Artigos da Federaçãooo
«O trabalho compensa»
Trata-se de um conjunto que o grupo liderado por Paulo Fidalgo já defrontou este ano e o técnico não espera facilidades…
Concorda que foi um triunfo muito suado o que conseguiram na última jornada frente ao União Sportiva?
Sim bastante difícil, pois jogamos com uma equipa que claramente se reforçou e almeja uma boa classificação final. Estávamos conscientes da dificuldade do jogo, a União apresenta-se com uma equipa muito alta, forte fisicamente e muito experiente em todos os aspetos do jogo, interior e exterior.
O nosso trabalho, que foi correspondido ao pormenor pelas atletas, concentração, humildade e muito querer ajudou-nos a concretizar o plano de jogo. Tentámos equilibrar nas tabelas (o que conseguimos), ponto forte do União, conseguimos que as jogadoras exteriores não lançassem sem oposição e através da entreajuda fomos eficazes na defesa, conseguindo assim que a equipa do União saísse fora das suas rotinas de jogo. Nos últimos minutos, mais fortes física e mentalmente, fomos capazes de ganhar. Toda a equipa está de parabéns.
Contava que este triunfo tivesse surgido mais cedo?
Sabemos que o trabalho compensa, conseguimos ser competitivos em 3 dos 5 jogos realizados, o que nos permitiu continuar o percurso a que nos propusemos, sem nos desviarmos do trajeto delineado no inicio da época.
A equipa tem correspondido às suas expectativas?
Estávamos conscientes das dificuldades por que iríamos passar. Mas respondendo diretamente, sim, estão a corresponder positivamente. Depois de 4 derrotas ter a mentalidade para efetuar na perfeição um plano de jogo, significa que estamos todos no caminho certo e com motivação para querer mais.
Quais os principais problemas que a equipa tem revelado neste inicio de temporada?
Adaptações, principalmente adaptações. Treinar todos os dias com atletas estrangeiras, treinar em pavilhões diferentes, jogar uma Liga onde as atletas Portuguesas têm qualidade e experiência, competir contra equipas com grandes aspirações e orçamentos que de todo se coadunam com o nosso, não é fácil. Situações destas demoram o seu tempo.
A particularidade de trabalhar em conjunto com o Clube satélite, CPN, são fatores que irão ter repercussões positivas a médio/longo prazo.
Um Clube pequeno, uma Vila pequena, com poucos praticantes, sem pavilhão próprio, mas, com uma Direção inexcedível e com alguns patrocinadores completamente focados em querer ajudar é muito positivo. São fatores a salientar.
No próximo fim de semana voltam a defrontar uma equipa açoriana. Acredita que poderá ser um bom prenúncio? E o que distingue o Boa Viagem dos anteriores adversários?
Como referi em cima, queremos competir em todos os aspetos do jogo, se o conseguirmos podemos almejar a vitória, até lá falar de vitórias é pura demagogia.
Já jogámos esta época contra o Boa Viagem na Taça Vítor Hugo, sabemos que agora tem 2 atletas Americanas com qualidade e jogadoras Portuguesas com experiência, posto isto será mais um jogo difícil para nós Lousada. O 4 º lugar na classificação representa o momento atual do Boa Viagem.
É uma equipa de gosta de controlar os ritmos de jogo, tem um jogo interior forte, apoiado no lançamento exterior.
Teremos que ter a capacidade de contornar as mais valias do Boa Viagem, permitindo-nos assim ser competitivos em mais uma batalha.
O que espera das suas atletas em todos os jogos? Como gostaria que a equipa fosse reconhecida?
Espero compromisso, não apenas nos jogos, porque acredito apenas e só no trabalho diário, nada mais. Tudo o que se conquistar é mérito do esforço e do empenho de cada um de nós individualmente, para que no passo seguinte consigamos ajudar no coletivo.
Tento que as minhas equipas tenham a minha personalidade, sejam trabalhadoras, sejam coerentes no antes, durante e após o jogo.
Sou um treinador que gosta de defender, que dá valor ao compromisso individual/coletivo, que gosta de ´´mandar “ no ritmo de jogo. Sou intenso por natureza e como tal é desta forma que vivo o Basquetebol.
Com muita paixão pelo jogo e sempre de mente aberta!
Benfica ganha em casa
Os madeirenses, conscientes das dificuldades que iriam encontrar, ainda conseguiram equilibrar o jogo nos primeiros 10 minutos, mas a partir daí a liderança encarnada não mais voltaria a ser questionada.
