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BC Gaia alcança segunda vitória da época

No único jogo do fim de semana, a contar para a 8.ª jornada do Campeonato Nacional de BCR, o BC Gaia bateu em Queluz o GDD Alcoitão por 55-42.

 

GDD Alcoitão 42-55 BC Gaia

O pavilhão Henrique Miranda acolheu um duelo equilibrado, que começou por pender para o lado dos cascalenses, determinados em dar continuidade às prestações em crescendo dos últimos compromissos. O capitão Hugo Maia (2.5), melhor marcador do encontro com 26 pontos, regressou aos seus índices habituais de concretização e aproveitou algum conservadorismo excessivo da defensiva gaiense, ineficaz nos saltos ao lançamento. Na outra metade, as despesas do ataque foram divididas entre Pedro Bártolo (2.5), Miguel Reis(4.0), o elemento em maior sintonia com o cesto na primeira parte pelos nortenhos, e João Rumor (4.0).

Aos poucos, a formação em estreia na 1.ª Divisão assumiu o comando da partida, mas, no terceiro quarto, uma entrada autoritária do GDD Alcoitão, mais magnânimo na partilha da bola, rendeu 6 pontos consecutivos a Rui Pedro (2.5) e causou desnorte no seu rival. Recomposto do parcial sofrido, o BC Gaia recuperou pacientemente a dianteira, procurou quase sempre a melhor solução de ataque ao cesto e não vacilou perante algumas tentativas esporádicas de pressão dos anfitriões.

Destaques individuais: GDD AlcoitãoHugo Maia (2.5) – 26pts (11/22 2pts, 4/11 LL), 4res, 3ast; Rui Pedro (2.5) – 8pts (4/8 2pts), 6res, 1ast; Pedro Macedo (4.0) – 4pts (2/6 2pts), 9res; BC GaiaPedro Bártolo (2.5) – 23pts (9/16 2pts, 5/5 LL), 7res, 7ast, 2rb, 1dl; Miguel Reis (4.0) – 16pts (7/19 2pts, 2/4 LL), 3res, 1ast; João Rumor (4.0) – 10pts (4/12 2pts, 2/4 LL), 16res, 1ast, 3rb.

Parciais: 8-10 / 15-18 / 11-14 / 8-13

Nota: Foto de João Queirós.


BCR Sesimbra e UDI dinamizam conversas online

O BCR Sesimbra e a União Desportiva para a Inclusão – UDI -, cuja colaboração conjunta pretende voltar a erguer uma equipa na margem sul do Tejo, lançaram um ciclo de debates online com o intuito de dar a conhecer a modalidade e captar o interesse de potenciais praticantes.

No dia 24 de fevereiro, quarta-feira passada, o primeiro episódio da rubrica “À conversa com…”, moderada por Ana Rita Santos, da UDI, juntou à mesa virtual o presidente do Comité Nacional de BCR, Augusto Pinto, o selecionador nacional A, Marco Galego, Hugo Maia, capitão do GDD Alcoitão e subcapitão da Seleção Nacional, função partilhada na equipa das quinas com Pedro Bártolo, treinador-jogador do Basket Clube de Gaia, o quarto convidado do painel.

O momento de partilha irá repetir-se nas últimas quartas-feiras de março e abril, na página de Facebook da UDI. O segundo episódio versará a atmosfera local, nomeadamente as valências da UDI no desporto adaptado e o respetivo enquadramento da cooperação com o BCR Sesimbra, por isso o BCR irá preservar o estatuto de tema dominante. Na terceira edição, o enfoque volta-se para a cena internacional, com quatro nomes, ainda por determinar, oriundos do topo do BCR Paralímpico.

Episódio #1

 


APD Braga e APD Sintra cumprem expectativas

Os dois encontros relativos à 6.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de basquetebol em cadeira de rodas decorreram como previsto, com vitórias confortáveis para APD Sintra, fora de portas, frente à APD Paredes (22-48), e APD Braga, que bateu, sem contestação, o GDD Alcoitão (66-19), emblema ainda em busca do primeiro triunfo.

