Artigos da Federaçãooo

“Acho que estamos num bom caminho para atrair mais jogadoras”

Após conquistar mais um título com a APD Braga, Joana Delgado, atleta da formação bracarense, falou à FPBtv sobre a evolução do basquetebol em cadeira de rodas nacional.

“Entrei na equipa em 2021 e na altura não existiam mais mulheres a competir, era a única”, explica. “A última mulher que integrara uma equipa fora, se não me engano, em 1997, e desde a minha chegada à equipa já temos mais duas atletas”.

Devido ao sistema de classificação vigente na prática do Basquetebol em cadeira de rodas, a modalidade permite que atletas femininas integrem e compitam em equipas e competições junto de jogadores masculinos.

“Não temos muitas jogadoras, mas penso que tal se deva a algum desconhecimento da modalidade. Não é de todo um desporto focado apenas no género masculino e convido todas as atletas femininas que tenham alguma limitação a experimentar.


APD Braga conquista Supertaça de BCR pela sétima vez

A APD Braga superou o BC Gaia por 73-62, em Guifões, e conquistou a Supertaça de basquetebol em cadeira de rodas, a sétima do seu historial.

O conjunto minhoto entrou muito bem no encontro, o que se traduziu num parcial de 22-11 no primeiro quarto. Mas o adversário gaiense reagiu da melhor forma, e até ao intervalo virou por completo o resultado, indo para o intervalo em vantagem por 35-32.

O equilíbrio foi total no regresso dos balneários, com a diferença a permanecer em três pontos (50-53) à entrada para os derradeiros 10 minutos, mas aí a APD Braga não esteve pelos ajustes e aplicou um parcial decisivo de 23-9.

A equipa bracarense efetuou 26 assistências, 12 roubos de bola e teve influência nos 18 turnovers do adversário, com os seus melhores jogadores a serem Filipe Carneiro (26pts, 4res, 8ast, 5rb), o MVP da partida, Eduardo Gomes (21pts, 5/7 LL, 4res, 1rb) e José Gonçalves (14ast). Quanto ao BC Gaia, que ganhou 44 ressaltos, teve Pedro Bártolo (26pts, 9/10 LL, 7res, 10ast, 3rb), João Castro (12pts, 1ast) e João Rumor (11pts, 20res, 1ast, 2rb, 1dl).

No cinco ideal do jogo, Filipe Carneiro teve a companhia de João Castro, Domingos Djata, Pedro Bártolo e Eduardo Gomes.

 

 


APD Braga e BC Gaia discutem a Supertaça

No primeiro duelo da época, APD Braga e BC Gaia enfrentam-se, na Supertaça, no sábado, 8 de outubro, no pavilhão municipal de Guifões, às 15h. O encontro terá transmissão na FPBtv. Os bracarenses, vencedores da Taça de Portugal na temporada transata, encaram a oposição dos gaienses, campeões nacionais, que ergueram também a Supertaça em 2021/2022.

Ricardo Vieira, técnico dos minhotos, faz uma avaliação positiva do trabalho realizado na pré-época. “Se, por um lado, a ausência de atletas nos treinos, pelas mais variadas razões, foi o ponto negativo, por outro, conseguimos realizar um estágio no CAR de Gaia bastante exaustivo e produtivo. Conseguimos ainda realizar um Troféu com alguns jogos em que, apesar do objetivo ser homenagear o Carlos Vieira, a verdade é que nos deu minutos de jogo”, analisa em retrospetiva.

Pela frente, a APD Braga terá uma equipa a quem o timoneiro reconhece valia. “O BC Gaia, apesar das ausências/saídas de Miguel Reis e Luís Domingos, continua a ser, na minha opinião, a equipa que mais se aproxima de forma profissional ao nível de trabalho e fundamentos. Sabemos que tem sede de vitórias, demonstrando nos últimos anos isso mesmo. Será, sem dúvida, um bom jogo, e muito especial pela rivalidade sadia existente entre os intervenientes”, afiança.

Por sua vez, Sílvio Nogueira, extremo do conjunto bracarense, alude ao histórico entre as duas formações, como indício da qualidade que se pode esperar do embate. “O BC Gaia já nos habituou a estar sempre alerta, pois tem sido a equipa que causa mais dificuldades à APD Braga nos últimos anos. Tenho de ser realista: com a saída de dois grandes jogadores (Luís Domingos e Miguel Reis), o BC Gaia está diferente, a ser renovado e teremos de aproveitar essa situação. Acredito que irá ser um grande jogo e que a equipa que errar menos irá trazer para casa a Supertaça”, vaticina o camisola 23.