Motivados pela primeira vitória alcançada na ronda anterior, a primeira da fase regular, os madeirenses deslocaram-se ao Pavilhão Fidelidade com a ambição de serem capazes de competir frente aos atuais campeões nacionais. Um objetivo conseguido durante o 1º quarto, já que no final dos primeiros 10 minutos perdia por apenas quatro pontos de diferença (18-22). Mas os atiradores benfiquistas estavam em tarde inspirada, algo que se refletiu na eficácia ofensiva da equipa. Até ao intervalo, os comandados de Carlos Lisboa conseguiriam mais 27 pontos, já o CAB sentiu mais problemas para somar pontos no ataque (49-31).
O descanso não alterou o momento do jogo, já que no regresso dos balneários seria novamente o Benfica a entrar melhor no jogo, sobretudo porque foi capaz de dar continuidade a sua produção atacante (30 pontos). No final do 3º período a vitória já se inclinava para o lado dos encarnados, já que tornava-se muito complicado para a equipa forasteira recuperar uma desvantagem superior a trinta pontos (79-47). Ainda assim, o conjunto madeirense não baixou os braços, e aproveitou os 10 minutos finais para continuar a crescer como equipa, e acabou mesmo por vencer o último quarto (24-19).
O norte-americano Seth Doliboa (20 pontos e 5 ressaltos), MVP do jogo com 28 de valorização, regressou às boas exibições, e com a particularidade de não ter convertido qualquer cesto de dois pontos (6/9 de 3 pontos). Jobey Thomas (14 pontos, 3 assistências e 3 roubos de bola) esteve um pouco mais discreto, mas ainda assim teve uma prestação positiva. Tal como Carlos Andrade (10 pontos, 7 ressaltos e 2 assistências) que se destacou pela sua eficácia durante o encontro.
O poste madeirense, Jorge Coelho (22 pontos, 4 ressaltos e 2 assistências), repetiu a boa exibição da última ronda, mas nem com a ajuda de Jordan Aaron (17 pontos, 5 ressaltos e 3 roubos de bola) conseguiu repetir o resultado positivo da última jornada.
Emoção em S. Paio de Gramacos
A formação de S. Paio de Gramaços recompôs-se de um desastroso 1º período e foi capaz de correr atrás do prejuízo. Se bem que só tenha conseguido dar a volta ao resultado na etapa complementar, e já muito perto do final do encontro. O conjunto de Ovar liderava à entrada do último minuto do jogo, embora o último período tenha sido muito equilibrado, comandado sempre por curtas vantagens, e com alguma alternâncias na frente do marcador.
A equipa da Ovarense começou o jogo de forma determinada, a defender muito bem e a causar imensos problemas à defesa do Sampaense. No final dos primeiros 10 minutos, a diferença que se registava entre as duas equipa já era de quinze pontos (23-8) com os vareiros a dispararem perigosamente na marcha do marcador. A paragem permitiu que a equipa da casa pudesse respirar um pouco, reequilibrar-se, e apesar de não se ter conseguido aproximar no resultado, conseguiu minorar os estragos até se atingir o intervalo. Em tempo de descanso a Ovarense permanecia confortavelmente no comando (42-27), que não sendo um resultado que permitisse aos vareiros poderem descansar, dava-lhes alguma tranquilidade e margem para gerir.
O recomeço do segundo tempo começou com um parcial de 7-0 favorável aos visitados (34-42), mas os forasteiros regiram de imediato e a 1.31 minutos do final do 3º período lideravam por dez pontos de diferença (51-41). Até final do quarto os comandados de Carlos Pinto não somariam mais qualquer ponto, acabando por sofrer um parcial de 8-0, que deixava tudo em aberto para o derradeiro período (49-51).
Nos últimos 10 minutos foi quase sempre a formação forasteira a comandar o jogo, é certo que sempre por curtas vantagens, e a 1.21 minutos do final estava numa situação mais favorável de poder vencer o encontro (66-61). Um triplo de José Miranda dava inicio a último fôlego do conjunto de S. Paio de Gramaços, que teve o mérito de, num momento decisivo, conseguir impor mais um parcial, desta vez de 11-0. Faltavam segundos para o final do jogo, facto que retirava qualquer hipótese à Ovarense de poder reagir ao mau momento vivido nos instantes finais do desafio.
