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Este fim de semana temos apenas um jogo da Liga Placard, em atraso da 17.ª jornada, e que reúne FC Barreirense e Lusitânia Expert.

Na projeção deste encontro, agendado para as 11h30 de domingo (transmissão na FPBtv), falámos com Kurt James e Kyle Mallers, jogadores estrangeiros em destaque por Barreirense e Lusitânia, respetivamente.

Kurt James “faz o raio-X” do opositor açoriano: “O Lusitânia joga com muita intensidade e é forte do ponto de vista coletivo. Temos que limitar os nossos erros defensivos e ofensivos, porque o Lusitânia aproveita muito bem as falhas dos adversários”, avisa.

O FC Barreirense já se encontra virtualmente despromovido, mas o atleta norte-americano deixa elogios ao grupo de trabalho: “Esta temporada tem-nos corrido mal. Mas estou orgulhoso deste grupo, porque lutámos contra diferentes adversidades durante toda a temporada. Individualmente, sei que tenho de continuar a trabalhar muito para ser um jogador melhor”, afirma.

O extremo nem se vê a competir por outras paragens: “Quero continuar a jogar em Portugal! Amo este país!, vinca.

A fechar, Kurt James salienta a forma como a Liga Placard tem decorrido: “Esta temporada foi diferente para todos por causa da Covid, mas no geral foi um sucesso para todos os clubes. Nalguns países, as temporadas terminaram mais cedo ou nem mesmo começaram, mas na nossa Liga tomaram-se todas as decisões certas para garantir que competimos com segurança”, enfatiza.

No Lusitânia, Kyle Mallers “pede” energia para o duelo na margem sul do Tejo: “Prevemos que o Barreirense jogue com muita energia e com muita motivação para vencer. Precisamos de igualar a energia do adversário para termos as melhores chances de vencer”, deixa a nota.

Em Angra do Heroísmo mora uma das sensações deste campeonato, e Mallers aponta aos playoffs: “O nosso objetivo para os playoffs é vencer. Esse deve ser o nosso objetivo sempre que jogamos. Para ser mais específico, queremos chegar lá com total confiança na nossa equipa. Mostrámos esta temporada que somos capazes de vencer qualquer adversário. Temos de chegar confiantes aos playoffs”, reforça.

A formação insular acaba de sofrer uma baixa de vulto com a saída de Temidayo Yussuf, jogador com mais valorização na Liga, e Mallers apela à superação da equipa: “Temidayo jogou muito bem pela nossa equipa, e por isso vamos sentir a sua falta, certamente. Temos que fazer um esforço para que a produção ofensiva não baixe. Com este jogo ficaremos com uma ideia sobre como funcionamos sem ele e a partir daí ver em que aspetos devemos melhorar para colmatar a sua saída”, antevê.

Em ano de estreia no Lusitânia, o extremo norte-americano agradece pela forma como o ajudaram a evoluir: “Sinto-me muito afortunado por jogar com este grupo. Sendo a minha estreia no clube, não tinha a certeza daquilo que iria encontrar. Durante toda a temporada a nossa equipa tem estado unida e focada em vencer jogos e isso levou-nos ao sucesso, o que fez com que esta temporada se tornasse divertida para mim. Pessoalmente, acho que melhorei ao longo da temporada, especialmente no ataque, e sinto que tenho mostrado o meu valor como como jogador. Agradeço aos meus companheiros e ao treinador por me darem confiança e acreditarem nas minhas capacidades. Estou motivado para terminar a época da melhor forma possível”, finaliza.

Laura Ferreira, internacional portuguesa ao serviço do SL Benfica, destacou-se como MVP Tissot da 16.ª jornada da Liga Skoiy ao alcançar uma valorização de 37.5 (22pts, 9res, 5ast, 4rb), no triunfo (68-61) face ao GDESSA Barreiro.