Pelo BC Gaia, Pedro Bártolo atribui o favoritismo ao emblema minhoto, mas garante que os seus comandados poderão ter uma palavra a dizer. “Face à restruturação que estamos a enfrentar, com a saída de atletas essenciais, o favoritismo pende para a APD Braga, uma equipa muito competente e com um ADN competitivo. Mas vamos à luta. A nossa história é feita de desfechos improváveis”, afirma. O treinador-jogador do coletivo criado em 2016 reconhece mérito ao oponente e assume que a época se reveste de objetivos distintos. “Vamos defrontar uma equipa com cultura de vitória, repleta de internacionais portugueses e bem orientada. Além disso, têm dinâmicas de jogo mais cimentadas. Há que verbalizar, sem receios, que, sem negarmos a ambição de vitória, deparamo-nos esta época com a perda de quatro atletas importantes no passado: Sandoval da Silva, Nelson Oliveira, Miguel Reis e Luís Domingos. Estou convicto que voltaremos ao topo, mas leva tempo”, remata o líder do BC Gaia.

Marco Almeida, apesar de reiterar as circunstâncias vincadas pelo seu treinador, expressa o desejo de discutir a partida. “A equipa teve oportunidade de realizar alguns jogos particulares de pré-época, que serviram para consolidar as ideias e trabalhar a parte física e tática. Temos vindo a treinar para entrar bem na Supertaça, vamos dar o nosso máximo e esperamos também contar com o apoio dos nossos adeptos, que têm sido incansáveis.”, salienta o poste.

A Supertaça de BCR realiza-se, pela primeira vez, em Matosinhos, no pavilhão municipal de Guifões, no sábado, 8 de outubro, às 15h. Precede o arranque do campeonato nacional, agendado para 15 de outubro.

Nota: Fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio

 

 

 

 

 


APD Braga “A” ergue o I Troféu Carlos Vieira

No I Troféu Carlos Vieira, disputado a 2 de outubro, no pavilhão municipal de Ferreiros, em Braga, saiu vencedora a APD Braga “A”. Na primeira edição do torneio de homenagem a Carlos Vieira, fundador da equipa minhota, a abertura opôs duas equipas da APD Braga, A e B, com o comando entregue a Ricardo Vieira e ao pai Carlos Vieira, no caso da formação principal, e a Carlos Peixoto, no segundo conjunto escalado para a prova. A APD Braga “A” confirmou as expectativas e venceu por concludentes 32-53 – 08-10 / 04-22 / 08-06 / 12-15. Na APD Braga “B”, evidenciou-se Eduardo Gomes – 4.0 – (16pts) -, bem secundado por Gabriel Costa – 4.0 – (8pts). No conjunto “adversário”, o protagonismo repartiu-se entre Jorge Palmeira – 2.5 – (12pts) e Hélder Freitas – 3.5 – (10pts).

No segundo encontro, a APD Braga “B” cedeu ante a APD Leiria por 31-45. O coletivo do Lis foi o emblema convidado, com o intuito de reeditar a estreia dos minhotos em provas oficiais. Eduardo Gomes – 4.0 – (10pts) repetiu o estatuto de ameaça maior para os leirienses, seguido de Joana Delgado – 3.5 – (6pts). Na turma vencedora, o ascendente pertenceu a Marco Francisco – 4.5 – (14pts) e Iderlindo Gomes – 4.0 – (13pts) – 08-12 / 06-11 / 08-12 / 09-10
No embate derradeiro, a APD Braga “A” ultrapassou a APD Leiria – 35-30 – e fechou o torneio com registo cem por cento vitorioso. Márcio Dias – 4.5 – (15pts), José Miguel Gonçalves – 3.0 – (6pts) e Hélder Freitas – 3.5 – (6pts) foram os mais concretizadores no elenco de Ricardo Vieira. Pelos leirienses, despontaram Iderlindo Gomes – 4.0 – (13pts) e Nuno Nogueira – 2.5 – (11pts) – 16-09 / 04-10 / 10-08 / 05-03

