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CN 1 Feminina: Sporting Clube Portugal mantém campanha imaculada
No Campeonato Nacional da 1ª Divisão Feminina, o Sporting Clube Portugal dilatou o trajeto invicto na prova. Francisca Rosa, do Carnide Clube, é a MVP da ronda, com 36 de valorização.
2ª Fase – Grupo Promoção
O Sporting Clube Portugal somou mais uma vitória, garante da preservação do registo invicto, em casa, frente ao Sporting Clube de Braga – 75-45 -, com Sienna Durr (14pts, 8res, 1ast, 1rb; 23.5 val.) e Luana Serranho (11pts, 3res, 9ast, 8rb) em evidência. Nas minhotas, salienta-se o inconformismo de Emma Huff (21pts, 6res, 3ast, 1rb, 2dl; 20 val.) e Mara Pimenta (4pts, 6res, 4ast, 1rb).
No segundo posto, continua o Sporting Clube Coimbrões, vitorioso no reduto do Sport Algés e Dafundo – 51-74 -, num desfecho que teve a marca de Maria Marinho (17pts, 8res, 4ast, 1rb, 1dl; 29.5 val.), MVP do desafio, e Catarina Lopes (12pts, 7res, 1ast). Nas donas da casa, merecem ênfase as atuações de Inês Monteiro (8pts, 11res, 2ast, 2rb, 2dl; 21 val.) e Sara Silva (13pts, 6res).
O CDEFF Hosp. Part. Madeira impôs-se, com autoridade, na deslocação ao Clube Basket de Queluz – 57-73 -, triunfo para o qual contribuíram ativamente Mya Burns (21pts, 7res, 4rb, 1dl; 26 val.), a mais valorizada da partida, e Cristina Freitas (15pts, 4res, 6ast, 1rb). O destaque nas anfitriãs vai para Inês Vales (16pts, 8res, 1ast, 1rb) e Constança Almeida (16pts, 7res, 4ast, 4rb).
O GDRAR REMAX Évora aproximou-se dos lugares da frente, ao superar, categoricamente, o CLIP Teams – 82-56. Fatumata Baldé (25pts, 6res, 1ast, 6rb; 28 val.), MVP do encontro, e Sierra Smith (8pts, 16res, 3ast, 2rb, 1dl) embalaram a turma eborense para o sucesso, ao passo que a resistência nortenho assentou, sobretudo, em Maria Gomes (16pts, 5res, 2ast, 1rb; 17 val.) e Mercedes Schneider (14pts, 2ast, 2rb).
2ª Fase – Grupo Manutenção Norte
O Maia Basket Clube travou o líder CD Póvoa por 62-53, muito por culpa dos desempenhos superlativos de Kenna Squier (19pts, 4res, 3ast, 4rb, 2dl; 27.5 val.) e Sofia Sousa (21pts, 4res, 8ast). Nas poveiras, ressaltaram os dígitos de Filipa Teixeira (6pts, 12res, 2ast, 3rb, 2dl), Sara Dias (10pts, 4res, 1rb, 1dl) e Mariana Teixeira (16pts, 2res, 2ast, 2rb).
O Académico FC superiorizou-se ao CPN Sub22 – 67-73 -, à boleia dos números de Ana Lages (18pts, 7res, 3ast, 5rb; 24 val.) e Jana Ulbig (14pts, 12res, 3ast, 2rb). Não bastou, para a turma anfitriã, contar com uma inspirada Carolina Ferreira (28pts, 11res, 3ast, 3rb, 1dl; 34.5 val.), MVP do embate, bem secundada por Rita Santos (8pts, 3res, 4ast, 3rb, 1dl).
2ª Fase – Grupo Manutenção Sul
A ACD Ferragudo contrariou uma desvantagem de 20 pontos, que se registava ao intervalo, e operou a reviravolta para levar de vencida o Carnide Clube – 71-84. Na turma algarvia, emergiu um trio: Kristina Innemee (31pts, 9res, 1rb; 24 val.), Tyra Blizzard (20pts, 5res, 1ast, 1rb) e Mariana Melo (15pts, 10res, 4ast, 1rb). Nas anfitriãs, deram nas vistas Francisca Rosa (29pts, 9res; 36 val.), MVP da ronda, e Margarida Oliveira (14pts, 5res, 2ast, 2rb).
Com Marta Roseiro (24pts, 7res, 6ast; 29 val.) e Sara Kondaponi (11pts, 10res, 1ast, 2dl) em bom plano, o CRCQ Lombos Sub22 passou, com distinção, o teste caseiro ante a SIMECQ – 78-52 -, não obstante a réplica assinada por Alice Santos (15pts, 4res, 2rb) e Paula Macuacua (14pts, 9res, 1ast).
Impulsionado por Joana Fogaça (12pts, 5res, 3rb, 1dl; 13.5 val.), e Helena Costa (1pts, 11res), o Belenenses recebeu e venceu o Ginásio EXZELLENZ – 73-50 -, que teve como elementos mais inconformados Laky Samo (15pts, 16res, 2rb; 19 val), MVP do desafio, e Beatriz Santos (15pts, 2res, 4rb).
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Foto de capa: Sporting CP/DR
Taça de Portugal Feminina Skoiy: quais são os emblemas em prova?
Tudo a postos para as Final Four da Taças de Portugal Skoiy.
Na Feminina, que se joga na manhã de sábado (22 de março), é o SL Benfica a abrir as hostes, frente ao GDESSA Barreiro, e o CDEFF Hops. Part. Madeira joga com a CRC Quinta dos Lombos pelas 13h30: a final é às 14 horas de dia 23, sempre no Centro de Desportos e Congressos (CDC) de Matosinhos.
As equipas chegam às meias-finais uma ronda de terminar a fase regular da Liga Betclic Feminina, pelo que há classificações já garantidas para as águias (2.º) e para o GDESSA Barreiro (3.º, já que tem vantagem no confronto direto com o Sportiva Azoris Hotels e o Galitos FFonseca). O CRC Quinta dos Lombos ficará em sexto e o CDEFF, o único emblema que milita na segunda divisão, o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, é atualmente 3.º (5-4), pelo que ainda tem em aberto a promoção.
Em relação às estatísticas, e olhando exclusivamente para esta prova, é o CRC Quinta dos Lombos que lidera na questão ofensiva, com mais pontos marcados (67.7ppj). A nível da percentagem de três pontos, GDESSA Barreiro (37.8%) e SL Benfica (34.9%) lideram, e o CDEFF é a única equipa entre as quatro com mais de 80% de lance livre (80.6%).
Na luta das tabelas é a Quinta dos Lombos o líder (41rpj) e nas assistências também, com 19.5apj (as águias surgem logo a seguir com 18 passes certeiros por encontro). As encarnadas são também as que mais bolas roubam nesta Taça (12rbpj) e estão empatadas com o coletivo de Carcavelos nos desarmes de lançamento (3dlpj para cada).