No cinco ideal, para além de Laura Ferreira, surgem Chelsie Schweers (valorização de 36.5 – 32pts, 6res, 6ast, 3rb), da AD Vagos, Alexy Mollenhauer (valorização de 33 – 22pts, 14res, 2ast, 1rb), do Vitória SC, Raphaella Monteiro (valorização de 34 – 21pts, 10res, 7ast, 3rb, 1dl), da Quinta dos Lombos, e Nike McClure (valorização de 31 – 20pts, 12res, 4ast, 1rb, 2dl), do CAB Madeira.

Na Liga Skoiy, a Quinta dos Lombos regressou aos triunfos depois de superar o CAB Madeira por 72-67, e subiu ao terceiro lugar da classificação, enquanto o CB Queluz suplantou (75-65) o Olivais ABTF-Betão.

A formação insular esteve na dianteira do marcador durante grande parte do encontro e entrou muito bem, ao aplicar um parcial de 27-6 no quarto inaugural. As anfitriãs conseguiram recuperar terreno, e com oito pontos consecutivos a seu favor, na reta final do embate, decidiram a questão. Na Quinta dos Lombos destacaram-se Raphaella Monteiro (21pts, 10res, 7ast, 3rb, 1dl) e Carolina Cruz (16pts, 5res, 1ast, 3rb), ao passo que no CAB estiveram em destaque Nike McClure (20pts, 12res, 4ast, 1rb, 2dl), Paige Cannon (15pts, 9res, 4ast) e Jelena Nikpaljevic (14pts, 2res, 2ast, 3rb).

Já o CB Queluz, que não ganhava desde 7 de fevereiro, bateu o Olivais. Os parciais de 19-8 e 23-14, no primeiro e terceiro quartos, revelaram-se fundamentais para o desfecho final, numa partida em que pelo CB Queluz assumiram preponderância Marta Roseiro (19pts, 3res, 2ast), Filipa Cruz (14pts, 12res, 1ast, 1rb, 1dl) e Djenifer Monteiro (14pts, 9res, 1dl). Por seu turno, na formação da cidade dos estudantes, as melhores em campo foram Eva Carregosa (22pts, 6res, 1ast), Teyjah Oliver (16pts, 4res) e Milena Santos (10pts, 1res, 1ast, 1rb).

Highlights destes dois jogos para ver na FPBtv.

Maria Carvalho viveu uma época de sonho ao serviço das “Wolverines” de Utah Valley. No terceiro ano nos Estados Unidos, a base portuguesa foi ao “March Madness” depois de se destacar na Western Athletic Conference (WAC).

A portuguesa protagonizou a melhor temporada a nível individual, mas a pandemia acabou por atrasar uma evolução que mais tarde se veio a confirmar: “Esta temporada de 2020/21 foi muito marcada pela pandemia. Começamos por ter vários jogos “não conferência” cancelados ou adiados durante os meses de novembro e dezembro. Esses jogos não foram cancelados apenas por existirem surtos de covid nas equipas adversárias, nós próprias fomos vítimas do vírus durante algumas semanas. Isso condicionou um pouco o arranque da temporada com alguns altos e baixos! Recordo-me que quando fomos jogar à Califórnia, no primeiro jogo da conferencia contra CBU, e tivemos apenas três dias para treinar depois de uma pausa de quase dez dias!”, explica.

No entanto, a entrada no novo ano alterou o rumo dos acontecimentos e a produção de Maria Carvalho foi subindo paulatinamente. No final da fase regular da conferência, a jovem de 20 anos foi distinguida como uma das melhores defensoras da conferência, como também entrou diretamente para o cinco ideal da WAC: “A partir de janeiro as coisas estabilizaram e começamos a melhorar fisicamente. Eu, pessoalmente consegui manter a forma física e por isso melhorei o meu rendimento durante a época. Em 20 jogos disputados consegui marcar dez ou mais pontos em 16. Melhorei também no ressalto e nos roubos de bola, acho que ganhei muito mais confiança em campo. Para Utah Valley foi uma época memorável, subimos de rendimento e fizemos uma ponta final na conferência com quatro vitórias fora de casa nos últimos quatro jogos. Pessoalmente consegui atingir alguns dos objetivos que tinha em mente no início da época. Fui premiada com a entrada na All-WAC First team, assim como na All-Defensive team. Ainda não sou a melhor jogadora da conferência, ou a melhor defensora, mas estou muito perto e continuo a trabalhar para isso.