Na cerimónia de encerramento, com lugar para vários momentos de tributo a Carlos Vieira, foi eleito o cinco ideal da prova, composto por Henrique Sousa – 1.0 – (APD Braga), Sílvio Nogueira – 2.0 – (APD Braga), Nuno Nogueira – 2.5 – (APD Leiria), Eduardo Gomes – 4.0 – (APD Braga) e Marco Francisco – 4.5 – (APD Leiria). O galardão de MVP, jogador mais valioso, chegou às mãos de Márcio Dias – 4.5 –, da APD Braga. No que respeita à classificação final, a APD Braga “A” sagrou-se vencedora, a APD Leiria alcançou o segundo posto, enquanto, no último lugar, ficou a APD Braga “B”.

NOTA: Fotografias da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio


APD Braga dinamiza 1º Troféu Carlos Vieira

No próximo domingo, 2 de outubro, o pavilhão municipal de Ferreiros recebe o 1º Troféu Carlos Vieira, figura marcante da APD Braga. O torneio, em formato triangular, reúne duas equipas da turma anfitriã, APD Braga “A” e APD Braga “B”, bem como a APD Leiria, conjunto que apadrinhou a estreia competitiva dos minhotos.

Após a lesão do filho Manuel Vieira, atual presidente e jogador da APD Braga, em 1988, Carlos Vieira dedicou-se com afinco ao estabelecimento de uma instituição, vocacionada para a prática desportiva para pessoas com deficiência motora. Acompanhado do seu outro filho, o técnico Ricardo Vieira, contribuiu para a democratização do acesso ao desporto na cidade de Braga, independentemente da condição do praticante, e ergueu uma das equipas mais dominantes do BCR nacional, como atestam os muitos títulos – 6 Campeonatos, 8 Taças de Portugal e 6 Supertaças.

Este será o segundo momento competitivo de preparação dos minhotos para a nova época, que conquistaram o V Torneio de Basquetebol de Grijó e Sermonde, frente a BC Gaia e GDD Alcoitão. A 8 de outubro, a APD Braga enfrenta o BC Gaia, na discussão do primeiro troféu da época, a Supertaça.

PROGRAMA

10h15 – APD Braga B x APD Braga A

15H – APD Braga B x APD Leiria

16h45 – APD Braga A x APD Leiria

18h15 – Entrega de Prémios

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio


Basketmi Ferrol vence o XXI Torneio Internacional de Lisboa

No XXI Torneio Internacional de Lisboa, as equipas espanholas vincaram a sua supremacia, com o Basketmi Ferrol a erguer o troféu. A formação do extremo norte da Galiza juntou à conquista a primeira vitória da história frente ao rival Amfiv.

No primeiro dia, o duelo entre a anfitriã APD Lisboa e o campeão nacional BC Gaia inaugurou a prova. À exceção dos minutos iniciais, os gaienses estiveram sempre na dianteira do marcador e alargaram gradualmente a vantagem, o que permitiu várias rotações a partir do terceiro período. Pedro Bártolo – 2.5 – (25pts) e João Rumor – 4.0 – (23pts) encabeçaram a dinâmica ofensiva gaiense, ao passo que Ângelo Pereira – 2.5 – e Ahmat Afashokov – 4.0 – (ambos 12pts) lideraram a réplica local – 09-12 / 14-17 / 12-22 / 20-13 – Resultado final: 55-64.

Seguiu-se o confronto entre os emblemas galegos, pautado por grande equilíbrio e intensidade. O Basketmi Ferrol acabou por se impor ao arquirrival Iberconsa Amfiv, algo inédito, por 57-51, muito por culpa dos desempenhos de Lorenzo Envo – 4.0 – (23pts), ex-Amfiv, e Karol Szulc – 4.5 – (13pts). No conjunto orientado por Cesar Iglesias, sobressaíram as prestações de Jeison Betancourt – 4.0 – (21pts) e Bastian Kolb – 2.5 – (15pts) – 20-18 / 10-15 / 16-08 / 11-10 – Resultado final: 57-51.