APD Paredes 22-48 APD Sintra

A APD Sintra somou a segunda vitória consecutiva, depois de derrotar o BC Gaia na jornada anterior – 44-41 -, ao impor-se na deslocação ao norte, no reduto da APD Paredes, por inapeláveis 22-48. O começo titubeante e perdulário, de parte a parte, produziu um parcial inaugural pobre, com as defesas a reclamarem o protagonismo. A partir do 2.º quarto, a APD Sintra surgiu mais esclarecida e embalou para uma vantagem significativa, já nos dois dígitos, graças, em larga medida, ao acerto do internacional Sub22, Ibrahim Mandjam (4.0), o melhor marcador do encontro com 23 pontos. Por seu turno, Marco Almeida (4.0), a principal ameaça ofensiva nos anfitriões, raramente encontrou situações cómodas de concretização, mas, ainda assim, foi o mais produtivo entre os paredenses, com 8 pontos apontados.

Parciais: 4-7 / 2-12 / 6-15 / 10-14

Melhores marcadores: APD Paredes – #16 Marco Almeida 8pts, #12 Eduardo Bacalhau 6pts; APD Sintra – #24 Ibrahim Mandjam 23pts, #10 Pedro Gonçalves 14pts

APD Braga 66-19 GDD Alcoitão

Em Ferreiros, a APD Braga derrubou a oposição do GDD Alcoitão, sem sobressaltos, não obstante a boa réplica inicial dos cascalenses, contrastante com o desperdício minhoto. Paulatinamente, a pressão do conjunto orientado por Ricardo Vieira traduziu-se em desgaste e turnovers no seu rival, que, quando chegado ao ataque, se viu forçado, várias vezes, a recorrer a lançamentos desenquadrados. A exibição de gala de Márcio Dias (4.5.) – 35pts, 6res, 2ast, 4rb -, a par da entrada preponderante de Eduardo Gomes (4.0) – 11pts, 4res, 4ast, 2rb -, permitiram à equipa tetracampeã nacional alcançar maior serenidade na manobra ofensiva e disparar no marcador. De assinalar também o regresso e contributo do internacional A Jorge Palmeira (2.5) – 7pts, 7res, 2ast. Já o GDD Alcoitão, apesar de se continuar a debater com as baixas de Mário Silva (4.0) e do internacional A Daniel Tristão (1.5), deixou melhores apontamentos em relação à estreia, na semana anterior, perante a APD Paredes.

Parciais: 12-6 / 18-6 / 13-5 / 23-2

Melhores marcadores: APD Braga – #4 Márcio Dias 35pts #0 Eduardo Gomes 11pts, #13 Jorge Palmeira 7 pts; GDD Alcoitão – #15 Hugo Maia 6pts, #18 Emanuel Alonso 4pts

Nota: Foto de Miguel Gonçalves


APD Lisboa, APD Paredes e APD Sintra somam primeiros triunfos

Numa jornada fértil em surpresas no Campeonato Nacional de basquetebol em cadeira de rodas, o destaque vai para a vitória da APD Lisboa, na sua estreia na época 2020/21, frente à APD Leiria (66-59). A APD Paredes apadrinhou o arranque oficial do GDD Alcoitão esta temporada, e superou fora de portas os cascalenses (25-33), enquanto a APD Sintra bateu o Basket Clube de Gaia (44-41).

 

APD Lisboa 66-59 APD Leiria

No melhor encontro do fim de semana, a APD Lisboa surpreendeu na receção à APD Leiria, mercê de uma dinâmica ofensiva assinalável, sob a batuta do inspirado Ângelo Pereira (2.5), autor de 31pts (2/3 de 3pts), 12 ressaltos, 2 assistências e 1 roubo de bola. Bruno Lopes (3.0) – 14pts, 7res, 1ast, 3rb -, Ahmat Afashokov (3.0) – 11pts, 2res, 7ast, 4rb – e Emanuel Soares (3.5) – 10pts, 4res – foram os outros homens em evidência na formação orientada por Daniel Pereira. Do lado leiriense, Marco Francisco (4.5), com 24 pontos, e Iderlindo Gomes (4.0), com 19, mantiveram os visitantes na discussão até perto do final. O jovem Nuno Nogueira, de apenas 13 anos, teve um papel determinante em romper a estratégia de pressão imposta pelos lisboetas, que rendera bons frutos antes da sua entrada, e amealhou 10 pontos. De salientar que esta foi a primeira partida oficial da APD Lisboa na presente temporada, após um hiato competitivo de 10 meses.