As “Wolverines” conseguiram a qualificação histórica para o torneio da NCAA, experiência que a jovem base lusa caracteriza como inesquecível apesar da derrota perante Stanford na 1.ª ronda: “Participar no “March Madness” é algo extraordinário e único. Apesar das condicionantes relacionadas com a pandemia, nomeadamente as limitações de público nos pavilhões, o ambiente, a projeção do evento, a competitividade e a camaradagem são únicas… é um momento fantástico na vida de uma jogadora e só tens vontade de repetir. Contudo, julgo que entrei muito nervosa em campo. As coisas deveriam ter corrido melhor para mim e para a equipa, mas apanhamos a equipa mais forte do torneio que nos condicionou muito. Estávamos a jogar contra as melhores jogadoras do país!”, contou.

Ultrapassada mais uma época desportiva, é hora de concluir os compromissos académicos e regressar a Portugal o quanto antes: “Devido à pandemia a NCAA resolveu dar mais um ano de elegibilidade a todas as jogadoras, portanto tenho mais dois anos pela frente. Os meus objetivos em nada se alteraram. Espero chegar o mais longe possível e porque não ao topo! A época acabou, mas continuamos a trabalhar, tanto física como tecnicamente. Agora só quero terminar o semestre e regressar de férias a Portugal. Na época passada não consegui ir e estou cheia de saudades da minha família, dos meus amigos e da nossa gastronomia!”, concluiu.

As South Florida Bulls de Beatriz Jordão e Sara Barata perderam frente à NC State Wolfpack por 79-67, e terminaram a sua participação na March Madness, a fase final do campeonato universitário norte-americano.

Frente a uma das candidatas aos lugares cimeiros da competição, a equipa das atletas portuguesas apresentou-se a um nível muito elevado nos dois primeiros períodos e não acusou qualquer tipo de cansaço. Com Beatriz Jordão a sair do banco, as “Bulls” mantiveram o encontro equilibrado e ao intervalo seguiam na frente por 36-35, com a poste lusa a dar um importante contributo no plano defensivo.

O conjunto de South Florida conseguiu manter o equilíbrio no regresso dos balneários, mas um parcial de 12-2 nos últimos três minutos do terceiro quarto permitiu a NC State distanciar-se no marcador e gerir o resultado até ao final, garantindo a passagem à próxima fase.

Beatriz Jordão terminou a partida com três pontos, dois ressaltos e dois desarmes de lançamento em 14 minutos de jogo, e Sara Barata não foi opção para este encontro.

No último sábado, pelas 15h00, teve lugar a “master class”, “Marketing for the Future of Basketball in Portugal: Ideas for Portugal from USA and Spain”, sessão mediada por Pedro Dionísio (Professor catedrático do ISCTE e Diretor da Pós-Graduação em Gestão e Marketing do Desporto do ISCTE Executive Education) e que se realizou no ambito do projeto TimeOut 2.0 da FIBA promovido pelo ex-internacional português, João Santos.

O marketing parte como tema central de uma conversa que relaciona a sua importância na gestão e estratégia de desenvolvimento para a promoção e sustentabilidade dos clubes de basquetebol em Portugal. Tendo em conta a falta de recursos humanos e financeiros na maioria dos clubes, o objetivo da “master class” pretende partilhar ideias que sirvam de ponto de partida para ações que ajudem os clubes e o basquetebol a tornar-se mais atrativo no nosso país.

Entre o leque de convidados, realce para as presenças de Sergio Friede Bobadilla (Sénior Manager de Marketing na NBA para Europa e Médio Oriente), Pascual Martínez Fernández-Pedraza (Strategic Marketing Consultant e Sponsorship Director na McCANN Erikson Spain), João Gaspar (Diretor de Marketing da UD Oliveirense Basquetebol), Nuno Gonçalves (Gestão de Patrocínios na Jogos Santa Casa/PLACARD) e Manuel Fernandes (Presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol). Durante mais de duas horas foram partilhados contributos e ideias que chegaramm dos mais variados espectros do basquetebol mundial. A ação que também é certificada pelo IPDJ (0.4 créditos), contou com um total de 550 inscritos e já leva mais de 800 visualizações.

