados sete minutos conseguia a vantagem máxima (70-52) do encontro. Foi um período negro da equipa de Torres Novas que comprometia em definitivo a possibilidade de alcançar uma vitória no Pavilhão Fidelidade.

Jovana Nogic (22 pontos) brilhou no jogo exterior da equipa benfiquista, já a norte americana Tara Booker, autora de um duplo-duplo (10 pontos e 13 ressaltos) foi importante na luta das tabelas. Uma referencia ainda para a ausência de Sofia Ramalho na equipa do Benfica.

Os 21 turnovers cometidos pelas visitantes em nada contribuíram para o sucesso da equipa, que teve em Rachel Story (23 pontos e 3 ressaltos), Jade Barber (13 pontos e 14 ressaltos) e Vânia Sengo (13 pontos e 8 ressaltos) as suas jogadoras mais inspiradas. 

Estiveram presentes: Agrupamento de Escolas de Ílhavo, Escola Secundária José Estevão, EB S. Bernardo, Colégio D. José I, Estabelecimento de Ensino Santa Joana e o Instituto Duarte Lemos, num total de 100 alunos que tiveram a oportunidade de usufruir de uma jornada de convívio e de Basquetebol.

Já o triunfo conquistado pelo Casino Ginásio em casa do Vasco da Gama (70-58), isolou a equipa da Figueira da Foz no 3º lugar da fase regular do campeonato da Proliga.

A equipa da Bairrada construiu durante o 1º período uma confortável vantagem de quinze pontos (29-14), num quarto em que salta à vista a eficiência ofensiva revelada pelos comandados de Francisco Gradeço nos 10 minutos iniciais do jogo. Os esgueirenses recompuseram-se no 2º quarto, ainda que o tenham perdido (17-20), impedindo de certa forma que a diferença pontual tivesse ido para números bem mais preocupantes (49-31).

No segundo tempo a réplica oferecida pela equipa de Aveiro foi bastante melhor, mais de acordo com que o tinha demonstrado no final do 1º tempo, se bem que a equipa da casa já geria uma assinalável almofada pontual que lhe permitia encarar o jogo de forma diferente.Um triunfo que permite ao Sangalhos passar a somar os mesmos pontos que o Esgueira, mas com vantagem no confronto directo. Sem dúvida uma vitória importante para a luta pelos lugares de “play-off”.

Destaque para as 25 assistências registadas pela formação do Sangalhos, algo que diz muito quanto à forma como a equipa executou no ataque, e onde Diogo Simões, autor de 16 pontos e 9 assistências, teve uma grande influência na forma como comandou a equipa. André Duarte (20 pontos, 4 ressaltos e 4 assistências), Nuno Bizarro (15 pontos, 6 ressaltos e 4 assistências) e Luís Fonte (17 pontos, 7 ressaltos e 4 assistências) foram igualmente importantes no 5º sucesso do Sangalhos na prova.

Nuno Gaioso, MVP do jogo com 34 de valorização, teve mais uma prestação de grande qualidade, mas nem com a ajuda de André Occhialini (14 pontos, 6 ressaltos e 2 assistências) conseguiu evitar a derrota do Esgueira.

“Foi uma excelente vitória. Preparámo-nos com grande rigor. Os jogadores perceberam a importância desta partida e dominámos em todos os aspectos. Fomos uns justos vencedores”.

Francisco Gradeço Treinador do Sangalhos 

“A nossa entrada marcou o jogo. Não defendemos, nem atacámos bem e permitimos que o Sangalhos dominasse. Depois destas falhas é difícil ganhar a uma equipa experiente como o Sangalhos”.

Pedro Costa Treinador do Esgueira

Casino Ginásio fugiu no 3º período

Depois de um empate a 17 pontos no 1º período, os visitantes conseguiram ligeiro ascendente até ao intervalo (33-29), mas por números que deixavam tudo em aberto para o segundo tempo.

O recomeço da etapa complementar teve uma história bastante diferente, pois coincidiu com o melhor momento dos forasteiros no jogo, razão pela qual dispararam no marcador. Para além de ter estado muito bem nas tarefas defensivas, 9 pontos sofridos, o ataque do Ginásio revelou-se muito mais produtivo (20 pontos), e a diferença entre as duas equipas subia para a casa das dezenas (53-38).