Parciais: 23-14 / 18-22 /13-11 / 12-12

Melhores marcadores: APD Lisboa – #8 Ângelo Pereira 31 pts, #10 Bruno Lopes 14 pts, #11 Ahmat Afashokov 11 pts; APD Leiria – #5 Marco Francisco 24 pts, #10 Iderlindo Gomes 19 pts, #33 Nuno Nogueira 10 pts

 

APD Sintra 44-41 BC Gaia

Ao terceiro encontro, a APD Sintra averbou os dois pontos, perante um BC Gaia destemido, que nunca consentiu um distanciamento significativo aos anfitriões e cobiçou a vitória. O jovem conjunto nortenho assumiu a dianteira no 1.º quarto, ao conseguir travar as principais ameaças dos sintrenses, Ibrahim Mandjam (4.0) e Pedro Gonçalves (3.5), algo erráticos na finalização neste período, mas debateu-se com dificuldades evidentes na sua produção ofensiva, demasiado dependente da iniciativa individual do treinador-jogador Pedro Bártolo (2.5). Por seu turno, ainda à procura da melhor versão, os pupilos de Jorge Almeida passaram a capitalizar com bastante sucesso algumas jogadas de man-out, bem como a demonstrar maior assertividade no lançamento exterior, particularmente por intermédio de Pedro Gonçalves, letal nos momentos-chave.

 Parciais: 4-7 / 19-11 / 9-10 / 12-13

Melhores marcadores: APD Sintra – #24 Ibrahim Mandjam 22 pts, #10 Pedro Gonçalves 20 pts; BC Gaia – #8 Pedro Bártolo 22 pts, #18 Miguel Reis 7 pts

 

GDD Alcoitão 25-33 APD Paredes

Em Queluz, a APD Paredes conquistou uma importante vitória frente a um adversário direto, ao pôr em prática os seus predicados habituais, transição rápida e defesa combativa. Já o GDD Alcoitão acusou o peso da estreia no campeonato e a longa paragem, fator ilustrado pela pobre percentagem de lançamento. Ambas as equipas procuram reconstruir a sua identidade de jogo, depois das saídas de Rui França (2.5), Hélder Freitas (3.5) e Miguel Reis (4.0), nos paredenses, e de Marco Gonçalves (1.5) e Rui Nascimento (4.0), nos cascalenses, o que ajuda a explicar parcialmente o resultado inusitado.

Parciais: 6-2 / 4-12 / 9-10 / 6-9

Melhores marcadores: GDD Alcoitão – #18 Emanuel Alonso 10 pts, #16 André Gomes 6 pts, #8 Rui Pedro 6 pts; APD Paredes – #16 Marco Almeida 18 pts, #18 Carlos Cardoso 5 pts

 

Nota: Foto de Ana Morais.


FPB reuniu com os clubes de BCR e perspetivou 2021

A Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), mais concretamente o Comité Nacional de BCR (CNBCR), reuniu, no domingo, dia 3, com 10 dos 11 clubes ativos da modalidade, onde sobressaiu a presença da recém-chegada formação de Sesimbra, representada por David Lima, que acalenta participar desde já na 2.ª Divisão.

O presidente do CNBCR, Augusto Pinto, alertou as equipas da 1.ª Divisão para a necessidade de ser necessário cumprir escrupulosamente o calendário, uma vez reorganizado, e não protelar mais os muitos jogos adiados devido à situação pandémica, sob pena de não se finalizar a época. A concorrer para esta determinação junta-se o facto de a seleção nacional disputar neste verão o Campeonato da Europa da Divisão C, em data e local a definir.

No tocante à 2.ª Divisão, apesar da frustração pela prolongada ausência de competição, todos acolheram positivamente a proposta lançada pelo CNBCR de se realizar a prova sob um sistema de torneios, divididos em zona norte e zona sul, com o intuito de se contornar as restrições que se impõem a este escalão, nomeadamente de circulação, além das dificuldades inerentes às próprias equipas e à carência de pavilhões vocacionados para as características dos atletas em algumas zonas geográficas.

Os apoios de caráter extraordinário a atribuir aos clubes, anunciados pela FPB, estiveram igualmente em foco e foram amplamente enaltecidos por todos os emblemas presentes, sem exceção, que salientaram a sua importância para corresponder às despesas acrescidas, nomeadamente – mas não só – no que respeita à logística de transporte, bem mais desafiante no BCR.

