Semana do Treinador: cinco dias, cinco entrevistas
Com Mery Andrade, Carlos Peixoto, Pablo Laso, Michael Schwarz e Pablo Prigioni
Treinadores
30 AGO 2024
“Se não tiver(es) paixão, nunca será(s) um grande treinador”. As fortes palavras são de Pablo Laso, icónico treinador espanhol, ex-Real Madrid e Bayern de Munique, atualmente de regresso ao “clube da terra”, o “seu” Baskonia. O técnico esteve em Portugal no mês de julho para o Clinic Internacional ANTB/Cidade do Barreiro, onde, em entrevista à FPBtv, falou do passado, do presente e do futuro – uma conversa com largo interesse para quem está ou quer estar ao comando de uma equipa de Basquetebol.
Apenas uma de cinco entrevistas no âmbito da Semana do Treinador, a decorrer entre 26 e 30 de agosto, com o objetivo de divulgar uma profissão essencial para o futuro do Basquetebol Português – e que constantemente se renova e reinventa, com múltiplas ideias, diferentes planos de ação, várias perspetivas. Afinal, como disse Pablo Laso à frente da câmara – “um treinador é alguém que está 100% do tempo a pensar Basquetebol”.
Com Laso na cidade do Barreiro esteve Michael Schwarz, que, em 2007, foi um dos responsáveis pela criação do FECC – FIBA Europe Coaching Certificate, programa que tem ajudado a desenvolver os melhores treinadores do mundo, com mentoria de técnicos mais experientes (como o próprio Pablo Laso). O balanço dos 17 anos do projeto foi o grande tema em cima da mesa.
A Semana do Treinador não se esgota aí, contudo, e também há representação portuguesa – com Mery Andrade e Carlos Peixoto.
Mery Andrade foi a segunda jogadora portuguesa a chegar à WNBA, e a primeira treinadora. Atualmente integrada na equipa técnica dos Toronto Raptors, deu uma entrevista ao projeto PROMISE, como parte de um documentário produzido pelo programa de incentivo à Mulher no mundo do Basquetebol, cujo excerto reproduzimos abaixo.
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Já Carlos Peixoto é a prova viva que o papel de treinador não se resume ao comando técnico. Técnico adjunto da equipa de BCR da APD Braga, Peixoto viu-se obrigado a adaptar as suas funções e, no improviso, passou a ser também mecânico da equipa – o que lhe valeu a posterior nomeação para o corpo técnico da Seleção Nacional de BCR, precisamente enquanto mecânico. Uma tarefa árdua, imprevisível, e que reflete muito bem uma das condições fundamentais para se ser treinador de Basquetebol: a versatilidade.
Por fim, a Semana do Treinador termina com um novo histórico: Pablo Prigioni. Outrora uma das estrelas da Seleção Argentina (bronze nos Olímpicos de 2008), o antigo base, que foi uma figura incontornável do Basquetebol europeu no início do milénio e que foi posteriomente o rookie mais velho de sempre a ingressar na NBA, onde esteve quatro épocas, é agora o treinador principal da albiceleste, quando não está a cumprir o seu papel de treinador-adjunto nos Minnesota Timberwolves.
À FPBtv, o técnico deu conta das maiores dificuldades que sente com a seleção azul e branca, das diferenças entre o papel de treinador principal e de adjunto, ou das metas que definiu para a próxima geração argentina. Sem deixar de ter uma palavra de motivação para os jovens atletas portugueses que desejem chegar ao mais alto nível.
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