Carlos Caetano: Juventude e más memórias
Com a vitória da última jornada, na sempre difícil deslocação a Sangalhos (77-71), o Galitos FC conseguiu o seu primeiro triunfo da competição.

Competições | Treinadores
30 OUT 2008
Para o treinador Carlos Caetano, a vitória peca por tardia, mas poderá ser o estímulo que faltava à sua jovem equipa, que tão boas indicações tinha dado na pré-temporada. Os sete primeiros lugares são ainda perfeitamente alcançáveis, bastando para tal dar continuidade aos resultados positivos.
O começo do Galitos FC não correspondeu às expectativas criadas com os resultados conseguidos durante a fase de preparação. Com três vitórias no Troféu António Pratas, a derrota sofrida na deslocação Ílhavo, na jornada inaugural, marcou negativamente o grupo. “O jogo foi de loucos e extremamente duro. Acabámos por perder por um ponto, pagando a factura do esforço dispendido no dia seguinte, quando fomos derrotados, novamente após prolongamento, em casa frente ao Maia.”, refere o técnico, salientando que estes dois resultados condicionaram o arranque da temporada.O grupo manteve o seu núcleo duro da época passada, mas sofreu algumas alterações – treinador incluído. A juventude pode agora ser o principal handicap do Galitos FC. “Tenho novos atletas, sendo que o mais velho tem 27 anos, os restantes entre os 20 e 24 anos. Mas ambição é coisa que não falta ao grupo de trabalho.”, argumenta Carlos Caetano. A equipa que na época transacta sofreu dez derrotas em jogos equilibrados, decididos sobre o apito final, ainda dá sinais desse “trauma” que se instalou no subconsciente do grupo. “Esta vitória foi muito importante psicologicamente. Ainda sinto no conjunto a lembrança da temporada passada. Quanto chegamos aos momentos finais da partida e o resultado está equilibrado parece que sofremos um bloqueio mental.”, explica o treinador.Pese embora o atraso no primeiro triunfo alcançado, os objectivos estabelecidos por Carlos Caetano, para a temporada mantêm-se: “Definimos ficar entre as sete primeiras equipas na tabela classificativa. Mas isso não invalida a possibilidade de reformularmos as metas com o andar do campeonato”. A finalizar, o treinador também é da opinião que este campeonato da Proliga vai ser muito equilibrado, sendo certo, em seu entender, que a diferença irá ser feita pelos jogadores portugueses que compõem as várias formações, “mesmo nas vitórias frente a equipas da LPB”. Seja como for, reconhece que esse não é o seu campeonato…