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Se olharmos para os Top5 individuais, que serão escrutinados mais tarde, há apenas uma jogadora a surgir consistentemente: Jenna Mastellone, que está a fazer uma grande prova, com 29.3 pontos por jogo. Milica Ivanovic (SL Benfica) ainda não falho um lançamento livre e Jasmine Powell (GDESSA Barreiro) é quinta nas assistências (7.5apj).
Conhece aqui as equipas que vão disputar a Final Four da Taça de Portugal Masculina Skoiy e aqui os palmarés dos participantes desta edição.
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Terminou a 21.ª jornada da Liga Betclic Feminina
A 21.ª jornada da Liga Betclic Feminina terminou este domingo, com oito equipas em ação depois dos dois jogos disputados no passado sábado.
SL Benfica vs. Imortal TCARS
No Pavilhão Fidelidade, o SL Benfica recebeu a equipa algarvia num duelo entre dois dos clubes com mais vitórias na segunda metade do campeonato. Na primeira parte, foram as encarnadas a entrar melhor no encontro, com um parcial de 23-10 e 20-16 a ditar uma vantagem de 17 pontos ao intervalo (43-26).
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Contudo, à saída dos balneários, fez-se sentir o poderio ofensivo do conjunto de Albufeira, que conseguiu no terceiro período reduzir a diferença pontual para apenas quatro pontos após um parcial de 11-24. Nos últimos dez minutos, a partida chegou mesmo a estar empatada, mas as águias não se deixaram surpreender e conseguiram selar a vitória por 73-68.
Raphaella Monteiro destacou-se com 17 pontos, dez ressaltos, sete assistências e um desarme de lançamento (27 valorização). Na equipa visitante, nota para a exibição de Catarina Miranda, que registou 16 pontos, sete ressaltos, quatro assistências e três roubos de bola (22 valorização).
GDESSA Barreiro vs. CRC Quinta dos Lombos
O CRC Quinta dos Lombos deslocou-se ao Barreiro para enfrentar o GDESSA, um duelo entre a 5.ª e a 6.ª classificada. Na primeira parte predominou o equilibrio e a intensidade, com dois parciais de 13-17 e 14-16 a separar os dois conjuntos por seis pontos ao intervalo (27-33).
Na segunda parte, as comandadas de André Martins encontraram a sua eficácia ofensiva e o clube visitante não teve solução para impedir o ritmo de ataque das anfitriãs, que conseguiram assim não só a reviravolta no marcador após dois parciais de 26-17 e 23-15 mas também a vitória por 76-65.
A MVP da partida foi Jasmine Powell, que apontou 17 pontos, quatro ressaltos, seis assistências e quatro roubos de bola (22.5 valorização). Na equipa dos Lombos, destacou-se Chanaya Pinto com 21 pontos, quatro ressaltos, cinco assistências, dois roubos de bola e um desarme de lançamento (26.5 valorização).
BC Barcelos HMMOTOR vs. Esgueira Aveiro
O BC Barcelos HMMOTOR recebeu o Esgueira Aveiro, lider do campeonato, numa partida que se adivinhava desafiante para a equipa da casa. Assim se confirmou, com um primeiro período muito forte por parte das “Bikudas”, que conseguiram uma vantagem de 19 pontos após o primeiro parcial de 14-33. No segundo quarto, aumentaram um pouco mais a distância entre os dois conjuntos depois de um parcial de 13-17 que ditava uma diferença pontual de 23 pontos ao intervalo (27-50).
Após o intervalo, as atletas de Ricardo Lajas reagiram e conseguiram reduzir para 15 pontos a diferença no marcador após vencerem o parcial por 27-19. Contudo, não foi suficiente para impedir o clube aveirense de somar mais uma vitória no campeonato, após um parcial de 15-29 que garantiu o triunfo por 69-98.
Vashti Hill esteve em destaque na partida, com 19 pontos, 11 ressaltos, duas assistências, dois roubos de bola e um desarme de lançamento (31 valorização). Na equipa da casa, destacou-se Ana Bompastor com 9 pontos, quatro ressaltos, três assistências e dois roubos de bola (15.5 valorização).
ABTF Betão Vagos vs. CPN
Em Vagos disputou-se a última parte da 21.ª jornada da Liga Betclic Feminina, num duelo entre os dois clubes que já têm garantida a descida de divisão. No Pavilhão Municipal de Vagos, o primeiro período foi muito disputado, com apenas um ponto a separar as duas equipas após os primeiros dez minutos (16-17). Contudo, o segundo quarto já viu uma superiorização dos visitantes, após um parcial de 16-29 a ditar no marcador 33-45 ao intervalo.
Já na segunda parte, coube ao clube de Ermesinde controlar o rumo da partida e assim o fez, com dois parciais de 15-18 e 22-19 a impulsionarem as comandadas de Marco Rodrigues para a vitória por 70-82.
Tori Deperry foi a MVP da partida, com 28 pontos, 13 ressaltos, uma assistência e dois roubos de bola (34 valorização). Na equipa caseira, destaque para a prestação de Sara Rodrigues com 24 pontos, nove ressaltos, três assistências e um roubo de bola (32.5 valorização).
Raquel Laneiro: “Desde os 12 anos que queria ser profissional”
Raquel Laneiro é sinónimo de intensidade, confiança e paixão pelo jogo. Desde os tempos em que não saía do pavilhão aos fins de semana, com a bola debaixo do braço à espera dos intervalos para lançar ao cesto, até à afirmação como jogadora profissional, a base portuguesa tem construído um percurso sólido, sempre em busca de desafios que a façam crescer. Depois de passar pela Liga Betclic e pela Islândia, está a viver o sonho de jogar em Espanha. Nesta entrevista, fala das suas raízes, da experiência internacional e da emoção de ajudar Portugal a qualificar-se, pela primeira vez, para o EuroBasket.
Quero rebobinar a cassete até à altura em que tinhas 8 anos, em 2008. Quais são as memórias que tens desses primeiros tempos em que começaste a brincar com a bola na Escola do Algueirão?
As minhas memórias? Vamos recuar muitos anos… As memórias mais fortes que tenho são de, nos fins de semana, não sair do pavilhão. Via quatro jogos seguidos, muito provavelmente. E era aquela miúda que, quando faltava um minuto para acabar o segundo período, já estava lá em baixo com a bola debaixo do braço para ir lançar, sabes? Essas são as memórias mais marcantes: os fins de semana no pavilhão e os convívios de minibásquete, que na altura ainda eram na Ajuda, uma vez por mês. Íamos todos os sábados treinar já a pensar nesses convívios de minibásquete.
E por que razão é que começaste a jogar?
O meu pai jogou, o meu avô também chegou a jogar, mas nunca houve uma imposição do tipo “Vais jogar basquete”. Eu estava indecisa entre a ginástica e o basquetebol, talvez porque a minha mãe fez ginástica. Se calhar, havia uma influência meio do meu pai, meio da minha mãe. Lembro-me de estar muito indecisa, mas depois mudámos para Rio de Mouro, que ficava perto do Algueirão. Um dia, o meu pai perguntou: “Não queres experimentar? Só um fim de semana, um treino, para ver se gostas?” E eu pensei: “Por que não?” E foi amor à primeira vista! Desde esse momento, não me lembro de fazer mais nada na vida senão jogar basquetebol.