Da parte da tarde, o Basketmi Ferrol bateu o BC Gaia por contundentes 37-66, apesar da primeira parte competente assinada pelo conjunto luso – 20-30. Pedro Bártolo – 2.5 – (18pts) repetiu o papel de protagonista na turma nortenha, bem secundado por João Rumor – 4.0 – (10pts). No coletivo do país vizinho, Adrian Rañales – 3.5 – (22pts), recém-regressado à sua equipa de formação, e Pedro Paz – 4.5 – (20pts) foram as principais figuras – 08-10 / 12-20 / 12-14 / 05-22. Por seu turno, o Iberconsa Amfiv defrontou a formação da casa, APD Lisboa, que superou por expressivos 68-27. A entrada avassaladora, no quarto inaugural, depressa dissipou dúvidas – 20-04 – quanto ao vencedor. Na equipa da capital, Ahmat Afashokov – 4.0 – (6pts) e Aliu Camará – 4.0 – (6pts) revelaram-se os mais inconformados. Nos galegos, o maior poder de fogo repousou em Agustín Alejos – 4.5 – (20pts) e Bastian Kolb – 2.5 – (19pts) – 20-04 / 17-07 / 21-06 / 10-10.

O segundo dia do torneio abriu com novo triunfo autoritário do Iberconsa Amfiv, desta feita diante do BC Gaia – 81-26. O emblema da División de Honor, máximo escalão do BCR espanhol, impôs um ritmo asfixiante para o campeão nacional e cavou um fosso no marcador, logo no primeiro quarto – 06-20. Agustín Alejos – 4.5 – (32pts) assumiu a batuta no clube espanhol, coadjuvado por Bastian Kolb – 2.5 – (24pts). Pelos gaienses, emergiram Pedro Bártolo – 2.5 – (12pts) e João Rumor – 4.0 – (8pts) – 06-20 / 08-18 / 10-21 / 04-22.

No encontro de encerramento, o Basketmi Ferrol contornou categoricamente a APD Lisboa, por 69-27, vincando a sua supremacia desde cedo, conforme atesta o parcial do primeiro quarto – 22-04. Adrian Rañales – 3.5 – (27pts) e Pedro Paz – 4.5 – (26pts) reclamaram atenções no conjunto recém-promovido ao principal campeonato espanhol, enquanto, nos lisboetas, merece ênfase o rendimento de Ahmat Afashokov – 4.0 – (10pts) e Ronaldo Souza – 1.5 – (4pts).

O troféu do histórico torneio de BCR organizado pela Associação Portuguesa de Deficientes (APD) rumou, assim, à Galiza, para o Basketmi Ferrol. Os “vizinhos” Iberconsa Amfiv, de Vigo, arrecadaram o segundo posto, o Basket Clube de Gaia foi terceiro, e a APD Lisboa obteve a quarta posição.

No que respeita às distinções individuais e coletivas, o prémio Fairplay foi atribuído à equipa de Iberconsa Amfiv, que viu ainda o seu capitão Agustín Alejos – 4.5 – alcançar o título de melhor marcador. Por último, João Castro – 2.0 -, do BC Gaia, teve o reconhecimento dos seus pares e técnicos presentes, ao ser eleito MVP – jogador mais valioso.

Nota: fotografias da autoria de Pedro Mestre – AMMAgazine.pt


Miguel Reis, Aliu Baldé e Paulo Soeiro em foco no BCR internacional

Na retoma da rubrica “Portugueses lá fora”, incidimos nas prestações de Miguel Reis, pelo Unes FC Barcelona, e Paulo Soeiro e Aliu Baldé, dos Lux Rollers.

Alemanha – Taça da Liga – Regionalliga Mitte (zona centro)

O coletivo luxemburguês Lux Rollers, “casa” de Paulo Soeiro (1.0) e Aliu Baldé (4.0), procuravam a qualificação para a Taça da Alemanha, cuja participação se reserva ao vencedor de cada etapa da Taça da Liga para os emblemas da Regionalliga (3º escalão) – onde se insere a formação dos representantes lusos – e Oberlliga (4º escalão). Face à ausência de quatro atletas, entre os quais dois habituais titulares, os Lux Rollers depararam-se com uma missão complicada.

Apesar das condicionantes, no jogo inaugural, contra Bad Kreuznach, ditaram leis – 39-22 -, com Aliu Baldé (atuou no 1º e 3º período) e Paulo Soeiro (em campo os 40 minutos) a contribuírem igualmente, seis pontos cada um. Seguiu-se o embate frente a Frankfurt, rival que assinou um começo mais forte, que acabaria por ser decisivo para o desenlace desfavorável aos atletas nacionais – 31-26. Paulo Soeiro disputou todo o tempo de jogo e apontou 4 pontos.

