Artigos da Federaçãooo

Santa Marta P., Basket Club Limiense, Basket Clube de Coura, Basket Clube Valença, Casa do Povo de Lanheses, Clube Basquete de Viana, Escola Desportiva de Viana e Monção Basket Clube.

De destacar o empenho de todos para que a iniciativa tivesse sucesso e de salientar o número elevado de pais e familiares que apoiaram estes pequenos jogadores. A segunda etapa é já a 14 de Dezembro em Melgaço.

Mas o destaque vai para Maria Correia, na Liga Feminina 2 de Espanha, MVP na vitória do CREF Hola este fim-de-semana.

Foi ingrato para Betinho Gomes o resultado do Andorra este fim de semana na Liga ACB. O português protagonizou uma boa exibição na 9ª jornada diante do Valencia  – em 28 minutos marcou 14 pontos, capturou 8 ressaltos, distribuiu 2 assistências e fez 1 desarme de lançamento – mas não conseguiu evitar a derrota por apenas um ponto (64-65). A equipa esteve a perder ao intervalo por 14 de diferença, todavia não conseguiu manter a toada ofensiva da primeria parte e ganhar. Está na 13ª posição.

Na divisão abaixo, a LEB Ouro, o Cocinas de Fábio Lima alcançou a terceira vitória na prova (em 10 jornadas) na visita ao Valladolid (75-73), com Fábio  a saltar do banco e a contribuir com 1 ressalto, 2 assistências e 1 roubo de bola, em 14 minutos. A equipa está na penúltima posição.

Em França, nem o Quimper, de Miguel Maria, nem o Avignon-Sorges, de Arnette Hallman, entraram em ação na 11ª jornada da NM1.

Já nas senhoras, ainda não foi desta que o Al-Qazares voltou aos triunfos. A equipa onde alinha a portuguesa Carla Nascimento no principal campeonato feminino de Espanha perdeu na receção ao Conquero, por 47-68, com Carla, titular, a somar 2 pontos e 3 roubos de bola, em 31 minutos.

Também na 10ª jornada da Liga Feminina espanhola, o Zamora de Sofia Carolina teve idêntica sorte, pois caiu na visita ao Bembibre, por 61-75. A portuguesa não jogou.

Na Liga Feminina 2, o destaque deste fim de semana vai para a atuação de Maria Correira na vitória do CREF Hola sobre o Andratx, fora de portas. A equipa ganhou por 82-53 e muito pode agraceder à inspiração da portuguesa, que marcou 25 pontos, capturou 3 ressaltos, distribuiu 1 assistência, fez 3 roubos de bola (tudo em 38 minutos), acabando eleita MVP.

O Selmak de Inês Faustino também ganhou fora ao Ourense (79-68), mas em 13 minutos a portuguesa apenas somou 1 assistência.

Na mesma competição, o Café Barco de Larisse Lima não foi feliz na receção ao Ibaizabal e perdeu, por 54-70. Larisse foi titular, alinhou durante quase toda a partida (38 minutos), mas os 6 pontos, 7 ressaltos, 3 assistências e 1 roubo de bola que registou na partida foram insuficientes para assegurar o triunfo.

Em Itália, o Napoli de Mery Andrade visitou o Vigarano na 10ª jornada do principal campeonato do país, mas perdeu, por 59-75, caindo para a 9ª posição da tabela classificativa. A portuguesa, em 37 minutos, registou 6 ressaltos, 2 assistências e 1 desarme de lançamento.

Nos Estados Unidos, a universidade de UCLA foi derrotada em casa pela de Nebrasca (66-71) e Luiana Livulo somou apenas 2 pontos, em 7 minutos de utilização.

Já em South Florida, Laura Ferreira voltou a estar entre as primeiras escolhas do treinador da equipa, que venceu Oklahoma, por 83-68, com a portuguesa a ajudar com 6 pontos, 6 ressaltos, 1 assistência e 1 desarme de lançamento.

