Artigos da Federaçãooo

“É um sinal de que o trabalho na época anterior foi bem feito”

O árbitro Paulo Marques vai voltar a fazer parte do grupo de elite de juízes da Liga dos Campeões, em mais um sinal de confiança da FIBA.

Em conversa com a FPB, o árbitro luso demonstra o seu contentamento: “Depois do feedback na época passada e da nomeação para o Campeonato do Mundo de sub19 femininos, este mês, confesso que esperava esta continuidade. Ser convidado a integrar o quadro de árbitros da BCL é, acima de tudo, um sinal de que o trabalho na época anterior foi bem feito e que existe confiança da parte dos responsáveis da arbitragem. Sendo uma competição em crescimento contínuo e a principal prova de clubes organizada pela FIBA, é muito bom continuar a estar presente. Será também uma forma de continuar a minha evolução como árbitro e permite continuar de olho em outras grandes competições internacionais da FIBA”, aponta.

Para já, Paulo Marques vai marcar presença num Clinic de formação: “Este Clinic vai, essencialmente, visar o que esteve bem e não tão bem na época passada e abordar os pontos de ênfase para a próxima época. Inclusivamente, a organização perguntou a cada árbitro sugestões sobre alguns temas que deveriam ser abordados. É a definição dos critérios a colocar em campo que depois serão também transmitidos às equipas participantes”, explica.

Paulo Marques recorda a sua prestação na temporada anterior: “Depois de já ter estado presente nas duas primeiras edições, a participação na época passada foi, sem dúvida, a melhor de todas. Apesar do impacto provocado pela Covid-19, que trouxe uma redução no número de jogos, tive o privilégio de receber várias nomeações, muitas delas de jogos de playoff e que culminaram na última partida em Estrasburgo, que decidiu quem seguia para a Final 8. As análises à nossa performance são cada vez mais exaustivas, sendo o vídeo um dos recursos mais utilizados, e as nomeações refletiram a assertividade nas decisões tomadas. Que a próxima seja tão boa ou melhor! Irei fazer por isso!”, garante.


Portugal não consegue ultrapassar Croácia

Portugal fez a sua estreia no FIBA U20 European Challenger que está a decorrer em Brno, na República Checa, e acabou derrotado pela Croácia (66-89), seleção que ocupa o sexto posto do ranking FIBA Europa.

A equipa nacional apresentou-se forte nos minutos iniciais e logo no primeiro quarto discutiu a liderança do marcador (20-24). A diferença de quatro pontos acabou por aumentar minutos antes do intervalo, com os croatas a irem para o descanso a vencer por 39-48.

No terceiro quarto a equipa das quinas equilibrou novamente a partida com um parcial de 15-17, mas já dentro dos últimos dez minutos a Croácia conseguiu fugir no marcador depois marcar 24 pontos contra apenas 12 pontos da formação lusa. No final dos quarenta minutos regulamentar o marcador dava vantagem à Croácia (66-89). Stanley Borden (14pts, 6res), Frederico Martins (18pts, 2ast, 2rb) e André Cruz (13pts, 5res, 1ast, 1rb, 1dl) foram os jogadores em destaque na Seleção Nacional orientada por André Martins e João Costeira.

O base Frederico Martins, olhou para a prestação portuguesa neste arranque de Challenger e, apesar da derrota, considera que o resultado não espelhou aquilo que foi o equilíbrio visto no encontro: “Foi um jogo difícil de disputar. No final da primeira parte tivemos dois, três minutos em que sofremos um parcial que lhes permitiu passar para a frente e depois aconteceu o mesmo no quarto período. A Croácia é uma equipa forte, alta, de grande qualidade, mas demos o nosso melhor e o resultado não demonstra o que fizemos. A cinco segundos do fim do terceiro período estávamos a apenas oito pontos. Competimos e demos o nosso melhor”, explicou.