Mas chegaste a fazer ginástica ou não?
Sim, na escola. Na altura, havia essa possibilidade – não era bem desporto escolar, mas podíamos experimentar. O meu professor de Educação Física dizia sempre: “Tens aptidão, porque não tentas?” E eu experimentei. Gostava muito, mas ainda não tinha experimentado o basquetebol. Esse foi o erro! Quando experimentei o basquetebol, esquece… não havia outra coisa na minha cabeça.
E então começas ali no Algueirão, depois na Maria Alberta Menéres, e tens uma parte muito importante da tua formação no CB Queluz.
Quando fui para o Queluz, já tinha uns 15 ou 16 anos e já tinha essa ideia de que era um clube familiar. Acho que isso se devia ao facto de, comparativamente a outros clubes com mais estrutura e condições, as pessoas se unirem ainda mais. Muitos pais tinham disponibilidade para ajudar. O meu pai, por exemplo… Quando cheguei ao Queluz, as miúdas já estavam juntas há muito tempo, desde pequenas. O clube sempre trabalhou muito bem a base, para que os jogadores não saíssem e se sentissem bem ali. Isso criou um ambiente de família. Eu senti-me muito bem porque, quando saí do Algueirão, também existia esse espírito lá. Por isso, a minha adaptação ao Queluz não foi difícil. São dois clubes que têm um lugar muito especial no meu coração.
E foram os dois clubes que te prepararam para chegares à Liga e teres impacto logo de início. A tua estreia na Liga foi pela União Sportiva, uma equipa habitualmente candidata ao título, com um grande investimento do Governo Regional dos Açores. Quais foram os principais desafios nesses anos no Sportiva?
São cenários diferentes, claro. Mas desde o Algueirão, houve um período em que não havia equipa feminina, e foi por isso que saí para o Queluz. Joguei juniores e seniores com 14 anos. Depois, no Queluz, a minha última época foi também juniores e seniores, e foi o ano em que a equipa subiu da 2.ª para a 1.ª Divisão. Ou seja, já estava habituada a jogar contra pessoas mais velhas e experientes. A nível de qualidade, a Liga estava muito competitiva quando fui para o Sportiva – foi o ano do Covid. E, claro, houve um período de adaptação. No início, senti receio: era o meu primeiro ano de sénior e estava a ir para uma equipa candidata ao título. Mas também senti muita ilusão e vontade de aprender. Tive sorte nesse ano porque tive companheiras de equipa que me ajudaram muito. Tínhamos americanas de grande qualidade e, na minha posição, estavam a Joana Ferreira, com 30 anos, e a Miriam McKenzie e a Aliyah Collier. Lutar por minutos com elas não era fácil, mas treinar todos os dias contra algumas das melhores americanas ajudou-me a crescer muito. Foi um dos passos mais importantes da minha carreira.
Falaste de um ponto interessante: passar de jogar muitos minutos na formação para, de repente, lutar por minutos com jogadoras estrangeiras. Para uma jogadora talentosa, que sempre teve a bola na mão e foi peça central nas equipas de formação, essa transição pode afetar a confiança. Como lidaste com isso?
Nunca tinha pensado nisso dessa forma. Claro que senti a diferença, mas de uma forma saudável. Sempre tive um bom acompanhamento de treinadores, colegas e família, e nunca senti pressão externa. A maior pressão vinha de mim mesma. Havia expectativas, claro, mas sempre lidei mais com as expectativas que eu própria tinha do que com as dos outros. Nunca me incomodou deixar de ser o centro das atenções. Sempre tive os pés assentes na terra. Acreditava que, se continuasse a trabalhar, a manter-me humilde e fiel aos meus valores, as coisas iriam correr bem – e, se não corressem, também estaria tudo bem. O meu primeiro ano no Sportiva foi, acima de tudo, a realização de um sonho. Desde os 12 anos que queria ser profissional em Portugal. O Sportiva foi, sem dúvida, um palco muito importante para o início da minha carreira profissional. É um clube ao qual estou muito grata, porque me deu a oportunidade de crescer, tanto como jogadora como pessoa, já a nível sénior. É um clube que te dá a oportunidade de experimentar a vida profissional dentro de Portugal e que tenta sempre oferecer as melhores condições para que possas dar o teu melhor. Queria viver essa experiência, perceber se era esse o caminho que queria seguir. Sempre fui aquela jogadora que pensa: “Vou fazer o meu trabalho, dar o que a equipa precisa, aprender com cada uma das minhas colegas”. E continuo a ser assim. Acredito que podemos aprender todos os dias – seja com uma colega de equipa, uma adversária ou qualquer outra jogadora que vejamos jogar.
Nunca referes que te questionaste ou que tiveste dúvidas. Falas sempre numa perspetiva de encarar qualquer desafio – mesmo em alturas em que podias não jogar tanto – como uma oportunidade para tirar algo positivo. Nunca, em nenhum momento, mesmo agora a falares comigo, demonstras qualquer tipo de dúvida. Mas essas dúvidas existiram ou não?
Claro que existiram. Acho que existem e vão existir sempre. Não importa quantos anos passem, esse tipo de dúvidas vai sempre surgir, porque a vida de um atleta profissional não é linear. Há momentos altos e baixos. Há dias em que te sentes superconfiante e outros em que as coisas não estão a correr tão bem e questionas-te: “Será que estou ao nível do desafio que tenho agora?”, “O que é que não está a correr bem?”, “Porque é que há duas semanas fiz um grande jogo e esta semana não acerto um lançamento?”. Mas, sinceramente, é o trabalho diário e a exigência que tenho comigo mesma que me permitem lidar com esses momentos. Claro que, às vezes, há aquela vozinha na cabeça a dizer: “Não estou a dar o que posso”, “Será que sou suficientemente boa para estar aqui, para este nível?”. Mas depois respiro fundo e digo a mim mesma: “Tranquila. Já passaste por isto antes, já superaste, e vais voltar a superar”. Sei que esses momentos vão continuar a surgir, mas tento manter-me calma e positiva, porque sei que consigo ultrapassá-los.
Insisti nesta questão porque quem te vê a jogar vê sempre a Laneiro com aquele ar superconfiante, com aquele swag, com a atitude de quem, mesmo depois de falhar cinco lançamentos, vai lançar o sexto sem hesitar. Essa é a imagem que passas para o exterior. Tens noção de que é essa a perceção que as pessoas têm de ti?
Já algumas pessoas me disseram isso, mas não é nada forçado, sabes? Não é algo que eu planeie, é simplesmente natural. Acho que não nasci com isso, mas quase. Durante o meu crescimento no basquetebol, ouvi muitas vezes que, se eu mostrasse insatisfação, frustração ou falta de confiança, isso facilitaria a vida das minhas adversárias. Então, tento sempre ter isso presente. Mas, obviamente, não estou sempre superconfiante, nem sempre penso “vai entrar”. Tento é colocar essa mentalidade na minha cabeça porque sei que é necessária.
Houve algum treinador ao longo da tua formação que te incutiu essa competitividade e que, inconscientemente, te ajudou a construir essa confiança?
