Artigos da Federaçãooo

Em Espanha não houve jogos na Liga ACB, em virtude da disputa da Taça do Rei.

Em França, o Quimper de Miguel Cardoso recebeu o Cognac na 23ª ronda da NM1 e venceu, por 59-57, com o português a ajudar com 6 pontos e 1 ressalto, em 15 minutos de utilização. Ocupa o 6º lugar na tabela classificativa.

Na mesma competição, o Avignov Sorgues teve de se esmerar para levar de vencida o Challans, por apenas um ponto (83-82). Arnette Hallman foi titular e em 30 minutos somou 4 pontos, 5 ressaltos, 4 assistências e 1 roubo de bola. O Sorgues está no 13º lugar.

Em Espanha, nas senhoras, o Zaramat de Sofia Carolina regressou à competição com uma vitória, em casa, por 67-63, diante do Cadi La Seu, na 19ª jornada da Liga Feminina. A portuguesa saltou do banco em 17 minutos registou 6 pontos, 6 ressaltos, 1 assistência e 1 roubo de bola.

No escalão inferior, a Liga Feminina 2A, as portuguesas foram bem sucedidas este fim-de-semana. O Selmak de Inês Faustino obteve um contundente triunfo na receção ao Valladolid, por 75-44, ocupando a 4ª posição na tabela classificativa. A portuguesa, em 19 minutos, ajudou com 8 pontos, 5 ressaltos, 3 assistências e 1 roubo de bola.

Já o Badajoz jogou fora, mas também venceu e é 7º na geral. Defrontou o Oviedo (65-62), com Larisse Lima a assumir uma vez mais um papel decisivo, mercê dos 15 pontos, 7 ressaltos, 1 assistência e 3 roubos de bola que alcançou na partida.

Na Liga Feminina 2, o CREF Hola é líder da tabela classificativa e este fim-de-semana bateu o Segle XXI, por 66-49, com as duas portuguesas da equipa a integrarem o cinco titular. Carla Nascimento, em 25 minutos, contribuiu com 2 pontos, 3 ressaltos, 4 assistências e 1 desarme de lançamento, enquanto Maria Correira somou 4 pontos, 3 ressaltos, 3 assistências e 1 roubo de bola, em 26.

Em Itália não houve jornada este fim-de-semana. Disputou-se a final-four Taça e o Napoli de Mery Andrade não jogou.

Nos Estados Unidos, Laura Ferreira esteve em bom plano no triunfo da Universidade de South Florida diante de Tampa (79-53). A portuguesa foi titular e em 29 minutos marcou 17 pontos, capturou 7 ressaltos, distribuiu 2 assistências e fez 2 roubos de bola.

Titular foi também Luiana Livulo no triunfo de UCLA diante de Arizona (75-41), igualmente no campeonato universitário dos Estados Unidos. Em 20 minutos ajudou com 7 pontos, 5 ressaltos e 1 assistência. 

em parceria com o Desporto Escolar – Basket 3×3. Foi num excelente ambiente de convívio entre todos os 320 participantes e cerca de 130 professores envolvidos na ação, que se definiram as melhores equipas de cada escalão apuradas para a fase seguinte.

Classificações (vencedores):

Infantil Feminino – AE Palmela

Infantil Masculino- ES Palmela

Iniciado Feminino – ES Jorge Peixinho

Iniciado Masculino- AE Palmela

Juvenil Feminino – AE Lima de Freitas

Juvenil Masculino- ES Sampaio

Júnior Feminino – ES Jorge Peixinho

Júnior Masculino- ES D João II

O União Sportiva recebeu na ilha de S. Miguel a formação do SL Benfica e bateu as encarnadas por 70-55. Não foi decidido no último segundo, mas a Quinta dos Lombos voltou a derrotar o GDESSA (91-80), com a equipa do Barreiro a voltar a oferecer boa réplica. Já o CAB conseguiu em Lousada o apuramento para a fase seguinte da competição, ao superar a equipa da casa por 78-60.