Relativamente ao próximo desafio da Seleção, o o jovem de 19 anoa acredita que a equipa está motivada para mostrar serviço contra a líder do ranking europeu: “Estamos motivados para dar tudo no jogo de amanhã contra Espanha. Apesar de começarmos com uma derrota, temos noção da capacidade dos nossos adversários, no entanto só temos de dar o nosso melhor. Estamos ansiosos pelo jogo de amanhã, vamos fazer o “scouting” e estar preparados para ir à luta!”, declarou.

Portugal continua a participação no Challenger de Sub20 masculinos já esta quarta-feira, com o frente a frente com a seleção nacional espanhola. O jogo pode ser acompanhado em direto, aqui.


“É um privilégio esta ser a minha primeira nomeação internacional”

O árbitro Pedro Maia foi nomeado pela FIBA para a qualificação da Europe 3×3 U17 Europe Cup, que vai decorrer em Szolnok, na Hungria, a 7 e 8 de agosto.

O juiz luso, em declarações à FPB, não esconde a felicidade pela sua estreia em provas internacionais: “Sinto-me privilegiado pelo facto desta ser a minha primeira nomeação internacional e sinto um enorme contentamento por também poder participar, mais tarde, na fase de qualificação para o FIBA 3×3 U17 Europe Cup, que se irá realizar a 17 e 18 de setembro, em Lisboa. Após a realização do curso FIBA 3×3 em 2019, na Croácia, havia uma natural expectativa de iniciar o percurso internacional de arbitragem 3×3 no verão de 2020. Acontece que, com o aparecimento da Covid-19, à imagem do que aconteceu em Portugal, todos os campeonatos 3×3 na Europa foram cancelados, atirando a perspetiva inicial para 2021. Este ano, a atividade 3×3 da FIBA foi-se retomando gradualmente e, claro, voltou a expectativa de ser chamado a arbitrar”, afirma.

Pedro Maia descreve o formato do apuramento: “Esta prova irá desenrolar-se em Szolnok, na Hungria. Será uma competição de dois dias, onde irão estar presentes as seleções da Alemanha, Dinamarca, França, Israel, Polônia, Áustria, Holanda, Bielorrússia, Lituânia, Ucrânia e Roménia. Haverá uma fase de grupos de três ou quatro equipas. Passam à segunda fase os primeiros dois classificados de cada grupo, onde irão cruzar em eliminatória que apura o vencedor”, detalha.

Para o árbitro português, são vários os aliciantes desta variante do basquetebol: “O formato do 3×3 é totalmente diferente do 5×5. O 3×3 é um jogo mais rápido, mais técnico e jogado com um nível de intensidade superior ao 5×5. São 10 minutos de alta intensidade, onde é permitido bastante mais contacto. As equipas têm apenas 12 segundos de ataque, onde não há lugar para grandes distrações. É jogado apenas numa tabela e normalmente ao ar livre. Uma das diferenças é que, normalmente, nós, árbitros, no 5×5, apenas fazemos um jogo por dia, no qual temos várias formalidades associadas à competição. No 3×3 é menos formal, a indumentária é diferente (arbitramos de calções), temos vários jogos ao longo do dia, o que torna a tarefa do árbitro mais relaxada, isto é, temos 10 minutos de jogo intenso que exige concentração plena, sim, mas no final podemos descomprimir até ao próximo jogo. Os eventos do 3×3 têm uma envolvência muito virada para o espetáculo”, salienta.