Digo sempre que tive a sorte de passar pelas mãos de bons treinadores e de ser naturalmente muito exigente comigo mesma. Mas o facto de os meus treinadores também terem sido exigentes comigo ajudou-me muito. Nunca levei essa exigência como algo negativo. Pelo contrário, sempre pensei: “Se estão a exigir de mim, é porque acreditam que tenho capacidade para dar mais e fazer melhor”. Isso preparou-me para lidar com os momentos difíceis. O Fernando Brás, sem dúvida, teve um papel fundamental nisso. A educação desportiva que ele transmite é a imagem dele, e a geração do Queluz que foi campeã nacional com ele refletia muito essa identidade. Todas nós éramos muito a imagem dele, sem dúvida.
Depois dos Açores, foste para a Islândia, que não é um destino muito comum para jogadoras portuguesas. Como foi essa transição para uma cultura, um clima e um basquetebol tão diferentes?
No meu terceiro ano no Sportiva, já tinha algumas dúvidas sobre se ia ficar ou não. Acabei por ficar e não me arrependo, mas foram três anos que me deram a certeza de que queria seguir esta vida enquanto fosse possível. Na altura, comecei a falar com agentes, assinei com um e ele começou a procurar opções. Acabei por escolher a Islândia e, curiosamente, voltei a jogar com a Aliyah Collier, que já tinha sido minha colega no Sportiva, e com a Lavínia (da Silva), com quem tinha jogado na Seleção. Isso ajudou-me na decisão, porque era o meu primeiro ano fora de Portugal e sabia que ia estar com pessoas que já conhecia e com quem me sentia à vontade. Era um país completamente diferente, onde teria mais responsabilidade por ser estrangeira, mas o facto de estar com jogadoras que eram quase família deu-me tranquilidade.
Ou seja, tornou a decisão mais fácil. Disseste algo interessante: no terceiro ano do Sportiva, sentiste vontade de procurar um novo desafio. Sentiste o mesmo na Islândia ao fim de dois anos?
Sim, sem dúvida. Isso aconteceu no Sportiva e voltou a acontecer na Islândia, porque sou uma pessoa que está sempre à procura de novos desafios.
Gostas de te desafiar, certo?
Sim, não gosto de me acomodar. Depois do segundo ano na Islândia, onde individualmente tive uma época muito positiva, terminei a época com a sensação de que precisava de dar o próximo passo, subir mais um degrau na minha carreira.
E Espanha já era um destino que tinhas em mente? O facto de existirem muitas jogadoras portuguesas lá, algumas caras conhecidas que te podiam apoiar ou aconselhar, ajudou na tua decisão?
Sem dúvida! Tenho uma frase gravada na minha cabeça desde os 12 anos: um dia, depois de um jogo, a caminho de casa, disse ao meu pai: “Acho que quero ser jogadora profissional de basquete e quero jogar em Espanha”. Sempre foi um objetivo meu. Não sei explicar bem porquê. Talvez por ter visto muitos jogos de lá. Sempre achei que queria jogar em Espanha e trabalhei para isso. Considero o basquetebol espanhol um dos melhores a nível europeu. Curiosamente, nunca tive o sonho de ir para os Estados Unidos, que agora vejo que é muito mais comum. Sempre disse aos meus pais e amigos que queria ficar na Europa. E agora, este ano, foi mais um passo nesse caminho.
E estás atualmente no Arxil, em Espanha, numa liga muito competitiva como a LF Challenge, onde jogam muitas atletas da Seleção Nacional. Todos os fins de semana há sempre algum encontro entre portuguesas, porque há duelos constantes entre equipas com jogadoras de Portugal. Como tem sido esta experiência? Que diferenças há entre a LF Challenge e os outros campeonatos onde jogaste?
É uma liga bastante competitiva. Já tinha falado com algumas jogadoras que passaram por cá ou que ainda cá estavam no ano passado, e todas me diziam: “Qualquer equipa pode ganhar a qualquer equipa”. E é mesmo assim. Comparativamente à liga portuguesa e à liga islandesa, acho que este ano está a ser aquele em que estou a ter mais desafios. Há sempre equipas que, teoricamente, estão num patamar acima, mas até essas têm de lutar muito e suar para ganhar às equipas do meio ou do fundo da tabela. A LF Challenge surpreendeu-me bastante nesse sentido. Está a ser um ano incrível, sinto que estou a crescer muito, a aprender muito. Todos os dias há algo para melhorar, algo que não fiz tão bem e que posso corrigir. É um desafio constante, e isso agrada-me, para ser honesta.
Estiveste três anos em Portugal, “resolveste” o basquetebol Depois foste para a Islândia, “resolveste” o basquetebol islandês, e agora estás em Espanha… estás a tentar “resolver” o basquetebol espanhol?
Ou será o basquetebol espanhol a “resolver-me” a mim? Também pode ser! (risos) Neste momento sinto-me bem nesta liga. Acho que ainda tenho muito para aprender e para crescer aqui. Estou a trabalhar diariamente para atingir o nível que quero e que preciso de ter para ajudar a minha equipa da melhor forma possível. Coletivamente, não tem sido um ano fácil, porque é o primeiro ano do clube nesta liga. Mas, individualmente, o meu foco desde o início foi esse: estar no meu melhor nível para ajudar a equipa a alcançar os objetivos coletivos.
Hoje, com 24 anos, como é que te defines como jogadora? O que diz o teu scouting report?
Diz que a Raquel vai lutar com a mesma energia e garra do primeiro ao último minuto do jogo. Diz que a sua energia pode mudar um jogo. E que, apesar de às vezes parecer um pouco louca, a sua irreverência pode ajudar muito a equipa a ganhar jogos.
É curioso que falaste apenas de questões mentais, mas eu queria um scouting report também do ponto de vista técnico.
Ok… Atualmente, com 24 anos e no Arxil, a Raquel Laneiro tem de ser uma marcadora de pontos. Mas também é uma jogadora que gosta do jogo coletivo. Se precisar de ter a bola na mão para encontrar as minhas companheiras sozinhas e envolver toda a gente no jogo, eu vou fazê-lo sem hesitação. É isso que gosto, é isso que tento fazer. Claramente uma “1-2”, sim. Sei que posso marcar pontos, mas prefiro fazer uma assistência para ganhar um jogo do que marcar um triplo decisivo.
O que te dá mais gozo: jogar em casa e sentir o apoio dos adeptos ou jogar fora e calar o público adversário quando marcas uma grande bola?
Prefiro muito mais jogar em casa e ter o público do meu lado. Sempre fui uma atleta que gosta de sentir que os adeptos estão connosco, que contam connosco. Acho que isso é muito importante, especialmente para os miúdos e miúdas que nos vêm jogar. Eu já fui essa miúda que ia aos jogos, sabes? Então penso sempre: “Como é que eu me sentiria se a minha jogadora preferida olhasse para mim e dissesse ‘bora’?”. Ou se, no final do jogo, eu pedisse uma foto ou um abraço e ela dissesse que sim? Tento lembrar-me disso. Já estive desse lado, já tive esses sonhos e essas vontades. Então, se posso retribuir e dar esse momento a alguém, porque não fazê-lo? Sou uma pessoa de pessoas. E esse calor que sinto dos adeptos dá-me mais energia nos momentos difíceis, quando estou cansada dentro de campo. Olho para o público e penso: “Eles estão aqui. Se eles estão aqui e cheios de energia, então eu também tenho de estar”.