A eliminatória que colocou frente a frente Quinta dos Lombos e GDESSA foi extremamente equilibrada, já que só no 4º período as atuais campeãs nacionais confirmaram a passagem à fase seguinte da competição. Isto apesar de um inicio de encontro muito forte por parte dos Lombos, que com sete minutos jogados já vencia por 24-9.

Mas uma excelente reação das visitantes nos minutos finais do 1º período encurtava a diferença pontual para apenas seis pontos (26-20). Até ao intervalo, a Quinta dos Lombos controlou quase sempre a marcha do marcador, mas seriam novamente as escolares a terminar melhor o período, ao ponto de conseguir a reviravolta no marcador até se atingir o intervalo (44-40).

Os 10 primeiros minutos do segundo tempo trouxeram ainda mais emoção e incerteza quanto à equipa que iria seguir em frente, pois as duas equipas entravam no derradeiro quarto separadas por três pontos (64-61), com a formação de Carcavelos a recuperar a liderança.

O GDESSA entrou muito bem no 4º período, tendo chegado mesmo à frente do resultado (66-64), mas seria a última vez que as comandadas de Nuno Manaia comandariam o jogo até final. Com pouco mais de dois minutos para jogar, os Lombos conseguiam doze pontos de vantagem (86-74), e acabavam em definitivo com as esperanças da equipa adversária.

Na equipa de Carcavelos, Shanel Harrison (27 pontos e 12 ressaltos) voltou a mostrar muita qualidade, algo que Diesha Lloyd (21 pontos, 8 ressaltos e 3 assistências) já vem demonstrando desde o inicio da temporada. As duas desempenharam papel importante para que a Quinta dos Lombos tivesse dominado a luta das tabelas (43-26).

A jovem Catarina Neves atingiu a marca dos 30 pontos, esteve com a mão quente de três pontos (3/4 – 75%), mas nem com a ajuda do duplo-duplo (19 pontos e 10 ressaltos) de Ladondra Johnson, a atleta do GDESSA conseguiu evitar a eliminação da sua equipa.

CAB começou a resolver no 1º período

Consciente que não havia margem para erro, o CAB cedo mostrou que não pretendia alimentar aspirações à equipa de Lousada quanto à possibilidade de discutir a eliminatória. Com um parcial de 26-7 no quarto inicial, as madeirenses praticamente resolveu o jogo a seu favor, já que a partir daí o trabalho das nortenhas tornou-se muito mais complicado, uma vez que se viram obrigadas a ter que correr atrás de um prejuízo bem gordo.

Ashley Bruner (25 pontos, 16 ressaltos e 4 roubos de bola) voltou a realizar uma bela exibição, tal como a sua compatriota K.Mann (15 pontos, 14 ressaltos e 7 assistências), bem como Carla Freitas, autora de 19 pontos e 3 ressaltos.

A equipa açoriana, na próxima eliminatória, vai defrontar, fora de portas a equipa do Illiabum. Quem também se apurou para a fase seguinte da competição foi o Barcelos Hotel TerçoGiv. Depois do desaire na véspera frente ao Algés, a formação minhota deslocou-se até Lisboa para defrontar os Salesianos, equipa que milita na 1ª Divisão. Triunfo natural dos comandados de José Ricardo por 97-49, garantido assim a presença nos quartos-de-final da prova onde já tem a companhia do Algés/UAL.

Quem também causou sensação foi a equipa de Esgueira, que visitou a Academia e venceu.

O Eléctrico continua a mostrar que não pretende descolar do líder Dragon Force e nesta ronda alcançou um confortável triunfo diante do Vasco da Gama, fora de portas, por 104-90, cimentando a segunda posição na tabela classificativa. A equipa alentejana teve em Aylton Medeiros um dos elementos mais inspirados, pois com um duplo-duplo (26 pontos e 12 ressaltos, aos quais juntou ainda 3 assistências e 3 desarmes de lançamento) o jogador terminou a partida com 35 por cento de valorização. Acabou por ser bem secundado prla dupla composta por Tiago Pinto (23 pontos e 5 ressaltos) e João Lanzinha (22 pontos, 8 ressaltos e 4 assistências) igualmente influentes nas ações ofensivas no conjunto de Ponte de Sor. O Vasco da Gama, por sua vez, somou o 10º desaire da época e é penúltimo, num encontro em que João Veludo (30 pontos, 5 assistências, 3 ressaltos e 3 roubos de bola) esteve particularmente inspirado.

