Artigos da Federaçãooo

A iniciação inusitadamente tardia, aos 31 anos, não constituiu óbice para que “Nico” construísse uma carreira onde sobressaem muitos títulos ao serviço da sua APD Sintra (agora Sporting CP/APD Sintra), três participações em Campeonatos da Europa e um reconhecimento transversal por parte de todos os envolvidos na modalidade.

Anos de prática: 11

Principais conquistas: 4 Campeonatos, 4 Taças de Portugal, 7 Supertaças; Campeão da Europa C em 2007 e Vice-Campeão da Europa C em 2015

Prima por passar despercebido, mas quem devota um olhar mais analítico sobre o terreno de jogo, compreende num relance que essa primeira impressão se afigura como um erro rotundo. A dedicação que infunde a cada momento, independentemente do “capital” de reconhecimento que lhe está inerente – do lançamento em que culmina um pick and roll à manobra defensiva mais discreta -, espelha o grau de comprometimento quase penitente com que aborda a modalidade há 11 anos. “É um atleta que se entrega de tal forma aos jogos que entra, por vezes, numa espiral de adrenalina que nem consegue parar nos descontos de tempo”, sublinha Hugo Maia, colega de Seleção e ex-companheiro de armas no Sporting CP/APD Sintra. A placidez no trato e a tranquilidade emanada em cada gesto contrastam com o semblante de guerreiro na hora de encarar aqueles 40 minutos, atitude que resume com parcimónia e humildade. “Tento fazer o trabalho que me pedem”. Incentivado a praticar BCR aos 31 anos, em 2006, sem subestimar a avidez competitiva que nele habitava, poucos seriam os que acreditavam no trajeto pejado de êxitos que se seguiu, até o próprio responsável pelo eclodir desta paixão. “É o exemplo claro da responsabilidade que todos temos em tentar captar novos atletas. Estava longe de imaginar que o Nico, a iniciar atividade aos 31 anos, se transformasse no extremo e no atleta extraordinário que se transformou”, confessa Hugo Maia. Magnânimo, ‘Nico’ atribui os louros pela evolução ‘inesperada’ ao “trabalho e ensinamento diário das equipas técnicas” do Sporting CP/APD Sintra e da Seleção Nacional, realçando como momentos altos os títulos nacionais obtidos ao serviço do clube e a primeira participação num Campeonato da Europa. A estreia deu-se em 2007, na Irlanda, pano de fundo para o primeiro e único título europeu de Portugal (da Divisão C), revelando-se o extremo decisivo na conquista e consequente subida de divisão. Não menos cirúrgica foi a sua prestação no Europeu de 2015, altura em que Portugal voltou a carimbar a passagem para o Grupo B, ao ser finalista, na cidade de Lisboa. Avesso às probabilidades, Rui Nicolau parte aos 42 anos em busca de nova presença nos eleitos que irão representar Portugal, em julho, na República Checa.

Hugo Maia, jogador do GDD Alcoitão, internacional português

“Quem viveu de perto o Europeu de 2015 em Lisboa, sabe bem que o Rui Nicolau é de longe o melhor classe 1 de sempre em Portugal. Perder-me-ia aqui a destacar todas as qualidades, mas vou ficar-me pela dedicação, o empenho, o foco, o companheirismo, a entrega e a humildade gigantesca em reconhecer erros e tentar corrigir-se de imediato; nunca julgando, nem apontando erros alheios, e sempre motivando o resto da equipa. É, acima de tudo, um ser humano com espírito tranquilizador e uma energia positiva gigantesca. Tenho o prazer de me sentir responsável em ter captado este desengonçado de 2 metros de altura que não é só grande em comprimento; foi um grande colega de equipa na APD-Sintra, é um grande colega de Seleção Nacional, um grande adversário e um enorme atleta.”

João Cardoso, jogador do Sporting Clube de Portugal/APD Sintra, ex-internacional português

Um dos melhores de pontuação baixa, raçudo na luta e, quando não se dá por ele, lá está interferindo numa jogada. Dificulta a ação de qualquer jogador, tenha ele 1 ou 4,5 pontos. Não é à toa que já seja internacional há muitos anos. Tenho imenso prazer em ser colega dele, pois é paciente e muito comunicativo, facilitando o trabalho na equipa.

Com efeito, ao atingir 70 anos de idade, completa também um percurso riquíssimo de atividade na modalidade e quase sempre ligado ao setor da arbitragem. Primeiro na CCJB (Comissão Central de Juízes de Basquetebol), depois com a integração da arbitragem nas Federações no então CNA (Conselho Nacional de Arbitragem). 

Foi comissário desde o início da implementação da função e, concomitantemente, da avaliação dos quadros de arbitragem, funções que desempenha até hoje, sendo também comissário FIBA.

Figura polémica por nunca se furtar à manifestação das suas opiniões e posições, foi líder do Conselho de Arbitragem durante vários anos, tendo trabalhado com vários Presidentes da FPB e até com vários Presidentes da arbitragem, acompanhando a carreira de inúmeros quadros desde o desenvolvimento de talentos até à ascensão a internacionais. Trata-se de uma personalidade que fará parte da história da modalidade e que nos proporcionamos homenagear.