O norte-americano Kendall Timmons (23 pontos, 6 ressaltos e 2 roubos de bola) foi o melhor marcador do Sampaense, seguido depois por Javarris Barnett (15 pontos e 9 ressaltos), José Miranda (11) e Max Jacobsen (11).
A Ovarense ficou muito próxima da vitória, num jogo em que Miguel Miranda (21 pontos, 13 ressaltos e 4 assistências), MVP do jogo com 32.5 de valorização, esteve muito bem.
Esgueira deu a volta no 4º período
Ao intervalo, registava-se um empate a 30 pontos, e seria a formação da Bairrada a ganhar vantagem no recomeço do segundo tempo (50-45). Mas um parcial de 20-12, favorável aos esgueirenses, nos dez minutos finais do encontro, impediu que o Sangalhos pudesse celebrar o seu primeiro triunfo da temporada. Um triunfo que teve tanto de suado como de saboroso, e que colocou a equipa treinada por Pedro Costa numa situação bastante mais confortável na classificação geral.
O Sangalhos volta a ficar muito perto da vitória, a equipa mostra-se competitiva, consegue discutir os jogos até final, falta-lhe apenas ter um pouco de sorte e ser capaz de fazer cair o jogo para o seu lado nos momentos decisivos.
Mais um duplo-duplo (17 pontos e 14 ressaltos) para o atleta do Esgueira, António Gaioso, num encontro em que Pedro Valente (17 pontos e 6 roubos de bola) voltou a mostrar pontaria da linha de 3 pontos (5/9 – 56%) e André Occhialini somou igualmente um duplo-duplo (10 pontos e 10 ressaltos).
O capitão do Sangalhos, Emanuel Silva (15 pontos, 10 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola) foi o MVP do jogo com 24.5 de valorização, com Gonçalo Catarino (15 pontos e 4 ressaltos) a iguala-lo na marcação de pontos. Luís Fonte (10 pontos e 8 ressaltos) ficou perto de um duplo-duplo, mas isso não o impediu de ter estado eficaz a atirar ao cesto de longa distância (2/3 – 67%).
Portugal vai receber Campeonato da Europa
Portugal está entre os eleitos, pelo terceiro ano consecutivo, para acolher e co-organizar um campeonato com a chancela da FIBA Europa. Desta feita, caberá à Federação Portuguesa de Basquetebol a responsabilidade pelo Campeonato de Sub-16 Femininos, da Divisão A, que está agendado para o período entre 13 e 23 de Agosto. Matosinhos está de parabéns, pois o sucesso das duas edições anteriores, lá realizadas, não terá sido alheio a esta nova atribuição. Em Agosto, lá estaremos!
Num ano em que as três seleções femininas vão competir na Divisão A, para além das Sub 16, também as Sub 18 e Sub 20 vão estar presentes entre as melhores da Europa. O Europeu das Sub 20 – Divisão A, vai realizar-se em Espanha, faltando decidir o local, contudo as datas já são conhecidas – 2 a 12 de Julho de 2015. O Europeu das Sub 18 é mais tarde, entre 30 de Julho e 9 de Agosto, na Eslovénia ( cidade de Celje).
As seleções masculinas ficaram igualmente a conhecer os países onde vão disputar o acesso à Divisão A. Os Sub 20 Masculinos vão disputar o seu Europeu na Hungria, entre os dias 9 e 19 de Julho, na cidade de Székesfehérvár. A seleção Sub 18, de 23 de Julho a 3 de Agosto, e que será organizado pela Áustria. Os Sub 16 têm toda a informação sobre a sua competição, uma vez que o país organizador é a Bulgária, de 6 a 16 de Agosto, e que decorrerá na cidade de Sófia.
Benfica deu a volta no 4º período
Um triunfo muito suado, e que só foi possível graças a um fantástico 4º período da equipa encarnada, já que à entrada do derradeiro quarto, a formação de Coimbra liderava com uma vantagem de 17 pontos. Não deixa de ser curioso que a equipa comandada por André Cardoso tenha vencido os dois últimos encontros pela diferença mínima, e disso beneficia a equipa encarnada que, à condição, se isolou no 4º lugar da tabela classificativa.
O jogo marcava a estreia do novo reforço encarnado, a norte-americana Tara Booker (17 pontos, 10 ressaltos e 3 roubos de bola), que no jogo de estreia foi a MVP com 25 de valorização, e mostrou que pode ajudar em algumas áreas do jogo em que equipa era mais debilitada.