Isso faz a ponte perfeita para falarmos da Seleção Nacional, porque vocês viveram recentemente um momento de grande euforia em Coimbra, com uma ligação fortíssima aos adeptos. Mas, antes de falarmos desse jogo, como foi a tua estreia pela Seleção Nacional Sénior?
Foi incrível. A primeira vez que cantei o hino pela Seleção Sénior… lembro-me de estar a cantar e pensar: “Isto está mesmo a acontecer. Eu estou mesmo aqui. Isto é real”. Sonhei com isto, era um dos meus objetivos. E o mais especial foi ter acontecido em Portugal. Além disso, estou hoje na Seleção com o mesmo grupo de trabalho com quem comecei há seis anos. Isso torna tudo ainda mais fantástico.
Seis anos depois, viveste este grande momento do apuramento para o EuroBasket.
Já passaram umas semanas e ainda não consigo encontrar as palavras certas para descrever o que sentimos. Acho que nunca as vou encontrar. Era algo que Portugal, as jogadoras, as que já passaram pela Seleção e toda uma nação sonhavam há tanto tempo… Poder estar por dentro desse momento e contribuir para esta conquista foi incrível. O orgulho que sentimos… passam mil coisas pela cabeça. Todos os sacrifícios valeram a pena. Lutámos por isto durante anos, e tornou-se realidade. Não é ficção. É real.
E foi um momento de muita emoção. Houve muitas lágrimas… Sofia da Silva, depois de 14 anos na Seleção… Inês Viana, depois das várias lesões gravíssimas… Ficaste particularmente feliz por alguém?
Que pergunta difícil! Acho que fiquei feliz por todas. Claro que mencionaste nomes como a Sofia (da Silva), a Maria João (Bettencourt), a Inês (Viana), a Lavínia (da Silva)… são jogadoras que já estão na Seleção há muito mais tempo do que eu. Mas fiquei feliz por toda a gente. O Ricardo (Vasconcelos) também já está na Seleção há muitos anos. Eu nem me lembro da Seleção Nacional antes do Ricardo! (risos) Não sei explicar. Fiquei feliz por todas nós. Somos um grupo de trabalho muito unido, com muita determinação, muita seriedade, muito sacrifício. As pessoas só veem os festejos, mas houve muito trabalho por trás. Dizer um nome? Não consigo. Estou feliz por todas as pessoas que fazem parte deste grupo.
Conseguiste escapar aos calduços do Agostinho (Pinto)?
Ninguém consegue escapar ao Gusto!
Estavas a dizer que toda a gente vê os festejos, mas ninguém vê o que se passa no “durante”. Conta-nos alguma coisa que quem está de fora não sabe sobre este grupo da Seleção.
Os verões são sempre duros. No verão passado, trabalhámos um mês e meio, semanas intensas. Tivemos a sorte de ir ao Canadá e depois à Polónia, onde jogámos contra seleções que iam aos Jogos Olímpicos, por exemplo. Mas são aqueles momentos em que terminas a época e tens aquela vontade de ir para casa, rever as pessoas de quem estiveste longe durante quase um ano… e, em vez disso, vais para a Seleção. Claro que o facto de sermos um grupo muito unido ajuda, mas o cansaço e as saudades nem sempre são fáceis de gerir. Este verão, trabalhámos com uma ideia clara na cabeça: queremos e vamos estar no EuroBasket 2025. E depois há as lesões pelo caminho… nenhuma lesão é boa. Por exemplo, a Laura (Ferreira) não teve oportunidade de jogar nas janelas de novembro. É uma referência para mim e para muita gente, principalmente dentro deste grupo de trabalho. Mas recuperou e agora estava a ajudar dentro de campo. Isso deixa-me muito feliz. Foi também a primeira vez que partilhei Seleção com a Inês Viana. A energia dela é diferente. Não diria que é “palhaça”, mas está sempre com as suas piadas, e isso faz falta. Em momentos mais tensos, é bom ter alguém que nos faça rir. Mas, no geral, damo-nos todas muito bem, apoiamo-nos muito umas às outras e cuidamos umas das outras.
Ou seja, nesta última janela, agora em fevereiro, jogaram contra a Ucrânia – que tinha a Iagupova – e contra a Sérvia, que ainda não tinha perdido. Era importante não só garantir uma vitória, mas também o cesto average. No jogo contra a Ucrânia, Portugal chegou a ter uma vantagem de 17 pontos, mas no último período as coisas complicaram-se e essa vantagem perdeu-se para apenas uma posse de bola. Depois vinha o jogo com a Sérvia, que até então tinha ganho todos os jogos com facilidade. Houve ali um momento, depois de perder essa vantagem contra a Ucrânia, em que pensaste: “Isto pode não correr bem”?
Sabíamos que era um resultado importante e que, se ganhássemos por mais pontos, melhor ainda. Mas eu acredito que nada acontece por acaso. Se calhar, foi aquele último período contra a Ucrânia foi, na verdade, o que nos deu a vitória contra a Sérvia.
Deixou-vos em sentido?
Foi um alerta. Fez-nos perceber que tínhamos uma responsabilidade e que tínhamos de estar à altura dessa responsabilidade. Por isso, quem sabe se aquele último período contra a Ucrânia não foi o motivo pelo qual vencemos a Sérvia? Fizemos um jogo defensivo exemplar contra a Sérvia, e foi isso que nos deu a vitória. Acreditámos sempre, sempre, sempre que íamos conseguir o nosso objetivo. E concretizámo-lo. Por isso, no fim, correu tudo bem.
O que é que seria, para ti, um EuroBasket de sucesso para Portugal? Tanto do ponto de vista coletivo como individual.
Do ponto de vista coletivo? Para mim, seria ganhá-lo! (risos) Mais a sério, fazer uma boa fase de grupos e ganhar o maior número de jogos possível. Sei que vamos trabalhar para isso e que queremos fazer um percurso digno do que fizemos até aqui. Vamos jogar com responsabilidade, mas também desfrutar do momento, porque merecemos. É um marco histórico para o nosso basquetebol e para todas nós que fazemos parte deste grupo de trabalho. A nível individual, com 24 anos, poder estar aqui e fazer parte deste momento já é incrível. Só quero estar na minha melhor forma para ajudar a equipa a fazer a melhor campanha possível no EuroBasket.
Ao longo desta conversa, foste falando de várias pessoas que te marcaram na carreira: treinadores, colegas de equipa, amigos, família. Quando entras em campo todos os fins de semana, não és só tu que entras. Entram contigo as tuas colegas de formação, os treinadores que te moldaram, a tua família, os teus amigos. Quando defendes o Arxil, quando defendes a Seleção Nacional, quem é que levas contigo?