Podes rever o webinar aqui:

O jovem português, Neemias Queta, continua a destacar-se na NCAA e, apesar da derrota na primeira ronda do March Madness, o poste dos “Aggies” de Utah State está cotado como um dos melhores defensores de todo o basquetebol universitário norte-americano. Prova da qualidade de Queta no momento defensivo é a nomeação para o lote restrito de melhores defensores da NCAA. Na corrida ao “Naismith Men’s Defensive Player of the Year” estão também Herbert Jones (Alabama), Davion Mitchell (Baylor) e Evan Mobley (USC).

Congrats to @nemi1599 on being named a FINALIST for the @NaismithTrophy Defensive Player of the Year‼️

2️⃣3️⃣➡️ https://t.co/do4zDGUAHa#AggiesAllTheWay pic.twitter.com/tfuLh8LF6k

— USU Men’s Hoops (@USUBasketball) March 23, 2021

Neemias terminou a temporada com médias de 14.9 pontos, 10.1 ressaltos, 2.7 assistências, 1.1 roubos de bola e 3.3 desarmes de lançamento, com eficácias de 55.9% nos lançamentos de campo e 70.7% nos lances livres. Neemias bateu o recorde de Utah State no que diz respeito ao número de desarmes de lançamento num só jogo (9), foi o único jogador a nível nacional a apontar mais de 65 assistências e 65 desarmes de lançamento, e tornou-se no primeiro jogador da história da sua conferência a ter médias de 14.5 pontos, 9.5 ressaltos, 2.5 assistências e 2.5 desarmes de lançamento por jogo.

As edições anteriores do “Naismith Men’s Defensive Player of the Year” foram atribuídas a Marcus Garrett (2020), Matisse Thybulle (2019) e Jevon Carter (2018). O vencedor desta época será anunciado no próximo dia 4 de abril.

Este domingo teve a particularidade de envolver o fecho de quatro jornadas da Liga Skoiy, e por isso é altura de fazer o balanço da estatística individual. Chelsie Schweers, Nike McClure, Japonica James e Alexy Mollenhauer foram os grandes destaques!

Na 7.ª jornada, o estatuto de MVP Tissot pertence a Chelsie Schweers, base do Vagos, graças a uma valorização de 29 (28pts, 2res, 3ast, 1dl). Do cinco ideal fazem ainda parte Marta Martins (valorização de 25 – 14pts, 5res, 4ast, 4rb), do Benfica, Raphaella Monteiro (valorização de 27 – 19pts, 15res, 2ast, 1rb, 2dl), da Quinta dos Lombos, Maria Blazejewski (valorização de 24 – 19pts, 8res, 3ast, 1rb), do Vagos, e Tylinn Carter (valorização de 24.5 – 19pts. 13res, 3ast, 2rb, 1dl), do Guifões.

Nike McClure, do CAB Madeira, sagrou-se MVP Tissot da 8.ª jornada depois de atingir os 37 pontos de valorização (21pts, 18res, 6ast, 2rb) no triunfo perante o Guifões SC. A jogadora norte-americana tem a companhia, no cinco ideal da 8.ª ronda, de Filipa Barros (valorização de 28.5 – 20pts, 7res, 4ast, 3rb, 1dl), do Guifões SC, Jelena Nikpaljevic (valorização de 29 – 25pts, 6res, 2ast, 4rb), do CAB, Daniela Domingues (valorização de 27 – 25pts, 6res, 1ast, 1rb, 1dl), do Galitos/Cínica Dr. Semblano, e de Japonica James (valorização de 27.5 – 21pts, 11res), do SL Benfica.