Aliu Baldé repetiu os dois quartos, que lhe renderam o mesmo número de pontos. Nas meias-finais, perante Wiesbaden, o vencedor do outro grupo, o cansaço e a curta rotação, agudizadas pela exclusão de faltas de Aliu Baldé, forçaram uma pressão a campo inteiro para inverter a desvantagem registada ao intervalo – 22-10. Mitigou-se a distância, mas não se consumou a reviravolta – 41-37. De salientar que, atendendo ao sistema de múltiplos jogos num só dia, os quartos tinham a duração de seis minutos, sem paragem, exceto o último (que via o cronómetro deter-se).

Espanha – XXXVI Trofeo Baloncesto en Silla de Ruedas

O Unes FC Barcelona prossegue a sua preparação, tendo em vista o arranque, a 16 de outubro, na Primera División, segundo patamar do BCR do país vizinho, contra os bascos Salto Bera Bera. Desta feita, a formação orientada por Oscar Trigo foi a convidada para jogar o XXXVI Trofeo Baloncesto en Silla de Ruedas, encontro organizado anualmente pelo C. D. Adapta Zaragoza, conjunto do mesmo escalão. Tal como acontecera na Supertaça da Catalunha, o Unes FC Barcelona correu atrás do prejuízo, após ceder em ambos os quartos da primeira parte. O marcador continuou equilibrado, mas passou, lentamente, a pender para os catalães, mais cerebrais nos minutos derradeiros – 48-50. Miguel Reis (4.0) voltou a ser determinante, consagrando-se como melhor marcador, ao apontar 16 pontos – 11-08 / 17-14 / 13-16 / 07-12

NOTA: fotografia retirada da página de Facebook oficial do Unes Unio Esportiva FC Barcelona.

 

 


APD Braga conquista V Torneio de Grijó e Sermonde

A APD Braga arrancou da melhor forma, ao vencer os dois compromissos, no V Torneio de Basquetebol de Grijó e Sermonde. Os minhotos protagonizaram a primeira bola ao ar da prova, juntamente com o anfitrião BC Gaia, naquele que se adivinhava como o encontro mais apetecível, expectativa confirmada pelo bom basquetebol apresentado de parte a parte. Apesar da entrada convicta da turma gaiense, traduzida no comando do marcador nos dez minutos iniciais, os bracarenses tomaram as rédeas do encontro no decurso do segundo período e alargaram paulatinamente a vantagem.

Os detentores da Taça de Portugal vergaram o campeão nacional por 58-44 – 16-21 / 20-09 / 11-04 / 11-10. Pedro Bártolo – 2.5 – (20pts), João Castro – 2.0 – (10pts) e João Rumor – 4.0 – (10pts) despontaram no conjunto anfitrião, ao passo que, no coletivo orientado por Carlos Peixoto (na ausência de Ricardo Vieira), sobressaíram José Miguel Gonçalves – 3.0 – (17pts), Márcio Dias – 4.5 – (16pts) e Eduardo Gomes – 4.0 – (9pts).

Seguiu-se o embate entre GDD Alcoitão e APD Braga, onde os bracarenses repetiram a receita e levaram de vencida a partida, sem sobressalto, por 34-52 – 12-19 / 06-10 / 06-12 / 10-11. Na formação liderada por Fernando Lemos, Pedro Gomes – 3.5 – (12pts), Hugo Rocha – 4.0 – (6pts) e Rui Pedro – 2.5 – (6pts) reclamaram as atenções. Nos minhotos, o ascendente pertenceu a Márcio Dias – 4.5 – (24pts), Eduardo Gomes – 4.0 – (15pts) e Filipe Carneiro – 2.0 – (4pts).

No encontro de encerramento do torneio, o BC Gaia impôs-se, também com contundência, ao GDD Alcoitão – 59-33 -, após uma entrada autoritária na partida. Pedro Bártolo – 2.5 – (18pts), João Rumor – 4.0 – (14pts) e João Castro – 2.0 – (13pts) encabeçaram a dinâmica ofensiva dos gaienses, enquanto, nos cascalenses, Afonso Tavares – 4.0 – (9pts), Alberto Sousa – 2.0 – (6pts) e Rui Pedro – 2.5 – (6pts) emergiram como as principais figuras – 20-10 / 14-12 / 18-02 / 07-09.

