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Diogo Brito: “Quero que o Bogdanović fique a saber quem sou”

Depois de uma época de afirmação em Espanha, Diogo Brito prepara o verão com um objetivo claro: chegar ao EuroBasket 2025 na melhor forma possível. Em conversa com Ricardo Brito Reis, o extremo internacional português fala sobre o percurso que o trouxe até aqui, o papel crescente que tem assumido como criador, a relação com Rafa Lisboa, e o sonho de defrontar os melhores da Europa. Entre objetivos pessoais e ambições coletivas, uma certeza: “Quero que o Bogdanović fique a saber quem é o Diogo Brito”.

Internacional luso já se prepara para o EuroBasket 2025

Acabou a época, estás de volta à Póvoa de Varzim. É sempre bom regressar a casa, não é?

Sim, sem dúvida. É espetacular poder voltar. É um ambiente mais descontraído e é ótimo estar outra vez com a família.

Dá para matar as saudades da comida de casa. Quem é o cozinheiro na família Brito?

A minha mãe é a cozinheira, o meu pai fornece a carne. Nós temos um talho, então é assim que funciona. Mas sim, o meu prato favorito é o cabrito assado que a minha mãe faz, e fico sempre desejoso que ela o prepare. A verdade é que este ano tive a oportunidade de vir cá muitas vezes, por isso não havia tantas saudades como noutros anos.

Para quem te segue nas redes, parece que nunca paras. Só stories tuas a treinar. És obcecado com o treino?

Este ano estou a encarar o verão de forma um bocadinho diferente. Marquei umas férias a meio de junho e depois temos o Europeu. E eu não gosto de parar muito tempo. Então prefiro, agora no fim da época, continuar a trabalhar para não perder a forma com que terminei. Faço um trabalho de início de férias, depois tenho essa pausa em junho, e a seguir volto à preparação para a seleção. Não me farto. É algo que me faz sentir bem e que gosto mesmo de fazer.

O que é que a presença no EuroBasket muda na tua preparação de verão?

É um grande fator de motivação para trabalhar ainda mais. Sempre levei muito a sério o trabalho entre épocas. É essencial nunca chegar à época seguinte igual ou pior do que como acabámos a anterior. O trabalho de verão é muito importante nesse sentido. Ter o EuroBasket no horizonte dá ainda mais vontade de treinar. A motivação é enorme.

E estás há poucos dias na Póvoa de Varzim. Quantas vezes já foste ao pavilhão do CD Póvoa? Ainda tens o contacto das pessoas certas a quem pedir a chave para ires lançar umas bolas?

[risos] Falo com as pessoas certas… Também vejo a disponibilidade do pavilhão — muitas vezes é alugado a outras pessoas — e tenho de ter isso em atenção, para não chegar lá e dar com gente a treinar, como aconteceu hoje.

Diogo Brito (aqui na Festa do Basquetebol Juvenil) iniciou a sua formação no CD Póvoa

Este ano, em Espanha, viveste uma época especial — o culminar de três anos no segundo escalão espanhol, sempre a subir de rendimento. O que é que mudou em ti este ano, mentalmente, fisicamente, no papel que tinhas na equipa, para esta explosão acontecer?

Foi mais isso, esse detalhe final que mencionaste: o papel na equipa. Essa foi a grande razão para eu ter tido esta explosão, especialmente a nível de números. Com mais minutos, isso acaba por se refletir estatisticamente. No ano anterior, estava numa equipa que subiu de divisão à ACB, por isso era normal que esses números não sobressaíssem tanto. Dizes que tem sido sempre a subir e fico muito contente por ouvi-lo. Trabalho sempre para ser cada vez melhor. O meu trabalho é sempre o mesmo. Tive um treinador que apostou em mim e as coisas acabaram por correr bem.

Sempre tiveste grande capacidade de marcar pontos. Cada vez mais se nota o teu conforto como ballhandler, em situações de criação — muitas vezes até envolvido em pick and roll. É uma evolução natural teres cada vez mais a bola na mão em momentos de decisão?

Sim, é algo com que me sinto bastante confortável, e que considero uma das minhas maiores armas, até. Sinto que sou um jogador que faz um pouco de tudo. E não tenho dúvidas de que, em muitas situações, a melhor vantagem que a equipa pode procurar pode ser eu jogar no bloqueio direto. É algo que trabalho constantemente e com que me sinto bastante à vontade. Também passa por ter mais um ballhandler em campo. Ou seja, posso jogar a 3 e continuar a ser um criador no ataque, ou jogar a 2 sem deixar de assumir esse papel. A minha posição, sendo esse híbrido de 2-3, deve ter sempre essa capacidade de jogar bloqueio direto. Caso contrário, perde-se uma faceta importante do jogo.

E estás a consolidar cada vez mais esse papel de criador primário. Por outro lado, também estás a lançar cada vez melhor. As tuas eficácias estão a subir. Este ano, 34 jogos, praticamente 30 minutos por jogo, e a lançar a 37.6% de três pontos. Isso também te oferece mais possibilidades a partir do drible, certo?