Depois de uns primeiros 10 minutos muito equilibrados, 17-15 favorável à equipa da casa, o Olivais disparou no marcador até ao intervalo. Com um parcial de 21-7 durante o 2º período, a formação de Coimbra recolhia aos balneários numa confortável posição de líder (36-24).
Posição essa que viria a ser melhorada no recomeço da etapa complementar, já que a diferença pontual que separava as duas equipas aumentaria para muito perto das duas dezenas de pontos (58-41). E quando tudo parecia estar decidido, eis que acontece o improvável, com o Benfica a conseguir dar a volta ao resultado nos momentos finais do jogo.
As visitantes deixam de fazer pontos no ataque, com apenas 8 conseguidos, e na defesa mostraram-se incapazes de travar a avalanche ofensiva das jogadoras benfiquistas, que nos últimos 10 minutos converteram 26 pontos. As duas equipas equivaleram-se em muitos capítulos do jogo, e se o Olivais foi superior nas percentagens de lançamento de campo e levou ligeira vantagem na luta das tabelas (33-31), o Benfica conquistou mais pontos da linha de lance livre (19-15) e controlou melhor a posse de bola (9 turnovers versus 15).
A dupla formada por Sofia Ramalho (16 pontos, 6 assistências, 6 ressaltos e 2 roubos de bola) e Jovana Nogic (16 pontos, 2 ressaltos e 2 assistências) foi determinante no sucesso do Benfica, bem como o desempenho de Brigitta Cismasiu (10 pontos e 6 ressaltos).
O Olivais teve o pássaro na mão e deixou-o fugir, numa derrota que será certamente muito difícil de digerir. As boas exibições de Joana Bernardeco (22 pontos, 2 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola) e Josephine Filipe (22 pontos e 4 ressaltos) não foram suficientes para evitar a recuperação do adversário.
“Jogar como equipa”
BC Barcelos e maiatos encontraram-se no Troféu António Pratas; recorde nos detalhes desta notícia quem ganhou esse encontro.
Depois de uma saída dada quase como garantida, eis que Marko Loncovic regressa a Barcelos, naturalmente para alegria do seu treinador José Ricardo Neves. Mais do que uma solução, foi a escolha deste jovem jogador que se adaptou perfeitamente ao clube. “Já estou há dois anos em Barcelos e aqui sinto-me bem.”
O atleta continua a acreditar que é lugar certo para continuar a evoluir, e a prova disso mesmo é a avaliação que faz do desempenho individual e coletivo do período em que está em Barcelos. “Como nas duas últimas épocas a equipa, e eu, fomos melhorando progressivamente, quero continuar neste caminho.”
A equipa este ano já atingiu uma final de uma competição, Troféu António Pratas, e à 3ª jornada é líder invicta da fase regular. Um desempenho que na opinião de Marko mostra que o Barcelos “está mais próximo das equipas do topo” da Liga Portuguesa de Basquetebol
A estrutura do grupo manteve-se com a continuidade do seu núcleo duro, daí Loncovic dizer que a “equipa é semelhante ao do ano passado, apenas tem mais um ano de experiencia.”
Esta época a equipa de Barcelos voltou a apostar em mais dois jogadores não americanos, já que passou a contar com Filip Djuran e Igor Dukovic. A língua naturalmente une-os, e torna a sua adaptação e integração bastante mais fácil. Ainda assim o atleta desvaloriza essa particularidade, preferindo destacar que “é sempre bom poder contar com mais dois bons jogadores.”
Durante a fase de grupos do Troféu António Pratas o Barcelos venceu o Maia Basket, ser adversário na próxima jornada, mas já nessa altura Marko percebeu que não são uma equipa fácil de superar. “O Maia é uma boa equipa, até pelo numero de vitórias podemos confirmar isso. Vai ser um jogo muito difícil. Mas, como em todos os jogos, vamos tentar ganhar e assim ficar em 1º na tabela classificativa.”
O Barcelos tem este fim de semana a oportunidade de se isolar ficarem no topo da tabela classificativa, mas para que isso aconteça a equipa terá de se manter fiel a ela própria. “É necessário continuar a jogar como uma equipa, e respeitar nossos compromissos.”