O 3×3 tem estado cada vez mais em destaque, e prova disso será modalidade olímpica no Jogos de Tóquio, este verão. Pedro Maia fala do crescimento deste jogo: “a realidade, o 3×3 tem assumido um papel de desenvolvimento do basquetebol a nível mundial, com o slogan “From the streets to the Olympics”. Parte do seu grande sucesso deve-se ao facto dos eventos 3×3 serem disputados ao ar livre e, muitas vezes, em locais icónicos. As regras são muito simples e projetadas para fazer do 3×3 um desporto rápido, espetacular e emocionante. Além disso, todo o ambiente à volta do evento é festivo, com música constante que atrai o público, principalmente o mais jovem. Portugal está a dar os primeiros passos no desenvolvimento do 3×3, tendo já participado em vários eventos da FIBA, sendo que num deles alcançou uma medalha de bronze pela Seleção Nacional feminina 3×3 de sub23, num torneio pré-olímpico, em 2018. No verão 2019, a Federação Portuguesa de Basquetebol criou o Circuito Nacional Open e Challenge, promovendo o 3×3 pelo país. Isto faz-nos acreditar que temos todas as condições para promover e desenvolver o 3×3 em Portugal. Havendo competição 3×3 oficial, Portugal ganhará pontos no ranking internacional e, com isso, mais experiência para poder competir ao melhor nível europeu. Naturalmente, criará, também, mais oportunidades para futuros árbitros portugueses poderem alcançar a internacionalização FIBA 3×3”, conclui.

 

Rui Valente nomeado para Europeu “Small Countries”

O instrutor Rui Valente foi chamado pela FIBA para o Campeonato da Europa “Small Countries” 2021, que terá lugar em Dublin, na Irlanda, de 10 a 15 de agosto.


Reunião com antigos árbitros esta segunda-feira

Um dos impactos negativos que a pandemia teve no desporto, nomeadamente no basquetebol, foi a redução drástica do número de praticantes, desde logo, como efeito da paragem total das competições dos escalões de formação.

Essa realidade teve igual efeito devastador na arbitragem, em especial por parte de jovens juízes e dos juízes associativos, árbitros e oficiais de mesa, um pouco por todo o país. Em muitas Associações, o número de juízes inscritos na época 2020/21 foi inferior a 50% dos juízes inscritos em 2019/20.

Consciente desta dificuldade, o CA/FPB foi debatendo o assunto com os CAD’s, alguns dos quais desenvolveram as suas próprias iniciativas, tendo procedido, num primeiro momento, à recolha dos nomes e contactos dos juízes que não revalidaram as suas inscrições para esta época desportiva.

Na posse desses dados, o CA/FPB irá promover esta segunda-feira, dia 12 de julho, às 21h, uma reunião/webinar, para o qual convidou todos os juízes associativos que não revalidaram as suas licenças para a corrente época, tendo como objetivo ouvir os motivos que podem ter conduzido ao seu afastamento, além do motivo claro de não terem arrancado as competições associativas e nacionais dos escalões de formação, que naturalmente seriam aquelas a que estes árbitros teriam acesso.

Pretende-se assim, com o lançamento das revalidações dos árbitros para a época 2021/22, com início exatamente no dia 12 de julho, conseguir recuperar e motivar o maior número de juízes possível.

Além disso, o CA/FPB tem incentivado os CAD’s para lançarem cursos de formação inicial de juízes logo a partir de setembro/outubro próximos, de modo a se combater ativamente as carências de juízes que se fazem sentir um pouco por todo o país.


Mensagem do presidente da FPB

Compreender a dificuldade da tarefa e aumentar o respeito pelos nossos árbitros é decisivo

As discussões, os argumentos, as opiniões divergentes são inerentes ao mundo do desporto e à competição, os ecos da controvérsia e das polémicas são amplificados quase sempre pela paixão.

É assim mesmo e temos que aceitar isso. Mas apresentar e confrontar diferentes pontos de vista, mesmo que de forma apaixonada, não deve conduzir a pôr em dúvida a integridade das competições e dos seus protagonistas de ânimo leve. No que aos árbitros diz respeito já se sabe a pressão normal e que os próprios sentem fruto da sua tarefa nos momentos decisivos dos diferentes campeonatos, nomeadamente na parte final da época, quando estão em jogo os resultados de maior impacto e que determinam a glória ou o insucesso, como sejam as subidas e descidas de divisão ou a atribuição de títulos.