Exato. Porque, se uma pessoa está a lançar com boa percentagem, acaba por atrair uma defesa mais apertada — e isso abre espaço para criar vantagens a partir daí, através dos closeouts. Aí entra a leitura de jogo. Mas acho que, a nível individual, aquilo que mais procuro nem é tanto lançar bem ou penetrar e abrir espaço. O que procuro mesmo é tomar a decisão correta. E acho que essa maturidade como jogador acaba por se refletir também nas percentagens. Quando começamos a tomar melhores decisões com mais frequência, isso melhora a seleção de lançamentos, os lançamentos são melhores, e acabam por entrar mais. Também aparecem mais assistências. É por aí: procurar a leitura certa. E claro, treinar — o treino também faz a diferença nesses lançamentos abertos, que acabam por sair com mais eficácia.

Disseste que a tua preparação este verão é diferente, por causa do EuroBasket. O que seria para ti um verão “normal” este ano, se não houvesse EuroBasket? O que queres melhorar agora no teu jogo, tendo em conta que estás a lançar cada vez melhor, a decidir melhor, cada vez mais confortável como ballhandler?

Pergunta interessante. Os dois aspetos que sinto que me podem dar um upgrade são o tiro após drible e as finalizações à volta do aro. Já tenho um bom tiro em catch and shoot, com boa eficácia. Agora gostava de dar um passo em frente no tiro em pull-up — especialmente de três pontos, mas também de dois. É uma arma bastante útil. Depois, os floaters, explorar mais esse tipo de finalizações.

Finalizações mais habituais em bases, que criam a partir do bloqueio direto.

Para atacar postes que defendem em drop, especialmente. Aposto que no EuroBasket vamos ver muito disso, com os postes grandes que vamos apanhar, como o Kristaps Porziņģis e o Alperen Şengün. Esses jogadores são muito bons a defender em drop, e o floater é uma arma que depois pode abrir espaço para o short roll, para o alley-oop, ou para um passe para fora. O floater é uma ferramenta interessante e é algo que quero evoluir cada vez mais.

 

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Esta época, no Ourense, partilhaste o balneário com o Rafael Lisboa. Como é que foi a experiência de teres outro português contigo em Espanha? Vocês cruzam-se com muitos portugueses, porque há cada vez mais na Primera FEB, mas este ano pudeste falar português todos os dias.

Nesse aspeto foi espetacular. O Rafa é um companheiro de equipa cinco estrelas, é um amigo, como é óbvio — já o conhecia, já era meu amigo, e agora ainda mais amigo é. Foi mesmo especial. Tive quatro anos em Espanha sempre como o único português das minhas equipas e, desta vez, criámos uma química muito grande. Também foi engraçado porque os espanhóis notaram. Notei que gostaram de ter ali um grupo… os tugas. Depois, a certa altura, também se juntou o António Monteiro, por isso ficou ali um grupo dentro da equipa, os tugas — que foi giro e muito bom para nós.

E foste treinado pelo Moncho López, antigo selecionador nacional e uma figura com uma ligação muito forte ao basquetebol português. O conhecimento que ele tem do nosso contexto, do nosso basquetebol, teve algum impacto no teu rendimento?

Sim. O Moncho foi meu treinador quando eu jogava no FC Porto. Estive lá dois anos — foi meu treinador no Dragon Force. Eu era Sub-18. No primeiro ano treinava com ele de vez em quando, no segundo já só treinava com ele, com a equipa sénior. E teve muita influência na minha formação, na forma como me desenvolvi com 17, 18 anos. Nas seleções trabalhava com o Rui Alves, que era da mesma escola. Depois fui para os Estados Unidos e mantive sempre essa base. No verão surgiu a oportunidade de voltar a trabalhar com ele, e foi das coisas que me levou a aceitar — acho que o meu estilo de jogo encaixa bem no estilo do Moncho. E foi isso que senti: a forma como jogamos beneficiava muito o meu jogo, e o meu jogo também encaixava bem naquele estilo.

Infelizmente, o Ourense não se apurou para os playoffs. Mas tu foste eleito MVP da época pelos adeptos. Foi uma votação no site — não é a da FEB, mas é o carinho dos adeptos, de quem vos acompanha todas as semanas. Tu és estrangeiro em Espanha, mas não és o típico americano contratado para ser estrela. Este reconhecimento teve um sabor especial, por vir dos adeptos?

Sim. Senti mesmo que têm muito carinho por mim. Durante todo o ano demonstraram isso. E, para mim, isso tem muito valor. Deram-me essa distinção, o que é muito gratificante. Tento manter-me um bocado afastado dos prémios individuais, percebes? Um prémio coletivo é sempre bom. Fico contente por ter ganho, claro. Mas ao mesmo tempo fico triste por não ter conseguido dar ao clube a presença nos playoffs. Isso é o que mais me custa. Não fiquei triste, mas é aquele sentimento de: “Eles reconheceram-me, mas eu não consegui retribuir com a qualificação”. Mas claro que fiquei muito contente por receber essa nomeação.

Também foste MVP de duas jornadas da Primera FEB. É uma validação do trabalho que fazes ao longo do ano?

Sim, acho que os jogos e as estatísticas acabam por refletir como estamos em cada momento da época. E senti que, nesses dois jogos, foram mesmo os melhores jogos da época, em certos aspetos. O primeiro foi um jogo onde fiz de tudo um pouco. O segundo foi um jogo em que estive muito acertado.

Levas cinco épocas consecutivas em Espanha. Ourense, Morón no terceiro escalão e depois voltas a subir para jogar no Lleida e no Ourense.

