Artigos da Federaçãooo
Seleções Nacionais de sub16 com estágios
Nesta quadra natalícia, as Seleções Nacionais de sub16 encontram-se em estágio.
A equipa masculina arrancou os trabalhos, que vão durar até quarta-feira, este domingo, em Pombal. Por seu turno, a turma feminina começou o seu estágio esta segunda-feira, na Cruz Quebrada, prolongando-se a concentração até quarta-feira. No dia 26 a equipa feminina volta ao trabalho, com destaque para a participação no Torneio Internacional “Pedrajas de San Esteban” (28 e 29 de dezembro), em Espanha. Esta quinta-feira vão ser conhecidas as 12 atletas que representarão Portugal em Valladolid.
Na Seleção Nacional masculina, orientada por Andrii Melnychuk e Paulo Raminhos, foram chamados estes atletas:
– Afonso Fernandes (Seixal Clube 1925)
– Álvaro Martins (Sport Algés e Dafundo)
– Daniel Henriques (FC Barreirense)
– Dinis Velosa (Seixal Clube 1925)
– Diogo Henriques (SC Vasco da Gama)
– Duarte Nunes (Maia BC)
– Francisco Azenha (GC Figueirense)
– Gonçalo Cachada (BC Limiense)
– João Prado (Sheffield Elite Acad. – Inglaterra)
– Lorin Spinou (Seixal Clube 1925)
– João Silva (Galitos FC)
– Martim Leonardo (SC Farense)
– Martim Queiroz (Portimonense SC)
– Miguel Cruz (CD Covilhã/CNT de Ponte de Sor)
– Rodrigo Canelas (NDA Pombal)
– Santiago Manuel (UD Vilafranquense)
– Tomás Gil (Sporting CP)
– Vasco Rosa (IMG Academy – EUA)
Quanto à equipa feminina, comandada por Mariyana Kostourkova, a convocatória é composta pelos seguintes jogadores:
– Alexandra Teixeira (FC Vizela)
– Ana David Alves (CPN)
– Ana Sobral (BC Barcelos)
– Carolina Silva (CPN)
– Denise Neves (SIMECQ/CAR Jamor)
– Diana Carvalho (Sporting CP)
– Francisca Teixeira (CPN)
– Hadiatu Djaló (CP Esgueira)
– Irene Sousa (Quinta dos Lombos/CAR Jamor)
– Isabel Azevedo (Rio Maior Basket)
– Laura Santos (Belenenses/CAR Jamor)
– Laura Silva (Quinta dos Lombos)
– Letícia Vieira (GDESSA/CAR Jamor)
– Mafalda Maria Monteiro (SC Coimbrões)
– Mariana Barros (SIMECQ/CAR Jamor)
– Mercedes Schneider (CLIP Teams)
– Miriam Queta (Estudiantes – Espanha)
– Rita Chainho (Carnide Clube)
“Por tudo isto e muito mais…”
Mário Gomes, selecionador nacional masculino, no passado dia 10 de novembro, escreveu um texto para o site “Planeta Basket” sobre Hermínio Barreto, que faleceu há uma semana.
Recuperamos aqui as palavras do experiente treinador português.
“O Professor Hermínio Barreto, ou simplesmente o Prof. Hermínio, é para mim uma referência humana, ética e profissional, alguém a quem estarei sempre profundamente grato por tudo quanto me deu, e continua a dar. A minha formação, pessoal e profissional, foi (e é) marcada pela sorte de me ter cruzado com as pessoas que a determinaram, sendo a influência do Prof. Hermínio uma das mais marcantes e decisivas neste percurso que já leva alguns anitos.
Sendo impossível escrever sobre tudo quanto poderia testemunhar sobre o Prof., impõe-se que escolha uma (pequena) parte, escolha essa que não foi nada fácil, dada a riqueza da sua multifacetada intervenção pedagógica e a tal sorte a que já me referi de ter podido usufruir de tantos e tantos momentos de formação protagonizados pelo Prof. Hermínio.
Acabei por escolher um período em que convivemos (quase) diariamente, entre 1981 e 1985. Em 1981/82, enquanto estudante do ISEF de Lisboa, fui aluno do Prof., participando nessa experiência inolvidável que foi o Centro de Treino de Basquetebol. Posteriormente, também no ISEF, tive o privilégio de trabalhar, como assistente estagiário, no (saudoso) Gabinete de Basquetebol, dirigido e orientado pelo Prof.
O Centro de Treino foi, para mim e para tantos outros, uma experiência de formação, para quem queria ser treinador de jovens, sem paralelo no que se fez, antes ou depois, neste domínio no nosso país. E devemo-lo ao Prof. Hermínio, à sua visão, persistência e (raríssima) capacidade de acreditar e apostar nos jovens estudantes por cuja formação era responsável.