«O jogo da jornada»
As vaguenses não esperam facilidades…
O treinador adjunto das vaguenses não tem dúvidas que na Madeira vai assistir-se a um verdadeiro duelo de titãs. "Estamos perante o encontro da jornada. Será interessante porque de um lado teremos a equipa local, que continua invicta no campeonato, e do outro a AD Vagos, que vai tentar lavar a face após a derrota da última jornada, em Lisboa, contra o Benfica", constatou o treinador adjunto, Adrián Yañes, que não tem dúvidas de que as suas jogadoras "estão obrigadas a fazer um bom trabalho" para tentar competir com o vencedor da última Supertaça.
Em Vagos todos sabem o que esperar da formação do CAB. "Tentará basear o seu jogo na experiência da linha exterior e num jogo interior fundamentado nas suas jogadoras americanas. As equipas conhecem-se, devido à experiência de ambos os planteis, pelo que prevê-se um jogo vibrante", vaticina o técnico, revelando a chave para o sucesso na Madeira: "Parar as suas jogadoras estrelas e um jogo defensivo coletivo".
A formação insular tem objetivos ambiosos e o Vagos sabe disso. "O CAB quer deixar claro que é um forte candidato a conquistar a Liga. Para eles, este sábado, é uma boa oportunidade para o demontrar".
Lombos perde na Bélgica
A formação de Carcavelos não iniciou de forma feliz o encontro, até ao intervalo a situação em nada melhorou, ao ponto de comprometer a vitória no encontro. Na etapa complementar a equipa portuguesa conseguiu vencer o 3º período e equilibrar o ultimo quarto. Será nessa fase do jogo que a Quinta dos Lombos terá de se focar quando reencontrar este adversário em Portugal.
O parcial de 30-15 que se registava no final do 1º período, tornava ainda mais complicada a já de si tarefa dos Lombos para este jogo. O conjunto português não conseguia parar as ações ofensivas belgas, e como resultado do seu paupérrimo desempenho defensivo ao intervalo já tinha sofrido 57 pontos. Do ponto de vista ofensivo, e tendo em conta a qualidade do adversário, 38 pontos era um bom registo, o que pressupunha que algo tinha que mudar no capitulo defensivo para a segunda parte.
Mesmo percebendo que o jogo estava praticamente perdido, as campeãs nacionais durante o segundo tempo mostraram caráter, e conseguiram dar uma imagem bastante mais condizente com aquilo que são capazes de produzir. O 3º período foi favorável aos Lombos (21-14), e a prestação da equipa, muito bem na tabela ofensiva (13 ressaltos conquistados), ainda que tenha perdido o quarto (19-21), foi bastante mais positiva, não permitindo que as belgas voltassem a dominar a seu belo prazer o jogo.
No final do encontro o treinador José Leite reconhecia que a vitória era justa, realçando que a equipa saiu penalizada da forma como entrou no encontro. “Para nós foi um jogo muito interessante. Foi sempre um jogo duro. A vitória é indiscutível. Tivemos algumas dificuldades em acompanhar o ritmo do jogo. Estivemos verdadeiramente fora do jogo durante os minutos iniciais do jogo. Tenho que dar os parabéns à equipa do Braine pela intensidade e qualidade do seu jogo.
A norte-americana D´Lesha Lloyd (19 pontos e 7 ressaltos) voltou a rubricar uma prestação bastante interessante, o que só vem provar que tem qualidade para ajudar a este nível. Quem também esteve muito bem foi a jovem Maria Kostourkova (11 pontos e 6 ressaltos), cada vez mais uma certeza e menos uma promessa, e Kristina Baltic que registou 9 pontos, 9 ressaltos e 3 roubos de bola.
“Cheira bem, cheira a Lisboa”
Várias personalidades ligadas ao basquetebol e outras modalidades, amigos e família de Carlos Lisboa marcaram presença na Benfica Megastore para o lançamento do livro de João Tomaz “Cheira bem, cheira a Lisboa” que conta histórias e mostra números do eterno número 7 do Basquetebol “encarnado”.
"Comecei a jogar aos oito anos e acabei aos 38. Sinto-me muito satisfeito e emocionado com este lançamento. Hoje fala-se mais de mim, mas não me esqueço de todos os colegas com quem joguei, que foram importantes para o meu crescimento e sucesso", afirmou o atual treinador do Benfica, durante a apresentação do livro "Cheira bem, cheira a Lisboa", da autoria de João Tomaz.