Na Luz, o Ginásio apresentou-se ostentando o estatuto de terceiro classificado, mas acabou por não conseguir impor-se, perdendo diante do Benfica B, por 64-81. A equipa não entrou com o pé direito na partida, ao intervalo cedia por 9 pontos, mas no terceiro período conseguiu equilibrar as coisas, deixando antever um último quarto emocionante. Só que aí os encarnados voltaram a dominar e acabaram por alcançar um motivador triunfo, uma espécie de bálsamo, depois da última derrota nos Açores, diante do Terceira Basket. A equipa encarnada esteve muito inspirada nos tiros de longa distância (13/28 – 46%), e Sérgio Silva (32 pontos, 9 roubos de bola, 4 ressaltos e 3 assistências), MVP do jogo com 37.5 de valorização, foi um bom exemplo disso mesmo ao converter 6 das 9 tentativas de três pontos.

No outro encontro da 17ª ronda também este domingo realizado, o Esgueira visitou a Academia e venceu (79-71). O encontro foi muito equilibrado, ao intervalo o marcador registava um empate (35-35), mas no segundo tempo os visitantes acabaram por demonstrar maiores níveis de eficácia, acabando por vencer a partida. Foi o segundo triunfo consecutivo do conjunto de Esgueira, que subiu, à condição, ao 5º lugar da classificação, ficando cada vez mais próxima de garantir uma presença nos playoffs. A dupla formada por António Gaioso (25 pontos) e Renato Lóio (22 pontos) voltou a ser preponderante no sucesso ofensivo do conjunto de Aveiro.

Com inicio de jogo forte, os comandados de Fernando Sá controlaram sempre a marcha do marcador, nunca permitindo que os benfiquistas reentrassem na discussão do resultado.

No lançamento deste encontro, os jogadores do Vitória não esconderam que um triunfo daria ainda mais motivação e alento para o resto da temporada, bem como provaria que os atuais campeões nacionais não são imbatíveis.

Com um parcial de 21-11 nos primeiros dez minutos, os vimaranenses cedo se adiantaram no marcador, uma vantagem que se manteve quase inalterável até ao intervalo (43-32). Isto depois de um período em que o Benfica melhorou a sua eficácia ofensiva (21 pontos), mas em que continuou a revelar uma fraca prestação defensiva pois não foi capaz de condicionar o sucesso atacante do Vitória (22 pontos).

Indiferente aos onze pontos que tinha de vantagem, o Vitória recomeçou a etapa complementar com a mesma atitude, dominou o 3º período (20-14), e como resultado dessa superioridade, a diferença pontual entre as duas equipas voltou a subir (63-46).

Até final, bastou à equipa da casa ir gerindo a vantagem de que dispunha, sustendo sem grandes sobressaltos a natural reação dos encarnados. Já perto do final do encontro, o Benfica ainda chegou a oito de diferença (75-67), isto depois de ter estado a perder por treze (75-62) a pouco mais de um minuto do final, mas um afundanço de Paulo Cunha colocava um ponto final na resistência benfiquista.

O grande destaque na equipa do Vitória vai para a sua dupla de extremos formada por José Silva (18 pontos, 5 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola) e João Balseiro (17 pontos, 3 ressaltos e 3 assistências), que esteve muito eficaz e produtiva no jogo exterior. Os dois em conjunto combinaram 8 triplos em 15 tentativas. Nebojsa Pavlovic (15 pontos e 4 ressaltos) e Marcel Momplaisir (9 pontos e 9 ressaltos) bateram-se muito bem com os jogadores interiores do Benfica.

A fraca inspiração no capítulo do lançamento, mérito para a defesa do Vitória, especialmente da linha de 3 pontos (3/14 – 21%), em nada contribuiu para o sucesso encarnado, num encontro em que desta vez não teve grande presença na tabela ofensiva (4 ressaltos apenas). Os 15 turnovers cometidos são sinónimo de um deficiente controlo da posse de bola, e tudo somado conduziram a interrupção da sua série vitoriosa.