Durante uma época desportiva, aprendemos através da prática do treino, supervisionada pelo Prof., como se deve treinar uma equipa de formação (Iniciados ou Juvenis), como se deve trabalhar na formação de praticantes. Fazer (e ver) evoluir cada um dos jovens jogadores, à velocidade própria de cada um, bem como constatar a evolução do nível de jogo praticado pela equipa, nunca abdicando dos valores e princípios que devem orientar o trabalho nas categorias de formação, foi uma lição que me (nos) ficou para a vida. Devo a essa experiência o reforço das convicções que já tinha (inculcadas pelos meus treinadores, no Clube onde fiz a minha formação como jogador, o Sport Algés e Dafundo), mas que não sabia como pôr em prática. Aprendi-o no Centro de Treino, devo-o ao Prof. Hermínio e tenho os seus ensinamentos sempre presentes quando, hoje em dia, luto pelo que defendo dever ser a orientação a dar à nossa formação de jogadores.
No Verão de 1983, o Prof. Hermínio, com a ajuda do Jorge Adelino, levou um grupo de estudantes do ISEF à Alemanha, para assistir ao Campeonato da Europa de Cadetes, de modo a que pudéssemos (tinha terminado o curso no ano anterior, mas aproveitei a boleia…) ter uma noção do que era o nível de jogo mais elevado naquele escalão etário. Fizemos a viagem de carrinha, foi uma “epopeia”, da qual guardo (guardamos) muito gratas recordações.
Em 1983/84 e 1984/85, no Gabinete de Basquetebol do ISEF, passei para o “outro lado” do trabalho do Centro de Treino, sendo assistente do Prof. na sua condução e orientação. Foi uma aprendizagem diária, de uma riqueza que não consigo traduzir por palavras, do que é verdadeiramente liderar.
Acompanhar o Prof. Hermínio naqueles dois anos/épocas fez com que, desde então, seja minha convicção de que só é possível liderar (equipas, processos, o que seja) de uma forma: pelo exemplo!
A sua liderança sempre se pautou pela capacidade/habilidade (muito rara) de envolver os seus estudantes/treinadores em todas as tarefas, desde as de concepção até às de aplicação prática. Acreditava verdadeiramente em todos, exigia de cada um segundo o que entendia que podia “dar” e cuidava de que todos tivessem oportunidade de experimentar o sucesso, de ver o seu trabalho reconhecido. Expressão máxima desta sua forma de liderar e de nos “fazer crescer” era, quando entendia chegado o momento de o fazer, dar-nos responsabilidades e colocar-nos perante situações às quais havia que dar resposta e a sua aposta era que (já) éramos capazes de o fazer.
Tenho bem presentes dois desses momentos, ambos em 1984, nos quais estive envolvido…
Um, individualmente, foi um Clinic de Treinadores, na Póvoa de Varzim, no qual fui “obrigado” a assumir papel de “prelector principal”, quando ia preparado para ser “ajudante de campo” do Prof. Hermínio… De repente, após uma breve introdução e sem qualquer aviso prévio, ouço o Prof. dizer: “agora, o resto é com o Mário”… Fiquei “sem pinga de sangue”, mas lá teve que ser! O outro foi um processo colectivo, o II Seminário de Metodologia do Basquetebol – “Ensinar, Aprender, Gostar do Basquetebol”, realizado com participação plena de estudantes de um Centro de Treino externo, desde a sua concepção até às apresentações pelas quais foram responsáveis.
Só mais tarde é que me apercebi (e estou em crer que com tantos outros se terá passado o mesmo) de quão importantes para a minha/nossa formação foram estes momentos e da forma decisiva como marcaram o meu/nosso futuro percurso profissional. Também por isso, estarei (e estou convencido de que não sou o único) para sempre grato ao Prof.
Algum tempo depois, o Prof. voltou a lançar-me outro desafio, no sentido de fazermos algo que, ao tempo, era pioneiro: escrevermos uma brochura (um livrinho) e gravarmos um vídeo sobre o ensino-aprendizagem do jogo, que pudesse ser útil tanto aos professores de Educação Física, como aos treinadores das categorias de formação. Claro que só podia “alinhar” e lá conseguimos dar forma a ambos os “materiais”, com a ajuda fundamental do Zé Alves Dinis, a que demos o nome “Concretização de uma Unidade Didáctica em Basquetebol”, que apresentámos juntos publicamente em várias iniciativas de formação para professores e treinadores.
Recordo também, muitos anos mais tarde, a última grande competição a que assistimos juntos, o Campeonato do Mundo de 2014, em Espanha e a alegria do Prof. quando, após um jogo dos Estados Unidos, comentava que afinal ainda era verdade algo em que sempre acreditou e que sempre nos transmitiu: o jogo de alto nível, interpretado pelos melhores jogadores, é muito parecido com o jogo dos “iniciados”!
A última ocasião em que estivemos juntos numa “sessão pública” foi numa iniciativa da SPEF, “Estórias do Desporto”, na qual o Prof. Hermínio foi um dos palestrantes (o outro foi o Prof. António Vasconcelos Raposo) e coube-me a mim a honra (porque é disso mesmo que se trata) de ter o papel de moderador. Um (mais um…) grande momento de aprendizagem e de grande prazer! Como todos aqueles, felizmente muitos, mais formais, ou mais informais, em que tive o privilégio de estar junto do Prof.!
