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Para alguns, o definitivo adeus ao Minibásquete, para outros um até breve.
 

No sábado, dia 10, estiveram em ação os Sub 12 com muita animação, jogos e a realização do All-Star Feminino e Masculino, enquanto no domingo, dedicado aos Sub 10, o contágio de festa sempre esteve presente, tendo como ponto alto a realização do Circuito Técnico que o SCM Fonte venceu.

O convívio destinou-se aos escalões de Mini 8, Mini 10 e Mini 12, tendo sido realizados jogos de 3×3 para o escalão de Minis 8 e de 4×4 para os escalões de Minis 10 e 12.

Os jogos foram disputados entre equipas constituídas por elementos de clubes diferentes, com o objetivo de proporcionar aos praticantes uma experiência de sociabilização e cooperação diferente. Além dos jogos, realizaram-se competições de lançamentos na passada e o jogo do elimina.

O treinador Andrii Melnychuk, que comandou o Eléctrico FC desde a CNB1 até à Liga Placard, é o escolhido para o cargo de Treinador Principal e será coadjuvado por dois adjuntos e um fisioterapeuta. A supervisão e coordenação técnica será da responsabilidade do Diretor Técnico Nacional, prof. Mário Gomes, e do Selecionador Nacional de Sub16 Masculinos, prof. António Paulo Ferreira.

Somando os números das várias plataformas disponíveis, foram mais de 75.400 pessoas que assistiram ao triunfo dos “encarnados” sobre os “azuis e brancos” por 87-57, que deu ao clube da Luz o 27º título nacional da sua história.

O formato da competição olímpica, o sistema de qualificação e a localização do evento nos Jogos Olímpicos de Tóquio serão anunciados em breve.

Se alguns conjeturam ter sido o melhor de sempre, inegável é a influência que exerceu em jovens talentos da época, casos de Paulo Taborda, Rui Lourenço ou o atual capitão da Seleção Nacional, Pedro Gonçalves.

Dizer que “filho de peixe sabe nadar” seria um refúgio fácil para nos aludirmos ao papel seminal e revolucionário de Pedro Esteves no basquetebol em cadeira de rodas nacional. A mãe era jogadora, tal como a irmã – internacional pela Seleção portuguesa -, e o pai, José Esteves, treinador de renome. “Como eu dizia, tinha nascido dentro de um cesto de basket”, enfatiza Rui Lourenço, um dos seus “discípulos”, agora treinador-jogador do Sporting CP/APD Sintra. A filiação desportiva não ficava por aqui, já que o irmão Rui Esteves singrara no futebol, ao serviço de Torreense, Farense, Louletano, Benfica, Belenenses ou Vitória de Setúbal, e cuja parte da herança à memória coletiva dos adeptos foram os dois “chapéus” marcados a Vítor Baía, na Taça de Portugal. Contudo, ainda que agindo como catalisador, imputar o pioneirismo da ação de Pedro Esteves no BCR à sua linhagem pecaria sempre por curto. Intérprete de excelência, “à bola, à cadeira, tratava-as por tu e punha-as a fazer coisas bonitas, inteligentes, elegantes, incríveis e que às vezes só ele imaginava que eram possíveis”, afiança Pedro Gonçalves. Desafiou os cânones ao introduzir gestos técnicos inéditos na vertente sobre rodas, como “o lançamento de costas debaixo do cesto” – a reverse layup -, “hoje em dia muito frequente”, acrescenta Rui Lourenço, que nos confidencia outras nuances do legado do mentor. “Aprendi com ele, vendo fazer, passes pelas costas, rodar a bola no dedo, passar a bola da mão direita para a esquerda rolando pelo corpo, seguido de um passe para o colega; o gancho de esquerda e direita debaixo do cesto – ninguém fazia -, o passe para a esquerda, olhando para a direita e vice versa”, enumera o antigo internacional. A capacidade de transmissão de conhecimentos não se esgotava, porém, na imitação dos seus gestos pelos novatos, uma vez que Pedro Esteves tinha igualmente vocação para ensinar. O Mladenov do BCR, alcunha granjeada pelo seu virtuosismo, que tomou de empréstimo do futebolista internacional búlgaro que militou na liga portuguesa no final dos anos 80/princípio de 90, deixou marcas perenes nos que privaram com ele. As palavras sentidas do capitão da Seleção Nacional, Pedro Gonçalves, desvelam essa faceta. “Foi quem me ensinou a jogar BCR e me contagiou a paixão pelo jogo! Ainda hoje, a cada jogo que faço, em cada passe, em cada boqueio, em cada lançamento… sinto que está um bocadinho dele comigo… a nortear-me e a dizer ‘boa, puto!’”. Rui Lourenço socorre-se de uma situação em particular para ilustrar, não só a “veia” pedagógica, como o génio na abordagem tática ao jogo. “Lembro-me de começarmos a defender homem a homem contra o GDD Alcoitão e a levar grandes tareias. Todos diziam que a malta de Sintra era suicida ao jogar assim contra o Alcoitão, mas o Pedro Esteves dizia-nos: “Ninguém pode saber defender zona, se não sabe defender homem a homem. É assim que vamos crescer e ganhar ao Alcoitão. A verdade é que em 3 ou 4 anos chegámos perto e acabámos por ser a equipa a ultrapassar esse colosso da altura”, sustenta.