Na 10.ª ronda, distinção de MVP Tissot para a já mencionada Japonica James, do Benfica, que obteve uma valorização de 41 (33pts, 12res, 1ast), e que tem a seu lado no cinco ideal Filipa Barros (valorização de 21.5 – 15pts, 4res, 7ast, 4rb), do Guifões, Martha Burse (valorização de 23 – 25pts, 6res, 5rb, 1dl), a alinhar no CPN, Márcia Costa (valorização de 38.5 – 29pts, 5res, 6ast, 3rb), do GDESSA, e Tylinn Carter (valorização de 26.5 – 19pts, 10res, 5rb, 1dl), do Guifões.

A MVP da 14.ª jornada saiu do confronto que encerrou a ronda, com Alexy Mollenhauer (valorização de 30 – 12pts, 19res, 4ast, 3dl), do Vitória SC, a ser a jogadora mais valiosa. O restante cinco ideal compõe-se com Marta Roseiro (valorização de 25 – 30pts, 2ast, 1rb), do CB Queluz, Martha Burse (valorização de 27 – 24pts, 9res, 4ast), do CPN Imopartner, Márcia Costa (valorização de 23 – 19pts, 6res, 3ast, 3rb), do GDESSA Barreiro, e Nike McClure (valorização de 26.5 – 12pts, 19res, 4ast), do CAB Madeira

Marcus LoVett Jr., é o MVP Tissot da 24.ª jornada da Liga Placard . O base da Ovarense Gavex apontou 30 pontos, cinco ressaltos, seis assistências e três roubos de bola, para uma valorização de 29.5, na vitória por 93-75 sobre a Académica EFAPEL.

Ao atleta norte-americano juntam-se Travante Williams (valorização 29 – 18pts, 6res, 5ast, 4rb, 1dl) do Sporting CP, Derreck Brooks Jr. (valorização 29 – 21pts, 9res, 3ast, 1rb, 2dl) do Galitos Barreiro, Daniel Relvão (valorização 28 – 17pts, 11res, 1ast, 1rb, 2dl) da Académica EFAPEL, e Jalen Riley (valorização 27 – 24pts, 3res, 2ast, 1rb) do FC Porto.

No jogo que abriu a 24.ª jornada da Liga Placard, o Sporting CP recebeu e venceu o Esgueira/Aveiro/OLI por 97-68.

Os visitantes entraram melhor, mas um parcial de 12-2 permitiu aos “leões” saírem na frente no fim do primeiro quarto. A toada manteve-se nos dez minutos seguintes, e apesar de algum equilíbrio no terceiro período, a equipa da casa conseguiu ir aumentado a sua vantagem com o contributo dos jogadores vindos do banco (57 pontos).

Travante Williams (18pts, 6res, 5ast, 4rb, 1dl), Micah Downs (16pts, 8res, 2ast, 2rb, 1dl) e Shakir Smith (13pts, 1res, 7ast, 3rb) foram os mais esclarecidos na equipa de Alvalade, e pelo Esgueira importa mencionar Kareem Brewton (18pts, 1res, 4rb), Benjamin Drake (12pts, 10res), Gustavo Teixeira (11pts, 1res, 3ast, 2rb) e Mike Fofana (10pts, 5res, 1ast).

No Funchal, o CAB Madeira conseguiu a sua terceira vitória consecutiva ao bater o FC Barreirense por 118-89, no Pavilhão Clube Amigos do Basquete.

Os insulares dominaram de forma clara nos dois primeiros quartos e ao intervalo venciam por 63-33. No reatar da partida o domínio madeirense manteve-se, e apesar da resposta por parte do conjunto da margem sul do rio Tejo, que conseguiu reduzir a diferença, a equipa da casa manteve a eficácia e garantiu o triunfo.

No CAB Madeira, Arvydas Gydra (24pts, 5res, 1ast), Justin Gray (19pts, 5res, 1dl), Paul Jorgensen (17pts, 2res, 8ast, 6rb), Diogo Gameiro (13pts, 2res, 11ast, 1rb), Amen Cheeseman (12pts, 6res, 2rb) e Robertas Grabauskas (10pts, 5res, 2ast) estiveram em evidência. Já pelo Barreirense destacaram-se Efosa Osayande (20pts, 5res, 3ast, 1rb, 2dl), Kurt Jamesii (20pts, 6res, 3ast, 3rb), Tony Lewis (15pts, 4res, 1dl), Miguel Correia (11pts, 2res, 4ast, 2rb), e Ian Kinard (10pts, 3res, 1ast, 1rb).