 

Nota: Foto de Sérgio Afonso – @sergioafonso


APD Braga e APD Leiria confirmam favoritismo

No clássico frente à APD Sintra, referente ao Campeonato Nacional de basquetebol em cadeira de rodas, a APD Braga, tetracampeã nacional, impôs-se por inequívocos 67-36. Em Leiria, os locais vergaram o estreante BC Gaia pela força do seu jogo interior (47-39).

 

APD Sintra 36-67 APD Braga

Apesar das baixas de parte a parte, com ênfase para Hugo Lourenço (4.0) e Paulo Taborda (4.5), nos sintrenses, Jorge Palmeira (2.5), Gabriel Costa (4.0) ou Hélder Moreira (4.5), nos bracarenses, a rivalidade latente e a qualidade de ambas as formações deixavam antever um encontro atrativo. No desenrolar dos primeiros minutos, ficou percetível a toada que iria pautar o duelo, com a APD Sintra a sentir maiores dificuldades em construir no ataque, circunstância atenuada pelo acerto exterior de Ibrahim Mandjam (4.0) e Pedro Gonçalves (3.5). No capítulo defensivo, os locais mostravam-se incapazes de conter as rápidas transições da APD Braga, onde despontava Márcio Dias (4.5), secundado pelos lançamentos de meia distância de Eduardo Gomes (4.0). Os pupilos de Ricardo Vieira viram igualmente premiada, em algumas ocasiões, a pressão operada na saída de bola do adversário, forçado a turnovers e, se chegado ao ataque, a lançamentos de recurso.

Com o marcador francamente inclinado para os visitantes ao intervalo – 21-37 -, a partida acabou por permitir aos técnicos conceder minutos aos menos utilizados e testar combinações. De salientar o regresso, após ausência prolongada devido a lesão, de Marco Gonçalves (1.5), extremo dos sintrenses recém-transferido do GDD Alcoitão. No que a notas individuais diz respeito, Márcio Dias (4.5), da APD Braga, destacou-se por larga margem ao apontar 32 pontos, enquanto nos comandados de Jorge Almeida o protagonismo, em termos de produção ofensiva, coube a Pedro Gonçalves (3.5) – 13pts – e Ibrahim Mandjam (4.0) – 11pts -.

Parciais: 9-20 / 12-17 / 9-14 / 6-16

Melhores marcadores: APD Sintra – #10 Pedro Gonçalves 13pts, #24 Ibrahim Mandjam 11pts, #9 Marco Gonçalves 6pts; APD Braga – #4 Márcio Dias 34pts, #9 Eduardo Gomes 12pts, #12 Filipe Carneiro 8pts

 

APD Leiria 47-39 Basket Clube de Gaia

Em Pousos, a APD Leiria obteve um triunfo suado perante o Basket Clube de Gaia, jovem formação que ofereceu uma boa réplica e só viu o jogo fugir em definitivo nos últimos dois minutos. Por sua vez, os leirienses demonstraram competência, sobretudo na primeira parte, para travar a principal ameaça do emblema nortenho, Pedro Bártolo (2.5), cujo raio de ação limitado não lhe permitiu causar muitos estragos no lançamento exterior.

Marco Francisco (4.5), nos anfitriões, e Rui França (2.5), nos visitantes, atingiram precocemente a fasquia da terceira falta, fator que obrigou os técnicos a mexer e com particular impacto nos gaienses, sem quaisquer opções para a luta das tabelas, à exceção do internacional Sub22 Miguel Reis (4.0). O jogo interior foi, desde o princípio, a dimensão em que a APD Leiria se sobrepôs, por intermédio, principalmente, do já referido Marco Francisco (4.5) e de Iderlindo Gomes (4.0), que assinou várias jogadas de cesto e falta. De mencionar ainda o contributo precioso de Cândido Delgado (1.0), sagaz no aproveitamento dos espaços criados pelos “grandes” (atletas de maior funcionalidade). Marco Francisco (4.5) foi o melhor marcador na formação do centro do país, com 17 pontos, ao passo que nos forasteiros Pedro Bártolo (2.5) amealhou 20 pontos.

 

Parciais: 9-8 / 12-9 / 12-7 / 14-15

Melhores marcadores: APD Leiria – #5 Marco Francisco 17pts, #10 Iderlindo Gomes 16pts, #16 Cândido Delgado 6pts; BC Gaia – #8 Pedro Bártolo 20pts, #18 Miguel Reis 15pts

 

Nota: Foto – Ana Morais


Treino aberto marca arranque do BCR em Sesimbra

“Vem Rolar Connosco” é o mote do evento de basquetebol em cadeira de rodas (BCR) agendado para esta sexta-feira, dia 11 de dezembro, no Pavilhão Municipal de Sampaio, em Sesimbra. David Lima, mentor do projeto, mostra-se otimista na constituição de uma equipa.