Uff… Falaste de tanta gente importante para mim… Mas, acima de tudo, a minha família. Eles são o meu motor. Sem o apoio deles, sem eles me permitirem viver o meu sonho, nada disto seria possível. Claro que todas as pessoas que fizeram parte do meu percurso até agora têm um lugar especial para mim. Mas a minha família… essa está sempre comigo. Porque, no final do dia, quando algo não corre bem, quem está lá para mim são eles. Então, para onde quer que vá, eles vão comigo.
Dizias que o teu pai foi quem te desafiou a experimentar o basquetebol, quando ainda estavas na dúvida entre a ginástica e o basquete. Na altura, ele disse-te: “Vamos lá ao Algueirão, experimenta só um treino para ver se gostas”. Hoje em dia, ele não te diz no verão: “Não queres vir cá a casa? O basquetebol tirou-te de mim!”?
Às vezes… (risos) E eu também tenho de ter essa noção e essa responsabilidade. Estou fora o ano inteiro, mal os vejo. Agora sou muito mais consciente disso. Sempre que puder voltar a casa e oferecer-lhes o meu tempo e a minha presença, irei fazê-lo.
Galitos FFonseca e Sportiva Azoris Hotels arrancam 21.ª jornada da LBF com uma vitória
Este sábado disputaram-se duas partidas da 21.ª jornada da Liga Betclic Feminina, a primeira entre o Galitos FFonseca e a AD Sanjoanense e a última a receção do Sportiva Azoris Hotels ao CAB Madeira.
Galitos FFonseca vs. AD Sanjoanense
No Pavilhão do Clube dos Galitos, disputou-se a partida entre a equipa da casa e o clube de São João da Madeira. Na primeira parte, foram os anfitriões quem saíram por cima, após um primeiro quarto que garantiu uma vantagem de nove pontos às galináceas. Vantagem essa que, no segundo período, foi reduzida por três pontos, após um parcial de 15-18 que ditava um resultado ao intervalo com uma diferença de seis pontos entre os dois conjuntos (37-31).
À saída dos balneários, as duas equipas procuravam superiorizar-se uma à outra e, naquele que foi o parcial com maior pontuação combinada, foi mesmo a turma de Luís Araújo a sair por cima, com um parcial de 22-18 a garantir uma vantagem na casa das dezenas à entrada do último período. Aí, a equipa da casa controlou o resto do rumo da partida, vencendo ainda o parcial por 21-11 e a partida por 80-60.
Matehya Bryant voltou a destacar-se, desta feita com 22 pontos, 11 ressaltos, duas assistências, dois roubos de bola e um desarme de lançamento (24.5 valorização). Na equipa visitante, esteve em destaque Schekinah Bimpa, com 17 pontos, nove ressaltos, quatro assistências e um roubo de bola (16 valorização).
Sportiva Azoris Hotels vs. CAB Madeira
Nos Açores, o Sportiva Azoris Hotels recebeu o CAB Madeira num duelo das ilhas. Na primeira parte, saiu por cima a equipa da casa, apesar do equilibrio na partida, após dois parciais de 16-14 e 19-18, o resultado ao intervalo ditava uma diferença pontual de três pontos (35-32).
Já na segunda parte, a falta de eficácia nos dois lados continuava mas o acerto defensivo das atletas de Ricardo Botelho era superior ao conjunto madeirense e, assim, com parciais de 7-11 e 18-19, a equipa açoriana chegou à vitória por 64-58.
Alison Lewis foi a MVP da partida com 22 pontos, seis ressaltos, uma assistência, um roubo de bola e um desarme de lançamento (19.5 valorização). Na equipa visitante, destacou-se Akon Macuei com 12 pontos, sete ressaltos, duas assistências, quatro roubos de bola e ainda um desarme de lançamento (17 valorização).
AB Alentejo implementa projeto relacionado com o Dia da Mulher
Durante o decorrer da comemoração do Dia Internacional da Mulher (8 março), a Associação de Basquetebol (AB) Alentejo lançou um projeto com o intuito de causar impacto na região do Alentejo e arredores. Sendo que no interior do país, como é de conhecimento geral, a demografia populacional é reduzida e com isso o nível de atletas na modalidade é cada vez menor devido a existirem menos jovens a quererem participar e aderir à prática do Basquetebol.
Face a este acontecimento, o propósito da AB Alentejo é realizar pequenas entrevistas a diversas mulheres ex-jogadoras, jogadoras e treinadoras da modalidade que tiveram e têm impacto regional, nacional e internacional, e tenham relação com a AB do Alentejo.
As jogadoras abordadas foram Mery Andrade (NBA – Toronto Raptors), Inês Viana (SL Benfica), Inês Aragão (ex-jogadora seleção nacional, CAR e atualmente no Clube Elvense Natação como treinadora), Mariana Barros (Sporting CP, ex-jogadora das seleções da AB Alentejo, Salesianos Évora e CAR), Maria do Carmo Cruz (Sporting CP, ex-jogadora do Beja BC e CAR), Gabriela Fernandes (CPN, ex-jogadora da GDR André Resende e CAR) e Summer Valorie Ann Pahl (natural do Canadá e atualmente jogadora do GDR André Resende na CN1).
A AB Alentejo confirma ainda que este projeto do campo feminino será o primeiro de muitos que a Associação pretende lançar até ao final da época, onde o seu principal foco será destacar a mulher no mundo do Basquetebol e como parte fundamental, captar mais jovens atletas para os clubes do Alentejo.
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Duelo aveirense marca o arranque da jornada 21 da Liga Betclic Feminina
Quase a chegar ao fim da fase regular, este fim de semana disputa-se a 21.ª jornada da Liga Betclic Feminina.
Sábado, dia 15 de março, terão palco dois duelos: duelo aveirense e duelo insular. Pelas 21h, o Galitos FFonseca recebe a AD Sanjoanense, partida a acompanhar na DAZN, e o Sportiva Azoris Hotels recebe o CAB Madeira pelas 21h15.
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No dia seguinte, dia 16 de março, entram em campo as restantes equipas da competição. Às 15h dá-se o GDESSA Barreiro versus os CRCQ Lombos, em simultâneo o SL Benfica recebe o Imortal Tcars (jogo a acompanhar n’A Bola TV). Já pelas 15h30 o Basquete Barcelos HMMotor enfrenta o Esgueira Aveiro e, para terminar o dia, o ABTF Betão Vagos mede forças com o CPN às 16h30.
Em antevisão à FPB, a atleta da AD Sanjoanense, Ana Sofia Cavadas, afirma: ” temos noção da dificuldade do jogo, mas vamos querer disputá-lo e continuar a deixar a nossa marca nesta liga”. Por sua vez, Glenda Cruz, da comitiva do Galitos FFonseca constata que jogar em casa vai ser uma fator crucial: “Estamos a dois jogos para o final desta ronda e precisamos de nos manter firmes, pois teremos dois jogos difíceis onde é necessário manter o foco até o final. Vamos aproveitar a vantagem de estar a jogar em casa com os nossos adeptos para podermos fazer um grande jogo”.
Todos os jogos podem ser acompanhados através da FPBtv.