Num jogo marcado por muitas perdas de bola, 23 turnovers para o Ginásio e 20 para a equipa da casa, o Vasco da Gama bem tentou correr atrás do prejuízo, venceu mesmo o 4º período (20-17), mas a liderança do conjunto que viajou da Figueira da Foz não mais seria ameaçada.

Joaquim Soares (24 pontos, 7 ressaltos e 3 roubos de bola) foi o marcador de serviço da equipa do Ginásio, bem como o MVP do jogo com 25.5 de valorização. Num encontro em que o base Pedro Marques (9 pontos, 6 assistências, 4 ressaltos e 4 roubos de bola) teve uma prestação bastante completa.

Não foi uma tarde de grande inspiração para os atiradores do Vasco da Gama, especialmente da linha de três pontos (2/23 – 9%), mas isso não retira brilho às exibições protagonizadas por João Guimarães, autor de um duplo-duplo (12 pontos e 13 ressaltos) e Pedro Cruz (12 pontos, 5 roubos de bola e 4 ressaltos).

A boa primeira parte da equipa de Ovar obrigou o Lusitânia a ter que correr atrás do prejuízo, e quando se poderia pensar que o jogo estava decidido, os comandados de Nuno Barroso, já perto do final, aproximaram-se perigosamente no marcador. O encontro voltou a ser relançado, mas a Ovarense teve a calma suficiente para matar as aspirações da equipa da casa.

Tudo parecia correr bem à equipa da Ovarense, que começou o jogo a defender muito bem, com intensidade, a colocar muitos problemas ao Lusitânia, que no final da 1ª parte tinha conseguido 21 pontos (8+13). No ataque, os comandados de Felix Garcia iam conseguindo superar a oposição dos terceirenses, e um 2º quarto muito produtivo (24 pontos) permitia que os visitantes fossem para os balneários com uma confortável vantagem pontual (43-21).

O descanso não fez bem à equipa de Ovar, que surgiu na etapa complementar menos empenhada defensivamente, mérito também para a boa reação do Lusitânia, que durante o 3º período somou mais pontos que durante todo o 1º tempo (29). O Lusitânia colocava-se a sete pontos de distância (50-57), embora ainda fossem os forasteiros a comandar o encontro.

No derradeiro período, a Ovarense teve que suster um bom momento vivido pelos insulares nos minutos finais do encontro, até porque a 3 minutos do final o jogo estava perfeitamente controlado pela equipa visitante (71-61). Mas os triplos de Miguel Freitas, acompanhados de um turnover e uma bandeja falhada pela Ovarense colocam o Lusitânia de novo na discussão do jogo. Valeu um providencial triplo do canto de Fernando Neves, a cortar a seca de pontos da Ovarense, e depois a calma suficiente de José Barbosa, a explorar bem uma situação de bloqueio direto para somar mais dois pontos e colocar o resultado em 76-71 a 49 segundos do final do jogo.

O extremo Jaime Silva (20 pontos, 8 ressaltos, 3 assistências e 2 roubos de bola) foi o atleta que mais se destacou na equipa da Ovarense, num jogo em que os vareiros estiveram muito eficazes a lançar ao cesto (17/29 – 59% de 2 pontos e 12/26 – 46% de 3 pontos). Realce ainda para as boas exibições de José Barbosa (15 pontos, 5 ressaltos e 5 assistências) e Miguel Miranda (10 pontos, 5 ressaltos e 5 assistências).

Apesar de ter controlado muito bem a posse de bola (7 turnovers), ter tido um melhor comportamento da linha de lance-livre (71%), roubado mais bolas (9 vs 4), a formação do Lusitânia pagou caro a fatura de não ter tido um bom aproveitamento nos tiros de média e curta distância (15/37 – 41%). Ainda assim, Mohamed Camara, MVP do jogo com 27.5 de valorização, esteve muito bem no capitulo do lançamento, bem como em outras áreas do jogo (7 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola). O norte-americano Cavel Witter acabou por ser o melhor marcador do encontro com 22 pontos, a que juntou, 4 assistências e 3 roubos de bola.