O norte-americano Jobey Thomas (18 pontos, 3 assistências e 2 ressaltos) escapou à falta de pontaria coletiva, e Carlos Andrade ficou muito perto de somar um duplo-duplo (12 pontos e 9 ressaltos).

As atletas do C.B. Quarteira “Tubarões”/ La Cabane foram a Lisboa vencer o Maria Pia por uns esclarecedores 52 – 101 e os jovens da cidade cubista – Ginásio C. Olhanense – venceram na difícil deslocação ao reduto do Seixal por 17 pontos (51-68). Ainda no setor masculino e no jogo entre equipas algarvias o CB Albufeira venceu o CBQ Tubarões por 60-54. Também o Portimonense SC e o SC Farense iniciaram da melhor maneira possível a sua participação na Taça Nacional de Sub 16 Femininos alcançando ambas equipas vitórias motivadoras para as próximas jornadas que se avizinham – Basket Almada x Portimonense SC (58-62) / SC Farense x André Resende (72-42).

No rescaldo do fim de semana das provas nacionais das equipas algarvias destaque ainda para a dupla vitória caseira das Sub 19 femininas do CB Albufeira frente a André Resende (44-37) e Escola Alberta Menéres (58-37). O CB Albufeira iniciou também da melhor forma possível a sua participação na Taça Nacional de Sub 18 Masculinos vencendo tangencialmente o Scalipus por 47-45.

Também o Portimonense SC obteve brilhantemente a sua primeira vitória no Campeonato Nacional de Sub 19 Femininos tendo ido vencer a Almada o clube local por 46-48. Por outro lado, as atletas portimonenses de Sub 14 continuam a sua caminhada triunfal a caminho da 2.ª fase do Campeonato Nacional tendo obtido uma dupla vitória nos jogos realizados na Chamusca (39-75) e em Santarém (39-63) ocupando neste momento o 2.º lugar (na próxima semana defrontam em Portimão o líder Basket de Queluz – Sábado / 15 horas).

A ronda foi mais proveitosa para o Maia Basket, que nove jornadas depois volta aos triunfos (63-58), isto depois de bater, em casa, a Ovarense que vinha de uma série positiva de três jogos sem perder.

Depois de uma 1ª parte atípica, em que cada uma das equipas dominou um período (29-16 e 13-26), as duas formações chegavam ao intervalo empatadas a 42 pontos. No recomeço do 2º tempo, a equipa insular ganhou ligeira vantagem no marcador (71-64), uma superioridade que se acentuaria nos 10 minutos finais do encontro (21-13).

Os açorianos mostraram-se mais fortes na tabela, beneficiariam de segundas posses de bola, fruto da sua presença no ressalto ofensivo (16), controlaram muito bem a posse de bola (4 turnovers apenas), e souberam partilhara a bola no ataque (18 assistências).

Do lado contrário, o cenário continua bastante complicado para a formação da margem sul do Tejo, se bem que o 9º lugar, agora ocupado pelo Maia Basket, está a uma vitória de distância.

O trio formado por Cavel Witter (27 pontos), Willis Hall (19 pontos, 10 ressaltos e 6 assistências) e Blake Poole (15 pontos e 14 ressaltos) esteve particularmente inspirado, mostrando-se decisivo nos dois lados do campo.

O base Miguel Minhava (15 pontos, 8 ressaltos e 5 assistências) bem remou contra a maré, mas nem com a boa exibição de Oliver White (17 pontos e 8 ressaltos) o Galitos regressou aos bons resultados.

Maia Basket volta a festejar

Num encontro marcado pela baixa pontuação, o primeiro período, ganho pelos maiatos (25-15), não fazia crer que o resultado final acabasse por ser tão baixo. Os vareiros, motivados pelos últimos resultados, reagiram no 2º quarto, e em tempo de intervalo perdiam por apenas três pontos de diferença (32-35).

O 3º período foi o mais parco em pontuação (11-8), mas ainda assim favorável à equipa da casa, que à entrada do derradeiro período dispunha de uma almofada pontual de seis pontos para gerir nos últimos 10 minutos.