Seria bom que todos tivéssemos a consciência que exercer a função de árbitro, juiz, acarreta um enorme grau de dificuldade e pressão, ainda para mais na nossa modalidade onde as decisões têm de ser tomadas muitas vezes em milésimos de segundo. Mais, mesmo com acesso hoje a tecnologias que permitem exaustivamente rever jogadas e decisões… muitas vezes nós próprios temos dúvidas de qual seria a decisão correta em determinadas situações e quantas vezes não conseguimos chegar a acordo entre nós. Imagine-se a ter de decidir imediatamente sem acesso a essas tecnologias…

É inquestionável que os árbitros não são extraterrestres, seres infalíveis, têm que ser vistos como parceiros fundamentais para a evolução do basquetebol e que também eles têm uma carreira. São como nós! Fazem parte do basquetebol e como tal não são inimputáveis, por isso não podem e não devem estar isentos de críticas, como não estão os jogadores nem os treinadores, nem tão pouco os dirigentes.

É preciso ter bem presente que o papel do árbitro é tão complexo e sensível como o de qualquer juiz: administrar a justiça, aplicando as regras do jogo e, quando necessário, interpretando-as com equilíbrio, lisura e imparcialidade. Temos que reconhecer que ser árbitro não é tarefa fácil, tornando-se por vezes tremendamente difícil. Mas, uma vez que justiça é justiça, só pode ser entendida a partir da total independência e isenção

É verdade que os nossos árbitros erram, como todos nós. Todavia, o que compete a todos os demais agentes, e suas estruturas, perante o interesse global da modalidade e da sua projeção educativa, social e económica, é oferecer-lhes as melhores condições para a sua formação, para o desenvolvimento independente das suas competências e para que a sua participação no jogo mereça sempre a confiança e o maior respeito de todos os intervenientes

O caminho que estamos a prosseguir não estará isento de erros, mas o essencial é que o prossigamos com clareza e respeito por todos os que, de alguma forma, intervêm e contribuem para o progresso do basquetebol. Nesses objetivos, sobressai a promoção e defesa da isenção e transparência da arbitragem, lutando por prevenir e impossibilitar que qualquer decisão possa ser tomada em função de simpatias, preferências pessoais ou de grupos.

Temos confiança nos nossos árbitros e no futuro da Arbitragem portuguesa, em particular na sua total dedicação e desejo convicto de se pautar sempre no respeito pelos princípios da isenção e independência da arbitragem. Os nossos árbitros têm já hoje qualidade internacionalmente reconhecida e estamos empenhados em proporcionar-lhes as melhores condições para que todos os dias possam ser cada vez melhores. Acreditamos e atuaremos na FPB em concordância com essas convicções.

 

Manuel Francisco Fernandes
Presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol


“Foi o ponto alto da minha curta carreira como comissário FIBA”

Bruno Casinha, comissário português que faz parte dos quadros da FIBA, esteve presente no EuroBasket feminino, que terminou com a vitória da Sérvia.

O comissário detalha os pontos altos dos últimos dias: “A experiência de 14 dias foi bastante positiva, embora vivida num contexto de “bolha” em que estávamos confinados ao hotel 24 horas por dia, com exceção das deslocações de e para o recinto de jogo, para atuarmos nos jogos. Significa isto que desde a ativação matinal com os árbitros às 7h30 da manhã, às formações, scouting das equipas e à preparação dos jogos, às diversas refeições e aos períodos de descanso, tudo decorreu dentro do hotel, o que provoca sempre alguma ansiedade e saturação acrescidas, pedindo mais de todos a nível mental. Na primeira fase da competição fiz seis jogos, encontrando equipas como a Espanha, Eslováquia, Suécia, Montenegro, Grécia, Itália e a Sérvia, que acabaria por vencer a competição. Desta primeira fase destaco o Itália vs. Grécia (77-67), quer pelo equilíbrio no resultado, pelo facto do jogo decidir quem continuava em prova e/ou quem ia para casa, mas também pelo facto de ter coincidido com a Sónia Teixeira na equipa de arbitragem, da qual foi chefe, sinal que a FIBA reconhece e confia nas suas qualidades, sendo que tivemos uma arbitragem tranquila e segura, que é aquilo que se pretende sempre! Na segunda fase da prova estive no Espanha vs. Montenegro, onde a equipa da casa, com 3 mil pessoas nas bancadas, carimbou a passagem para a fase mais a doer da prova; estive também no jogo em que a “surpresa” Bielorrússia eliminou a Suécia e avançou para as meias-finais.
A minha participação culminou com uma das meias-finais, em que a França foi mais competente e sólida, eliminando a Bielorrússia e apurando-se para a tão desejada final. No global participei em nove partidas, com arbitragens muito positivas e sem casos, com bons jogos de basquetebol, sempre com público, o que deixou equipas, juízes e organização muito satisfeitos!”, relata.