Destaque ainda para o CD Póvoa e Galitos/WEBER S.GOBAIN, duas equipas da 1ª Divisão, e que deixaram pelo caminho dois adversários que competem na Proliga, Casino Ginásio (76-70) e Academia do Lumiar (72-65), respetivamente. Nos detalhes desta noticia poderá conferir todos os resultados dos jogos até agora realizados referentes aos 16 avos de final da prova.

Foi um fim de semana muito positivo para a equipa de Oliveira de Azeméis, já que horas depois do triunfo na Maia em jogo a contar para a LPB, carimbou no Barreiro a passagem à eliminatória seguinte da Taça de Portugal. O jogo começou muito bem para os visitantes, que no final do 1º período já venciam por onze pontos de diferença (24-13).

Mas no final dos dois períodos seguintes, apesar de ao intervalo estar a perder por sete pontos (33-40), a equipa do Galitos tinha dado a volta ao marcador, e à entrada do último período vencia pela diferença mínima (51-50).

Tudo em aberto para os últimos 10 minutos, mas acabaria por ser a Oliveirense, naquele que foi o período mais produtivo em pontos (35-27), a levar a melhor no quarto de todas as decisões.

A eficácia revelada pelos visitantes nos lançamentos de curta e média distância (21/30 – 70%), bem como os 25 lances-livres convertidos, foram determinantes para a passagem da Oliveirense aos oitavos de final. Renato Azevedo foi o melhor marcador da equipa com 21 pontos, seguido de perto por Augusto Sobrinho e Kenyon Jr ambos com 18 pontos.

Benjamin Gresmer (18 pontos e 3 ressaltos) esteve particularmente eficaz a lançar ao cesto, mas nem com a ajuda de Miguel Minhava (15 pontos, 6 assistências e 5 ressaltos) conseguiu garantir a passagem do Galitos à ronda seguinte.

Galitos/Weber S.Gobain mais forte no 4º período

Depois de três períodos em que esteve sempre atrás do adversário, o Galitos nunca permitiu que este lhe fugisse no marcador. Ao intervalo, perdia pela diferença mínima (32-33), a mesma do 1º período (14-15), menos um do que no final do 3º quarto (49-51). Mas os últimos 10 minutos viriam a coincidir com o melhor desempenho da equipa da casa, não só do ponto de vista ofensivo (23 pontos), como nas tarefas defensivas (14 pontos sofridos). Com este parcial, o Galitos conseguia dar a volta ao resultado, e mais do que isso fazia história com a passagem aos 1/8 de final da Taça de Portugal.

Daniel Felix (22 pontos, 8 ressaltos, 3 assistências e 2 roubos de bola), mesmo sem ter estado bem da linha de três pontos, foi o melhor marcador do Galitos. Mas, não foi o único estar bem na formação visitada, já que Pedro Seabra (20 pontos, 4 assistências e 3 ressaltos) e Pedro Santos (17 pontos, 4 ressaltos e 4 assistências) estiveram igualmente em bom plano.

No dia anterior, a equipa do Lumiar tinha sido feliz frente a outra equipa da zona de Aveiro, mas desta vez o desfecho foi o oposto. Nem as prestações de Nuno Monteiro (16 pontos, 2 ressaltos e 2 roubos de bola) e Carlos Tavares (14 pontos, 12 ressaltos e 4 assistências), MVP do jogo com 25.5 de valorização, conseguiram evitar a eliminação da prova.

Resultados dos 1/16 avos de final:

CD Póvoa 76 x 70 Casino Ginásio

Galitos/WEBER S. Gobain 72 x 65 Academia do Lumiar

Galitos Barreiro Tley 78 x 85 UD Oliveirense

Atlético-MNExpresso 72 x 63 Esgueira/OLI

Illiabum Clube 91 x 72 Vasco da Gama

Académico FC 52 x 86 Dragon Force

Eléctrico FC 50 x 83 Barcelos HotelTerçoGiv

Salesianos OSJ/VILT 71 x 64 NBIST – UL

Vitória SC 107 x 43 Guifões SC

Dia 7 de Dezembro

16h – A.D. Sanjoanense x S.C. Lusitânia

Dia 8 de Dezembro

17h – Ovarense Dolce Vita x CAB Madeira SAD

Dia 16 de Dezembro

21.15h – C.F. Belenenses X Algés/UAL

Dia 22 de Dezembro

15.30h – Terceira Basket Clube X Sangalhos D.C.