Nos últimos tempos, vamos contactando mais “à distância”, mas sentindo sempre a mesma proximidade, pois essa é outra das características do Prof. que o distingue como um Mestre “de corpo inteiro”: a preocupação permanente e tão genuína em acompanhar e apoiar, ao longo da vida, os seus antigos alunos, nunca faltando com a sua palavra amiga, o conselho sábio, ou, simplesmente, o convívio franco e bem disposto. No que a mim se refere, o apoio do Prof. tem sido uma constante ao longo dos tempos, sempre manifestado com a genuinidade, a atenção e o carinho com que me/nos tratou desde a primeira hora.
Termino expressando a gratidão pelo apoio incondicional e pelo incentivo permanente que, desde 2017, quando iniciei as funções a que hoje me dedico, o Prof. me tem transmitido. É muito reconfortante sentir-me apoiado por quem, para mim, foi, é e será um Mestre e que hoje, sem nunca deixar de o ser, é um Amigo para a vida.
Por tudo isto e muito mais… Muito obrigado, Prof.!
Aquele abraço,
Mário”
Benfica, Esgueira e Sportiva com domingo vitorioso
Em partidas a contar para a 13.ª jornada da fase regular da Liga Betclic Feminina, o SL Benfica, Esgueira Aveiro TRIVGLASS e Sportiva AZORISHOTELS ganharam diante da AD Vagos, Olivais ABTF Betão e CP Natação/Imopartner, respetivamente.
O SL Benfica segue na liderança invencível da prova, depois de ganhar no reduto do Vagos por 86-53. As anfitriãs até começaram na dianteira, mas as “encarnadas” acabaram por se mostrar superiores e “cavar” uma diferença assinalável. Com parciais de 20-15, 20-15, 26-13 e 20-10, o Benfica obteve um triunfo vincado, numa partida em que registou 60% de eficácia da linha de dois pontos, 85% de acerto da linha de lance livre e 10 roubos de bola. No capítulo individual, as “águias” em maior destaque foram Courtney Warley (15pts, 5/6 2P, 5/5 LL, 1res, 2ast, 2rb), Raphaella Monteiro (13pts, 5/8 2P, 9res, 4ast, 1rb), Carolina Cruz (13pts, 4/5 2P, 6res, 2ast, 1rb), Joana Soeiro (12pts, 2/2 3P, 4/4 LL, 2res, 4ast, 4rb) e Marta Martins (10pts, 8res, 4ast), ao passo que no Vagos deram nas vistas Mariana Pires (15pts, 3/5 3P, 5res, 2ast, 1dl), Kwanza Murray (12pts, 3/5 2P, 3res, 1ast, 1rb) e Marlyn Caicedo (11pts, 4res, 2ast).
Por seu turno, o Esgueira voltou às vitórias graças a um resultado de 84-59 na receção ao Olivais. As donas da casa não mostraram contemplações e, com parciais de 26-15, 19-11, 19-14 e 20-19, garantiram um triunfo que não deixa margem para dúvidas. A formação aveirense apontou 11 triplos, converteu 11 dos seus 13 lances livres e obteve 18 roubos de bola, tendo como principais figuras Vashti Hill (17pts, 4/7 2P, 6/6 LL, 11res, 1ast, 1rb), Gabriela Raimundo (14pts, 3/3 3P, 2res, 1ast, 2rb), Estefani Fajardo (11pts, 10res, 3rb), Inês Ramos (10pts, 4res, 5ast, 1rb) e Ana Raimundo (10ast). Quanto ao Olivais, realce para as exibições de Emma Huff (19pts, 7/10 2P, 8res, 1ast, 5rb) e Karissa Kajorinne (10pts, 4/7 2P, 8res, 1ast, 2rb).
A norte, o Sportiva bateu o CPN por 83-74. O conjunto de Ermesinde só teve períodos no comando do marcador no primeiro quarto, com o adversário açoriano a acabar por controlar as operações. O Sportiva chegou a ter 18 pontos de vantagem (69-53), mas o CPN ainda atenuou distâncias. O emblema de Ponta Delgada concretizou 13 triplos e contou com as prestações de Alyssa Cerino (27pts, 8/10 2P, 9res, 2ast, 1rb) e Alyesha Lovett (20pts, 5res, 5ast, 1rb), enquanto no CPN estiveram em foco Isabela Quevedo (29pts, 12/20 2P, 5/5 LL, 10res, 1ast, 1rb), Mykea Gray (24pts, 4/4 3P, 6/9 LL, 5res, 4ast, 2rb) e Alison Lewis (11pts, 3res).
“Uma lenda do basquetebol português”
Este sábado recordamos o texto de Eliseu Beja, antigo treinador campeão nacional e diretor da Escola Nacional de Basquetebol, de homenagem a Hermínio Barreto.
Para ler abaixo um artigo datado de 8 de novembro passado, no site “Planeta Basket”.
“Convidam-me para dar o meu testemunho sobre o Professor Hermínio Barreto, a integrar na rubrica “Lendas do basquetebol português”. O meu primeiro impulso é pensar que tal figura não é propriamente uma lenda, mas uma realidade bem presente e activa neste nosso mundo.