Os problemas de saúde ditaram um abandono precoce à modalidade que o apaixonava, mas a carreira curta não o impediu, como atleta e treinador, de se tornar alguém com uma influência indelével no BCR português. Como sintetizou Pedro Gonçalves, “o Basquetebol estava-lhe nos genes e na alma”. 

Pontos altos do nosso basquetebol que marcarão o início de mais um fim de semana repleto de emoção!

Por seu turno, o CD Póvoa classificou-se no segundo lugar, tendo batido este domingo o SC Vasco da Gama, quarto da tabela (73-69).

Importa destacar que Hugo Ferreira, atleta do Vasco da Gama, foi o MVP da prova, fazendo assim também parte do cinco ideal tal como Diogo Gomes (CD Póvoa), Guilherme Saiote (Barreirense), Miguel Alves (CB Queluz) e Afonso Candeias (CB Queluz).

Barreirense Crosstaff 48-64 CB Queluz:

No emblema do concelho de Sintra, que liderou sempre o marcador, destacaram-se Afonso Candeias (14 pontos, 11 ressaltos e 3 roubos de bola), Miguel Alves (13 pontos e 5 ressaltos) e João Santos (16 ressaltos, 2 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento), enquanto no adversário da Margem Sul do Tejo salientaram-se Guilherme Saiote (14 pontos, 8 ressaltos e 3 roubos de bola) e João Raimão (9 pontos, 7 ressaltos e 2 roubos de bola).

SC Vasco da Gama 69-73 CD Póvoa:

Na turma poveira sobressaíram Diogo Gomes (15 pontos, 5 ressaltos e 6 assistências), Ricardo Teixeira (15 pontos e 9 ressaltos) e Miguel Rodrigues (12 pontos e 7 ressaltos), enquanto no opositor da Invicta, que terminou esta competição sem vitórias, estiveram em melhor plano Hugo Ferreira (21 pontos e 12 ressaltos), Baltasar Santos (20 pontos e 10 ressaltos) e Pedro Machado (14 pontos, 9 ressaltos e 3 assistências).

Por seu turno, na primeira partida do dia, o Olivais Coimbra bateu o CAB Madeira (68-60), garantindo a terceira posição, ao passo que o emblema insular terminou no quarto posto.

De referir que Matilde Ferreira, do Olivais, foi a MVP da competição, tendo a companhia no cinco ideal de Leonor Paisana (CB Queluz), Mafalda Pompeu (Olivais), Dilma Semedo (CB Queluz) e Marta Leite (CPN).