A formação da casa, que esteve bastante perdulária nos tiros de curta e média distância (10/32 – 31%), tirou partido dos lançamentos de longa distância (11/26 – 42%), bem como do seu coletivismo no ataque (19 assistências). Os triplos dos vareiros teimaram em não cair (4/24 – 17%) e disso se ressentiu o ataque vareiro.

Mais uma bela exibição de Nuno Marçal (18 pontos e 13 ressaltos), bem acompanhado, como tem sido hábito, pelo base da equipa maiata, Pedro Catarino (16 pontos e 3 assistências).

Quem parece estar a subir de forma na equipa de Ovar é Massine Fall, autor de um brilhante duplo-duplo (19 pontos e 19 ressaltos), mas nem com a ajuda de Miguel Miranda (18 pontos, 9 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola) a Ovarense foi capaz de somar a quarta vitória consecutiva.

Num jogo muito equilibrado em que nenhuma das equipas conseguiu distanciar-se no marcador, os algesinos foram mais fortes nos instantes finais do encontro, e deram mais um salto na tabela classificativa, sendo já 7º, em igualdade pontual com Oliveirense e Lusitânia, respetivamente 6º e 5º classificados.

Liderança repartida durante os primeiros 20 minutos, sem que nenhum dos conjuntos tenha exibido uma superioridade clara sobre o seu adversário. O 1º período foi particularmente rico em pontos (25-23), com os forasteiros a darem a volta ao marcador até ao intervalo (44-43).

Nos final do 3º período as duas equipas estavam empatadas a 61 pontos, pelo que continuava tudo em aberto para o 4º e decisivo período do jogo. A 17 segundos do final António Pires não tremeu da linha de lance-livre e colocou na frente o Algés por uma vantagem de quatro pontos (87-83).

Uma falta desportiva assinalada a favor do Barcelos trazia de novo a incerteza ao jogo, mais ainda depois de Nuno Oliveira converter os dois lances livres a que teve direito (87-85). E seria o mesmo atleta a ter nas mãos a bola que poderia dar o empate e levar o jogo para prolongamento, mas o jogador minhoto não conseguiu concretizar o lançamento final.

O base António Pires (10 pontos, 9 assistências, 5 ressaltos e 2 roubos de bola) esteve muito bem a comandar a equipa visitante, com o norte-americano Darren Townes (20 pontos, 10 ressaltos e 2 roubos de bola) a produzir mais uma exibição de levada qualidade.

O melhor marcador do encontro, com 23 pontos, foi o atleta da casa Marko Loncovic, a que somou 8 ressaltos. Nuno Oliveira não conseguiu o empate, mas isso não retira mérito à sua prestação, tendo contabilizado 17 pontos, 5 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola. 

A formação da ilha Terceira deu a volta ao resultado durante o 2º período do encontro, consolidou a sua vantagem no recomeço da etapa complementar, para depois gerir no derradeiro quarto do jogo.

O técnico João Janeiro ainda não pode contar com a sua nova estrangeira, mas isso não impediu que as vaguenses tivessem começado melhor o encontro (17-13). Isto depois de uns primeiros 10 minutos marcados por várias alternâncias no marcador, sinal que o domínio do jogo foi repartido por ambas as equipas.

Uma toada que se manteve nos primeiros minutos do 2º período, mas depois do empate a 17 pontos, seriam as açorianas a tomar em definitivo o comando da marcha do marcador. Ao intervalo a vantagem já era de sete pontos (35-28), e já perto do final do 3º período o Boa Viagem conseguia a maior vantagem do jogo (53-41).

Num jogo em que perder significava ficar de fora da prova, a equipa da casa, que no final do 3º período perdia pelos mesmos 12 pontos de diferença (55-43), reagiu e encostou mesmo o resultado a cinco pontos (58-62) quando faltavam dois minutos para o final do encontro. O Boa Viagem abanou mas não caiu, já que nos instantes finais não tremeu da linha de lance-livre e confirmou o apuramento.