Dia 8 de Fevereiro

16.30 horas – SL Benfica x Maia Basket

Dia 22 de Fevereiro

15.30 horas – Terceira Basket x Aliança Sangalhos

Isentos:

Sampaense Basket

F.C. Barreirense

A cidade de Paços de Ferreira já habituou o universo do basquetebol a acolher eventos de grande significado, nomeadamente do minibásquete. Comunicar e divulgar as coisas boas do basquetebol é a obrigação de todos os que gostam da nossa modalidade. O basquetebol, inovador em tantos domínios da atividade desportiva, também foi pioneiro na introdução de práticas organizadas destinadas à infância.

Celebramos este ano 50 anos de Minibásquete em Portugal, e numa perspetiva de pró-atividade, tão necessária nos tempos que correm, decidiu a direção da Federação Portuguesa de Basquetebol  apoiar e potenciar a iniciativa do Planetabasket “Minibásquete 50 anos 50 depoimentos” através dum evento que vai recordar e reconhecer pessoas e entidades que muito se dedicaram à causa do Minibásquete. Uma vez mais Paços de Ferreira vai não apenas ser a Capital do Móvel, mas também a Capital do Minibásquete.

Portugal está encarregue de organizar, em Matosinhos, o Europeu de Sub 16 Femininos – Divisão A, que para além de Portugal, no Grupo B conta com as seleções da Rússia, Croácia e Eslováquia. Nos detalhes desta noticia poderá conferir os grupos de todas as seleções jovens nacionais que irão competir durante o verão, do próximo ano.

Sub 20 Feminino – Divisão A

Grupo D

Portugal

Holanda

Ucrânia

Bélgica

Sub 18 Feminino – Divisão A

Grupo B

Portugal

Espanha

Rússia

Polónia

Sub 16 Feminino – Divisão A

Grupo B

Portugal

Croácia

Rússia

Eslováquia

Sub 20 Masculinos – Divisão B

Grupo B

Portugal

Geórgia

Montenegro

Luxemburgo

Equipa a designar

Sub 18 Masculinos – Divisão B

Grupo C

Portugal

Suécia

Geórgia

Roménia

Eslováquia

Escócia

Sub 16 Masculinos – Divisão B

Grupo D

Portugal

Suécia

Macedónia

Ucrânia

Islândia

Estónia

Com este triunfo as encarnadas somaram a 5ª vitória na competição e passaram a fazer parte de um grupo de 4 equipas com um registo de 5 vitórias e 3 derrotas, e que ocupa o 3º lugar da classificação geral.

As encarnadas prolongaram o seu ciclo de vitórias, dando assim continuidade ao bom momento neste seu ano de estreia na principal categoria do basquetebol feminino.

O Benfica tem sabido tirar partido do fator casa para continuar a subir lugares na tabela classificativa, e este jogo com o Académico começou a ser ganho desde o quarto inicial (16-10). Ao intervalo, a vantagem das benfiquistas já era de oito pontos (30-22), uma diferença que dispararia durante o 3º período (53-32). A formação do Académico lutou até final por um resultado melhor, com uma excelente reação chegou mesmo a estar a oito pontos de diferença (47-55), mas seria de novo a equipa da casa a controlar a marcha do marcador até final do encontro.

Sofia Ramalho (14 pontos, 8 ressaltos, 6 assistências e 5 roubos de bola) realizou um jogo muito completo, já a norte-americana Tara Booker somou um duplo-duplo (10 pontos e 15 ressaltos), a que juntou 3 desarmes de lançamento. Paula Couto (11 pontos e 2 ressaltos) foi a outra atleta do Benfica a terminar o jogo na casa das dezenas.