Não tenho dúvidas de que ter ido para o Morón foi muito importante na minha evolução. Em Espanha, estava muito rotulado como um 3-and-D. Ir para o Morón, mesmo num nível competitivo mais baixo, permitiu-me mostrar outras facetas e ter outro papel.

Hoje sentes que toda a gente sabe o que é que tu consegues fazer?

Acho que sim. Especialmente naquela liga. Já tenho um estatuto — ao fim de quatro anos, era isso que se procurava.

 

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No ano passado ajudaste o Lleida a subir à ACB. Infelizmente não ficaste para te estreares na ACB, que sei que é um sonho teu. Este ano fazes a tua melhor época em Espanha, ao serviço do Ourense. A tua ideia é continuar em Espanha?

Acho que o meu futuro, este ano, vai resolver-se relativamente cedo. E não acho que seja algo que a maioria esteja à espera, mas fica assim por agora.

Esperar pelo EuroBasket não foi opção?

Pensei nisso, confesso. Mas o EuroBasket é mesmo tarde. Já é em setembro. É muito em cima. Se fosse em junho, era diferente. Avaliava as coisas de outra forma.

Qual é o cenário que esperas, para a tua carreira, nos próximos três anos?

Passa por aquilo que sempre foi o meu objetivo: jogar na ACB. Não vou perder esse objetivo pessoal. Mas, lá está, eu quero é jogar contra os melhores. E a maior parte deles está em Espanha, mas também há várias ligas competitivas e eu quero estar numa dessas ligas.

Portugal vai jogar o EuroBasket — como é que viveste o momento da qualificação?

Foi um momento agridoce, digamos assim. Porque foi um momento de êxtase antes de um jogo em que, supostamente, a mentalidade era completamente diferente — antes de sabermos o resultado do jogo anterior. Nesse aspeto foi estranho. Mas quando tudo acabou e quando tudo se confirmou, acho que aí é que senti mesmo: “Ok, isto foi mesmo muito fixe”. Quase que senti mais essa felicidade uns dias depois, já em casa, do que no momento em que íamos jogar com Israel… e depois perdemos… e depois jogámos com a Ucrânia… e também perdemos. Foi tudo um bocado estranho.

Portugal vai defrontar a Sérvia e vais poder defrontar alguém que admiras, o Bogdan Bogdanović.

Já imaginei isso, sim. Mas ao mesmo tempo, apesar de ser uma referência — eu vejo o basquete pelo jogo em si. Quando entrarmos em campo, não quero que essa admiração esconda aquilo que eu sou enquanto jogador. Ou seja, sim, quero muito jogar contra ele, mas também quero mostrar quem sou.

Queres que ele saia de campo a saber quem é o Diogo Brito?

Sim, quero que fique a saber quem sou. E os companheiros dele também.

Diogo Brito, com 9PPJ (pontos por jogo), foi o terceiro melhor marcador luso dos Qualifiers, e o terceiro melhor ressaltador (3.5RPJ)

É alguém que estudas para moldar o teu jogo?

É mais por aí. Eu tento moldar o meu jogo muito à imagem dele. Mas, claro, não é o LeBron James, não é o Kobe Bryant — percebes o que quero dizer? No basquete europeu é, sem dúvida, das melhores referências que há. E mais do que poder defendê-lo ou atacá-lo, é poder vê-lo ali, à minha frente. Estar ali, jogar contra ele, ver como se mexe. Porque uma coisa é ver na televisão, outra é defendê-lo ao vivo. Quero mesmo sentir isso.

Se ele é uma das tuas principais referências, talvez sejas o jogador ideal para o matchup com o Bogdanović. Porque tu conheces todas as tendências dele.

Epá… não me comprometo a dizer que ele não vai marcar muitos pontos. Peço desculpa! [risos]

O Travante (Williams) também pode passar por lá, não?

Exatamente. Temos bons defensores na seleção. Eu e o Travante somos bons defensores. Mas a estratégia está muito acima da minha vontade pessoal.

Até porque, se o teu matchup for o Vladimir Micić, também não te importas?

Claro. Por exemplo, o meu jogador favorito da Euroliga é o (Marko) Gudurić, que também faz parte daquela seleção. A seleção da Sérvia está recheada. O que não falta ali é malta difícil de defender.

E, para além da Sérvia: Turquia, Letónia, Estónia, Chéquia. Já começaste a estudar essas seleções?

Sim, já conhecemos. Não tenho dúvidas de que o primeiro jogo vai ser logo importantíssimo — o jogo contra a Chéquia. Teoricamente, o primeiro e o último são os jogos decisivos. Ficam duas equipas de fora. A Sérvia, a Turquia e a Letónia partem como favoritas — eu vejo-as assim. A Estónia também é fortíssima, tem gerações cada vez melhores e jogadores a atuar ao mais alto nível. A Chéquia já tem vários atletas na Euroliga e até na NBA. Nós acabamos por ser outsiders, mas sinto que podemos competir… e ganhar. O objetivo é mesmo esse. Acredito que, ganhando esses dois jogos — contra Chéquia e Estónia — conseguimos a qualificação. Mas isso já são outras contas.

E neste EuroBasket vais ter a oportunidade de reeditar uma dupla que fez sucesso em Utah State.

Pois é. Vai ser bom recordar esses tempos. Vai ser especial. Acho que o Neemias (Queta) é um jogador diferente, mas eu também sou. Mas estou muito contente e ansioso por voltar a estar em campo com o Neemias, sem dúvida.