“Histórias desvendadas sobre um homem e um desportista que atravessou gerações. “A informação sobre a minha carreira foi algo que passou de pais para filhos ao longo de gerações. Joguei numa grande equipa de Basquetebol e num grande Clube, não posso esquecer todas as pessoas que me ajudaram a conseguir a carreira que fiz. Agora passo essa informação aos meus filhos, é algo motivante” – fez questão de referir.
“Este livro é de grande importância para mim, estou satisfeito por terem feito a minha biografia. Encontrei aqui um grupo de amigos que me acompanharam na carreira, outros nem tanto. É bom saber que há pessoas que querem conhecer o que foi a minha carreira”
Na semana em que se assinalaram 30 anos sobre a estreia pela equipa sénior benfiquista (10 de novembro de 1984), Carlos Lisboa desvendou o por quê do título do livro, que contém toda a história e estatísticas do ex-basquetebolista, atualmente com 56 anos.
"É uma música que se cantava muitas vezes no pavilhão da Luz. Lembro-me de uma em especial, no dia 5 de outubro de 1995, num jogo contra o Partizan. Faltavam dois minutos para o final, estávamos a vencer por 12 ou 14 pontos e o pavilhão inteiro começou a cantar essa música, para homenagear toda a equipa", lembrou.
Por outro lado, Carlos Lisboa, que conquistou 10 campeonatos nos 12 anos em que envergou o emblema da águia, revelou o desejo de ver o basquetebol recuperar o lugar de "segunda modalidade em Portugal".
"O basquetebol é um desporto mundialmente conhecido e espero que em Portugal se desenvolva mais. Este ano, o basquetebol nacional está mais competitivo que no ano passado. Temos de atingir melhores patamares e criar condições para que volte a ser a segunda modalidade em Portugal", referiu.
“Prendar adeptos com vitória”
A equipa volta a jogar este sábado, em casa, às 16 horas, diante o Dragon Force, líder invicto da competição. Paulo Raminhos espera um jogo emocionante, entre duas equipas com qualidade, mas ainda assim acredita que condicionando os bases portistas, e explorando as vantagens interiores, a equipa poderá brindar os seus fieis adeptos com um triunfo.
O confronto de sábado será entre dois velhos conhecidos, que por norma proporcionam espetáculos em que a duvida quanto ao vencedor se mantém até final. “O jogo de sábado será com certeza um jogo equilibrado, bastante intenso e disputado do início ao fim.“
O facto de ambas ainda não terem perdido nesta fase regular, é mais um atrativo para este encontro, se bem que Raminhos relembre as metas estabelecidas por cada uma delas para a temporada que agora começa. “Duas boas equipas, que ainda não perderam para o campeonato pese embora com objetivos diferentes mas que irão proporcionar um bom jogo de basquetebol.”
O atleta da terra gostaria de poder proporcionar uma alegria aos adeptos, e para que isso possa acontecer o Eléctrico terá de ser capaz de dominar no jogo interior. “Da nossa parte estamos com uma enorme vontade de mostrar trabalho perante todos os pontessorenses e se possível prendá-los com uma vitória. Considero os nossos jogadores interiores como a nossa mais-valia para este jogo.”
Será importante contrariar as rotinas ofensivas dos azuis e brancos, e para que isso seja possível Paulo Raminhos considera ser decisiva a forma como os bases adversários irão ser pressionados. “Relativamente à equipa da Dragon Force, é uma excelente equipa, muito bem treinada, que virá a Ponte de Sor para impor o seu estilo de jogo, mas nós de tudo faremos para que isso não aconteça. Para tal penso que condicionando ao máximo jogadores como André Bessa e Pedro Bastos lhes crie algumas dificuldades na organização do seu jogo ofensivo.”
Os adeptos têm sido de extrema importância para este arranque positivo do Eléctrico, pelo que a sua presença no jogo do próximo sábado é considerada por Raminhos como sendo imprescindível para apoiar e incentivar a equipa ao êxito. “Gostaria de deixar uma ressalva, agradecendo aos pontessorenses que estiveram presentes no Pavilhão da Tapadinha na passada quarta-feira no jogo contra o Atlético CP. Apelando também para a sua presença no jogo do próximo sábado! "
FIBA destaca eleição de Manuel Fernandes
Esta é mais uma demonstração do prestígio que o Basquetebol português detém além fronteiras e um reconhecimento do trabalho do agora Presidente eleito, aos mais diversos níveis, sendo inclusive referido “o profundo conhecimento que tem a todos os níveis do basquetebol – e não só em Portugal”.
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Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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