Na equipa do Académico, Ana Tenreiro (9 pontos, 11 ressaltos e 4 roubos de bola), a mais valorizada do jogo juntamente com Tara Booker (20 de valorização), destacou-se nas visitantes, bem como Susana Lopes (8 pontos e 11 ressaltos) que também ficou muito perto de um duplo-duplo.

Os vareiros dão assim continuidade ao êxito conseguido na última jornada, isto depois de um ciclo em que a equipa de Ovar revelou alguns problemas para conseguir vitórias. Já os minhotos foram  alcançados pelo Benfica, que nesta jornada venceu, nos Açores, a equipa do Lusitânia por 86-53.

Chegou ao fim a invencibilidade dos barcelenses, num duelo em que a vitória poderia perfeitamente cair para qualquer uma das equipas. O jogo foi sempre muito equilibrado, quase sempre comandado pelos vareiros, ainda que por curtas vantagens.

Sempre que os visitantes tentavam fugir no marcador, os comandados de José Ricardo voltavam a encostar o resultado, uma tendência que se manteve quase até final do 3º período. Ao intervalo, a Ovarense vencia pela diferença mínima (37-36), depois de ter estado também melhor durante o 1º período (19-11).

A meio do 3º período, a equipa liderada por Carlos Pinto vencia por seis pontos de diferença (51-46), a que se seguiu uma boa fase dos minhotos, que com um parcial de 9-0 davam a volta ao marcador (55-51). Faltavam menos de dois minutos para o final do período, e até final o Barcelos manteve-se sempre na frente, ainda que por dois pontos apenas (57-55).

Os primeiros 5 minutos do último quarto foram marcados pela fraca eficácia das duas equipas, muitos triplos falhados, Nuno Oliveira continuava a destacar-se na equipa de Barcelos, e quando os minhotos pareciam encaminhados para fugir no marcador (63-59), um triplo providencial de Fernando Neves (8 pontos) voltava a aproximar a Ovarense (63-62). E sempre que a equipa da casa ganhava um pouco de vantagem (67-62), eram os lançamentos de longa distância, desta vez Jaime Silva (67-65), que cortavam a diferença pontual que separava as duas equipas.

A pouco mais de um minuto do final, Nuno Oliveira converteu um lance-livre e colocou o Barcelos na frente por 68-66, André Pinto (11 pontos, 4 ressaltos e 4 roubos de bola) reduziu para um igualmente da linha de lance-livre. Tempo ainda para José Ricardo desenhar um último ataque, que pudesse segurar a vitória. Nada resultaria, mais eficientes acabariam por ser os comandados de Carlos Pinto, que saídos de um desconto de tempo, desta feita pedido pelo técnico vareiro, conseguiriam converter no último segundo um lançamento que sairia das mãos de Miguel Miranda (9 pontos e 7 ressaltos).

O base José Barbosa liderou muito bem a equipa de Ovar, tendo realizado um jogo bastante completo como demonstra os números conseguidos: 13 pontos, 5 assistências, 4 roubos de bola e 2 ressaltos.

O Basquete de Barcelos contou com os dois MVP do jogo, sendo que um, Marko Loncovic (13 pontos e 11 ressaltos), destacou-se na luta das tabelas, e o outro, Nuno Oliveira (26 pontos, 4 assistências e 4 roubos de bola), na marcação de pontos.

Apesar da boa reação dos açorianos no inicio do segundo tempo, os encarnados confirmaram no último período a vitória nesta deslocação à ilha de Terceira (86-53).

Os primeiros 20 minutos foram inteiramente dominados pelos benfiquistas, e se no 1º período (18-10) a diferença ainda não era muito preocupante, no final da primeira parte os números deixavam antever dificuldades acrescidas para o conjunto açoriano (46-23).

O descanso fez bem aos comandados de Nuno Barroso, que no regresso ao jogo encurtaram significativamente a diferença (46-56), uma prestação que os colocava novamente mais próximos para a discussão pela vitória.

