Portugal abre campanha na 29.ª Universíada com derrota

A Seleção de Sub 24 Femininos iniciou esta manhã a sua campanha na 29.ª edição da Universíada, que decorre em Taipé (Taiwan).

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21 AGO 2017

As comandadas de Ricardo Vasconcelos perderam face ao Canadá por 45-56, num desafio em que o adversário da América do Norte se afastou no terceiro período.

 

Em termos estatísticos, Portugal até obteve mais triplos e menos turnovers, mas a diferença nos ressaltos (27-52) acabou por fazer mossa, sendo que na equipa das quinas sobressaíram Joana Cortinhas (15 pontos e 2 ressaltos), Josephine Filipe (8 pontos) e Inês Viana (5 pontos, 3 ressaltos, 5 assistências e 1 roubo de bola) e Jéssica Almeida (4 pontos, 8 ressaltos e 1 assistência). A Seleção Universitária voltará a entrar em campo esta terça-feira, novamente às 8 horas da manhã (horário de Portugal Continental), face ao Japão (para acompanhar aqui.

 

Relativamente ao jogo desta segunda-feira, Ricardo Vasconcelos, Selecionador Nacional, reagiu da seguinte forma: "Portugal fez uma primeira parte de grande nível, obrigando o Canadá a mudar três vezes a forma de defender o bloqueio direto. Boas ocupações de espaço e velocidade de circulação da bola. Contudo, o adversário foi dominando os ressaltos e construindo o jogo de dentro para fora, carregando as nossas jogadoras de faltas. Penso que não fomos tão esclarecidos quando estivemos conscientes de que poderíamos ganhar, fomos mais fortes em sofrimento do que em frieza. As dificuldades são as normais de quem não tem nenhuma rotina de competição. Nós não fizemos nenhum jogo internacional com árbitros e marcadores, e esse tipo de situações pagam-se a este nível. Tivemos muita ambição e vontade, mas faltaram certezas no momento do jogo". O comandante das tropas portuguesas projetou ainda o duelo diante do Japão, confessando desconhecer o adversário nipónico, pelo menos para já: "Todas as infraestruturas ficam a mais de uma hora de distância da “vila das Universíadas” e portanto não foi possível observar o jogo no local. Vamos fazer análise do nosso jogo e esperar que chegue o do Japão entretanto. Uma certeza temos, não há jogos internacionais fáceis para Portugal!", afirmou.

 

Por seu turno, Joana Cortinhas, jogadora em destaque na equipa das quinas, elogiou a atitude do grupo: "Penso que foi um jogo quase sempre bem disputado, entrámos bem, eficazes e com uma boa atitude. Na segunda parte, um terceiro período menos conseguido acabou por nos custar o jogo. No entanto, saímos de cabeça erguida e com muita vontade de disputar os próximos jogos, pois provámos que conseguimos fazer frente às grandes potências do basquetebol mundial e que tínhamos equipa para ter ganho este jogo", vincou. A internacional portuguesa mostrou-se privilegiada por disputar esta prova: "Tentei fazer o que estava ao meu alcance para ajudar a equipa e conseguirmos obter uma boa prestação. Acho que entrámos todas um pouco ansiosas, mas sempre cheias de vontade de “partir tudo” e honrar o nome do nosso país. É uma realidade e um espírito de competição completamente diferente de tudo aquilo que já vimos. Culturas muito diversificadas, mentalidades diferentes, tipos de basquetebol que não tem nada a ver com o europeu e aos quais não estamos habituadas. É o mais parecido que temos com uns Jogos Olímpicos e é, por isso, uma oportunidade única para aprender e conhecer outras realidades no mundo desportivo", finalizou.

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21 AGO 2017

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