Bruno Casinha assumiu também funções de formador: “Foi inesperado, pois o Conselho de Arbitragem da região de Valência, onde se realizou a competição, tinha previsto uma ação de formação para os oficiais de mesa FIBA que estavam a atuar nos jogos do EuroBasket, acabando por questionar a FIBA sob possibilidade dos comissários ou instrutores poderem participar na formação. Dominando cabalmente o idioma espanhol, a escolha recaiu sobre mim. Trabalhamos online durante duas horas, analisando vídeos de diversas situações que foram identificadas como não tendo tido a melhor decisão ou com interpretações diferentes para situações semelhantes, com o propósito de uniformizarmos procedimentos e critérios, sendo que o balanço final foi extremamente positivo e enriquecedor para todos”, afirma o comissário.

Casinha não esconde a dificuldade que foi viver este certame em tempo pandémico: “Foi duro do ponto de vista mental, pois estivemos duas semanas confinados ao hotel, onde nem a janela do quarto podíamos abrir, com uma rotina muito semelhante todos os dias, sempre a cruzarmo-nos com as mesmas equipas nos corredores e elevadores. Acresce a isso diversos testes ao Covid-19 antes de viajar, à chegada, durante a competição e antes do regresso a casa, além do facto de termos de usar máscara e viseira durante os jogos, o que ainda complicou mais o meu trabalho. Mas mesmo com estas limitações, fomos resilientes e superámos todas as dificuldades! De positivo, a possibilidade de poder conviver mais com os colegas, o que reforçou um forte espírito de grupo, já de si muito saudável e forte!”, vinca.

O comissário português não tem dúvidas sobre aquilo que representa esta sua chamada para o Europeu: “Se de um lote de 144 comissários foram escolhidos somente quatro para a maior competição do ano a nível europeu, creio que é sinal de que a FIBA reconhece em mim algumas qualidades e que confia no meu trabalho, mesmo num contexto de grande responsabilidade e visibilidade. Depois tive a sorte de encontrar colegas com muita qualidade e experiência, o que permite sempre a partilha de diferentes vivências e rotinas, o que é muito enriquecedor e abre novas perspetivas.
Foi, sem dúvida, o ponto alto da minha curta carreira como comissário FIBA. Fico orgulhoso com a minha prestação e por ter tentado representar da melhor maneira a FPB e o nosso país. Mais contente fico, pois esta época vários juízes estiveram nas “bolhas” e nos diversos pontos altos da FIBA: Paulo Marques, José Gouveia, Diogo Martins, Sónia Teixeira, João Crespo, Rui Vieira, prova de que o trabalho de vários dos nossos juízes merece reconhecimento a nível internacional!”, elogia.


“Sinto-me grata por ter estado presente nesta competição”

Ainda decorre, em Espanha e França, o Europeu sénior feminino, que contou com a presença de Sónia Teixeira, árbitra internacional portuguesa.