O Lusitânia Expert bateu o Galitos Barreiro numa partida decidida nos últimos segundos de jogo graças a um triplo de Kyle Mallers.

Depois de um início marcado pelo equilíbrio, no segundo quarto o Galitos aumentou a intensidade e chegou aos nove pontos de diferença, vantagem que levou para o intervalo. No regresso dos balneários a equipa da casa conseguiu reduzir a desvantagem, mas foram nos derradeiros dez minutos que tudo se decidiu. Com um parcial de 29-22, os açorianos conseguiram o empate a 86, e um tiro exterior de Kyle Mallers a três segundos do final, fez o 89-86 final.

No Lusitânia há que salientar Rasaq Yussuf (21pts, 5res, 2ast, 1rb, 2dl), Kyle Mallers (16pts, 6res, 1ast), Sérgio Silva (15pts, 3res, 1ast, 1rb), Render Woods (15pts, 4res, 2ast), e pelo Galitos sobressaíram Derreck Brooks Jr. (21pts, 9res, 3ast, 1rb, 2dl), Quinton Dogget (19pts, 10res, 1dl), Lynden Rose Jr. (16pts, 2res, 8ast, 1rb) e Rozelle Nix (15pts, 8res, 2dl).

A Ovarense GAVEX manteve o bom momento de forma e levou de vencida a Académica EFAPEL por 93-75.

Com um parcial de 13-2 a abrir o jogo, a equipa da casa deu o mote para o primeiro quarto tendo terminado com uma vantagem de 18 pontos. No segundo período a toada inverteu-se e os “estudantes” conseguiram reduzir a diferença, mas a Ovarense seguiu na frente e aí se manteve durante o segundo tempo, vencendo pela terceira semana consecutiva.

Marcus Lovett Jr. (30pts, 5res, 6ast, 3rb), Pedro Bastos (17pts, 3res, 2rb), Christopher Knight (14pts, 9res, 3ast, 3rb, 2dl), Trey Moses (12pts, 4res, 4ast, 2rb, 1dl) e Brock Gardner (11pts, 5res, 1ast, 3rb) foram os melhores na equipa da casa, enquanto que pelo conjunto de Coimbra, Malcolm Richardson (18pts, 3res, 3ast, 4rb, 1dl), Ashford Golden (17pts, 5res, 4ast, 1rb), Daniel Relvão (17pts, 11res, 1ast, 1rb, 2dl) estiveram em grande plano.

Depois de um desaire frente à Lusitânia Expert, a UD Oliveirense regressou aos triunfos e bateu o SL Benfica por 94-81.

A equipa da casa dominou desde o início e esteve sempre na liderança, aproveitando a vantagem no jogo interior (39 ressaltos contra os 27 do Benfica) para marcar. O controlo manteve-se ao longo do encontro, e as “águias” apenas conseguiram reagir já nos últimos dez minutos, altura em que reduziram a diferença para os 13 pontos finais.

Pela Oliveirense as principais figuras foram João Guerreiro (16pts, 5res, 3ast, 1rb), Terrel Carter (16pts, 4res, 1ast), EC Matthews (15pts, 3ast), Justin Alston (14pts, 9res, 2rb, 1dl) e Travis Munnings (11pts, 5res, 2ast, 1rb), e no Benfica, Quincy Miller-Scott (19pts, 6res, 1ast, 1dl) e Fábio Lima (14pts, 1res, 2rb) foram os mais esclarecidos.

O FC Porto foi a única equipa forasteira que venceu na 24.ª jornada, ao bater o Maia Basket por 92-65 no Pavilhão Municipal Nortecoope.

Os “dragões” entraram determinados em conquistar o seu segundo triunfo consecutivo, mas a equipa da casa conseguiu manter o encontro equilibrado até ao intervalo. No entanto, após o descanso os “azuis-e-brancos” aumentaram a intensidade e conseguiram um parcial de 29-9 que colocou um ponto final no encontro.