Assim, um grupo de amigos vai efectuar um jantar de homenagem a Cardão Machado, no dia 17 de junho de 2017, pelas 19h30m, na Quinta do Paul – conforme se pode ver no mapa de localização e contactos em formato digital, não esquecendo a ementa, que surgem em anexo, pelo valor 25,00€/pessoa.

Convidamos todos os interessados que pretendam participar na mesma para que façam a sua inscrição para cmhomenagem@gmail.com, após a transferência para o NIB 0007 0000 1691 8200 1962 3, até ao dia 10 de junho.

O Grupo

Joaquim Inácio; José Gamelas; José Borges; João Lampreia; Jorge Rodrigues; Miguel Freitas; José Almeida; José Oliveira; João Crucho; Adriano Morgado; Augusto Teixeira; Filipe Abreu

Consultem o cartaz em anexo.

Foram dois dias muito positivos na promoção e divulgação do Minibásquete.

O Clinic contou com a presença de Maurizio Mondoni, António Carrillo, Rui Pedro Nazário e San Payo Araújo, realizando-se no Pavilhão Desportivo de Albufeira de 14 a 15 de abril, estando creditado com 2,3 Unidades de Crédito para a formação contínua (Treinadores) com o Código da Ação 5510389.

A organização esteve a cargo do Imortal Basket e Município de Albufeira em parceria com a FPB, ENB e teve os apoios do IPDJ, Associação de Basquetebol do Algarve, Luna Hotéis, Garrafeira Soares e New Sound, já se estudando a realização da III edição do evento.

Inês Recanati, jogadora sérvia do CAB Madeira, assumiu o papel de MVP da primeira ronda desta fase da competição ao obter uma valorização de 29 (27 pontos, 6 ressaltos, 2 assistências e 11 faltas provocadas), assumindo assim um papel importante na vitória madeirense diante do União Sportiva por 68-60.

Já a MVP portuguesa acabou por ser Daniela Domingues, da AD Vagos, com uma valorização de 18.5 (7 pontos, 10 ressaltos, 6 assistências, 3 roubos de bola, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas), ao passo que Maianca Umabano, a alinhar no GDESSA – Barreiro, distinguiu-se como MVP jovem (valorização de 16.5 – 15 pontos, 3 ressaltos, 1 roubo de bola e 1 falta provocada).

Nota: Com a gentil colaboração de basketotal.com

MVP: Inês Recanati (CAB Madeira) – Valorização de 29

MVP portuguesa: Daniela Domingues (AD Vagos) – Valorização de 18.5

MVP jovem: Maianca Umabano (GDESSA – Barreiro) – Valorização de 16.5

Pontos: Alexis Govan (Boa Viagem-Angra-Açores) – 29

Ressaltos: Carli Rosenthal (SL Benfica) – 15

Assistências: Márcia Costa (GDESSA – Barreiro)  – 9

Roubos de bola: Ezinne Kalu (Olivais Coimbra) – 5

Desarmes de lançamento: Beatriz Jordão (Quinta dos Lombos) e Eetisha Riddle (AD Vagos) – 2

Faltas provocadas: Ezinne Kalu (Olivais Coimbra) e Inês Recanati (CAB Madeira) – 11

O tema a abordar passará pela “definição, objetivos e princípios do patrocínio e sponsorização no Desporto. Como envolver os patrocinadores e tipo de relação a estabelecer entre patrocinado e patrocinador, características dos projetos com potencial de patrocínio. O processo de elaboração, fases e conteúdos da proposta de patrocínio em Desporto, como selecionar entidades e empresas com potencial de patrocinador.”

Em anexo poderão consultar os cartazes da iniciativa.

Formulário de inscrição:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfMqHReBG2a-0RVDt3q8M46lJ2JLsl77cQFrm0JEUfaqv-Aqg/viewform?c=0&w=1

Taxa de inscrição:

Sessão individual: 15€
Conjunto 4 sessões: 35€

Valor a liquidar por transferência bancária para NIB AB Porto: 0007 0435 0001 0310 0000 2.

Enviar comprovativo digitalizado para marketing@abp.pt.

Todas as informações em www.abp.pt e www.facebook.com/ABPorto.

Basquetebol, matemática e ciência. Dean Oliver foi o homem que conjugou estas três vertentes, sendo considerado um dos pioneiros da nova tendência da análise estatística de jogo (analytics).

Uma notoriedade que o levou a ser o primeiro especialista da área a ser contratado pela NBA, em primeiro lugar pelos Seattle Supersonics e depois pelos Denver Nuggets. Mais recentemente, exerceu as funções de Director of Player Personnel e Responsável pela Área de Analytics dos Sacramento Kings.

Os seus créditos estiveram, igualmente, ao serviço da ESPN, um dos mais reputados órgãos de comunicação social norte-americanos.