Em declarações à FPB, a juíza de Lisboa fez o rescaldo da sua participação: “Comecei a fase de grupos do EuroBasket como árbitra standby (suplente), no jogo Sérvia vs. Itália, um jogo em que a Sérvia recuperou de uma desvantagem nos momentos finais, empatando o jogo e acabando por vencer no prolongamento. Neste jogo, e enquanto standby, tive como função adicional ajudar na preparação das imagens do Instant Replay System (IRS), para a eventualidade de os árbitros do jogo necessitarem de verificar alguma das situações previstas nas regras oficiais. O sistema de IRS utilizado nesta competição foi diferente do habitual, permitindo a visualização de imagens captadas por 8 das 15 câmeras presentes no pavilhão, tendo os árbitros tido formação específica para a utilização desta ferramenta avançada, o que se revelou uma mais-valia para mim. Estreei-me em campo ao segundo dia da competição, no jogo Eslováquia vs. Bielorrússia, um jogo vencido pela Eslováquia, ganhando à equipa que na véspera tinha derrotado a Espanha. Para este jogo tinha responsabilidade acrescida, por ter sido nomeada como árbitra principal, tendo ficado muito satisfeita com o trabalho de equipa que apresentámos e penso que correspondi em muito bom nível. No terceiro dia da fase de grupos, arbitrei o jogo Grécia vs. Itália, um jogo decisivo para ambas as equipas e que, após uma excelente recuperação da Grécia, acabou por ser ganho pela Itália, o que resultou na eliminação da Grécia do EuroBasket, por ter sido quarta classificada do grupo. Estive em bom nível também neste jogo, apresentando uma boa performance em conjunto com a minha equipa”, analisou.

Este foi um Europeu diferente, em tempo de pandemia, o que tornou a prova diferente. “Toda a época foi diferente, com novas rotinas a serem criadas devido aos cuidados de saúde necessários e a limitação ao máximo dos riscos envolvidos, daí que as competições tenham sido disputadas em formato de bolha. Esta realidade acaba por ser bastante desgastante para as equipas, para os juízes e para todo o staff relacionado com a organização das competições, mas todos tivemos que nos adaptar. Quanto ao público, apesar de ser permitida a sua presença, verificam-se ainda bastantes restrições, o que acaba por empobrecer significativamente todo o ambiente característico de uma competição como esta, que se esperaria de festa e pleno de emoções”, afirma Sónia Teixeira.

A juíza lusa deixou elogios à prova: “A competição tem decorrido de forma exemplar, com todos os ingredientes desejados: jogos muito bons, vários com resultado incerto até ao final, alguns jogos decididos em prolongamento e até mesmo algumas surpresas, o que confere emoção adicional à competição e é algo de muito positivo e entusiasmante para os adeptos do basquetebol. No que respeita à arbitragem, foi feita uma preparação intensiva pré-competição ao longo de seis semanas a vários níveis (técnico, físico, psicológico, tático, IRS), a qual tem continuidade ao longo da competição, de modo a criar condições para a obtenção dos melhores desempenhos”, salienta.

Em suma, para Sónia Teixeira, o saldo é bastante positivo: “Sinto-me grata por ter estado presente nesta competição como árbitra neutra e estou certa de ter deixado muito boa imagem e de ter representado o meu país de forma muito digna. A avaliação que me foi feita por parte dos instrutores FIBA de árbitros foi muito positiva, o que reforça a minha satisfação com o trabalho desenvolvido e os resultados alcançados e motiva-me, ainda mais, para continuar este caminho de trabalho, com a mesma dedicação e profissionalismo. Gostaria, naturalmente, de ter continuado a participar na fase seguinte, mas com a redução do número de equipas, à medida que a competição avança, é também reduzido o número de árbitros, e dos 32 ficaram apenas 20, nesta fase, número que será novamente reduzido na passagem às meias-finais, sendo que o nível de qualidade presente é bastante elevado. Aos meus colegas que continuam desejo o maior sucesso, porque o seu sucesso será também o sucesso de todos”, conclui.