Quando vês um highlight do Neemias e percebes o quanto evoluiu, ficas surpreendido?

Antes pelo contrário. Não fico nada surpreendido. Acho natural. Só acho estranho que ainda esteja tão atrás na rotação.

Quando o Neemias chegou à universidade de Utah State, tu já lá estavas. Sendo tu mais velho, o que achas que ele aprendeu contigo?

Eu, naqueles primeiros anos em que ele esteve lá, era um dos mais velhos da equipa — um dos líderes. Quero acreditar que consegui incutir algum espírito de liderança. E eu ia muito ao pavilhão sozinho, fazer o meu treino individual. Acho que ele seguiu esse exemplo.

E ele vai estar preparado para jogar pick and roll contigo e apanhar uns passes para alley-oops?

Sim, sim. Acho que não há qualquer problema.

Tiraste-lhe as medidas em Utah State?

Ainda me lembro. Também era fácil… era só atirar a bola lá para cima e ele ia buscá-la.

Brito e Neemias Queta partilharam balneário em Utah, reencontrando-se mais tarde na Seleção Nacional

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FOTOS | DR

Os Linces: eis os pré-convocados de Mário Gomes

26 jogadores figuram entre a pré-convocatória de Mário Gomes para o EuroBasket 2025. A chamada foi lançada esta quinta-feira, 15 de maio, quando faltam sensivelmente dois meses para iniciar a preparação lusa rumo a Riga.

Confere os convocados:

Nome Clube
Anthony da Silva Évreux Basket (França)
Cândido Sá CB Cáceres (Espanha)
Carlos Cardoso UD Oliveirense
Daniel Relvão SL Benfica
Diogo Araújo UD Oliveirense
Diogo Brito Club Ourense Baloncesto (Espanha)
Diogo Gameiro SL Benfica
Diogo Ventura Sporting CP
Francisco Amarante Alimerka Oviedo Baloncesto (Espanha)
Gonçalo Delgado FC Porto
Gustavo Teixeira AD Ovarense
João Grosso BC Winterthur (Suiça)
José Barbosa SL Benfica
Miguel Correia Galitos FC
Miguel Queiroz FC Porto
Neemias Queta Boston Celtics (EUA)
Nuno Sá AD Galomar
Pedro Bastos Vitória SC
Rafael Santos Club Ourense Baloncesto (Espanha)
Ricardo Monteiro Vitória SC
Rodrigo Soeiro AD Ovarense
Rúben Prey Univ. St. John’s (EUA)
Sasa Borovnjak Antibes Sharks (França)
Sérgio Silva Sporting CP
Travante Williams CSM Oradea (Roménia)
Vladyslav Voytso Grupo Alega Cantabria (Espanha)

 

O coletivo luso, inserido no Grupo A da prova, joga primeiro contra a Chéquia, logo a 27 de agosto. Dois dias depois enfrenta a Sérvia de Nikola Jokic e no dia seguinte a Turquia; a 1 e 3 de setembro tem pela frente a Letónia e a Estónia, respetivamente. Quatro das seis equipas avançam para os quartos de final e Os Linces querem encher a muralha lusa atrás do seu banco.

➤ Chéquia x PORTUGAL: Setor 111

➤ PORTUGAL x Sérvia: Setores 114 e 115

➤ Turquia x PORTUGAL: Setor 111

➤ PORTUGAL x Letónia: Setor 111

➤ Estónia x PORTUGAL: Setores 114 e 115

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Seleção Nacional: quase a começar o sorteio para os World Cup Qualifiers

Os Linces descobrem esta terça-feira, dia 13, os seus adversários na qualificação para o Mundial. O sorteio tem lugar em Doha (Qatar), pelas 17h30, e com transmissão FIBA.

As 32 equipas foram colocadas em oito séries, com base no ranking FIBA, e Portugal está incluído na série 7, com Suécia, Islândia e um dos países que surgirá da classificação final da pré-qualificação – etapa que Os Linces não terão de jogar, já que o apuramento europeu garantiu de igual modo o apuramento direto para a Qualificação.

As melhores três equipas de cada um dos grupos avançará depois para a Segunda Ronda da Qualificação.

aqui o sorteio.

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Convocatória… para encher a bancada portuguesa no EuroBasket 2025

Está oficialmente aberta a bilheteira para Riga. O EuroBasket 2025 joga-se de 27 de agosto a 14 de setembro e Os Linces, de regresso ao principal parco europeu, têm pela frente cinco adversários de alto nível no Grupo A da prova. Hoje, a convocatória é para a muralha portuguesa que queremos ver atrás do banco da Seleção Nacional, gritando pela próxima geração lusa a chegar à prova maior do continente. Contamos contigo para encher a Arena de Riga:

Chéquia x PORTUGAL: Setor 111

PORTUGAL x Sérvia: Setores 114 e 115

Turquia x PORTUGAL: Setor 111

PORTUGAL x Letónia: Setor 111

Estónia x PORTUGAL: Setores 114 e 115

Para mais informações, visita o site oficial do EuroBasket.

Matosinhos esgotou para o último duelo da Qualificação

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Seleção Nacional: bilhetes disponíveis para o Portugal x Letónia

A bilheteira para Riga ainda não abriu para todos os países do Grupo A do EuroBasket 2025, mas o “host”- a Letónia – está quase a esgotar o seu encontro frente a Portugal, o quarto do conjunto luso no principal palco europeu.