No tocante a distinções individuais, o galardão de jogador mais valioso – MVP – foi atribuído a Pedro Gomes – 3.5 -, do GDD Alcoitão, e o de melhor marcador arrecadado por Márcio Dias – 4.5 -, da APD Braga.

À margem do torneio triangular de BCR, decorreram dois encontros dos escalões seniores masculino e feminino do emblema local, frente a GDB Leça – 42-58 para os forasteiros – e FC Vizela – 40-62 favorável aos visitantes -, respetivamente.

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio


Ação de formação de treinadores de BCR decorreu na Mealhada

O pavilhão polidesportivo de Pampilhosa, na Mealhada, foi palco da primeira ação de formação de treinadores de BCR, na época 2022/2023. Com 17 inscritos, o capítulo formativo esteve a cargo de Marco Galego, selecionador nacional de BCR, e Ricardo Vieira, selecionador adjunto, numa sessão aberta por João Crucho, vice-presidente do Comité Nacional de BCR.

O evento, conforme vincado por Ricardo Vieira, foi vocacionado para cimentar e aprofundar conhecimentos dos técnicos de BCR – e outros interessados -, partindo da premissa que todos os formandos detinham já noções básicas desta vertente do jogo.

A ação teve um cariz iminentemente prático, com os instrutores a convidarem os participantes a utilizar as cadeiras de jogo para as demonstrações solicitadas, que incidiram no ataque, pela manhã, englobando 3×3, 4×4 e 5×5. Da parte da tarde, o foco voltou-se para a defesa, em particular para as diferentes estratégias defensivas e modalidades de salto com ajuda aos lançadores.

O encerramento das atividades coube a Augusto Pinto, presidente do comité nacional de BCR, que enalteceu o crescente interesse dos técnicos da modalidade na aprendizagem contínua e formulou o desejo de aumentar a periodicidade de ações como esta.


Histórico da seleção nacional de basquetebol em cadeira de rodas

Corria o ano de 1972, quando, em Heidelberg, Alemanha, um grupo de 11 atletas nacionais colocaram Portugal no mapa do Paralimpismo. A participação da seleção portuguesa de Basquetebol em cadeira de rodas, nos Jogos Paralímpicos, deu-se por convite – os tempos eram embrionários, nesta que foi a segunda edição disputada em pavilhão, não ao ar livre -, ao lado de Suíça, Bélgica, Canadá e Espanha, no grupo A, da II divisão Paralímpica, que não concedia acesso a medalhas. Portugal saldou a sua estreia (e única aparição em Jogos) com 3 derrotas e 1 vitória: Bélgica 71 Portugal 18; Espanha 58 Portugal 28, Canadá 56 Portugal 26 e Portugal 27 Suíça 25. Um ano mais tarde, a seleção nacional volta a competir, nos Jogos de Stoke Mandeville para depois mergulhar num isolamento de mais de duas décadas. Antes, em 1971, Portugal também disputara os Jogos de Stoke Mandeville – tal como em 1972, mas, posteriormente, esta edição, jogada em Heidelberg, foi renomeada como os IV Jogos Paralímpicos da história.

Só em 1994, em Aalsmeer, Holanda, se retomam as participações internacionais, já no âmbito da recém-criada – em 1989 – IWBF – International Wheelchair Basketball Federation -, mas enquanto “Team Lisboa”, no 2ª torneio mais importante de clubes, a Taça Andre Vergauwen – agora Euroliga 1, que antecede a Champions. Nessa comitiva, encabeçada por Victor Sousa, os treinadores foram Rui Calrão e Pedro Esteves, e os jogadores Carlos Oliveira, Fernando Silva, Raul Luís, Manuel Moura, Jorge Almeida, Emanuel Alonso, Luís Oliveira, António Pedro, Pedro Gonçalves, Rui Lourenço, Paulo Dias, João Cardoso.

O “Team Lisboa” é extinto em Março de 1996, após a participação em 3 competições oficiais de clubes, inaugurando-se finalmente o ciclo em que a Seleção passa a ser designada como tal e a integrar campeonatos de Seleções. O primeiro seria o Campeonato da Europa B de 1996, em Liubliana, Eslovénia. Sucederam-se participações em 1999, em Tavira, 2001 em Valladolid – Espanha -, e 2005 em Lisboa.