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Fica a conhecer o palmarés das semifinalistas da Taça de Portugal Skoiy
É já no próximo dia 22 e 23 de março que se disputam as Taças de Portugal, em Matosinhos. As competições, feminina e masculina, terão lugar no mesmo pavilhão, no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, com o seguinte calendário:
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As equipas que irão disputar a Taça de Portugal Skoiy são o SL Benfica, o GDESSA Barreiro, os CRCQ Lombos e a CDEFF Hosp. Part. Madeira. Todas as participantes têm três Taças de Portugal no seu palmarés, à exceção do Francisco Franco, que procura conquistar a primeira na história do clube. Na época anterior, 2023/2024, foi o SL Benfica a levantar o troféu, já os Lombos a última vez que venceram foi em 2022/2023. O GDESSA Barreiro não vence desde 2016/2017.
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Quem será que vai erguer o troféu e sagrar-se vencedor da Taça de Portugal 2024/2025?
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Khadijah Brown é a MVP da 20.ª jornada da Liga Betclic Feminina
Terminou a jornada 20 da Liga Betclic Feminina e Khadijah Brown foi a MVP com um duplo-duplo de 21 pontos e 20 ressaltos.
No cinco ideal tem a companhia de Raphaella Monteiro (SL Benfica), Catarina Miranda (Imortal Tcars), Maddi Utti (CRCQ Lombos) e Meghan Callahan (Imortal Tcars).
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CN 2 Feminina: Olivais FC CNI, Unidos/AAUBI/Farm Moderna e Sporting CP sub22 invictos
No Campeonato Nacional da 2ª Divisão Feminina, as formações que ocupam a dianteira traduziram em campo o favoritismo. O Sporting CP sub22, um dos três emblemas invictos, a par de Olivais FC CNI e Unidos/AAUBI/Farm Moderna, fecha a ronda a 13 de março, frente à SIMECQ Sub22.
2ª Fase – Grupo Norte 2A
O Olivais FC CNI conta os jogos por vitórias e goza de liderança isolada, depois de bater o NCR Valongo Valetel – 48-68.
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Segue-se o Gafanha Reis & Ana, vitorioso, na receção ao SC Coimbrões Sub22 – 89-78. Fecha o pódio o Futebol Clube de Vizela, que superou a Ovarense Internutri – 36-55.
2ª Fase – Grupo Norte 2B
O CD José Régio não vacilou e impôs-se, no terreno do BC Limiense – 73-85 -, resultado que vale a liderança partilhada com a Académica, soberana, no compromisso caseiro com o Galitos QViagem Sub22 – 78-50.
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Com Mariana Gonçalves (25pts, 7res, 1ast, 5rb, 1 dl; 37 val.) em plano estratosférico, bem secundada por Christina Passerell (14pts, 10res, 2ast, 1rb, 2dl), o Guifões S.C. ditou leis, perante o seu público, contra o Club 5Basket JBL M&PUB – 76-53 -, onde se salientam as atuações de Joana Lopes (14pts, 6res, 1ast) e Benedita Brandão (4pts, 6res, 1dl).
- Foto: Marybasket
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2ª Fase – Grupo Sul 2A
O Unidos/AAUBI/Farm Moderna conserva o estatuto invicto, fruto do triunfo confortável, frente ao Bilstein group LOBOS – 71-48. No segundo posto, surge o Paço de Arcos Clube, que levou a melhor sobre o Carnide Clube Sub22 – 41-52.
O GDESSA Sub22 aproximou-se do pódio, ao prevalecer, na deslocação ao CNAbrantes – 69-79.
2ª Fase – Sul 2B
O Seixal Clube 1925 ultrapassou, por margem significativa, o Odivelas Basket – 66-41 -, e soma os mesmos pontos do Portimonense SC, terceiro, que se mostrou mais forte do que o Santarém BC – 43-63.
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Foto de capa: Olivais FC/DR
CN 1 Feminina: Cumprida a segunda ronda da segunda fase da competição
No Campeonato Nacional da 1ª Divisão Feminina, realizaram-se os nove encontros da segunda ronda, na 2ª fase da prova. O Sporting Clube Portugal conquistou os dois pontos, em casa do Sporting Clube Coimbrões, que, ao intervalo, liderava, dado que ilustra o equilíbrio que pautou o jogo “grande” da jornada. Sierra Smith, do GDRAR REMAX Évora, é a MVP da ronda, com a marca de 47.5 de valorização.
2ª Fase – Grupo Promoção
No duelo mais aguardado, o Sporting Clube Portugal “segurou” a invencibilidade, ao impor-se, em Vila Nova de Gaia, ao Sporting Clube Coimbrões – 60-64 -, com Luana Serranho (20pts, 3res, 2ast, 4rb; 20 val.), MVP do desafio, e Hannah Pratt (9pts, 8res, 1ast, 4rb) a assumirem as despesas, na turma verde e branca. Nas anfitriãs, Catarina Lopes (15pts, 11res, 2ast, 1rb), Shanyce Makuei (13pts, 7res, 3ast, 2rb) e Cátia Lopes (14pts, 3res, 3ast, 4rb) constituíram o trio em evidência.
No terceiro posto, mora o Clube Basket de Queluz, não obstante a derrota, no terreno do CLIP TEAMS – 72-52. Mercedes Schneider (21pts – 5/6 3pts -, 3res, 2ast, 1rb; 21 val.), Maria Gomes (12pts, 8res, 2ast, 2rb, 1dl) e Ubukunokuwa Awe (9pts, 13res, 1ast, 1rb) reclamaram o protagonismo, nas portuenses. A resistência forasteira assentou em Constança Almeida (17pts, 4res, 4ast; 20 val.) e Inês Vales (19pts, 4res, 1rb).
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O CDEFF Hosp. Part. Madeira aproveitou a perda de pontos do emblema da Linha de Sintra e encurtou distâncias para o pódio, ao impor-se, em casa, perante o Sport Algés e Dafundo – 92-67. Mya Burns (23pts, 15res, 4ast, 6rb, 1dl; 41.5 val.) voltou a dígitos de eleição, mas o triunfo insular teve outras obreiras: Cristina Freitas (14pts, 5res, 9ast, 2rb), Raida Luisa (12pts, 12res, 1ast, 1rb) e Jenna Mastellone (21pts, 5res, 2ast, 1rb). Nota mais, nas visitantes, para Irene Cafumo (20pts, 10res, 1ast; 23 val.) e Inês Capela (13pts, 3res, 2ast, 2rb, 1dl).
O GDRAR REMAX Évora ultrapassou, em campo e na tabela (em igualdade pontual), o Sporting Clube de Braga – 56-70 -, com Sierra Smith (15pts, 22res, 3ast, 3rb; 47.5 val.) a elevar a fasquia e levar o MVP da ronda para Évora, num triunfo em que se enaltece igualmente o desempenho de Fatumata Baldé (16pts, 3res, 4rb). Emma Huff (25pts, 5res, 3ast, 1rb; 22.5 val.) e Raquel Dantas (18pts, 11res, 1ast, 1dl) corporizaram o inconformismo minhoto.