O Benfica voltou a despertar no 4º período, recuperou a sua agressividade ofensiva (30 pontos), bem como passou a defender de forma diferente (7 pontos sofridos).

Mesmo sem os lesionados Doliboa, Carreira e Ferreirinho, viajou com 10 jogadores, Jobey Thomas (23 pontos, 4 assistências e 3 ressaltos), Ronald Slay (17 pontos e 14 ressaltos), João Soares (14 pontos, 5 roubos de bola e 4 ressaltos) e Cláudio Fonseca (10 pontos e 5 ressaltos) deram bem conta do recado.

O Lusitânia perdeu claramente a luta do ressalto (25/40), cometeu demasiados turnovers (19), e esteve pouco certeiro a lançar cesto. São prorrogativas a mais para quem quer bater os campeões nacionais. Mohamed Camara (17 pontos e 5 ressaltos) foi o melhor marcador dos açorianos, num encontro em que Willis Hall (15 pontos e 9 ressaltos) ficou muito perto do duplo-duplo.

Oliveirense supera Maia

Entretanto, a Oliveirense venceu fora o Maia Basket (76-59) e alcançou a sua terceira vitória na Liga (segunda consecutiva). Passou a contar com tantos triunfos como o seu adversário desta ronda (3 vitórias e 3 derrotas consecutivas). 

Um triunfo que apenas foi confirmado no último quarto do jogo, já que nos primeiros três períodos o equilíbrio foi a nota dominante.

As duas equipas chegavam a este jogo separadas por uma vitória, ainda que a pressão fosse maior para o conjunto do Barreiro, que não vencia desde a jornada inaugural. O primeiro tempo teve a particularidade de cada uma das equipas ter vencido um quarto pela diferença mínima, pelo que o intervalo o resultado marcava um empate a 42 pontos.

No recomeço da etapa complementar, a equipa da casa conseguiu uma ligeira vantagem, num período em que a eficácia ofensiva das duas equipas decresceu  (16-13). O bom aproveitamento da linha de lance-livre (15/16 – 94%), bem como a elevada eficácia revelada pelos jogadores do Galitos nos lançamentos de 2 pontos (29/42 – 69%), foram decisivos para que o ascendente da equipa da margem sul se acentuasse nos últimos 10 minutos (24-15).

O norte-americano Kyle Robbins (17 pontos, 15 ressaltos e 4 desarmes de lançamento) voltou a ter mais uma exibição muito positiva, bem como Miguel Minhava que somou mais um duplo-duplo (16 pontos, 11 assistências e 4 ressaltos) nesta fase regular.

O base Diogo Ventura (18 pontos, 4 assistências e 2 ressaltos) esteve muito eficaz a liderar a equipa de Sampaio de Gramaços, mas nem com a ajuda de Javarris Barnett (24 pontos e 9 ressaltos) conseguiu evitar a derrota no Barreiro.

Depois do empate a 74 pontos no final do tempo regulamentar, as vaguenses tiveram tudo para resolver logo aí o encontro, mas a Quinta dos Lombos foi mais forte nos instantes finais do tempo extra, voltando a revelar consistência nos momentos decisivos.

A primeira parte, apesar de ter terminado equilibrada, 34-33 favorável ao Vagos, foi quase sempre dominada pela equipa da casa, que chegou a dispor de uma vantagem muito perto da dezena de pontos. Reagiu bem a formação de Carcavelos nos últimos minutos do 1º tempo, e com um parcial de 8-0 conseguiu ir para o descanso a perder pela diferença mínima.

No recomeço da etapa complementar continuaram a ser as comandadas de João Janeiro, ainda que por curtas vantagens, a liderar a marcha do marcador, e no final do 3º tempo dispunham de uma vantagem de seis pontos (53-47).