CPN 65-47 CB Queluz:

Numa partida em que a formação de Ermesinde avançou decisivamente para o título na segunda parte, os destaques individuais foram Eva Carregosa (11 pontos, 4 ressaltos e 5 roubos de bola), Leonor Carvalho (9 pontos e 4 roubos de bola) e Miriam Umabano (9 pontos), enquanto no CB Queluz, segundo classificado, sobressaíram Dilma Semedo (19 pontos, 7 ressaltos e 2 roubos de bola) e Mariana Francisco (13 pontos e 2 roubos de bola).

CAB Madeira 60-68 Olivais Coimbra:

Na formação da cidade dos estudantes sobressaíram Mafalda Pompeu (25 pontos, 9 ressaltos, 3 assistências e 5 roubos de bola) e Matilde Ferreira (20 pontos, 12 ressaltos, 3 assistências e 4 roubos de bola), sendo que no adversário insular sobressaíram Andreia Caires (15 pontos, 7 ressaltos, 3 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento), Inês Vieira (14 pontos, 4 assistências e 4 roubos de bola), Maria Gonçalves (12 pontos, 2 assistências e 4 roubos de bola) e Kamila Skierska (11 pontos, 12 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola).

Por seu turno, no jogo de atribuição do 3.º e 4.º lugar, o Carnide Clube levou a melhor diante do União Sportiva (54-52).

De referir ainda que a MVP da prova foi Soraia Nazaré, do Farense.

No triunfo do Galitos, na final, destacaram-se Beatriz Santos (15 pontos, 11 ressaltos,  3 assistências e 5 roubos de bola), Maria Almeida (15 pontos, 8 ressaltos, 5 assistências e 4 roubos de bola) e Bárbara Ferreira (10 pontos, 7 ressaltos e 2 roubos de bola), ao passo que no adversário algarvio estiveram em evidência Soraia Nazaré (24 pontos, 26 ressaltos, 3 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento), Beatriz Santos (16 pontos, 4 ressaltos e 5 roubos de bola) e Filipa Correia (13 pontos, 4 ressaltos e 2 roubos de bola).

Já na partida de atribuição do 3.º e 4.º lugar, a Escola Francisco Franco ultrapassou o Lusitânia (84-43).

Importa ainda destacar que Miguel Barros, do clube guifonense, foi o MVP da competição.

Quanto à final, no Guifões SC, sobressaíram Afonso Soares (20 pontos e 5 ressaltos), Miguel Barros (18 pontos, 15 ressaltos, 4 assistências e 2 desarmes de lançamento), Gonçalo Jordão (15 pontos e 2 roubos de bola), João Lopes (10 pontos e 2 roubos de bola) e Tomás Nora (10 pontos e 6 ressaltos), enquanto no Odisseia deram mais vistas João Lima (23 pontos, 4 assistências e 5 roubos de bola) e David Viegas (11 pontos e 6 ressaltos).

Depois, entre 16 e 18 de Junho, o conjunto orientado pela equipa técnica liderada por Eugénio Rodrigues participa no Torneio Internacional de Esposende.

• Ana Carolina Rodrigues (CRCQ Lombos)
• Ana Ramos (University of San Diego, EUA)
• Bárbara Miranda (Vitória SC)
• Beatriz Jordão (CRCQ Lombos)
• Carolina Bernardeco (Old Dominion, EUA)
• Carolina Gonçalves (CRCQ Lombos)
• Catarina Mateus (CAB Madeira)
• Catarina Rolo (CPN)
• Isabel Costa (Académico FC)
• Jéssica Garcia (ESA)
• Maianca Umabano (GDESSA)
• Maria Inês Brandão (Club Basket San Just, Espanha)
• Mariana Silva (Olivais FC)
• Sofia Almeida (CPN)
• Susana Carvalheira (AD Vagos)