Dean Oliver é, também, autor do livro ‘Basketball on Paper’, onde aborda temas como interpretar a performance individual e coletiva e conceitos de análise Analytics, como forma de quantificar e medir o valor e o desempenho dos jogadores.

Agora, os portugueses vão ter oportunidade de escutar as suas palavras ao vivo, numa palestra inédita organizada pela Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física (FCDEF) da Universidade de Coimbra, no âmbito das celebrações do 25.º aniversário daquela instituição.

Para obter o certificado de formação geral, no ambito da creditação de treinadores, será necessario pagar o valor de 15,00 euros. 

Procurando apresentar perspetivas diferentes e valorizadoras, desta feita contamos com a presença do treinador Lino Lopez (Star Center – UNI Ferrol), que se encontra presentemente a disputar as meias-finais da Liga Feminina espanhola.

Poderão ainda inscrever-se em https://docs.google.com/forms/d/18NqHuFZx0azzP-vF4DZzAebKIm3c_kqfjbB4CJBhm5M.

Por isso mesmo, entrevistámos Paulo Neta, director-técnico da Associação portuense, que nos falou sobre o momento positivo por que passa a organização.

O Porto fez história nesta Festa do Basquetebol Juvenil, vencendo em três dos quatro títulos. Mesmo com o historial da Associação, esperava um êxito tão grande?

Apesar de conscientes do nosso potencial, não é, nem nunca será fácil vencer tantas vezes no mesmo ano. Esta competição tem características muito próprias, que exigem para lá da superioridade física, técnica e/ou tática sobre os adversários. Os aspetos mentais são decisivos e são também os mais difíceis de se desenvolver. Acredito que é a própria competição que vai “construindo” os vencedores.

Enquanto diretor-técnico, em que aspetos acha que o Porto poderá ser superior durante o ano para ser tão forte nestes momentos?

Apesar de ser importante estarmos ao nosso melhor nível nestes momentos da época, é nossa ambição que as seleções sejam parte integrante do processo de valorização dos “nossos” atletas. Pretendemos que o trabalho realizado complemente o que é desenvolvido nos clubes e, se possível, num patamar superior. Por isso mesmo temos realizado mais sessões de treino, aumentámos o número de treinadores que colaboram com as seleções e estamos focados em proporcionar-lhes momentos de assinalável relevância competitiva, como foi o caso do recente Torneio Internacional 90 anos ABP (em parceria com a AB Aveiro).

Olhando já para o futuro, quais os principais objetivos para a Associação no que toca ao basquetebol juvenil?

Existem ainda alguns projetos que não estão implementados e que acreditamos que possam contribuir para o desenvolvimento da qualidade do trabalho nos clubes e seus atletas.

Creio também que o setor da arbitragem deverá ser uma área de intervenção prioritária. A qualidade do jogo não pode evoluir se continuarmos a ter um número crescente de jogos sem juízes oficiais.

E em relação à Festa deste ano? Qual a sua opinião geral sobre o evento?

Terá sido uma das edições mais equilibradas e competitivas, mas também das mais bem conseguidas do ponto de vista organizacional.

Creio que a filmagem/transmissão e realização de estatística de todos os jogos representam uma inquestionável valorização do evento, ao nível do que de melhor se faz na Europa. A utilização experimental do boletim de jogo eletrónico, assim como alguns ajustamentos regulamentares também me pareceram medidas interessantes e com repercussões positivas.

No que diz respeito às atividades paralelas, parece-me que a sua realização será sempre bem-vinda desde que não interfira com o “core” do evento, que são os jogos e a competição propriamente dita.

A Associação já aponta baterias para mais um Europeu em Matosinhos?

Existem já algumas tarefas que estão em andamento. O calendário competitivo está já definido e aprovado pela FIBA e nas próximas semanas serão tomadas várias “démarches”. O voluntariado merecerá, da nossa parte, uma preocupação central, uma vez que eles (os voluntários) são a face visível da organização.

O extremo/poste da Ovarense Dolce Vita obteve 26 pontos, 14 ressaltos, 3 assistências e 1 roubo de bola e foi decisivo na vitória do emblema vareiro sobre o Maia Basket/Escape Forte (97-80).

Líderes estatísticos da 7ª jornada da segunda fase:

MVP | Bryce Douvier (Ovarense Dolce Vita): 26pts, 14res, 3as, 1rb, 2to, 1fp, 34.5MVP

MVP Nacional | Rick Cardoso (Lusitânia): 26pts, 12res, 2rb, 2to, 3fp, 32.0MVP

Pontos | Andrew Guillory (Sampaense Basket): 29

Ressaltos | Bryce Douvier (Ovarense Dolce Vita): 14

Assistências | Filip Simic (Lusitânia): 9

Roubos de bola | James Ellisor (UD Oliveirense): 4

Desarmes de lançamento | Michel Mendes (Sampaense Basket): 4

Faltas provocadas | João Lanzinha (Eléctrico FC): 8