«Operação Bélgica» | As expectativas de Mário Gomes
A Seleção Nacional já está concentrada em Albufeira, para o estágio de preparação para o encontro da 2.ª ronda da fase de pré-qualificação para o EuroBasket 2021.
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26 NOV 2018
Os comandados por Mário Gomes, Sérgio Ramos e Nuno Manarte chegaram ao Algarve para uma semana de trabalho e o primeiro dia trouxe a má notícia da lesão de Stefan Djukic, contraída no jogo entre Imortal/AlgarExperience e SL Benfica, e que afasta o extremo/poste do estágio da equipa das quinas. Também neste dia de arranque da “Operação Bélgica”, o extremo benfiquista José Silva não treinou, ainda em recuperação de uma pequena mazela.
Mário Gomes (selecionador nacional):
Expetativas
"Depois do nível a que conseguimos jogar em setembro e dos resultados que fizemos, para muita gente inesperados, a expetativa é não baixar o nível. Temos que ter os pés bem assentes no chão e temos a responsabilidade de voltar a jogar ao mesmo nível ou, se possível, melhor ainda. Vamos preparar-nos o melhor possível, os jogadores mostraram total disponibilidade para se concentrarem na Seleção e, portanto, vamos estar preparados no domingo para competir e tentar ganhar"
Objetivo
"Espero que consigamos jogar a um nível igual ou melhor do que em setembro e que os jogadores se consigam superar. Queremos um grau de intensidade, quer mental quer física, que nem sempre são exigidas na competição nacional. Vamos jogar frente a uma seleção que, por hábito, tem jogadores habituados a competições mais intensas e mais duras do que a nossa competição. Esse foi o grande passo que demos em setembro e é só disso que se trata. Fisicamente, vamos aguentar. Taticamente, vamos conseguir resolver a maior parte das questões que se nos coloquem"
Convocatória
"Normalmente não falo dos jogadores que não estão. Temos um objetivo, que é conseguir o apuramento. Mas, já agora, gostaria de dizer que jogar basquetebol de alta competição é muito duro e muito exigente, e todos os jogadores com carreiras longas têm lesões de sobrecarga que acabam por se tornar crónicas. É por isso que chega uma altura em que esses jogadores sentem que têm que aproveitar as pausas nas competições em que estão envolvidos para descansar e recuperar das mazelas, deixando de ter as condições necessárias para continuar a representar as seleções nacionais, e isto é assim na generalidade dos desportos coletivos. Daí que há que entender quando os jogadores se despedem das seleções nacionais, pois não o fazem por já não gostarem de representar o seu país, mas sim porque o seu corpo lhes dá sinais de que chegou o momento da despedida. E ninguém conhece o seu próprio corpo como um jogador com uma longa carreira. Tivemos, na geração anterior, os casos do Carlos Andrade, do João Santos e do Miguel Miranda, que se despediram da seleção e prolongaram as respetivas carreiras durante mais alguns anos. Mais tarde ou mais cedo, essa questão também vai colocar-se nesta seleção e temos que o encarar como uma situação natural"