- Foto: Miguel Fonseca – @mfportefolio
- Foto: Miguel Fonseca – @mfportefolio
2ª Fase – Grupo Manutenção Norte
O CD Póvoa continua firme, no topo do grupo, depois de bater o CPN Sub22 – 65-61. As poveiras registaram grande homogeneidade estatísticas, com Ana Ramos (18pts, 5res, 4ast, 3rb, 1dl; 17 val.), Viktoryia Pankova (9pts, 3res, 6ast, 6rb, 1dl) e Sara Dias (17pts, 3res) a exibirem-se acima da média. No conjunto de Ermesinde, de enfatizar as colheitas de Rita Rouxinol (21pts, 1res, 1ast, 1rb; 20 val.), MVP da partida, e Carolina Ferreira (13pts, 4res, 3ast).
O Boa Viagem Angra Açores estreou-se a ganhar, na 2ª fase, por margem tangencial, contra o Maia Basket Clube – 70-69 -, com duas figuras a emergirem: Dorcas Adeyinka (22pts, 3res, 4ast, 3rb; 22 val.) e Érica Baptista (15pts, 3res, 1ast, 2rb, 1dl). Kenna Squier (15pts, 4res, 3ast, 3rb, 3dl; 20 val.), Sofia Sousa (18pts, 4res, 4ast, 3rb, 2dl) e Morgan Smith (14pts, 10res, 1ast, 1rb) foram as mais expeditas, nas maiatas.
2ª Fase – Grupo Manutenção Sul
A líder ACD Ferragudo amealhou a segunda vitória em igual número de jogos, na 2ª fase, na receção ao CRCQ Lombos Sub22 – 63-61 -, que permanece no segundo lugar. Logo atrás, surge a SIMECQ, vitoriosa, no reduto do Belenenses – 61-70.
O Ginásio EXZELLENZ capitalizou o fator casa, frente ao Carnide Clube – 63-49 -, com Laky Samo (19pts, 18res, 3ast, 2rb; 31 val.), MVP do encontro, e Juda Quindanda (17pts, 13res, 1ast, 1rb, 1dl) a alavancarem o triunfo. De assinalar as diligências, no conjunto vencido, de Mafalda Marchão (12pts, 5res, 2ast, 2rb) e Filipa Pinto (7pts, 1res, 2ast, 1rb).
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Foto de capa: Miguel Fonseca – @mfportefolio/DR
Lombos, Imortal, CAB e Sportiva fecham ronda 20 da LBF a vencer
Fim de semana de Dia Internacional das Mulheres (ontem, 8 de março), dia de Liga Betclic Feminina. Jogou-se a 20.ª jornada, na FPBtv, DAZN e A Bola Tv, com um simbolismo muito especial associado, e, a faltarem agora duas jornadas apenas para terminar a fase regular, encontram-se assim as oito equipas que vão disputar os playoffs.
Esgueira Aveiro, SL Benfica, GDESSA Barreiro, Sportiva Azoris Hotels, Galitos FFonseca, CRC Quinta dos Lombos, Imortal TCARS e Basquete Barcelos HMMotor já estão classificados para a fase seguinte, embora tudo possa mudar nesta ordem até ao final da temporada regular.
Vejamos o resumo dos encontros deste domingo:
CRC Quinta dos Lombos 91-54 AD Vagos
Os Lombos venciam por uma margem considerável ao intervalo (52-18) frente a um Vagos matematicamente despromovido. A força anímica não era a maior para as comandadas de Emanuel Seco, que sofreram logo com um parcial de 12-0 nos primeiros cinco minutos. O quarto terminou 26-7 e o segundo 26-11, já Nahomis Hardy tinha um duplo-duplo “no bolso” (acabou com 17 pontos e 15 ressaltos – 25val). A poste só não foi a melhor dos Lombos porque a sua colega no frontcourt do emblema de Carcavelos brilhou em todos os quesitos: Maddi Utti, MVP do encontro, esteve a uma assistência do triplo-duplo (11pts, 11res, 9ast – 29val).
Do lado do Vagos, que esteve muito melhor no regresso dos balneários, perdendo a segunda parte apenas por três pontos (20-19 e 19-17), com Milagros Maza em evidência na pontuação (15pts) e Liset Valdes (8pts, 11res) e Jade Compton (13pts, 8res) muito perto do duplo-duplo.
Imortal TCARS 91-62 AD Sanjoanense
A Sanjoanense foi ao Algarve sem Mele Finau, MVP do último encontro, e a posição nas tabelas, com a equipa de São João da Madeira à beira dos playoffs e as albufeirenses em sétimo, com mais três pontos, ficou comprovada pelo resultado, que em muito se deveu a uma primeira parte estrondosa para a triplista Megan Callahan. Foram sete triplos convertidos em dez tentados. A shooting guard do Imortal não terminou como MVP da partida (26pts – 25.5val) porque, ao seu lado, teve três “gigantes”: Melissa Akullu (17pts, 18res – 32val), Michaela Gaislerova (17pts) e Catarina Miranda (8pts, 8res, 14ast – 27.5val).
Em termos estatísticos, o Imortal venceu todos os quartos (22-13, 29-16, 9-15, 31-18), apesar do esforço hérculeo de Genesis Rivera (20pts, 10res) e Karolina Stawinska (18pts).
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CAB MADEIRA 82-67 BASQUETE BARCELOS HMMOTOR
Grande prestação do CAB Madeira, com uma vitória esclarecedora sobre o Basquete de Barcelos, que a antecede na classificação, com mais três pontos. O coletivo de Fátima Freitas entrou logo a vencer (24-19) e dominou no segundo quarto (25-8), o que foi crucial para as aspirações barcelenses, que ainda venceram os últimos dez minutos (19-28). Khadijah Brown foi a MVP, com 21 pontos e 19 ressaltos (36.5val), muito bem secundada pelos 15 pontos de Maria Lopes e os 14 de Isabelle Gradwell.
Entre as comandadas de Ricardo Lajas, que não contaram com a MVP do Mês de Fevereiro, Anaya Peoples, os destaques foram Rebecca Taylor (18pts, 10res) e Estefani Fajardo (17pts, 10res).
CPN 51-59 Sportiva Azoris Hotels
Belíssima partida de Basquetebol esta no Municipal de Ermesinde. O CPN, já despromovido, quis provar que tem uma palavra a dizer contra os que estão no topo da tabela e esteve muito perto de surpreender as açorianas. 15-16, 11-4, 7-13 e 18-26 foram os parciais de um jogo que não teve muitos pontos no marcador, mas que por certo não deixou insatisfeitos os espetadores que se deslocaram ao pavilhão.
Monique Pereira voltou a ser fundamental, com 19 pontos e 12 ressaltos (28val) e, lado do CPN, as melhores em campo foram Vitória Dias e Marta Rodrigues, ambas com 13 pontos. A primeira, na flash interview, garantiu que, apesar do CPN ter já a descida de divisão confirmada, a equipa vai lutar para ganhar todos os jogos, a continuar já no próximo fim de semana, 15 e 16 de março, para a 21.ª ronda.
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Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Miguel Maria
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