Enquanto os ingressos para os restantes jogos d’Os Linces não estão disponíveis, adianta-te e compra já o “ticket” para dia 1 de setembro – na plataforma oficial do país anfitrião.

De recordar que o coletivo luso joga primeiro contra a Chéquia, logo a 27 de agosto. Dois dias depois enfrenta a Sérvia de Nikola Jokic e no dia seguinte (29) a Turquia; a 1 e 3 de setembro tem pela frente a Letónia e a Estónia, respetivamente. Quatro das seis equipas avançam para os quartos de final.

 

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Portugal já tem adversários para o EuroBasket2025

Sérvia, EstóniaLetónia, Turquia e Chéquia. O sorteio desta quinta-feira (27 de março) ditou as cinco equipas com quem Portugal irá disputar o Grupo A do EuroBasket 2025. Entre 27 de agosto e 14 de setembro, será em Riga (cidade que fica marcada na última janela de qualificação) que Os Linces estarão a representar o país no palco maior europeu, com a gigante Sérvia, a segunda classificada do ranking mundial, a ser a cabeça de série do grupo, mas “fosse qual fosse o grupo, a tarefa será muito difícil”, explica o professor Mário Gomes à FPB.

“Sorteio é sorteio. Importante é pensarmos mais em nós e no que podemos fazer do que pensar nos adversários. Para termos hipóteses de ganhar a qualquer uma destas equipas temos de jogar ao nosso nível máximo, e quando chegarmos ao final de agosto temos de ser mais fortes do que agora”, acredita. A atual preocupação é com o “que se pode controlar”: a preparação e o conjunto de jogos que Os Linces irão realizar no estágio de verão.

Depois, disputa-se “um jogo contra cada”. Acentuando a diferença entre uma série de encontros desfasados, como a qualificação, e um torneio onde cada partida é uma final, explica também que “o pensamento tem de ser que podemos competir e ganhar um jogo. Essa é a abordagem”.

O coletivo luso joga primeiro contra a Chéquia, logo a 27 de agosto. Dois dias depois enfrenta a Sérvia de Nikola Jokic e no dia seguinte (29) a Turquia; a 1 e 3 de setembro tem pela frente a Letónia e a Estónia, respetivamente. Quatro das seis equipas avançam para os quartos de final.

 

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Os adversários

Sérvia

Número 2 do ranking mundial da FIBA, a Sérvia de Nikola Jokic e Bogdan Bogdanović é sem dúvida o “Mostrengo” desta jornada dos Linces. Colosso mundial, terceira classificada dos últimos Jogos Olímpicos, com seis vitórias na qualificação para garantir o topo do Grupo G. “Uma das melhores equipas do mundo”, crê o professor Mário Gomes”. Desde o treinador, que tem “um dos melhores currículos no mundo do Basquete”, é uma equipa onde em nenhuma posição há “pontos fracos”.

E portanto “só num dia em que eles não estejam muito bem e nós nos consigamos superar é que temos hipóteses de competir de igual para igual com eles. Não vamos entrar no jogo contra a Sérvia para os admirar, vamos entrar para competir e ver onde conseguimos chegar”.

Letónia

“No último Europeu foi a equipa que melhor Basquete, não ganhou, mas foi a equipa que mais prazer me deu ver jogar”. É uma equipa de “altíssimo nível, joga em casa, vai organizar a fase final e tem expectativas elevadíssimas”, daí ser uma missão muito complicada também, na opinião do treinador dos Linces.

Na Letónia figurará Kristaps Porziņģis, que vai reencontrar o seu colega de equipa nos Boston Celtics, Neemias Queta, em lados diferentes do campo. Qualificada para o Europeu como anfitriã, ficou não obstante em primeiro lugar no Grupo C, com seis vitórias em seis jogos.

Turquia

“Cliente habitual destes campeonatos, das fases finais, de passar a fase de grupos para a fase seguinte. Nos últimos anos tem ficado um algo aquém do que se pensava que poderiam vir a fazer, mas é também uma potência europeia da modalidade”.

É um “pouco mais irregular”, comparativamente às outras, até “porque nem sempre conseguem juntar o melhor grupo de jogadores”. Espera-se um matchup bastante físico entre os lusos e os turcos, que ficaram em terceiro no Grupo B dos Qualifiers, com os mesmos pontos que Islândia (3-3) e atrás da Itália.

Estónia e Chéquia

A primeira “tem uma maneira muito própria de jogar, são muito móveis, bons lançadores, trabalham muito sem bola”. “Mas estou convencido que se conseguirmos adaptar-nos às exigências que o jogo vai ter, se conseguirmos contrariar estes pontos fortes, podemos claramente competir com eles”. A Estónia ficou em segundo no seu respetivo grupo dos Qualifiers (H).

Já a Chéquia tradicionalmente seria mais forte, embora os resultados dos últimos anos não sejam prova disso. Mário Gomes recorda a vitória recente em Viana do Castelo, na preparação para o Torneio Pré-Olímpico, mas “jogos oficiais são diferentes”. “Estou convencido que temos as nossas chances”. Ficou em terceiro no Grupo F dos Qualifiers.

O EuroBasket 2025 joga-se de 27 de agosto a 14 de setembro, em Riga, para Os Linces. Portugal quebrou um jejum de 14 anos e vai disputar a competição pela terceira vez nos últimos 18 anos.