Poucos, como ele, produziram e transmitiram conhecimento que são marca para quem, hoje, se dedica à tarefa de ensinar basquetebol.
Difícil é escrever um texto sobre este tema: ou se dizem meia dúzia de banalidades ou cada ideia dava para um texto extenso e inteiro.
Por isso, que posso eu dizer dele que não seja do conhecimento geral, e acrescentar algo, por muito insignificante que seja, ao conhecimento do “velho” Hermínio?
“Velho” porque já ultrapassou os oitenta e cinco anos? Nada disso, “velho” porque assim lhe chamávamos, carinhosamente, quando, em 67/68, entrou no INEF já com trinta e dois anos. Essa idade, a sua personalidade, o carinho pela garotada (nós, com mais de uma década menos) fizeram do Hermínio um líder incontestado do nosso curso. Tais características poderiam levá-lo a algum distanciamento dos restantes colegas. Nada disso!
Sempre participou activamente e deu o seu contributo ao colectivo do curso. Pessoalmente, sempre tive uma grande admiração pelo nosso “velho”, e a sorte de partilhar com ele muitas vivências no INEF/ISEF. Refiro algumas:
Fizemos parte da equipa de basquetebol (ele jogava muito, eu apoiava do banco) que disputou e venceu o “campeonato metropolitano universitário”, o que nos levou ao País de origem do Hermínio, Moçambique, onde fizemos segundo lugar, perdendo a Final com a Universidade local, onde pontificavam várias figuras de proa do “nosso” basquetebol. O nosso treinador era o enorme Professor Teotónio Lima (outra fonte inesgotável de aprendizagem).
Tanta história poderia ser contada dessa inolvidável viagem. No entanto não há espaço para tal num texto como este. Deixaria apenas o testemunho da mais inolvidável experiência da minha vida: a visita à fantástica Gorungosa.
No segundo ano, constituímos um grupo que se candidatou e venceu as eleições para a Associação de estudantes, sendo naturalmente, o “velho”, o presidente. Aí participámos activamente nas lutas estudantis de 69. Experiência inesquecível e inédita na nossa escola.
Outras tantas histórias ficam por contar…
Anos mais tarde, o Hermínio, docente no já ISEF, deu-me a honra de me convidar para integrar o Gabinete de Basquetebol, que ele coordenou e onde tanto aprendi. Aí conheci uma vez mais a sua integridade e solidariedade, quando, num “golpe de mágica” me vi afastado da docência. Mais uma história que fica por contar.
A partir daí divergiram os nossos percursos profissionais, nunca deixando uma ligação sólida, quer pessoal, quer profissional, nomeadamente no âmbito da actividade da ANTB.
Eu continuei a minha actividade de treinador, ele dedicou-se à docência universitária, já que considerava que a competição, onde era figura de primeiro plano como treinador, se coadunava mal com o seu carácter.
Tal opção, não abdicando nunca de se considerar um homem do basquetebol, levou-o a um doutoramento extraordinário porque se centrou no tema do basquetebol concreto, da prática concreta, algo que fugiu à orientação generalizada da investigação que, ao tempo, prevalecia na FMH.
E assim o modesto “velho” aluno do INEF, depois Professor Hermínio Barreto, se transformou num dos Professores Doutores mais conceituados da FMH.
Frustrante é a sensação que me invade ao sentir que me aproximo do fim de um texto que fica muito aquém do que a figura do Professor Doutor Hermínio Barreto exigiria. Contar as tais histórias que ficaram por contar, aprofundar o que do ponto de vista da docência ele fez e significa, seria não só interessante como indispensável para fazer um retrato minimamente fiel do grande mestre.
Desculpem-me os leitores pela pobreza do texto. Mas convido-os a enriquecerem-no estudando profundamente a sua obra.
Desculpa “velho” companheiro Herminio a imagem tão limitada que deixo de ti. Acabo dizendo-te, tão só, que sempre serás um dos grandes Mestres que o nosso basquetebol teve. E um dos maiores amigos que cultivei na minha vida.”
APD Sintra passa à fase seguinte da Taça de Portugal de BCR
Na Taça de Portugal de BCR, a APD Sintra levou de vencida o CD “Os Especiais”, no último encontro da 1ª eliminatória – 101-13.
Num encontro de sentido único, Ibrahim Mandjam – 4.0 – (32pts) e Rui Lourenço – 4.0 – (21pts), nos locais, e A. Carvalho – 5.0 – (6pts), nos insulares, foram os elementos mais destacados – 24-4 / 24-4 / 27-2 / 26-3. Deste modo, a APD Sintra junta-se ao GDD Alcoitão e à APD Braga no grupo de emblemas vencedores na 1ª eliminatória. Na 2ª eliminatória, marcam também presença BC Gaia, APD Lisboa, Lousavidas, ACD Cotovia/UDI e AD Vagos. O emparelhamento dos jogos irá definir-se no dia 18 de dezembro.
Quinta dos Lombos ganha no Algarve
A Quinta dos Lombos obteve o segundo triunfo seguido na Liga Betclic Feminina, depois de alcançar um resultado de 61-56 no reduto do Imortal BC Tcars. Já o CDEFF/Hosp. Part. Madeira vs. Galitos Cl. Dr. Semblano foi adiado.