Entretanto alargada a 3 divisões a contenda europeia – A, B e C -, Portugal conquista o seu primeiro e único título, em Dublin, Irlanda, corria o ano de 2007, no Campeonato da Europa da divisão C. Treinada pelo espanhol José Maria Gonzalez, auxiliado por Pedro Costa, e novamente com Victor Sousa como dirigente, a Seleção faz um brilharete e atinge o escalão B. Compunham essa equipa Paulo Soeiro, Hugo Lourenço, Cláudio Batista, Aníbal Costa, Rui Nicolau, Henrique Sousa, Renato Pereira, Hugo Silva, Valter Mendes e os “sobreviventes” de 1994 Jorge Almeida, Pedro Gonçalves e João Cardoso. No ano seguinte, em Notwill, Suíça, Portugal consegue uma categórica manutenção no grupo B, mas em 2010 cai mesmo para o grupo C, em Brno, República Checa.

Os 4 anos subsequentes revelaram-se áridos para o BCR nacional, com a ausência de Portugal em dois campeonatos da Europa por falta de viabilidade financeira e até a não realização do campeonato nacional numa época. Por fim, em 2015, Portugal volta aos contactos internacionais, ao organizar o Campeonato da Europa C, em Lisboa, onde cedeu uma derrota na final contra a Bósnia-Herzegovina, mas, tal como o país dos Balcãs, logrou a promoção ao grupo B. Com Victor Sousa como chefe da comitiva, Jorge Almeida Selecionador, auxiliado por Rui Lourenço, e Nuno Fonseca como osteopata, integravam a equipa Pedro Gonçalves, Hugo Lourenço, Rui Nicolau, Márcio Dias, Carlos Cardoso, Nelson Oliveira, Nuno Neves, Aníbal Costa, Filipe Silva, Hugo Silva, Filipe Carneiro e Pedro Bártolo.

Já em 2016, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina, os lusos estiveram muito perto de obter a manutenção, uma vez que, no encontro decisivo, frente à Eslovénia, perderam por 60-61. Em 2017, no Europeu C, realizado em Brno, República Checa, palco de má memória, Portugal esbarrou no objetivo de regressar à divisão B, fruto do desaire na meia-final perante a seleção anfitriã por 67-50, apesar do equilíbrio ocasional no encontro. Dois anos mais tarde, em 2019 numa organização a cargo da Bulgária, nação estreante, a seleção nacional, profundamente renovada, viu gorado novamente o objetivo de escalar até ao grupo B, desta feita, fruto de uma derrota inglória na meia-final frente à Grécia – 57-61 -, que alcançou assim, pela primeira vez, o segundo patamar continental.

No campeonato da Europa de 2022, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina, que agregou, pela primeira vez, as divisões B e C, Portugal não resistiu ao grupo mais competitivo da prova, onde se inseriam Lituânia – viria a alcançar o terceiro posto – e Bélgica, e ficou no 10º lugar, correspondente ao 2º da divisão C, pelo que voltou a não alcançar a meta da promoção ao grupo intermédio do BCR continental de seleções.


BC Gaia dinamiza V torneio de pré-temporada a 18 de setembro

O V Torneio de Basquetebol de Grijó e Sermonde decorre no pavilhão Municipal Dr. Manuel Ramos, a 18 de setembro. Este ano, além da tradicional prova triangular de BCR, que abarca BC Gaia, GDD Alcoitão e APD Braga, estão integrados ainda dois encontros de Basquetebol convencional, das equipas de seniores masculinos e femininos do emblema anfitrião.

O evento representa o primeiro momento competitivo da pré-época das equipas de BCR envolvidas e começa por opor o vigente campeão nacional, BC Gaia, frente à APD Braga, vencedora da Taça de Portugal, que se enfrentarão na abertura oficial da temporada, a 8 de outubro, na Supertaça. A par do BC Gaia, emerge como principal entidade organizadora e parceira do torneio a Junta de Freguesia de Grijó e Sermonde.