Confere a composição de todos os grupos:

 

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Os Linces conhecem quinta-feira adversários no EuroBasket 2025

Portugal conhecem muito em breve os seus primeiros adversários no EuroBasket 2025. O sorteio para a fase de grupos do Campeonato da Europa está agendado para dia 27 de março, em Riga, na Letónia, pelas 13 horas, com transmissão FIBA, e Os Linces estão inseridos no pote seis, ao lado da Suécia, Islândia e Chipre.

De recordar que o Europeu se irá disputar entre 27 de agosto e 14 de setembro, em quatro locais: Limassol (Chipre), Tampere (Finlândia), Katowice (Polónia) e Riga (Letónia). Como o Chipre (seleção anfitriã) está no mesmo pote que os lusos, já se sabe que os comandados de Mário Gomes não jogarão em Limassol (e não integrarão o grupo da Grécia, já que esta é parceira dos cipriotas na organização).

Face a esta colocação, fica já implícito que pela frente Portugal terá um de quatro adversários de renome: a Sérvia, número dois do ranking mundial e vice-campeã do mundo; a campeã do Mundial em 2023 – Alemanha; França, vice-campeã olímpica e europeia; e a atual campeã do velho continente, Espanha.

As equipas vão ficar divididas em quatro grupos de seis seleções cada, que jogarão em sistema de round-robin (cinco jogos) e as quatro primeiras equipas de cada grupo qualificam-se para os oitavos de final. A fase final fica completa com os quartos de final, as meias-finais e as duas finais.

Portugal regressa à prova ao fim de 14 anos, sendo uma de 24 seleções apuradas, num universo de quase 50 federações.

Assiste aqui ao sorteio.

 

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Jorge Garbajosa em Matosinhos para viver “momento histórico”

Foi com pompa e circunstância que Jorge Garbajosa, ex-internacional espanhol, jogador de Hall of Fame e, atualmente, presidente da FIBA Europa, foi acolhido em Portugal, no passado dia 24, para assistir ao Portugal-Ucrânia, último jogo da qualificação dos Linces para o EuroBasket 2025 – “um momento histórico para o Basquetebol português”, afirmou, frisando não só a conquista masculina, 14 anos depois, como o inédito apuramento feminino e o Mundial de Sub19, que se disputa este verão.

Antes do encontro, em conferência de imprensa, disponível na integra na FPBtv, o dirigente máximo do Basquetebol europeu elogiou também Matosinhos, em pleno Centro de Desportos e Congressos, brincando com o facto da “Casa das Seleções” ser já um ex-libris na agenda de quem organiza os Youth EuroBasket.

“Perguntas o que mais gosto nesta equipa?”, respondeu de volta Garbajosa aos jornalistas. “É isso mesmo. São uma equipa”. Sobre prognósticos para o EuroBasket 2025, afirmou que “no verão veremos”. “Mas a sensação que dá agora é que um grupo com muito potencial, muito unido, com um corpo técnico que trabalha junto há muitos anos e com jogadores que acreditam no projeto”.

 

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Antes do encontro, Garbajosa, a par do presidente da FPB, Manuel Fernandes, e do presidente da Associação de Basquetebol do Porto, Manuel Albano, foram recebidos pela presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, no Edifício dos Paços do Concelho. A autarca reforçou a importância de Matosinhos no panorama do Basquetebol jovem e destacou o apoio contínuo do município à modalidade, sobretudo neste ano em que é a Cidade Europeia do Desporto.

DR/CM Matosinhos

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Manuel Fernandes dedica “momento mágico” a todos “os apaixonados pelo Basquetebol”

“Se fosse eu a decidir, Portugal ia sempre, quer no feminino, quer no masculino. Parabéns aos atletas, parabéns às atletas, é um orgulho para nós ter Portugal e ter as novas gerações do Basquetebol nos Europeus”. As palavras do ex-internacional português Paulo Cunha, resumem de forma perfeita a mensagem que deixou o presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, Manuel Fernandes, em pleno Centro de Desportos e Congressos (CDC) de Matosinhos.

O encontro entre Portugal e a Ucrânia, que fechou a qualificação lusa para o tão almejado EuroBasket 2025, contou, nas bancadas, com quase 4000 valorosos portugueses, que nunca desistiram de puxar pelos Linces de Mário Gomes.

No campo, contudo, foram vários os ex-internacionais, entre eles alguns “heróis de 2007” e de 2011, que se sentaram “courtside” e que, no final do encontro, fizeram questão de abraçar a nova geração. Quebrar um jejum de 14 anos sem ir à fase final de um Campeonato da Europa é um marco na carreira de qualquer atleta, e feitos destes só se conseguem com uma verdadeira equipa.

“Eles têm um grupo muito unido, que era como nós tínhamos, e acho que isso faz toda a diferença”, explicou Rui Mota. Ao seu lado, Philippe da Silva tira fotos com o filho, o jovem Lince Anthony da Silva. “Histórico”, diz-nos. “E merecem. É um processo de há muitos anos, e merecem, porque eles sempre acreditaram e lutaram”. O base, que esteve nos EuroBasket 2007 e 2011, termina, contudo, com um aviso: “agora as coisas começam a ficar muito sérias”.