No Algarve, o Imortal até comandou o resultado durante grande parte do tempo até ao intervalo, mas ainda antes da ida para os balneários o cenário começou a inveter-se.
Apesar das anfitriãs terem estado perto final, o conjunto de Carcavelos acabou por resistir, num jogo em que ganhou 40 ressaltos.
Em termos individuais, nos Lombos destacaram-se Michaela Porter (16pts, 5/7 2P, 11res, 3ast), Rosemarie Julien (13pts, 7/9 LL, 5res, 3ast, 1rb) e Inês Faustino (12pts, 5res, 3ast, 1rb), enquanto no Imortal deram nas vistas Joana Ramos (19pts, 4/5 3P, 5/6 LL, 2res, 3ast), Monique Pereira (15pts, 5/8 2P, 5/6 LL, 11res, 1ast, 4rb, 1dl) e Rosinha Rosário (10pts, 3/4 2P, 4/4 LL, 3res, 2ast).
Imortal bate o pé ao Sporting na Liga Betclic Masculina
A quadra natalícia está cada vez mais perto, mas a emoção na Liga Betclic Masculina não abranda o ritmo. O Imortal BC Luzigás causou sensação ao vencer o Sporting CP, no Pavilhão João Rocha, naquele que foi o terceiro triunfo consecutivo dos algarvios na competição. SL Benfica, Esgueira Aveiro OLI, Vitória SC e CAB Madeira também ganharam este sábado.
O Imortal superiorizou-se ao Sporting por 96-91, três dias depois dos “leões” terem vencido o dérbi contra o Benfica. Assistiu-se a um encontro equilibrado, emotivo e durante o qual ambas as formações alternaram no comando do marcador. A 1:49 do soar da buzina verificava-se uma igualdade a 89 pontos, mas um parcial final de 7-2 para a equipa de Albufeira resolveu a questão. Numa partida com 25 triplos (14 para o Sporting e 11 para o Imortal), a turma algarvia alcançou 15 roubos de bola e teve Marquise Moore (29pts, 5/7 2P, 10/14 LL, 9res, 5ast, 3rb), Joshua Ferguson (24pts, 3/5 2P, 3/6 3P, 9/9 LL, 7res, 4rb, 1dl), Jaques Conceição (12pts, 6/6 LL, 1res, 1ast, 2rb) e Spencer Littleson (12pts, 4res, 3ast) como maiores figuras. Por seu turno, no Sporting, que converteu 23 dos seus 27 lances livres, sobressaíram Travante Williams (26pts, 7/18 3P, 9res, 3ast, 2rb), Diogo Ventura (16pts, 6/6 LL, 3res, 5ast, 2rb), Marcus LoVett Jr (14pts, 10/10 LL, 2res, 6ast, 3rb) e Isaiah Armwood (10pts, 4res, 1rb).
No Pavilhão Municipal de Angra do Heroísmo, o SL Benfica recuperou da derrota a meio da semana e venceu a Lusitânia EXPERT por 87-77. Os “encarnados” estiveram sempre na frente do marcador e mostraram-se mais eficazes no lançamento, enquanto a equipa da casa venceu a luta das tabelas (42 ressaltos contra 30). Deng Geu (18pts, 4/4 LL, 7res, 1rb, 1dl) comandou a formação açoriana, sendo secundado por Pedro Oliveira (15pts, 3/6 3P, 5res, 8ast, 2rb), Derek Jackson Jr (11pts, 3/4 2P, 5/5 LL, 3res, 5ast, 1rb) e Daniel Relvão (10pts, 4/4 LL, 4res, 1rb). Já no Benfica, que registou 63% de eficácia (21/33) da linha de dois pontos, 12 triplos e 11 roubos de bola, Aaron Broussard (16pts, 3ast, 1rb), Terrell Carter (14pts, 7res, 1ast, 1rb), Makram Bem Romdhane (12pts, 9res, 7ast, 2rb, 1dl) e James Ellisor (11pts, 1ast) estiveram em evidência.
O Esgueira regressou aos bons resultados e bateu a UD Oliveirense por 77-73. Até sensivelmente a meio do terceiro quarto, o conjunto de Oliveira de Azeméis esteve na dianteira em mais do que uma ocasião, mas os donos da casa terminaram por cima, perfazendo parciais de 23-18 e 18-16 que decidiram a questão. O Esgueira roubou a bola por 11 vezes e contou com as exibições de Ryan Ogden (26pts, 6/6 2P, 5/7 LL, 11res, 2ast, 1rb) e Alexander Kappos (21pts, 7/8 2P, 4/5 LL, 6res, 1ast, 2dl). Quanto à Oliveirense, que foi mais forte nos ressaltos (47 ressaltos contra 31 do adversário), beneficiou dos desempenhos de João Balseiro (16pts, 6res, 1ast), Julien Ducree (12pts, 4/6 2P, 8res, 2rb, 2dl) e Darius Carter (10pts, 14res).