PROGRAMA

10H15 – APD Braga vs BC Gaia – BCR

12H00 – BC Gaia vs FC Vizela Basket – Seniores femininos

14h15 – GDD Alcoitão vs APD Braga – BCR

16h00 – BC Gaia vs GDB Leça – Seniores masculinos

17h45 – BC Gaia vs GDD Alcoitão – BCR


História do BCR: a perspetiva internacional

Desvendamos, de forma sucinta, a história do BCR à escala global, cujo começo se situa na década de 40, nos Estados Unidos. É comum ancorar-se erradamente os primórdios do Basquetebol em cadeira de rodas (BCR), no Hospital de Stoke Mandeville, em Aylesbury, Inglaterra, muito por culpa de aí se ter erigido o primeiro programa de desporto destinado a pessoas com lesões vertebro-medulares, até então condenados a perecer em escassas semanas ou meses. O obreiro? Sir Ludwig Guttmann, neurocirurgião alemão, judeu, emigrante à força devido à política antissemita advogada pelo nazismo. Introduziu junto dos pacientes a prática do lançamento de dardos, do Punch-Ball (semelhante ao Basebol) e do Skittles (variante do Bowling), apostando posteriormente no Tiro com Arco e no Pólo em cadeira de rodas que, devido à sua rispidez, é substituído pelo Netball, semelhante ao Basquetebol, mas onde não se permite o drible e os cestos não têm rede, nem tabela.

Apesar de haver registo que o BCR, como o conhecemos hoje, foi jogado nos Jogos de Stoke Mandeville em 1956, traça-se a origem da modalidade em Novembro de 1946, na Califórnia, mais concretamente no Birmingham Veterans Administration Hospital, palco de um encontro entre os pacientes com lesão medular e os médicos do estabelecimento. Um mês mais tarde, a equipa dos feridos de guerra do Cushing Veterans Hospital, de Massachussets, “enfrenta” os Boston Celtics.

A popularidade do desporto escalou rapidamente, por isso não constitui surpresa a sua inclusão nos primeiros Jogos Paralímpicos, em Roma, no ano de 1960, ao lado de outras 8 modalidades. Os atletas competiam em 2 classes: A – destinada aos jogadores com lesões medulares ou paralisia completas; B – incluía os jogadores com lesões incompletas ou paralisados devido à poliomielite. A hegemonia norte-americana nesta e na seguinte edição, ambas disputadas ao ar livre, explicava-se não apenas pelo talento, mas também pela ligeireza e ergonomia das cadeiras de competição dos jogadores dos EUA.

Em 1966, um novo sistema de classificação dos atletas é adoptado e prevê o fim das divisões em função do carácter completo ou incompleto da lesão medular. Contemplava três classes, 1, 2 e 3, sendo tanto mais grave a lesão do atleta quanto menor o número, e definia que o total de jogadores em campo não podia exceder os 12 pontos, valor encurtado para 11 em 1972, de modo a fomentar a participação de atletas da classe 1.

Os Jogos de 1968, realizados em Israel, país que capitalizou o fator casa com a conquista do ouro, abrem as portas à competição feminina, ganha igualmente pela nação anfitriã. Foram os primeiros jogos disputados em pavilhão, e não ao ar livre. Em 1973, decorre o primeiro campeonato do mundo masculino, em Bruges, Bélgica, que coroa a Grã-Bretanha como vencedora. Em 1982, assiste-se a um marco crucial, uma vez que o International Stoke Mandeville Games Federation (ISMGF) Council aprova a petição para a inclusão de outro tipo de deficiências motoras no BCR, que não medulares.

Tal facto acarreta repercussões na classificação funcional que vão desembocar no atual sistema de 4 classes, com pontos intermédios (1.0; 1.5; 2.0; 2.5; 3.0; 3.5; 4.0; 4.5), e que permite, no presente, em jogos de seleções um total de 14 pontos entre os 5 atletas e, em competições nacionais, um total de 14,5. Finalmente, em 1989, Sir Philip Craven, atual presidente do IPC – International Paralympic Committee – (Comité Paraolímpico Internacional), contribui sobremaneira para a criação da IWBF – International Wheelchair Basketball Federation – (Federação Internacional de BCR). No ano seguinte, 1990, toma lugar o primeiro campeonato do mundo feminino, em Saint-Étienne, França, vencido pelos EUA.

Hoje, o BCR é uma das modalidades mais espetaculares da cena Paralímpica, atraindo fãs de todos os cantos do globo, e ruma, cada vez mais, à profissionalização massificada em vários países, como Espanha, Itália, Alemanha, França e Turquia.

 

 


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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