Carlos Andrade, outro herói com um duplo EuroBasket, vai tentar “organizar aqui um bocado as férias [do grupo de ex-internacionais] para ir apoiá-los, porque eles merecem”. Entre eles, Élvis Évora. “O que é que eu posso dizer? Desejo-lhes sorte, mas acima de tudo muito trabalho”. E “que o próximo Euro[Basket] não demore tanto tempo a ser atingido”, como diz Miguel Miranda.

Matosinhos confirma “momento mágico”

“É Basquetebol (…) Matosinhos é Matosinhos, é esta casa cheia, são quatro mil pessoas aqui a puxar pela Seleção”. Manuel Albano, presidente da Associação de Basquetebol do Porto, já sabe que os portugueses aderem sempre em peso à “Casa das Seleções”, e Manuel Fernandes agradece a todo esse “público que veio prestar tributo e que tiveram um comportamento fantástico, porque reconheceram que o objetivo foi atingido”.

Um “objetivo que já perseguíamos há 14 anos (…) estar entre as 24 melhores Seleções da Europa”, explica, por seu lado, o Diretor-Técnico Nacional, Nuno Manaia, que aponta várias razões para que o Basquetebol viva o “momento mágico” de que fala o presidente. “Fomos fazendo uma renovação do grupo de trabalho, dos atletas, fizemos uma mescla de jogadores mais experientes com jogadores que têm vindo das nossas seleções mais jovens, consolidámos o grupo de trabalho e penso que fizemos um bom apuramento (…) o público mostrou que está com a Seleção e que gosta de Basquetebol.

“Queremos dedicar a todos aqueles que são apaixonados do jogo. As jogadoras, os jogadores, os treinadores, os dirigentes, os pais, as famílias, os patrocionadores, os nossos Clubes, as nossas Associações e a nossa Federação. A eles se deve este sucesso. É o trabalho que vem da base e que deu agora os seus frutos.”

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Portugal fecha qualificação e segue rumo ao EuroBasket 2025

A “Casa das Seleções”, em Matosinhos, recebeu o último jogo dos Qualifiers do EuroBasket 2025, competição para a qual a Seleção Nacional garantiu o apuramento após a derrota da Ucrânia frente à Eslovénia na 5.ª partida do Grupo A. Agora, frente aos ucranianos, “Os Linces” tinham como objetivo terminar esta fase de qualificação com um triunfo, fechando assim esta fase da competição com 3 vitórias e 3 derrotas. Na bancada, estavam quase 4000 pessoas a apoiar os atletas portugueses.

No primeiro período, foi a equipa visitante que acabou por entrar melhor na partida, apesar do incontestável apoio do público de Matosinhos. Com um parcial de 17-24, os últimos classificados do Grupo A partiram na dianteira do encontro. No segundo quarto, apesar das melhorias defensivas de Portugal, foi a Ucrânia a conseguir vencer de novo o parcial por 15-17 e a distanciar-se assim por nove pontos ao intervalo (32-41).

À saída dos balneários, o público gritava pelos nossos jogadores com o desejo se assistirem a uma reviravolta. Contudo, foi mesmo a Ucrânia quem voltou a estar por cima na partida, conseguindo um parcial de 18-30 no terceiro período, o que significa uma desvantagem de 21 pontos por parte da Seleção Nacional. No derradeiro último período, foram os visitantes a vencer de novo o parcial por 10-17 e a alcançar assim a primeira vitória na janela de qualificação do EuroBasket 2025 por 60-88.

André Cruz foi o jogador em destaque do lado da Seleção Nacional, ao registar 13 pontos, três ressaltos e uma assistência (13 valorização). Do lado da Ucrânia, destacou-se Vyacheslav Bobrov com 16 pontos, cinco ressaltos, uma assistência e um desarme de lançamento.

Todavia, “Os Linces” alcançaram o objetivo maior que foi o apuramento para o EuroBasket 2025, regressando assim à competição pela terceira vez na história da Seleção Nacional Masculina e 14 anos depois da última participação em 2011.  Os Seniores Masculinos iniciam a sua caminhada no Europeu a 27 de agosto, com o grupo ainda por determinar.

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Miguel Queiroz dá o mote para o Portugal x Ucrânia: “Queremos encher Matosinhos”

Na antevisão ao encontro contra Israel, o capitão d’Os Linces, Miguel Queiroz, já tinha frisado a importância de encher, esta segunda-feira (24 de fevereiro), o Centro de Desportos e Congressos (CDC) de Matosinhos. O mais internacional dos atuais atletas à disposição de Mário Gomes, com uma longa e profícua carreira na vizinha Cidade Invicta, conhece bem o palco do jogo contra a Ucrânia. E é ao Norte que se dirige quando diz que este “é um local de Desporto, um local de Basquete”.

“E tenho a certeza que as pessoas vão corresponder. Matosinhos tem sido muito bom para nós e acredito que o vá ser mais uma vez. Vamos encher” o CDC, concluiu, com um sorriso. Apesar da qualificação já estar garantida e de não ser possível escalar lugares na classificação do Grupo A, Os Linces querem vencer este jogo e terminar da melhor forma a mais longa das caminhadas.