Jalen Riley (24pts, 3res, 2ast, 1rb) foi o mais esclarecido na equipa da cidade Invicta, bem como Garrett Nevels (17pts, 3res, 2ast, 2rb, 1dl), Eric Anderson Jr. (12pts, 8res, 1ast, 1rb) e Pedro Pinto (10pts, 5res, 3ast). Bright Mensah (23pts, 7res, 1ast, 2rb), Lamar Morgan (12pts, 1res, 1ast) e Theophilus Johnson (10pts, 5res, 1ast, 1rb) foram o foco principal no conjunto da Maia.

Na última partida do dia o Imortal LUZiGÁS venceu o Vitória SC por 83-76, graças a uma entrada muito forte no primeiro quarto que permitiu aos algarvios construírem uma vantagem de sete pontos. No segundo período os vimaranenses conseguiram reduzir a diferença, mas a equipa de Albufeira manteve a consistência após o intervalo e segurou o triunfo.

No Imortal importa mencionar Tanner Omlid (25pts, 9res, 3ast), Jalen Jenkins (16pts, 7res, 4ast, 1rb, 2dl), DJ Fenner (15pts, 3res, 6ast, 2rb), António Monteiro (11pts, 6res, 2ast, 2rb) e Tyere Marshall (10pts, 2res, 2ast, 2rb), e na equipa de Guimarães brilharam Jaron Hopkins (23pts, 9res, 4ast, 2rb) e Coreontae Berry (12pts, 8res, 2dl).

No jogo que reuniu o duo da frente da Liga Skoiy, o SL Benfica bateu o União Sportiva por 73-69 e aproximou-se do conjunto açoriano, que é líder da prova.

As “águias” estiveram em vantagem durante grande parte do jogo, mas o resultado manteve-se em aberto até perto do final, altura em que um parcial de 8-0, favorável às anfitriãs, decidiu a questão. Em termos estatísticos, nas “encarnadas” sobressaíram Japonica James (21pts, 11res), Marta Martins (15pts, 3res, 1rb), Altia Anderson (12pts, 6res, 1rb, 1dl) e Joana Soeiro (10pts, 1res, 3ast, 7rb, 1dl), ao passo que no Sportiva estiveram em foco Nausia Woolfolk (18pts, 7res, 3ast, 1rb), Raquel Laneiro (17pts, 3res, 4ast), Gabriela Guimarães (14pts, 7res, 1ast, 1rb) e Aliyah Mazyck (11pts, 10res, 4ast, 4rb).

Já o Vitória SC regressou aos triunfos, depois de ultrapassar o CB Queluz por 78-72. Desde cedo as “conquistadoras” assumiram a liderança do marcador, apesar do avanço minhoto poucas vezes ter estado acima da dezena de pontos. No Vitória SC, que revelou maior acerto da linha de dois pontos (51% de eficácia contra 34% do adversário), assumiram destaque Alexy Mollenhauer (21pts, 13res, 1ast, 1rb, 3dl), Luiana Livulo (16pts, 11res, 1ast, 1rb, 1dl), Tati Pacheco (15pts, 2res, 2ast, 1rb) e Catarina Mateus (12pts, 5res, 1ast, 1rb), enquanto na turma da Linha de Sintra as melhores em campo foram Marta Roseiro, que marcou 8 triplos em outros tantos lançamentos (30pts, 2ast, 1rb), Maria Lopes (13pts, 5res, 1ast) e Filipa Cruz (10res).

A norte, o GDESSA Barreiro levou a melhor (71-60) no reduto do Guifões SC. Um parcial de 22-4 para a formação da margem sul do tejo, no terceiro quarto, foi crucial para o desfecho final, apesar dos cinco triplos de Filipa Barros nos derradeiros dez minutos. No GDESSA, as principais figuras foram Márcia Costa (29pts, 5res, 6ast, 3rb), Maianca Umabano (13pts, 2res, 2ast) e Jennifer “Nonato” Calixto (11res), enquanto do lado matosinhense as melhores exibições pertenceram a Tylinn Carter (19pts, 10res, 5rb, 1dl), Filipa Barros (15pts, 4res, 7ast, 4rb) e Taneka Rubin (12pts, 4res, 7ast).