Num embate de emoção e intensidade até final, o Vitória SC recebeu e venceu o CD Póvoa ESC Online por 79-76, graças a um lançamento de três pontos de Jake Tubbergen a poucos instantes do soar da buzina. Os “conquistadores” lideraram as contas durante a maior parte do jogo, mas não se livraram de um grande nos derradeiros minutos, já que a formação poveira chegou mesmo a passar para o comando. O tal triplo de Tubbergen permitiu a festa minhota, num duelo em que cada emblema apontou nove triplos. Zachary Simmons (21pts, 9/12 2P, 10res, 1rb, 5dl), Jacob Tubbergen (16pts, 5/10 2P, 4res, 2dl) e Anthony Roberts (14pts, 4/5 2P, 2res, 3ast, 1rb, 1dl) destacaram-se no Vitória e Christopher Tawiah (14pts, 7/9 2P, 6res, 2ast), Diogo Gomes (13pts, 3/6 3P, 1res), Nuno Oliveira (12pts, 6/8 LL, 2res, 4ast, 1rb) e Cameron Oluyitan (10pts, 3/3 LL, 5res, 1ast) tiveram sinal mais no Póvoa.
O CAB Madeira venceu a Ovarense Gavex fora de portas, por 93-85, e regressou aos triunfos na Liga Betclic Masculina. O lançamento exterior acabou por ser a grande arma da equipa do Funchal, que concretizou 16 lançamentos de três pontos, e conseguiu ultrapassar a vantagem do conjunto de Ovar, que foi mais forte no pintado. Jordan Robertson (19pts, 5/10 2P, 6/6 LL, 7res, 4ast, 1rb, 1dl), Jacoby Armstrong (17pts, 3/5 2P, 2/3 3P, 5/7 LL, 7res, 1ast), Francisco Amiel (13pts, 3/3 LL, 1res, 7ast, 1rb), Nuno Morais (12pts, 4res, 1rb) e Davell Roby (12pts, 2res, 4ast, 1dl) comandaram o emblema da casa, enquanto Michael Almonacy (30pts, 4res, 6ast, 2rb), Charles Speelman (20pts, 4res, 1rb, 1dl), Nuno Sá (17pts, 6res, 1rb) e Amen Cheeseman (12pts, 5/10 2P, 5res, 2ast, 1rb) foram as principais figuras dos madeirenses.
Orçamento histórico aprovado por unanimidade
Decorreu, este sábado, em Lisboa, a Assembleia Geral Ordinária da Federação Portuguesa de Basquetebol, a primeira do mandato 2022-2026.
O momento, que contou com a presença de representantes e delegados das várias associações, clubes, arbitragem, jogadores, órgãos sociais da FPB e restantes funcionários federativos, começou com um minuto de silêncio em memória de Hermínio Barreto, antigo selecionador nacional e diretor técnico nacional da FPB.
A Ordem de Trabalhos foi composta por dois pontos: a aprovação da ata da Assembleia Geral anterior, aprovada por unanimidade, e a discussão e votação do plano de atividades e orçamento para 2023.
O presidente da Direção, Manuel Fernandes, iniciou a sua intervenção ao relembrar a memória e impacto de Hermínio Barreto na modalidade, afirmando que será levado a votação, na próxima Assembleia Geral, a entrega do título de sócio honorário. O líder federativo fez um balanço positivo ao último ano de trabalho, destacando alguns dos recentes feitos do basquetebol nacional, tanto a nível de seleções como de equipas portuguesas nas competições europeias.
O Diretor Técnico Nacional, Nuno Manaia, fez um balanço do ponto atual das Seleções Nacionais seniores e jovens de 5×5 e 3×3. Foi abordado o programa de deteção de talentos, e também o balanço das competições de clubes na época 2021/2022, em que foram atribuídos os títulos de campeão em todas as competições de seniores e jovens.
Ernesto Ferreira da Silva, presidente da Assembleia Geral, destacou o número notável de seleções (21) que estiveram em competição e preparação na temporada transata.
Foi analisado o orçamento proposto para o ano de 2023, o maior da história da Federação Portuguesa de Basquetebol num valor de 11 milhões de euros, com o Secretário-Geral da FPB, João Carvalho, a explicar o plano para o ano que se avizinha.
Concluídas as intervenções, o presidente da Assembleia Geral passou a palavra aos delegados para colocarem questões. Pediram a palavra os delegados Rui Valente, José Oliveira, Frederico Bento, Eduardo Cruz, Pedro Brilhante, Luís Santarino, Rogério Mota e Bruno Fangueiro, antes da votação do orçamento, que foi aprovado por unanimidade.
Importa mencionar a elevada participação dos delegados presentes, bem como a troca de contributos e ideias entre os vários presentes.
A FPBtv marcou presença na Assembleia Geral e ouviu Ernesto Ferreira da Silva e Manuel Fernandes.
