Dérbi entre Galitos e Esgueira decide presença na Final Four da Taça

Bárbara Souza e Gabriela Raimundo falam sobre jogo agendado para este sábado

Atletas | Competições
18 FEV 2022

Este sábado (18h30, transmissão na FPBtv) há dérbi aveirense entre Galitos Cl. Dr. Semblano e Esgueira Aveiro OLI, relativo aos quartos de final da Taça de Portugal Skoiy.

As atletas Bárbara Souza e Gabriela Raimundo, do Galitos e Esgueira, respetivamente, anteviram um jogo que vai decidir uma das equipas presentes na Final Four da competição, agendada para 5 e 6 de março.

No Galitos, Bárbara Souza analisa o adversário: “O Esgueira tem muitas qualidades, não acredito que apenas uma seja capaz de qualificá-las, mas o que mais salta à vista é a intensidade defensiva e organização ofensiva. Acredito que o sucesso neste jogo passará por melhores decisões ofensivas e criar desconforto para o ataque do Esgueira”, afirma.

A poste brasileira assume que esta partida é especial: “Jogos de eliminatória são sempre mais quentes. Vencendo a partida avançamos na competição e, em caso de revés, ficamos pelo caminho. Um dérbi é sempre especial. Esta partida terá um caráter diferente, estivemos algumas semanas sem jogar e isso faz com que a vontade de fazer uma boa exibição esteja em alta”, vinca.

Para a atleta de 30 anos só há um cenário: “Queremos continuar na Taça de Portugal e alcançar a Final Four”, salienta.

Nesta que é a sua segunda passagem pelo emblema aveirense, Bárbara Souza dá conta de que se vivem tempos diferentes: “Eu passei pelo Galitos na temporada 2016/17, ainda jogávamos a 1.ª Divisão. Hoje a realidade é diferente em termos de ambição do clube e da própria equipa. Tem sido uma temporada de aprendizagem, partilho o campo com jovens de 17, 18 anos, e isso tem-me ensinado muitas coisas. Quanto mais o tempo passa, mais eu descubro que posso aprender. Esta é a magia que o basquetebol tem!”, enfatiza.

Do lado do Esgueira, Gabriela Raimundo alerta para os perigos do opositor: “O Galitos é uma equipa que sabe aquilo que procura no ataque e que tem paciência para encontrar as suas vantagens. A classificação não dita o valor desta equipa. Neste tipo de competições os pontos fracos não sobressaem, normalmente as equipas transcendem-se”, avisa.

A jogadora de 28 anos refere que o foco para este encontro será o mesmo: “Talvez por se tratar de uma eliminatória pudesse haver uma certa pressão, no entanto não sinto que exista esse sentimento na nossa equipa. Quando entramos no jogo focamo-nos sempre nos nossos objetivos. Na minha opinião, o nosso oponente não torna um jogo mais ou menos motivante, pois encaramos todas as partidas com a mesma atitude. A nossa motivação é proveniente do nosso trabalho, da crença que temos uns nos outros e da crença que têm em nós”, diz.

A base enaltece o lado mental, na hora de projetar este dérbi: “A chave para a vitória passará por manter a nossa identidade, nomeadamente uma defesa agressiva e transições rápidas. Quanto mais tempo estivermos focadas nas nossas rotinas, maiores são as hipóteses de ganharmos. Apesar de termos saído vitoriosas nos últimos três encontros, não foram os nossos melhores jogos. No entanto, acredito que a questão mental é fundamental no jogo de basquetebol e na performance de cada jogadora, por isso o facto de virmos de três triunfos difíceis terá um impacto positivo”, perspetiva.

Gabriela Raimundo pretende um Esgueira a continuar a subir patamares: “O nosso objetivo é sermos competitivas em todos os jogos e chegarmos o mais longe possível, com consciência de que a cada vitória, maior será o desafio. Acreditamos no valor da nossa equipa e queremos provar que conseguimos chegar longe”, finaliza.

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