Sensivelmente a meio do 4º período, a vantagem das vaguenses voltava a subir para os nove pontos (65-56), a mesma diferença que se registava a 2.19 minutos do final do encontro (72-63). Mas quando tudo parecia muito complicado para as campeãs nacionais, veio ao de cima a maior experiência, e porque não dizer a qualidade ofensiva das jogadoras da Quinta dos Lombos.

Ainda assim, Daniela Domingues colocou ao Vagos na frente por 74-70 da linha de lance-livre, Sara Djassi, também da linha de lance-livre, e a 20 segundos do final, reduziu para dois a diferença (72-74), e pensava-se que a última posse de bola iria pertencer ao Vagos. Mas um comprometedor turnover deu a possibilidade à Quinta dos Lombos de ainda atacar o cesto e conquistar mais uma falta com direito a lances-livres. Marcia Costa não tremeu e levou o jogo para o prolongamento.

Nos 5 minutos suplementares, as visitantes comandaram sempre o resultado, o Vagos ainda se recompôs do mau momento vivido, e conseguiu reduzir a diferença para apenas um ponto (80-81), isto depois de ter estado atrás por seis (74-80). Mas nos últimos 2.30 minutos do prolongamento, a Quinta dos Lombos foi mais forte (9-2), acabando por vencer um jogo que esteve muito perto de estar perdido.

As boas exibições de Sara Djassi (29 pontos, 6 ressaltos e 3 assistências) e Diesha Lloyd (29 pontos e 8 ressaltos) foram decisivas na vitória dos Lombos, embora os contributos de Baltic (8 pontos e 9 ressaltos) e Maria Kostourkova (4 pontos e 11 ressaltos) ajudassem a que a equipa tivesse sido capaz de dar a volta ao jogo.

A AD Vagos ficou muito próxima de bater as campeãs nacionais, um resultado pelo qual lutaram muito Daniela Domingues (13 pontos, 10 ressaltos e 4 assistências), Ana Teixeira (15 pontos e 3 ressaltos), e as norte-americanas Brandie Hoskins (21 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências) e Stephanie Sension (23 pontos, 9 ressaltos e 3 assistências).

Resultados da 8ª jornada:

GDESSA 69 x 66 Boa Viagem-Angra-Açor

AD Vagos 82 x 90 Quinta dos Lombos (após prolongamento)

CAB Madeira 98 x 54 Lousada AC

CDT Novas PRINTCENTER 47 x 67 União Sportiva

Olivais/UrgiCentro-SAN 72 x 59 Algés/UAL

Os minhotos, a jogarem em casa, cedo se adiantaram no marcador e ao intervalo os comandados de Fernando Sá tinham o jogo bem encaminhado para somarem mais um triunfo na competição. O jogo entre o CAB Madeira e o Algés não se realizou, uma vez que que o avião que transportava a equipa lisboeta foi obrigado a regressar a Lisboa, por condições atmosféricas adversas. O jogo será remarcado para uma próxima data a definir pelos dois clubes.

Depois de alguma superioridade demonstrada pelos vimaranenses nos primeiros 10 minutos (20-11), a eficácia ofensiva da equipa da casa aumentaria durante o 2º quarto. Os 27 pontos anotados até ao intervalo permitiram que o Vitória recolhesse aos balneários na frente do marcador por uma confortável vantagem de vinte e cinco pontos (47-22).

Os ilhavenses revelavam imensos problemas para somar pontos no ataque, a eficácia do lançamento também não ajudava e, apesar de algumas melhorias no inicio da etapa complementar, 16 pontos convertidos, o ataque vitoriano continuava a mostrar-se superior à defesa ilhavense. À entrada do derradeiro período a diferença pontual entre as duas equipas já tinha subido para mais de trinta pontos (69-38), pelo que só uma hecatombe faria o Vitória perder este encontro.

Nada que fizesse o Illiabum baixar os braços, já que lutou até ao final do jogo pelo melhor resultado possível. O parcial favorável de 21-9, permitiu aos ilhavenses dar uma imagem diferente ao resultado final, bem como terminar o encontro de cabeça erguida.