O desejo de revitalizar o BCR na margem sul do Tejo ganhou novo alento. David Lima, de 30 anos, conheceu a modalidade enquanto estudante de Dança e Música, em Berlim, por altura do Mundial de 2018, disputado em Hamburgo, e depressa se converteu à sua linguagem e caráter inclusivo. “Fui à procura, comecei a ver os jogos todos e decidi jogar. O ano passado, era a minha primeira época, mas, por causa da COVID, após três jogos, a liga foi interrompida”, lamenta. O breve trajeto enquanto jogador deu-se na RSC, da última divisão alemã (num total de 5).

Agora, de volta a Portugal, lança-se na árdua tarefa de formar uma equipa, em Sesimbra. “Este ano regressei com a Thirza, a minha companheira. Quando chegámos, comecei à procura e vi que as únicas equipas próximas eram em Lisboa“, uma distância geográfica à primeira vista contornável, mas quase odisseica, sem recurso a transporte próprio. “Tentei perceber como podia ir de transportes públicos. Sairia às 6 horas da tarde e voltava à 1h30 da manhã”, recorda.

Dos obstáculos à prática emergiu a vontade de suprir a falta de oferta no distrito de Setúbal e a associação à UDI, União Desportiva para a Inclusão, que também tentou, sem sucesso, a criação de uma formação de BCR. “Já têm o material, o treinador, estavam a ter dificuldade com o espaço e os jogadores. Conseguimos arranjar espaço no Pavilhão Municipal de Sesimbra, em horário pós-laboral, e estamos a tentar angariar jogadores, ao iniciar o contacto com as associações, com os grupos”, relata David Lima.

À equação de erguer em Sesimbra o 11.º clube de BCR ativo em solo nacional, soma-se a colaboração da Escola Secundária de Sampaio e da Câmara Municipal.

O primeiro passo será cativar potenciais interessados, no evento “Vem Rolar Connosco”, que tomará lugar no Pavilhão Municipal de Sampaio, no dia 11, das 20h30 às 22h30. A adesão já se cifra em 16 praticantes, metade com uma limitação motora e outro tanto sem qualquer comprometimento físico, onde se inclui o próprio David, pois, importa relembrar, na 2ª Divisão nacional, à semelhança do que acontece na Alemanha e noutras paragens, o BCR é aberto a todos. “Estive numa equipa em que era 50/50, em termos de pessoas com e sem deficiência motora. Pensámos em criar a equipa também por esta vivência de família e sociedade muito inclusiva que tivemos em Berlim. Tínhamos um treino, à sexta-feira, com mais de 50 pessoas, entre os 4/5 anos até aos 65, num pavilhão enorme; pessoas que não conseguiam levantar uma bola, a treinar num canto, outros jogavam na 3.ª e 2.ª Divisão, a um alto nível, miúdos a começar, etc.”, narra o impulsionador do BCR em Sesimbra, convicto de que conseguirá reproduzir este “contexto inclusivo”.

A confirmarem-se as previsões, no que concerne ao número de inscritos para o evento de sexta-feira, o cenário posterior mais provável contempla a realização de treinos regulares, “uma a duas vezes por semana”, com o intuito de, na próxima época, Sesimbra ter um representante na 2.ª Divisão Nacional.

Na ótica pessoal, David Lima, impossibilitado à luz dos regulamentos de jogar por um emblema do principal escalão, voltará a centrar-se na sua elegibilidade, graças ao critério de deficiência mínima, processo que interrompeu na Alemanha, uma vez que, no país, ter uma lesão não se perfila como requisito para jogar BCR. “Tenho lesões nos joelhos, porque jogava futsal, e já são muito grandes. Tenho dificuldades a andar e nas articulações. Sinto que não consigo jogar basquetebol a pé, portanto a minha modalidade seria o BCR”, explica, antes de salientar que tal proibição, na sua perspetiva, esbarra na própria natureza da modalidade. “Para mim, o jogo de BCR é, pela forma como foi concebido, muito inclusivo. Com a questão da pontuação, podemos ter pessoas de todos os tipos de habilidades e condições motoras”, finaliza.


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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