Encerrada a primeira fase do campeonato nacional de BCR
No Campeonato Nacional de BCR, fase de pré-qualificação, jogaram-se as seis últimas partidas. A APD Braga alcançou o primeiro posto, seguida de APD Leiria – com os mesmos pontos, mas em desvantagem face aos minhotos no confronto direto -, o BC Gaia obteve o terceiro lugar do pódio, enquanto APD Sintra, APD Lisboa e GDD Alcoitão, por esta ordem, posicionaram-se no quarto, quinto e sexto lugar. Estas seis equipas carimbaram a passagem à fase seguinte da prova, designada Liga BCR. APD Paredes,Lousavidas e ACD Cotovia/UDI vão militar na Divisão de Honra, a par do CD “Os Especiais” e das equipas “B” que venham a inscrever-se.
A 8 de dezembro, a APD Leiria cumpriu o jogo em atraso diante da ACD Cotovia/UDI, que superou sem sobressalto – 79-13. Nos pupilos de Luís Ramos, o jovem Nuno Nogueira – 2.5 – assinou uma exibição de requinte, ao apontar 33 pontos, bem secundado por Marco Francisco – 4.5 – (24pts). David Lima – 5.0 – (5pts) liderou a réplica da turma de Sesimbra – 24-4 / 18-4 / 21-0 / 16-5.
No fim de semana, no derradeiro encontro para ambas as formações, o BC Gaia vincou a sua supremacia ante a Lousavidas – 57-17 -, com Pedro Bártolo – 2.5 – (15pts) e João Castro – 2.0 – (15pts) em plano de evidência. Nos forasteiros, o ascendente pertenceu a Carlos Cardoso – 1.0 – (7pts) e Paulo Leite – 4.0 – (6pts) – 18-6 / 15-6 / 10-1 / 14-4. Também a APD Braga bateu, por números expressivos, a ACD Cotovia/UDI – 51-09 -, num duelo marcado pelas atuações de Manuel Vieira – 2.0 – (12pts) e Henrique Sousa – 1.0 – (12pts), nos locais, e F. Silva – 5.0 – (4pts), nos visitantes – 8-2 / 14-2 / 13-1 / 16-4.
Em Queluz, o GDD Alcoitão agarrou, sem contemplações, a última vaga de acesso à Liga BCR, ao impor-se na receção à APD Paredes – 67-14. Pedro André Gomes – 3.5 – (18pts) e Rui Pedro – 2.5 – (14pts) colheram a maior dose de protagonismo no coletivo orientado por Fernando Lemos, ao passo que, nos nortenhos, Simão Pimenta, António Ribeiro – 2.5 – e Diogo Ferrás deram igual contribuição – 2pts – 22-4 / 12-4 / 23-2 / 10-4.
No frente a frente mais esperado, a APD Sintra suplantou categoricamente a APD Lisboa – 72-53 -, desfecho que lhe valeu a subida ao quarto posto, relegando o conjunto da capital para quinto. Ibrahim Mandjam – 4.0 – (38pts) corporizou a ambição anfitriã, ladeado por Rui Lourenço – 4.0 – (18pts). Nos opositores, Ângelo Pereira – 2.5 – (24pts), Ahmat Afashokov – 4.0 – (8pts) e Aliu Camará – 4.0 – (8pts) procuraram inverter o rumo dos acontecimentos – 13-13 / 25-12 / 18-15 / 16-12.
Em mais um desafio adiado, a jogar em casa, no dia 15 de dezembro, a APD Paredes saiu vergada pela APD Braga – 21-69. António Ribeiro – 2.5 – (6pts) e António Neto – 3.0 – (6pts) encabeçaram a resistência local. Hélder Freitas – 3.5 – (25pts) e Gabriel Costa – (15pts) lideraram as aspirações dos comandados de Ricardo Vieira, que terminaram assim no topo da tabela a fase de pré-qualificação – 8-23 / 6-18 / 1-14 / 6-14.
Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio
“Hermínio, o patamar da excelência”
Jorge Araújo, treinador com história no basquetebol português, num currículo marcado por grandes momentos e títulos, escreveu sobre Hermínio Barreto a 7 de novembro para o site “Planeta Basket”.
Para ler abaixo o texto intitulado “Hermínio, o patamar da excelência”.
“Mais uma vez, honram-me com esta distinção relativa ao destaque de algumas das lendas do nosso basquetebol. Para além, naturalmente, da justiça contida no destacar alguém como o Hermínio Barreto. A primeira impressão positiva que retive do Hermínio, (imaginem!), começou há mais de 60 anos!
Ainda era eu um jovem atleta do Clube Nacional de Natação, ao acompanhar as jornadas do basquetebol lisboeta no Pavilhão do Parque Eduardo VII, habituei-me a admirar aquele excelente atleta acompanhado por grandes “senhores” do basquetebol português e do Sporting de então, como o Professor Mário Lemos, Armando Garranha, Abílio Ascenso, José Mário, etc. Era um prazer ver o Hermínio tornar simples o que para jogadores voluntariosos, mas pouco hábeis como eu, se tornava por vezes tão difícil. Sempre elegante, educado e gentil, o Hermínio suscitava a admiração de todos nós e fazia amigos com enorme facilidade.
Enquanto aluno do então Instituto Nacional de Educação Física, já jogador experiente e cidadão exemplar, estava sempre pronto para partilhar conhecimentos. Fomos então companheiros de equipa nuns campeonatos nacionais universitários disputados em Moçambique, sua terra natal, liderados pelo nosso professor Teotónio Lima.