Com mais este êxito, o Vitória continua firme nos lugares cimeiros do campeonato, regressando simultaneamente aos resultados positivos em jogos a contar para o campeonato. Os ilhavenses, depois da derrota sofrida nos últimos segundos frente ao CAB, num encontro que parecia controlado, somou este fim de semana o seu quarto desaire consecutivo.

O atirador João Balseiro foi o melhor marcador do Vitória com 18 pontos, mas não foi o único extremo, e internacional português a estar em evidência na marcação de pontos, já que José Silva (13 pontos, 4 ressaltos e 3 roubos de bola) esteve em bom plano. Quem continua a dar indicações positivas é Doug Wiggins (14 pontos e 4 assistências), que voltou a estar em bom plano.

As comandadas de Nuno Manaia começaram fortes o encontro, construíram uma vantagem de 10 pontos durante o 1º período, diferença que viria a revelar-se importante para o desfecho do jogo. Com este triunfo, as escolares passam a ter um registo de 50% (4v e 4d), já as açorianas continuam a ter mais vitórias que derrotas (5/3).

O GDESSA pelo segundo fim de semana consecutivo voltava a defrontar um conjunto açoriano, um adversário mais bem classificado na tabela e que está a fazer uma fase regular muito positiva. Conscientes que o jogo não seria fácil, as comandadas de Nuno Manaia iniciaram o jogo muito determinadas, e no final do 1º período já venciam por dez pontos de diferença (18-8).

Até ao intervalo, as insulares melhoraram a eficácia ofensiva, o jogo passou a ser mais equilibrado, muito embora tenham sido as visitantes a conseguir um ligeiro ascendente. As duas equipas foram para o descanso separadas por sete pontos (34-27), com o GDESSA sempre no comando.

A toada do jogo não se alterou muito no recomeço do encontro, com as escolares a controlarem a marcha do marcador, sempre por diferenças muito próximas da dezenas de pontos. O final do 3º período chegava e o Boa Viagem não conseguia aproximar-se no marcador, tendo entrado no derradeiro quarto a perder por oito pontos de diferença (44-52).

As açorianas entraram melhor no 4º período, reduziram para quatro a diferença (48-52), mas o GDESSA respondeu de imediato, e fez subir de novo a vantagem, desta vez para os dois dígitos (61-48). O momento do jogo pertencia à equipa da casa, mas depois do 63-52, reação do Boa Viagem, que com um parcial de 11-0 empatou o jogo a 63 pontos, após uma falta de Bree Farley em ato de lançamento de três pontos. Tatiana Milovac converteu os 3 lances-livres, tudo empatado quando faltavam menos de dois minutos para o final do encontro.

Um triplo de Catarina Neves deu novo fôlego ao conjunto do Barreiro, a que se seguiu uma série de lançamentos em áreas próximas do cesto não convertidos pelas atletas açorianas, e acabaria por ser a norte-americana Bree Farley (68-63), a marcar os dois pontos que sentenciariam o jogo.

Num jogo em que o GDESSA voltou a alternar o bom com o mau, e um Boa Viagem que nunca deixou fugir a equipa da casa mais do que 13 pontos, manteve sempre o jogo fechado, e poderia perfeitamente ter saído do Barreiro com uma vitória, mesmo tendo estado sempre atrás no marcador.

No GDESSA, destaque para as exibições da norte-americana Ladondra Johnson (22 pontos e 12 ressaltos), e para a sua compatriota Bree Farley, autora de 12 pontos e 8 ressaltos. Destaque para o bom desempenho da equipa na luta das tabelas, especialmente na ofensiva onde capturou 14 ressaltos.

A trio formado por Symone Roberts (18 pontos), Minisha Mckensie (15 pontos e 11 ressaltos) e Vitória Pacheco (14 pontos e 9 ressaltos) bem se bateu por um resultado diferente. As açorianas estiveram bastante bem a lançar para lá da linha de 3 pontos (5/12 – 41.7%), já nos tiros de curta e média distância não revelaram tanta eficácia (17/47 – 36.2%).