 

Nota: Foto de fiba.basketball / Viktor Rébay


Arbitragem portuguesa com voto de confiança da FIBA

Os árbitros e comissários FIBA portugueses, bem como o Instrutor Nacional FIBA, foram escolhidos para as várias competições europeias de seleções jovens, femininas e masculinas, marcadas para os meses de julho e agosto.

Ao todo serão cinco árbitras e árbitros portugueses que estarão nos diferentes Challengers deste verão, desde os escalões de sub-16 aos sub-20, masculinos e femininos. Diogo Martins, Joana Pessoa, José Gouveia Pedroso, Nuno Monteiro e Samira Barrima foram os escolhidos para  os diferentes eventos da FIBA.

Bruno Casinha e Rui Vieira vão estar presentes nos Challenger U16, na Bulgária e em Espanha, respetivamente, como comissários, e Rui Valente será instrutor FIBA no Challenger U18 Feminino em Andorra.

António José Coelho, presidente do Conselho de Arbitragem, destaca o voto de confiança dado pela FIBA com a nomeação de oito representantes portugueses para 11 competições europeias este verão: “É importantíssimo a arbitragem portuguesa estar representada a todos os níveis na Europa, é uma prova de confiança na qualidade e competência dos árbitros portugueses”, reforça.

Mais informações podem ser encontradas, aqui.


Fase Nacional de Skills – formação para árbitros

Esta sexta-feira, dia 14 de maio, pelas 21h, o CA/FPB irá realizar uma sessão de formação, em formato webinar, para todos os juízes indicados pelos respetivos CAD’s para participarem na Fase Nacional dos concursos de Skills, tendo sido pedido a cada CAD para indicar quatro árbitros para estes eventos.

A formação será assegurada pelo árbitro internacional Paulo Marques, com a participação do Diretor Técnico Nacional, Nuno Manaia.

Brevemente serão publicados documentos técnicos sobre os concursos de Skills no Portal de Arbitragem, de modo a que todos os interessados possam ter acesso às regras aplicáveis.


“O percurso de um árbitro: do início à elite”

Realiza-se esta segunda-feira, 10 de maio, a partir das 21 horas, o próximo Webinar da ANJB (Associação Nacional de Juízes de Basquetebol).

Fernando Calatrava, árbitro da Liga ACB (desde 2010/11) e árbitro FIBA (desde fevereiro de 2013) é o convidado desta sessão e irá partilhar histórias e experiências da sua carreira enquanto árbitro.

A participação é gratuita para os sócios. Para os juízes que não sejam sócios e que queiram participar, este Webinar tem um custo de 2 euros.

As inscrições encontram-se abertas até este domingo.

Toda a informação pode ser consultada aqui.


Bruno Casinha chamado para o EuroBasket feminino 2021

A FIBA nomeou o comissário Bruno Casinha para a fase final do Campeonato da Europa feminino deste ano, o qual irá realizar-se nas cidades de Estrasburgo, em França, e de Valência, em Espanha, entre 17 a 27 de junho. O comissário luso junta-se assim, nesta competição, à árbitra Sónia Teixeira.

Desejamos ao Bruno Casinha as maiores felicidades e sucesso!

Nota: Imagem do “Jornal de Leiria”


Quadro de Acesso a Árbitro Federação

Reconhecendo o CA/FPB a necessidade de, numa época de quase generalizada paragem das competições, implementar concretos fatores de motivação junto dos Árbitros Associação e de dar cumprimento às normas sobre quadros de juízes e observação e classificação, realizou-se no dia 24 de abril, no Hotel Termas do Bicanho, em Soure, a ação de formação de seleção de juízes para o Quadro de Acesso a Árbitro Federação, que contou com a presença de 25 elementos de vários pontos do país.

Nesta ação foram garantidas as condições de segurança dos participantes, tendo todos sido testados para despiste da COVID-19, antes do evento.

Na ação, os participantes receberam formação sobre vários temas técnicos e prestaram provas teóricas, de vídeo e físicas, tendo sido selecionados os 12 melhores classificados, para na terceira fase do programa serem avaliados em jogos entre maio e junho.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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