 

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“Não gostamos de perder, não há jogos a feijões. O sentimento do grupo é de felicidade, [mas] a qualificação ainda não acabou, temos um jogo na segunda-feira que queremos ganhar”, atirou o selecionador nacional, na ressaca do duelo contra Israel. “É importante ganhar à Ucrânia, até pelo respeito que devemos a nós próprios. Respeitamos os adversários, mas antes de respeitar o adversário, respeitamo-nos a nós próprios. É muito importante estar nas melhores condições possíveis para ganhar o jogo na segunda-feira”.

“A equipa vai deixar tudo em campo e eu estou convicto que o público também”. 

Foram 14 anos de jejum, agora quebrado, e todos os portugueses estão convocados para, em uníssono, cantarem com Os Linces o hino nacional. Levem cachecóis, bandeiras e muita euforia, porque, para além “de um grande jogo”, espera-se um verdadeiro espetáculo de Basquetebol, dentro e fora de campo, a partir das 19 horas.

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Miguel Queiroz e Gonçalo Delgado

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Os matchup do Portugal x Ucrânia de dia 24

Depois do Israel-Portugal e de quebrar um jejum de 14 anos sem estar no Campeonato da Europa, joga-se, para encerrar um longo e histórico percurso da Seleção Nacional, o derradeiro encontro da fase de qualificação rumo ao EuroBasket 2025: Portugal x Ucrânia, dia 24, no Centro de Desportos e Congressos (CDC) de Matosinhos. O coletivo luso recebe na “Casa das Seleções” a congénere ucraniana, a quem já venceu nesta fase de qualificação, com um só objetivo: “ganhar”.

Pelas 19 horas portuguesas, os comandados de Mário Gomes entram em campo e querem todo o apoio dos portugueses – a Ucrânia, embora já não se consiga apurar para o Europeu, vem para a luta, mais não seja para evitar a descida no ranking FIBA. Por isso, e porque, como frisou o capitão Miguel Queiroz na antevisão, “quem quer ver um grande jogo de Basquetebol”, tem de estar em Matosinhos na segunda-feira.

Em novembro, destacámos quatro matchups a não perder frente à poderosa Eslovénia, com Diogo Ventura, Travante Williams, Diogo Brito e Miguel Queiroz à cabeça. Para o duelo contra Israel, André Cruz, Francisco Amarante e Cândido Sá estiveram em destaque; agora, é Rafael Lisboa, Vladyslav Voytso e Gonçalo Delgado que ganham protagonismo.

Rafael Lisboa

Rafael Lisboa vs. Oleksandr Kovliar – Depois de ter defendido Facu Campazzo em julho, no II Torneio Internacional de Guimarães, Lisboa volta a ter um desafio de peso à sua frente, mas já se sabe que nada assusta o base português, que tem estado em grande plano no Ourense (LEB Ouro) e que foi o MVP do encontro da passada sexta-feira, com valiosos 20 pontos (5/9 3P). Nestes Qualifiers conta com 15.9 minutos por jogo nestes Qualifiers e médias de 9.2 ppj e 3apj, o internacional luso tem-se revelado muito assertivo nas suas ações – e Oleksandr Kovliar não será concerteza um adversário fácil para o Lince. Ex-Obradoiro, a jogar na Lituânia (Lietkabelis Panevezys, que disputa a EuroCup), o “point guard” de 22 anos é indubitavelmente o melhor dos ucranianos nestes Qualifiers, com médias de 17.5 ppj e 6.0 apj em 35 minutos. Mas o 28 da equipa das quinas estará preparado.

Vladylsav Voytso

Vladyslav Voytso vs. Vyacheslav Bobrov – Bobrov é tradicionalmente um “power forward”, jogador de garrafão, e Vlad Voytso, Lince que, em 2019, se sagrou campeão europeu da Divisão B (Sub20), juntamente com Rafael Lisboa, Francisco Amarante e Neemias Queta, um “small forward”. No entanto, o português, que nasceu precisamente na Ucrânia, tem jogado por vezes, não só com Mário Gomes, mas também no clube (CD Elemental Estela De Cantabria, LEB Ouro), em posições interiores, e certamente lhe irá calhar ter pela frente Vyacheslav Bobrov (do histórico emblema VEF Riga) é um dos poucos do conjunto ucraniano que disputou todos os jogos destes Qualifiers. Com 8.2 ppj e 5 rpj, espera-se que seja uma dor de cabeça para Voytso, mas são esses desafios que qualquer jogador quer ter pela frente. Expetativa em alta para o Portugal x Ucrânia de dia 24.

Gonçalo Delgado

Gonçalo Delgado vs. Artem Pustovyi – Duelo de gigantes na área restritiva do CDC. Depois de mais um jogo muito bem conseguido em Riga, Gonçalo Delgado terá pela frente o “center” ucraniano Artem Pustovyi, que, com 216 centímetros de altura e uma famigerada carreira, com passagem pelo Barcelona e atualmente no Club Joventut Badalona (partilhou balneário com Kovliar no último ano no Obradoiro), leva 14.6 ppj e 4.2 rpj de média nesta fase de qualificação, e a experiência, aos 32 anos, é imensa. Pelo que o jovem Lince Gonçalo Delgado, de 2.03 metros de altura e um dos melhores do conjunto luso na janela de fevereiro (MVP da vitória caseira contra a Eslovénia), terá uma grande oposição à sua frente e muito irá suar para dominar Pustovyi no garrafão. É segundo melhor ressaltador do conjunto de Mário Gomes nestes Qualifiers (5.2 rpj, somente atrás de Queiroz, 7,8 rpj).

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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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