Mais tarde foi também um reconhecido professor universitário no INEF onde deixou uma enorme herança pedagógica.
Diria, no entanto, que talvez o momento em que senti como ele fazia a diferença para melhor através daquela atitude serena que o caracterizava, foi nos duelos FC Porto vs. Sporting dos anos 1979 e 1980. Sempre acima de qualquer hipótese de ter uma atitude vulgar, no meio das maiores paixões clubistas e competitivas, destacava-se o Hermínio, sempre calmo e cavalheiresco, incapaz de qualquer atitude ou gesto menos correto.
Há uns anos, num livro intitulado “A Busca da Excelência”, defendi que a excelência sendo difícil de alcançar, está disponível e ao alcance de todos. Acrescentei então que difícil sim, era ser capaz de transformar a excelência num hábito, exercendo-a diariamente, tal como respiramos.
Pois o Hermínio conseguiu alcançar esse patamar de excelência!
Para ele ser excelente era um hábito!
Todos lhe devemos agradecer por isso, por ter sabido ser o nosso exemplo.
Obrigado, Herminio!”
“Todas nós somos apaixonadas por vitórias no basquetebol”
Em época de estreia na AD Vagos, que ocupa o 10.º lugar da Liga Betclic Feminina, Kwanza Murray tem mostrado todos os seus atributos, o que se traduz no facto de ser, atualmente, a atletas com melhor pontuação média na competição.
A jogadora norte-americana, de 26 anos, concedeu uma entrevista à FPB onde falou sobre a evolução do Vagos, metas da equipa e o seu impacto no basquetebol português.
O Benfica é o próximo adversário. Em que aspetos o Vagos tem de melhorar para superar este adversário? Tem de fazer um jogo perfeito?
Nunca haverá um jogo perfeito nesta Liga. O objetivo de todos é ganhar. Tudo começa defensivamente, por isso se conseguirmos parar o adversário e capitalizar isso do ponto de vista ofensivo, temos grandes chances de sair por cima.
Pensas que o Vagos tem melhorado desde o início da época? Sentes a evolução?
Sinto que estamos a melhorar. Ainda estamos a aprender umas com as outras. Mas estamos unidas como deveríamos estar, ainda há espaço para melhorias, mas tudo se está a encaixar.
A chegada aos playoffs é um objetivo? Ou a principal meta é a manutenção na Liga?
Como equipa queremos chegar aos playoffs e continuar a lutar por uma dessas vagas, que também nos garante a permanência na Liga. Só temos abordar jogo a jogo e ficaremos bem!
Sentes que és a líder da equipa? Como caracterizas o grupo?
Sou uma líder, mas aqui todas assumem um papel de liderança, porque todas nós somos apaixonadas por vitórias no basquetebol. É isso que nos torna diferentes. Damos conselhos umas às outras, mas também sabemos ouvir quando necessário!
Tens a melhor média de pontuação na Liga. Esperavas um impacto tão positivo?
Honestamente, não esperava. Simplesmente, vim, sabia que tinha de ganhar estatuto de qual forma, fosse a marcar, ressaltar, pela personalidade. É uma ótima liga para jogar, quis vir e divertir-me a fazer aquilo que gosto.
Esta é a tua primeira época em Portugal e no Vagos. Como tem sido esta experiência?
A experiência, até agora, tem sido boa. Claro que tem os seus altos e baixos, mas isso acontece em qualquer lugar. Estou feliz por ter treinadores que acreditam em mim e uma equipa que me apoia enquanto estou a milhares de quilómetros de casa!
Este fim de semana reserva-nos seis jogos da Liga Betclic Feminina, todos com transmissão em direto na FPBtv.

Marquise Moore com sinal mais na 12.ª jornada da Liga Betclic Masculina
Na abertura da segunda volta da primeira fase (12.ª jornada), quem mais deu nas vistas foi Marquise Moore, jogador do Imortal Luzigás. O base norte-americano alcançou uma valorização de 32 (19pts, 5/8 2P, 7res, 9ast, 3rb, 1dl) no triunfo por 74-55 sobre o Esgueira Aveiro OLI.
Fazem companhia a Moore, no cinco ideal, Earl Watson (valorização de 25.5 – 17pts, 8/8 2P, 6res, 1ast, 2dl), seu colega de equipa, Nikita Kasongo (valorização de 23.5 – 27pts, 6/8 2P, 3/6 3P, 1res, 1ast, 1rb), do Sangalhos DC Boomerang, Ivan Almeida (valorização de 28.5 – 18pts, 4/6 2P, 10/12 LL, 7res, 2ast, 3rb, 1dl), a alinhar no SL Benfica, e Darius Carter (valorização de 20 – 12pts, 6/6 LL, 9res, 2dl), atleta da UD Oliveirense.
Este sábado regressa a Liga Betclic Masculina com a realização de cinco dos seis jogos da 13.ª ronda, todos com transmissão em direto na FPBtv. O FC Porto vs. Sangalhos DC Boomerang foi adiado.

Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Miguel Maria
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