Por seu turno, o CAB Madeira somou mais um resultado positivo, agora coma vitória diante do CPN Imopartner por 72-50. O primeiro quarto da equipa insular, que se traduziu num parcial de 28-9, foi o mote para um jogo tranquilo para as suas cores. O CAB, que cavou distâncias no tiro exterior (11-4 em triplos) e na luta das tabelas (53-36 em ressaltos), teve como maiores protagonistas Nike McClure (13pts, 8res, 2ast, 2rb, 1dl), Jelena Nikpaljevic (12pts, 4res, 1ast), Ana Henriques (12pts, 3res, 2rb) e Paige Cannon (15res), e no adversário de Ermesinde realçou-se Martha Burse (19pts, 8res, 2ast, 5rb, 1dl).

A 24.ª jornada da Liga Placard disputa-se este domingo, na totalidade, e um dos jogos é a receção do Imortal LUZiGÁS ao Vitória SC.

Miguel Toreia, jogador do clube algarvio, e Brandon Parrish, atleta dos “conquistadores”, projetaram este encontro, que vai principiar às 18 horas, e que conta com transmissão na FPBtv.

Do lado do Imortal, Miguel Toreia tem bem identificados os perigos do adversário: “O Vitória SC apresenta três jogadores-chave que criam muitos problemas – DeBerry, Hopkins e Parrish. Temos de mostrar especial atenção a estes atletas, sem nunca esquecer o potencial do restante plantel. Jogamos em casa e temos que aproveitar esse fator, jogar sem pressão e manter o nosso coletivo como arma para sairmos vencedores”, aponta,

O emblema de Albufeira surge no quarto lugar, com o SL Benfica à vista. A chegada ao pódio ainda será um objetivo? “O Imortal e nós, jogadores, procuramos a melhor classificação para o clube, sabendo sempre que será difícil chegar ao terceiro lugar, pois não dependemos só de nós”, responde Toreia.

A grande carreira do Imortal não passa despercebida, e o base de 27 anos afirma que a equipa ainda tem margem de evolução: “O clube procurou este projeto e foi construído no ano da Proliga. A dinâmica da época passada, adicionada ao potencial dos novos jogadores, tornou as coisas mais acessíveis. Acredito que ainda podemos fazer mais e melhor”, adianta.

O jogador de 27 anos estreou-se na Liga ao serviço do Vitória SC, e por isso mostra respeito pelo opositor deste domingo: “O sentimento é de respeito por um clube que me deu muito carinho nos anos em que o representei, e que também me proporcionou boas amizades pelos momentos que passei dentro e fora do campo!”, recorda.

Na turma minhota, Brandon Parrish elogia o adversário algarvio: “O Imortal é uma equipa muito resiliente e forte em todas as posições, que joga muito basquetebol. Temos que igualar a sua intensidade”, salienta.

O Vitória SC tem averbado algumas derrotas e na partida anterior desperdiçou uma importante vantagem. Parrish aponta o caminho para a equipa melhorar: “Somos uma boa equipa de basquetebol, mas às vezes temos pequenos contratempos durante os momentos críticos dos jogos. Temos que nos manter fortes em todos os momentos da partida”, vinca.

O base-extremo dos vitorianos garante que a equipa está preparada para os próximos voos da Liga: “Cada jogo, neste momento da temporada, é importante para definirmos a nossa posição nos playoffs. Seremos uma equipa de playoffs e esperamos lutar muito pelo campeonato”, assegura.

Na sua segunda época na cidade-berço, Parrish faz um balanço positivo: “A minha experiência em Portugal tem sido boa, no geral. Esta época tem sido muito difícil lidar com a Covid e jogar em pavilhões sem público, mas tenho gostado de viver e jogar em Portugal. Espero que o basquetebol português possa continuar a melhorar no futuro”, deixa a nota.