A norte-americana Minesha McKenzie (18 pontos e 21 ressaltos) foi a principal preponderante para que o Boa Viagem controlasse a sua tabela defensiva, e a sua compatriota Symone Roberts (21 pontos, 4 ressaltos e 4 assistências) foi a principal referência ofensiva da equipa açoriana. Destaque ainda para a prestação de Vitória Pacheco, autora de 12 pontos e 8 ressaltos.

A capitã Ana Teixeira (14 pontos e 7 ressaltos) foi a mais concretizadora entre as vaguenses, seguida de muito perto de Joana Canastra (13 pontos e 3 ressaltos) e Sara Ressureição (11 pontos e 8 ressaltos).

Depois de um empate a 79 pontos no final do tempo regulamentar, e a 80 pontos no final do 1º tempo extra, os madeirenses, a jogarem em casa, acabaram por ser mais fortes (95-92). Com este resultado os insulares mantêm a 4ª posição, já os ilhavenses continuam envolvidos na luta pela manutenção.

A partida começou melhor para a equipa do CAB, que explorou a sua velocidade nas transições para marcar cestos fáceis e de elevada eficácia. No entanto, a resposta dos ilhavenses não se fez esperar, com o Illiabum a equilibrar o marcador e a chegar ao final do 1º período a vencer pela vantagem mínima (18-17).

No segundo período, o CAB revelou instabilidade e nem sempre tomou as melhores decisões no ataque. Na defesa, os insulares estavam a demonstrar uma boa atitude mas, mesmo assim, o Illiabum continuavam a dominar e estava por cima no jogo. Uma reação no final do 2º período ainda permitiu ao CAB colmatar a generalizada incapacidade de pontuar nos segundos dez minutos do encontro, mas eram os forasteiros que se mostravam mais fortes e lideravam a marcha do marcador Illiabum (39-27).

No 3º quarto, o CAB entrou transfigurado na sua atitude em campo. A equipa mostrou-se muito mais intensa nos aspectos defensivos, condicionando de forma diferente o ataque do Illiabum. Já nas ações ofensivas, o CAB esteve mais criterioso, mais paciente e mais eficaz. Após um parcial de 18-8 dos madeirenses, o 3º período acabou com o marcador em 45-47, ainda a favor do Illiabum.

Os últimos 10 minutos foram discutidos de forma muito emocionada e com enorme equilíbrio. Nuno Pedroso, de regresso à competição, a assumir um papel preponderante na organização da equipa, mas do lado contrário, Kamren Belin mostrava qualidade e Stephen Nwaukoni era preponderante nos dois lados do campo. O equilíbrio manteve-se até ao fim, com o tempo regular a acabar com um empate a 74 pontos.

No primeiro prolongamento, nenhuma equipa ‘descolou’. O CAB estava forte, mas o Illiabum apostava tudo na eficácia dos lançamentos exteriores. Com nenhum equipa a expressar superioridade, o jogo foi para segundo prolongamento, com o marcador em 80-80.

O segundo prolongamento foi verdadeiramente frenético, com as equipas a marcarem, em conjunto, 27 pontos em cinco minutos. A distribuição pontos acabaria por ser 15 para o CAB e 12 para o Illiabum, o que permitiu, no fim, e após muito sofrimento, a festa ser madeirense, com o CAB a vencer por 95-92.

O norte-americano Jovonni Shuler jogou 45 minutos na equipa do CAB, e contabilizou 31 pontos, 10 ressaltos, 4 roubos de bola e 3 assistências. O seu compatriota Tommie Eddie (23 pontos, 5 ressaltos, 4 roubos de bola e 3 assistências) teve uma prestação bastante completa, tal como Jorge Coelho (17 pontos, 7 ressaltos e 2 assistências).

A dupla formada por Kamren Belin (24 pontos, 10 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola) e Stephen Nwaukoni (20 pontos e 17 ressaltos) bem lutou para que o Illiabum regressasse às vitórias nesta fase regular da LPB. Referência positiva para os 47 ressaltos conquistados pelos ilhavenses, 21 na tabela do adversário, e negativa para os 23 turnovers cometidos durante os 50 minutos de jogo.